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terça-feira, 3 de junho de 2014

Túnel do Tempo: Boxeador mata esposa



Monzón morreria seis anos depois na cadeia

Luís Alberto Alves


Prisão para o campeão: No dia 3 de junho de 1989, Carlos Monzón, campeão argentino dos pesos médios, é condenado a 11 anos de prisão pelo assassinato de sua mulher, a atriz Alicia Muniz. Ele morreria em 1995, aos 52 anos.

Radiografia de Sampa: Praça Dom José Gaspar



A Praça Dom José Gaspar fica no Centro de SP, próximo à Rua 7 de Abril


Luís Alberto Alves

 Dom José Gaspar de Afonseca e Silva nasceu em Araxá (MG) em 6 de janeiro de 1901. Muito jovem ainda foi trazido para São Paulo onde realizou a maior parte de seus estudos. Em 1912 entrou para o colégio São Luís, de Itu, concluindo aí o curso de Humanidades. Em dezembro de 1915 ingressou no Seminário Provincial de São Paulo, vestindo a batina em 6 de março de 1917.

 Começou, logo a seguir, os cursos de Teologia e Filosofia, terminando-os em 1923. Em 12 de agosto do mesmo ano recebeu a ordenação sacerdotal. Iniciou o sacerdócio como coadjutor da Paróquia da Consolação, Capital Paulista. Em 1924 seguiu para Roma, a fim de cursar Teologia, Filosofia e Direito Canônico no Colégio Pio-Latino. Viajou depois a estudos para a Grécia, Síria, Palestina e Egito. De volta a São Paulo exerceu as funções de professor e mestre de disciplina no Seminário Provincial, assumiu a reitoria dessa casa de ensino em 1933.

 Em 23 de abril de 1935 foi sagrado bispo titular de Barca e auxiliar de São Paulo. Com o falecimento de D. Duarte, primeiro arcebispo metropolitano de São Paulo, foi eleito para sucedê-lo em 1939. Achava-se nessa ocasião em Itanhaém, veio para Capital três meses depois. Deu grande impulso à construção da nova catedral; empreendeu melhoramentos no Museu da Cúria; ajudou no desenvolvimento à imprensa católica e de várias outras instituições culturais.

 Organizou o projeto de basílica de Aparecida do Norte; foi o responsável pela multiplicação das paróquias; pelo recrutamento paroquial e a Ação Católica, promoveu a Semana de Estudos de Ação Católica para o Clero e a grande obra de organização do Quarto Congresso Eucarístico Nacional realizado em São Paulo. Faleceu num desastre aéreo, em que um avião de carreira, da linha Rio-São Paulo caiu na ponta do Calabouço, no Rio de Janeiro, em 1943. A Praça Dom José Gaspar fica no Centro de SP, próximo à Rua 7 de Abril.


Geral: Maioria de Conselho de Comunicação Social é contrária a diploma obrigatório para jornalistas



Alexandre Jobim, representante das empresas, é contra obrigatoriedade do diploma


Luís Alberto Alves
 Sete conselheiros da Comissão de Liberdade de Expressão do Conselho de Comunicação Social manifestaram-se nesta segunda-feira (2) contrariamente à necessidade de curso superior específico para jornalistas, e cinco manifestaram-se favoravelmente ao diploma obrigatório. A plenária do conselho ainda precisa tomar decisão final sobre a matéria, antes que ela se constitua parecer do órgão. O conselho é um órgão que assessora o Congresso Nacional nos assuntos referentes à comunicação.
 A Comissão de Liberdade de Expressão debateu duas propostas em análise no Congresso Nacional que restabelecem a necessidade de diploma específico para o exercício profissional do jornalismo. A exigência de diploma específico foi proibida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em junho de 2009. A primeira é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 386/09, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que foi aprovada por comissão especial da Câmara em julho de 2010 e, desde então, aguarda inclusão na pauta do Plenário. A segunda é a PEC 206/12, do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), já aprovada pelo Senado e que ainda precisa ser analisada pela Câmara.
Celso Schröder, representante dos jornalistas, defende diploma para exercer a profissão

