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terça-feira, 3 de junho de 2014
Radiografia de Sampa: Praça Dom José Gaspar
A Praça Dom José Gaspar fica no Centro de SP, próximo à Rua 7 de Abril |
Luís Alberto Alves
Dom
José Gaspar de Afonseca e Silva nasceu em Araxá (MG) em 6 de janeiro de 1901.
Muito jovem ainda foi trazido para São Paulo onde realizou a maior parte de
seus estudos. Em 1912 entrou para o colégio São Luís, de Itu, concluindo aí o
curso de Humanidades. Em dezembro de 1915 ingressou no Seminário Provincial de
São Paulo, vestindo a batina em 6 de março de 1917.
Começou,
logo a seguir, os cursos de Teologia e Filosofia, terminando-os em 1923. Em 12
de agosto do mesmo ano recebeu a ordenação sacerdotal. Iniciou o sacerdócio
como coadjutor da Paróquia da Consolação, Capital Paulista. Em 1924 seguiu para
Roma, a fim de cursar Teologia, Filosofia e Direito Canônico no Colégio
Pio-Latino. Viajou depois a estudos para a Grécia, Síria, Palestina e Egito. De
volta a São Paulo exerceu as funções de professor e mestre de disciplina no
Seminário Provincial, assumiu a reitoria dessa casa de ensino em 1933.
Em
23 de abril de 1935 foi sagrado bispo titular de Barca e auxiliar de São Paulo.
Com o falecimento de D. Duarte, primeiro arcebispo metropolitano de São Paulo,
foi eleito para sucedê-lo em 1939. Achava-se nessa ocasião em Itanhaém, veio
para Capital três meses depois. Deu grande impulso à construção da nova catedral;
empreendeu melhoramentos no Museu da Cúria; ajudou no desenvolvimento à
imprensa católica e de várias outras instituições culturais.
Organizou
o projeto de basílica de Aparecida do Norte; foi o responsável pela
multiplicação das paróquias; pelo recrutamento paroquial e a Ação Católica,
promoveu a Semana de Estudos de Ação Católica para o Clero e a grande obra de
organização do Quarto Congresso Eucarístico Nacional realizado em São Paulo.
Faleceu num desastre aéreo, em que um avião de carreira, da linha Rio-São Paulo
caiu na ponta do Calabouço, no Rio de Janeiro, em 1943. A Praça Dom José Gaspar
fica no Centro de SP, próximo à Rua 7 de Abril.
Geral: Maioria de Conselho de Comunicação Social é contrária a diploma obrigatório para jornalistas
Alexandre Jobim, representante das empresas, é contra obrigatoriedade do diploma |
Luís Alberto Alves
Sete conselheiros da Comissão de
Liberdade de Expressão do Conselho de Comunicação Social manifestaram-se
nesta segunda-feira (2) contrariamente à necessidade de curso superior
específico para jornalistas, e cinco manifestaram-se favoravelmente ao diploma
obrigatório. A plenária do conselho ainda precisa tomar decisão final sobre a
matéria, antes que ela se constitua parecer do órgão. O conselho é um órgão que assessora o Congresso Nacional nos assuntos
referentes à comunicação.
A Comissão de Liberdade de
Expressão debateu duas propostas em análise no Congresso Nacional que
restabelecem a necessidade de diploma específico para o exercício profissional
do jornalismo. A exigência de diploma específico foi proibida pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) em junho de 2009. A primeira é a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 386/09, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que foi aprovada por comissão especial da Câmara em julho de
2010 e, desde então, aguarda inclusão na pauta do Plenário. A segunda é a PEC
206/12, do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), já aprovada pelo Senado e
que ainda precisa ser analisada pela Câmara.
Celso Schröder, representante dos jornalistas, defende diploma para exercer a profissão |
Para o conselheiro Celso
Schröder, representante da categoria profissional de jornalista, a formação
específica é a garantia da qualidade do produto jornalístico para a sociedade.
