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terça-feira, 30 de março de 2021

Variedades: Das páginas para as telas

 Livros que viraram grandes filmes e seriados

Redação/Hourpress


      

Já que bons livros são sempre boas histórias, suas adaptações para filmes e seriados já podem ser a garantia de um campeão de bilheteria e, em tempos de pandemia, estrelas das plataformas de streaming. Muitas vezes o sucesso da versão para as telas acaba impulsionando a venda do livro, seja físico ou a opção eletrônica.


O Skeelo, maior app de e-books do país, indica alguns títulos de seu acervo, que após migrarem para as telas de cinema ou da televisão, reforçaram seu status de best-sellers, criando grande comoção aos que tiveram contato com a obra primeiramente pela televisão. 
365 dias, de Blanka Lipińska, da editora Buzz, sua adaptação, veiculada pela Netflix está entre os mais vistos na lista mundial da plataforma. O livro é um romance erótico que faz muito sucesso.

Enquanto estivermos juntos, autobiografia do cantor gospel estadunidense Jeremy Camp, da editora Principium, que narra sua superação após a perda de sua esposa. O sucesso do livro foi reafirmado na versão filme do Amazon Prime Video.

The Prom: A Festa de Formatura, de Saundra Mitchell, da Alt editora, fez muito sucesso na Broadway antes de virar livro e por final, filme na Netflix. Com temática lgbtqia+ traz a batalha da estudante Constance McMillen que queria levar a sua namorada ao baile de formatura e claro que tentaram impedi-la.

Anne de Green Gables, de L. M. Montgomery, da editora Citadel, é um clássico da literatura que ganhou notoriedade após a adaptação da Netflix no seriado não continuado Anne with an E.

Carcereiros, do doutor Drauzio Varella, pela Companhia das Letras, inspirou o seriado do mesmo nome, da TV Globo, que hoje pode ser assistido no Globoplay. A obra apresenta o universo carcerário, mostrando o cotidiano de agentes penitenciários.

Os e-books podem ser acessados pelo aplicativo Skeelo pelas plataformas Android e iOS, nas lojas Google Play e App Store, ou pelo site www.skeelo.app.


Veículos: Volvo e Marcopolo embarcam ônibus para novo sistema de transporte de passageiros na Guatemala

 

Volvo e Marcopolo embarcam ônibus para novo sistema de transporte de passageiros na Guatemala


Luís Alberto Alves/Hourpress

Divulgação

Novo corredor reduzirá o tempo de deslocamento entre as duas cidades, com mais conforto e segurança para os passageiros. Para melhorar a mobilidade urbana e trazer mais qualidade de vida a seus habitantes, cidades da Guatemala vêm adquirindo mais ônibus Volvo. É o segundo grande negócio da marca naquele o país em menos de um ano.

 Com 12 quilômetros, o novo corredor é o primeiro do Transpinula, nome do serviço de transporte público coletivo da cidade. Santa Catarina Pinula tem cerca de 80 mil habitantes e fica ao lado da capital, na fronteira sudeste. Este novo corredor integrará Santa Catarina à linha 13 do Transmetro, o BRT (Bus Rapid Transit) da Cidade da Guatemala.

 Ao longo do percurso entre as duas cidades haverá 14 paradas com sistema de pré-pagamento e plataforma de embarque em nível com os ônibus, garantindo rapidez e segurança aos usuários. Serão transportados 20 mil passageiros/dia. Esta é a primeira vez que a municipalidade vai operar diretamente o transporte público de passageiros na cidade.

 Alto desempenho

 Os chassis Volvo são do modelo B270F, com motor de 270 cv e alto torque, o que garante alto desempenho mesmo com grande quantidade de passageiros. A carroceria Torino da Marcopolo permite o transporte de 62 pessoas, 33 delas sentadas. Os ônibus possuem câmeras de monitoramento interno e externo, poltronas estofadas, CityVent (sistema inteligente de renovação do ar), dentre vários outros itens de conforto.