 Para o conselheiro Celso Schröder, representante da categoria profissional de jornalista, a formação específica é a garantia da qualidade do produto jornalístico para a sociedade. Ele explica que a decisão do STF é fundada na liberdade de expressão, mas, para ele, com essa decisão, “a liberdade de expressão está traduzida na liberdade das empresas de comunicação”. Schroeder observou ainda que a decisão do STF teve como base uma ação de empresas jornalísticas. Segundo ele, jornalistas sem formação específica têm remuneração pior. “As empresas deste setor têm dificuldade de conviver com qualquer tipo de marco regulatório, inclusive sobre seus trabalhadores”, afirmou.
 O conselheiro Alexandre Jobim, representante das empresas de imprensa escrita, disse, porém, que a ação foi iniciativa do Ministério Público Federal, e não das empresas. Segundo ele, a necessidade de diploma para o exercício do jornalismo remonta de decreto-lei da época da ditadura militar. “Para se dar opinião, era necessário o aval do Ministério do Trabalho”, ressaltou. Na visão dele, as empresas de comunicação não vão contratar pessoas irresponsáveis, pois a responsabilidade sobre o que é publicado recai sobre o veículo.
 Além disso, Jobim acrescentou que a Comissão de Direitos Humanos Interamericana da Organização dos Estados Americanos (OEA) também interpreta que a necessidade obrigatória de diploma para o exercício do jornalismo viola a liberdade de expressão.
                                                                     Supremo x Congresso
 Alexandre Jobim acredita que, se as PECs forem aprovadas, voltarão ao Supremo Tribunal Federal, porque “não se pode legislar contrariamente à liberdade de expressão”. Já a conselheira Maria José Braga, representante da categoria dos jornalistas, defende que o debate sobre a necessidade de diploma, se dê na arena de discussão pública no Brasil, que é o Congresso Nacional.

 Para ela, esta discussão - da regulação da profissão de jornalista - não se confunde com a garantia da liberdade de expressão a todo e qualquer cidadão. Maria José salientou que o jornalismo de opinião é apenas um dos tipos de jornalismo, que já pode ser exercido por qualquer pessoa e que não se confunde com a mediação diária entre eventos e sociedade.
 A conselheira Wrana Panizzi, representante da sociedade civil, também defendeu a necessidade de profissionalização e formação acadêmica do jornalista, “até para que ele possa pensar sobre o que faz”. Já o conselheiro Ronaldo Lemos, também representante da sociedade civil, foi contrário ao diploma. Para ele, com a mudança tecnológica em curso a partir do advento da internet, é difícil saber o que é jornalismo e o que é veículo de comunicação.


Geral: Meio ambiente aprova obrigatoriedade de escapamento superior em ônibus



O objetivo é reduzir a aspiração de monóxido de carbono por pedestres e motoristas

Luís Alberto Alves
 A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (28), projeto (PL 6.101/13) do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) que torna obrigatória a instalação de cano de descarga superior traseiro em todos os ônibus, micro-ônibus e caminhões em circulação no Brasil, sejam eles produzidos ou não no País. O objetivo é reduzir a aspiração de monóxido de carbono por pedestres e motoristas.
 A proposta estabelece o prazo de um ano para adaptação dos veículos já produzidos e adequação das montadoras e fabricantes ao novo dispositivo.
 O texto exige que o cano seja coberto por material isolante térmico e determina que o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) elabore as especificações técnicas dos equipamentos e estabeleça penalidades pelo seu descumprimento.
 O relator, deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), defendeu a aprovação da proposta. Segundo ele, a redução da poluição urbana depende de avanços tecnológicos dos veículos, além de investimentos em transporte de massa mais eficientes. “Trata-se de uma pequena adaptação, muito bem aplicável à frota existente”, afirmou o parlamentar.
                                                                            Tramitação 
 O projeto, que tramita em 
caráter conclusivo, ainda será analisado pelas comissões Viação e Transportes; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Geral: Comissão aprova estacionamento gratuito em estabelecimentos de saúde