Ele explica que a decisão do STF é fundada na liberdade de expressão, mas, para
ele, com essa decisão, “a liberdade de expressão está traduzida na liberdade
das empresas de comunicação”. Schroeder observou ainda que a decisão do STF
teve como base uma ação de empresas jornalísticas. Segundo ele, jornalistas sem
formação específica têm remuneração pior. “As empresas deste setor têm
dificuldade de conviver com qualquer tipo de marco regulatório, inclusive sobre
seus trabalhadores”, afirmou.
O conselheiro Alexandre Jobim,
representante das empresas de imprensa escrita, disse, porém, que a ação foi
iniciativa do Ministério Público Federal, e não das empresas. Segundo ele, a
necessidade de diploma para o exercício do jornalismo remonta de decreto-lei da
época da ditadura militar. “Para se dar opinião, era necessário o aval do
Ministério do Trabalho”, ressaltou. Na visão dele, as empresas de comunicação
não vão contratar pessoas irresponsáveis, pois a responsabilidade sobre o que é
publicado recai sobre o veículo.
Além disso, Jobim acrescentou que
a Comissão de Direitos Humanos Interamericana da Organização dos Estados
Americanos (OEA) também interpreta que a necessidade obrigatória de diploma
para o exercício do jornalismo viola a liberdade de expressão.
Supremo x Congresso
Alexandre Jobim acredita que, se as PECs forem aprovadas, voltarão ao Supremo Tribunal Federal, porque “não se pode legislar contrariamente à liberdade de expressão”. Já a conselheira Maria José Braga, representante da categoria dos jornalistas, defende que o debate sobre a necessidade de diploma, se dê na arena de discussão pública no Brasil, que é o Congresso Nacional.
Para ela, esta discussão - da regulação da profissão de jornalista - não se confunde com a garantia da liberdade de expressão a todo e qualquer cidadão. Maria José salientou que o jornalismo de opinião é apenas um dos tipos de jornalismo, que já pode ser exercido por qualquer pessoa e que não se confunde com a mediação diária entre eventos e sociedade.
Alexandre Jobim acredita que, se as PECs forem aprovadas, voltarão ao Supremo Tribunal Federal, porque “não se pode legislar contrariamente à liberdade de expressão”. Já a conselheira Maria José Braga, representante da categoria dos jornalistas, defende que o debate sobre a necessidade de diploma, se dê na arena de discussão pública no Brasil, que é o Congresso Nacional.
Para ela, esta discussão - da regulação da profissão de jornalista - não se confunde com a garantia da liberdade de expressão a todo e qualquer cidadão. Maria José salientou que o jornalismo de opinião é apenas um dos tipos de jornalismo, que já pode ser exercido por qualquer pessoa e que não se confunde com a mediação diária entre eventos e sociedade.
A conselheira Wrana Panizzi, representante da sociedade civil, também
defendeu a necessidade de profissionalização e formação acadêmica do
jornalista, “até para que ele possa pensar sobre o que faz”. Já o conselheiro
Ronaldo Lemos, também representante da sociedade civil, foi contrário ao
diploma. Para ele, com a mudança tecnológica em curso a partir do advento da
internet, é difícil saber o que é jornalismo e o que é veículo de comunicação.
Geral: Meio ambiente aprova obrigatoriedade de escapamento superior em ônibus
O objetivo é reduzir a aspiração de monóxido de carbono por pedestres e motoristas |
Luís Alberto Alves
A Comissão de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira
(28), projeto (PL 6.101/13) do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) que torna
obrigatória a instalação de cano de descarga superior traseiro em todos os
ônibus, micro-ônibus e caminhões em circulação no Brasil, sejam eles produzidos
ou não no País. O objetivo é reduzir a aspiração de monóxido de carbono por
pedestres e motoristas.
A proposta estabelece o prazo de
um ano para adaptação dos veículos já produzidos e adequação das montadoras e
fabricantes ao novo dispositivo.
O texto exige que o cano seja
coberto por material isolante térmico e determina que o Contran (Conselho
Nacional de Trânsito) elabore as especificações técnicas dos equipamentos e
estabeleça penalidades pelo seu descumprimento.