 “A inauguração do corredor é o primeiro passo para um novo sistema de transporte em Santa Catarina Pinula. Vencer a licitação, fornecer com exclusividade os ônibus e participar do começo dessa transformação é muito relevante para a Volvo, uma marca que tem longa tradição e experiência em sistemas integrados de transporte de passageiros”, afirma Alexandre Selski, diretor de vendas estratégicas da Volvo Buses na América Latina. A Volvo viabilizou o negócio em parceria com a Tecun, importador da marca na Guatemala.

 Participação crescente

 A comercialização dos 30 novos veículos para o Transpinula se soma a vendas recentes da Volvo para cidades da Guatemala. Em setembro, foram 20 articulados modelo B340M para o BRT da Cidade da Guatemala. Com as novas entregas, a Volvo somará 146 ônibus em operação no BRT integrado da capital do país, com uma participação de 58% na frota de veículos pesados da cidade, uma das maiores metrópoles da América Central. Ao todo, o Transmetro transporta mais de 400 mil passageiros por dia.

 “Temos participação ativa desde o início do Transmetro, com nossos articulados e biarticulados, e agora no Transpinula, com chassis convencionais. Nossos veículos são a melhor opção para sistemas integrados, com alta robustez, tecnologia e segurança. Temos orgulho em acompanhar e fazer parte da evolução desses sistemas da Guatemala e também de vários outros da América Latina”, finalizou Selski.

Internacional: Conselho Europeu e OMS defendem Tratado sobre Pandemias como "legado"

 


Para eles, líderes têm o dever de deixar Pacto Global


Agência Brasil 

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, defenderam hoje (30) um Tratado Internacional sobre Pandemias como "legado" que os líderes atuais têm o dever de deixar após a experiência da covid-19.

Em entrevista conjunta e virtual, transmitida de  Bruxelas e Genebra, Charles Michel, que lançou no ano passado a ideia do tratado, e Ghebreyesus fizeram a defesa desse pacto global, apontando-o como um "legado" que os líderes têm o dever de deixar às próximas gerações.

Isso porque, afirmaram, "a próxima pandemia não é uma questão de "se", mas "quando"" e é preciso aprender com as lições da covid-19, que "expôs fraquezas e divisões", disse o presidente do Conselho Europeu.

A entrevista de hoje foi antecedida da publicação de um texto, em órgãos de comunicação social de todo o mundo, que defende a proposta do tratado e de "uma arquitetura sanitária internacional mais robusta". O texto é assinado por Charles Michel, Ghebreyesus e mais 25 líderes mundiais.

"O tempo de agir é agora. O mundo não pode esperar pelo fim desta pandemia para começar a preparar-se para a próxima. Não podemos permitir que as recordações desta pandemia se esvaneçam e voltemos à vida como antes. Não podemos fazer as coisas como fazíamos antes e esperar um resultado diferente", afirmou o diretor-geral da OMS, que pediu uma "ação robusta".

De acordo com Ghebreyesus, o tratado internacional poderia ser baseado na constituição da OMS, incluindo princípios de saúde para todos e não discriminação, ideia partilhada por Charles Michel.

Segundo o presidente do Conselho Europeu, a ideia fundamental é garantir, por meio do tratado, "uma abordagem global, para melhor prever, prevenir e responder a pandemias", especialmente com o reforço das capacidades globais e assegurando um acesso justo e universal a vacinas, medicamento e testes.

"O que desejamos é que esse debate que se seguirá sobre o tratado internacional seja um projeto comum. E esperamos que o conjunto dos países se envolva nas discussões", afirmou Charles Michel, assegurando que, pelos contatos bilaterais que tem mantido, está seguro de que mais países, além daqueles que já subscreveram o texto, deverão associar-se à iniciativa.

"É nossa responsabilidade, como líderes, garantir que a preparação para a pandemia e os sistemas de saúde estão prontos para o século 21. Deixemos um legado do qual todos possamos orgulhar-nos", disse.

Em novembro de 2020, Charles Michel lançou a ideia de um Tratado Internacional sobre Pandemias, apoiada, já neste ano, pelo G7 bem como pelos 27 Estados-membros da UE, em um Conselho Europeu no fim de fevereiro.

Artigo: O salto da Indústria 4.0 em 2020



 Dentre as tecnologias mais adotadas no Brasil, estão o Big Data

Alexandre Pierro

Se houve um lado positivo na pandemia, foi a grande aceleração na transformação digital das empresas. Embora já falássemos sobre Indústria 4.0 há muitos anos, só agora ela encontrou mais espaço entre as empresas brasileiras.