A regra vai valer, também, para hospitais particulares

Luís Alberto Alves
 A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou proposta que assegura a gratuidade das duas primeiras horas nos estacionamentos de hospitais, clínicas e centros de saúde públicos e privados do País. O texto aprovado é o Projeto de Lei 6.508/13, do deputado Dimas Fabiano (PP-MG).
 Relator, o deputado Paulo Wagner (PV-RN), defendeu a aprovação da proposta. Ele afirma que o trânsito congestionado e a falta de estacionamentos públicos nas metrópoles fizeram crescer a oferta de estacionamentos privados, que costumam cobrar tarifas elevadas dos usuários.
 “Nada mais justo que os usuários passem a contar com a gratuidade do serviço de estacionamento em clínicas, hospitais e centros de saúde”, defendeu.
 Pelo texto, o uso dos estacionamentos será para embarque, desembarque, acomodação e visitação de pacientes, acompanhantes e socorro de pacientes em casos de urgência e emergência, e deverá ser comprovado.
                                                                           Tramitação
 O projeto, que tramita em 
caráter conclusivo, será analisado agora nas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Geral: Classe C brasileira investe para aprender falar inglês



Aprender a falar inglês é a nova meta da classe C do Brasil

Redação

 Ascensão financeira, metas profissionais mais altas, oportunidades trazidas pelos grandes eventos esportivos que o Brasil irá sediar. Esses são alguns dos motivos pelos quais a classe C brasileira tem investido de forma crescente em cursos de idiomas. Por isso, empresas do setor de línguas estrangeiras, entre elas a gigante mundial Rosetta Stone, oferecem produtos adequados ao poder de consumo dessa enorme faixa da população brasileira.

 A classe C é o maior target da Rosetta Stone (http://www.rosettastonebrasil.com) e seu produto mais popular apresenta preço atraente a essa faixa da população no Brasil. A licença de 12 meses do curso online, por exemplo, pode ser adquirida em até 12x sem juros de R$ 70,75 (R$ 849,00 ao todo), valor muito menor do que a mensalidade da maior parte dos cursos em oferta no mercado.

• Um dos profissionais mais demandados para atender às necessidades criadas por causa  da iminência dos grandes eventos esportivos em que o Brasil irá sediar é o bilíngue.
• “Com a Rosetta Stone, o usuário treina o ouvido no seu novo idioma desde a primeira lição e para falar com confiança, o aluno conta com o poderoso sistema de ativação de fala do premiado método de idiomas”, afirmou Gustaf Nordback, gerente geral da Rosetta Stone Brasil - Varejo.

• Para garantir a realização dessa meta e manter-se firme no propósito, a tecnologia e a conveniência de estudar por conta própria em qualquer hora e local podem ser um ótimo aliado. Por isso, os métodos online de ensino de língua são os mais adequados. A proposta da Rosetta Stone é aprimorar a maneira como se aprende um novo idioma, proporcionando que - enquanto estuda, de uma maneira fácil, interativa e imersiva - o aluno reforce sua autoconfiança em falar no novo idioma.

• Compra por meio do website: http://www.rosettastonebrasil.com
• Preço: A partir de R$ 249,00 (Curso online - 3 meses).
• A metodologia proprietária de ensino da Rosetta Stone é inspirada na maneira como se aprende a língua materna, por meio de associações de sons e imagens, sem traduções ou memorização.