O relator, deputado Leonardo
Monteiro (PT-MG), defendeu a aprovação da proposta. Segundo ele, a redução da
poluição urbana depende de avanços tecnológicos dos veículos, além de
investimentos em transporte de massa mais eficientes. “Trata-se de uma pequena
adaptação, muito bem aplicável à frota existente”, afirmou o parlamentar.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pelas comissões Viação e Transportes; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pelas comissões Viação e Transportes; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Geral: Comissão aprova estacionamento gratuito em estabelecimentos de saúde
A regra vai valer, também, para hospitais particulares |
Luís Alberto Alves
A Comissão de Defesa do
Consumidor aprovou proposta que assegura a gratuidade das duas primeiras horas
nos estacionamentos de hospitais, clínicas e centros de saúde públicos e
privados do País. O texto aprovado é o Projeto de Lei 6.508/13, do deputado Dimas Fabiano (PP-MG).
Relator, o deputado Paulo Wagner
(PV-RN), defendeu a aprovação da proposta. Ele afirma que o trânsito
congestionado e a falta de estacionamentos públicos nas metrópoles fizeram
crescer a oferta de estacionamentos privados, que costumam cobrar tarifas
elevadas dos usuários.
“Nada mais justo que os usuários
passem a contar com a gratuidade do serviço de estacionamento em clínicas,
hospitais e centros de saúde”, defendeu.
Pelo texto, o uso dos
estacionamentos será para embarque, desembarque, acomodação e visitação de
pacientes, acompanhantes e socorro de pacientes em casos de urgência e
emergência, e deverá ser comprovado.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado agora nas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado agora nas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Geral: Classe C brasileira investe para aprender falar inglês
Variedades: Wilson Dias e sua viola caipira são os destaques no SescTV
Wilson Dias e sua viola caipira |
Redação
Documentário inédito da
série Passagem de Som apresenta a história e a carreira do
violeiro e compositor Wilson
Dias, que leva para sua musicalidade a cultura popular e o som da viola
caipira. A produção vai ar no dia 15/06,
domingo, às 21h, no SescTV.
Em seguida, o canal estreia show com o violeiro na da série Instrument al Sesc Brasil.
Max Alvim assina a direção dos programas.
O documentário mostra o mineiro do Vale de Jequitinhonha,
em Minas Gerais, Wilson Dias, no projeto Viola
& Café, do Sesc Campinas, em São Paulo. O coordenador do projeto,
Maurício Ricci, explica que o projeto existe desde 2006 e que as pessoas vão
ali pela manhã para acompanhar a programação musical e saborear um cafezinho e
um pedaço de bolo da tradição caipira. Trecho do show com Dias no projeto, ao
lado do violeiro e compositor Levi Ramos, é exibido na produção.
O programa acompanha ensaio de Dias na casa do violeiro
Júlio Santin, na capital paulista; discorre sobre o início do interesse do
artista pela viola; sua principal referência na música: o seu pai; a infância
em meio à seca no Vale do Jequitinhonha; e a inspiração do violeiro na própria
vida para compor suas canções.
O documentário aborda os primeiros registros da música
caipira, em cidades paulistas como Botucatu, Piracicaba, Sorocaba e São Manuel,
e também traz bastidores do show de Wilson Dias na série Instrumental Sesc Brasil, que o
canal apresenta na sequência.
Neste espetáculo, Dias, que toca viola caipira, executa
composições próprias, como “Seu
Turim”;”Mucuta”; “Araquesta”;
e “Zé Coco Barroco”. Sobe ao palco com Augusto Cordeiro, no
violão; Gladson Braga, na percussão; André Siqueira, no violão e flauta; e
Pedro Henrique, no baixo.
Serviço:
Passagem de Som
Wilson Dias
Estreia: 15/06, domingo, às 21h
Reapresentações: 16/06, às 16h30; 17/06, às 09h30; 18/06, às
11h; e 19/06, às 13h.
Classificação indicativa: Livre
Instrumental Sesc Brasil
Wilson Dias
Estreia: 1506, domingo, às 21h30
Reapresentações: 16/06, às 17h; 17/06, às 10h; 18/06, às 11h30; e 19/06, às
13h30.
Classificação indicativa: Livre
Produção: Canal Independente
Direção para TV: Max Alvim
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