O termo, que foi usado pela primeira vez pelo governo alemão em 2012, engloba uma série de tecnologias que utilizam conceitos de sistemas cyber-físicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem. Seu principal atributo é a criação de fábricas inteligentes, que criam uma cooperação mútua entre seres humanos e robôs.

E, num contexto de tantas restrições nas interações humanas, os robôs não poderiam ser mais bem-vindos. Tanto é que uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que 54% das indústrias que adotaram de uma a três tecnologias digitais em 2020, registraram um lucro igual ou maior que no período pré-pandemia. Esse resultado é sete pontos percentuais maior que o registrado pela indústria analógica.

Dentre as tecnologias mais adotadas no Brasil, estão o Big Data, impressoras 3D e simulações computacionais. Essas e outras ferramentas são capazes de interligar o ciclo da empresa, promovendo agilidade na comunicação de modo a aumentar a eficácia do processo, tornar os funcionários mais produtivos e fornecer informações precisas para uma melhor tomada de decisão.

As vantagens ficaram ainda mais evidentes diante da necessidade de afastar trabalhadores do grupo de risco e manter o distanciamento social dentro das fábricas e escritórios. As indústrias automatizadas e inteligentes conseguiram manter o ritmo de produção mais próximo do normal, galgando um grande diferencial competitivo em especial em um momento em que começa a faltar matéria-prima no mercado.

Soma-se a isso tendências como o home-office e o paperless – substituição do uso de documentos físicos por digitais – que receberam grande notoriedade durante os últimos meses. As startups que promovem soluções automatizadas para desburocratizar atividades rotineiras em diversos segmentos, também registraram um expressivo desempenho em 2020. A perspectiva é que a adoção dessas facilidades se mantenha e continue crescendo no pós-pandemia.

O fato nos remete a outros acontecimentos históricos que também proporcionaram grandes avanços na história da humanidade. Muitas oportunidades e inovações surgiram logo após épocas de grandes crises humanitárias, como a peste bubônica, em meados do século XIV, que culminou na criação da medicina moderna, ou a pandemia de cólera na Inglaterra, em meados do século XIX, que impulsionou a Revolução Industrial. Isso mostra que passados tempos difíceis, muitas oportunidades tendem a surgir.

Outro mito que cai por terra é o de que a Indústria 4.0 provoca desemprego. A pesquisa da CNI aponta que 30% das indústrias que adotaram até três tecnologias digitais tinham ampliado os quadros de funcionários em relação ao período pré-pandemia. No entanto, cabe destacar que trata-se de uma mão de obra mais qualificada, capaz de operar os sofisticados softwares e hardwares da robotização. Um gargalo com o qual as empresas precisarão lidar por meio de investimentos massivos em educação.

A mesma tendência é observada quando se avaliam dados internacionais da Indústria 4.0 pelo mundo. Não é possível notar uma correlação entre a maior adoção da tecnologia digital com o avanço nas taxas de desemprego. O que se percebe é uma busca por mais qualificação, revelando que quando uma porta se fecha, várias janelas se abrem. Quem tiver empenho para se preparar, certamente irá encontrar melhores oportunidades no mercado de trabalho. Cabe lembrar que, um dia, os carros também ocuparam o lugar de cavalos e cocheiros.

Embora tenhamos dado um salto importante no tema em 2020, esses são apenas os primeiros passos de uma longa maratona. Segundo dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), menos de 2% das nossas indústrias estão prontas para a Indústria 4.0. Na China, Estados Unidos e União Europeia estima-se que esse número chegue a 50%. Na Índia e Paquistão são cerca de 25%. Mesmo tendo melhorado quatro posições no Índice Global de Inovação (IGI) entre 2019 e 2020, o Brasil ainda ocupa a 62ª posição do ranking, com uma adesão relativamente baixa à Indústria 4.0.