• O software ainda reconhece e analisa a pronúncia, por meio de tecnologia ativação de fala, também própria e premiada, dando um feedback instantâneo ao aluno. Dessa forma, o usuário é motivado o tempo todo a melhorar seu desempenho, como em um divertido jogo.
• O método é dividido em três ambientes: Course (curso em si), Studio (aulas em tempo real com professores nativos) e World (jogos e comunidade virtual).

• O método da Rosetta Stone se torna recreativo por conta das sessões de prática online, tornando o processo intuitivo e atraente. Como quando se está em um jogo, o usuário é naturalmente atraído para o produto, desmitificando que cursos online não são interativos nem prazerosos.
• Outra vantagem é a flexibilidade, pois o aluno pode aprender em qualquer hora e local. Não há necessidade de deslocar-se fisicamente para uma tediosa sala de aula. O aluno tem a liberdade de estudar por conta própria, mas conta também com a assistência de professores nativos.

• Entre os diferenciais competitivos do produto, está a avançada e proprietária tecnologia de ativação de fala. Entre outras características, essa solução compara 100 vezes por segundo a fala do aluno com milhões de amostras da voz de nativos do idioma escolhido para dar o feedback imediato sobre a pronúncia do usuário.
• Outro ponto forte é o fortalecimento da autoconfiança do usuário graças às sessões online ao vivo do Studio com instrutores nativos. O usuário já começa a se comunicar no novo idioma desde a primeira lição sem tediosos exercícios de gramática e rotina de aprendizado.


Variedades: Wilson Dias e sua viola caipira são os destaques no SescTV



Wilson Dias e sua viola caipira

Redação

 Documentário inédito da série Passagem de Som apresenta a história e a carreira do violeiro e compositor Wilson Dias, que leva para sua musicalidade a cultura popular e o som da viola caipira. A produção vai ar no dia 15/06, domingo, às 21h, no SescTV. Em seguida, o canal estreia show com o violeiro na da série Instrument al Sesc Brasil. Max Alvim assina a direção dos programas.

 O documentário mostra o mineiro do Vale de Jequitinhonha, em Minas Gerais, Wilson Dias, no projeto Viola & Café, do Sesc Campinas, em São Paulo. O coordenador do projeto, Maurício Ricci, explica que o projeto existe desde 2006 e que as pessoas vão ali pela manhã para acompanhar a programação musical e saborear um cafezinho e um pedaço de bolo da tradição caipira. Trecho do show com Dias no projeto, ao lado do violeiro e compositor Levi Ramos, é exibido na produção.

  O programa acompanha ensaio de Dias na casa do violeiro Júlio Santin, na capital paulista; discorre sobre o início do interesse do artista pela viola; sua principal referência na música: o seu pai; a infância em meio à seca no Vale do Jequitinhonha; e a inspiração do violeiro na própria vida para compor suas canções.

 O documentário aborda os primeiros registros da música caipira, em cidades paulistas como Botucatu, Piracicaba, Sorocaba e São Manuel, e também traz bastidores do show de Wilson Dias na série Instrumental Sesc Brasil, que o canal apresenta na sequência.

 Neste espetáculo, Dias, que toca viola caipira, executa composições próprias, como “Seu Turim”;”Mucuta”; “Araquesta”; e “Zé Coco Barroco”. Sobe ao palco com Augusto Cordeiro, no violão; Gladson Braga, na percussão; André Siqueira, no violão e flauta; e Pedro Henrique, no baixo.

Serviço:
 Passagem de Som
 Wilson Dias
Estreia: 15/06, domingo, às 21h
Reapresentações: 16/06, às 16h30; 17/06, às 09h30; 18/06, às 11h; e 19/06, às 13h.
Classificação indicativa: Livre
 Instrumental Sesc Brasil
 Wilson Dias
Estreia: 1506, domingo, às 21h30
Reapresentações: 16/06, às 17h; 17/06, às 10h; 18/06, às 11h30; e 19/06, às 13h30.
Classificação indicativa: Livre
Produção: Canal Independente
Direção para TV: Max Alvim