Apesar de estarmos tão atrás, essa é uma corrida que está apenas começando. Com a chegada do 5G – prevista para 2021 – o processo de automatização das indústrias certamente ganhará um novo patamar. Engana-se quem pensa que teremos apenas uma internet mais veloz. O 5G é a base para termos trilhões de dispositivos conectados à rede, como carros autônomos, eletrodomésticos inteligentes, sensores diversos e manufatura preditiva, com fábricas muito mais eficientes do que é possível hoje.

O lado bom é que temos tempo para avançar. E não são só as indústrias que precisam se modernizar. O conceito de Indústria 4.0 se estende também a empresas dos segmentos de comércio e serviços, que vem adotando tecnologias como o self check-out, estoques autônomos, inteligência artificial, realidade virtual e aumentada e até a adoção de QR Codes e criptomoedas para pagamento de produtos ou serviços.  

Outro ponto importante é que não necessariamente a adoção à Indústria 4.0 está atrelada a altíssimos investimentos. Muitas dessas tecnologias têm baixo custo e promovem grandes ganhos de produtividade, eficiência e até em segurança da informação. A chave está em fazer uma implementação adequada e inteligente das tecnologias certas para cada tipo de operação. Sair comprando e implementando tecnologias sem um prévio planejamento certamente não é o melhor caminho.

As empresas que desejam melhorar sua competitividade em esfera internacional precisam investir, acima de tudo, em gestão para a inovação. Assim como em toda maratona, o corredor precisa de um bom preparo, como o planejamento da rota, as métricas e as estratégias certas para conseguir o melhor desempenho. Adotar tecnologias da Indústria 4.0 sem um conceito claro de realização de valor, com foco em resultado, é andar para trás.

Alexandre Pierro é engenheiro mecânico, físico nuclear e fundador da Palas, consultoria pioneira na implementação da ISO 56002, de gestão da inovação.

Política: Demissão de comandantes das Forças Armadas repercute entre deputados no Plenário da Câmara

 Pedidos de demissão ocorreram nesta terça-feira (30), um dia após saída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara 

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Breves Comunicados
Sessão do Plenário da Câmara dos Deputados

Deputados de diferentes partidos, e em particular da oposição, manifestaram no Plenário da Câmara apoio aos comandantes das Forças Armadas que pediram demissão nesta terça-feira (30), logo após o afastamento do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) afirmou que a renúncia dos representantes das Forças Armadas demonstra o compromisso com seu papel de Estado. "Isso não é pouco quando temos um presidente da República com vocação autoritária, com rompantes golpistas, que não tem nenhuma dúvida em ameaçar o Supremo Tribunal Federal, o Congresso e a imprensa", destacou.

"Ele não tem liderança nem para dar golpe, que é um ato baixo e subalterno, porque só visa a sua posição individual e a seus interesses", disse Chinaglia.

Já o deputado General Peternelli (PSL-SP) afirmou que Azevedo e Silva realizou atividades fundamentais no enfrentamento ao coronavírus. O parlamentar também desejou sucesso ao novo ministro da Defesa, general Braga Netto, afirmando que espera a manutenção dos valores da Academia Militar das Agulhas Negras.

"Nosso foco é sempre o bem comum do povo brasileiro", disse Peternelli. "As Forças Armadas compartilham plenamente os valores da Justiça, da democracia, da paz e da igualdade de oportunidades que lastreiam os objetivos internos e externos do Brasil. Contribuem desta forma para consolidar nosso País como um Estado democrático de direito por excelência", declarou.

Democracia
Para o deputado Camilo Capiberibe (PSB-AP), o ministro da Defesa saiu porque o presidente Jair Bolsonaro esperava dele, e dos comandantes militares, uma atuação politizada. Capiberibe afirmou que Bolsonaro vem atentando contra a democracia desde quando era deputado federal. "No dia do impeachment da presidente Dilma Rousseff, ele homenageou um torturador", indignou-se.

Camilo Capiberibe apresentou requerimento para a Câmara repudiar qualquer comemoração do golpe militar de 1964, que faz 57 anos nesta quarta-feira (31). "Ditadura, nunca mais", pediu.

O deputado Bibo Nunes (PSL-RS), por sua vez, acusou os parlamentares de esquerda de querer gerar instabilidade e mentir sobre a ameaça de um golpe contra a democracia. "Qual é o presidente eleito democraticamente, com mais de 58 milhões de votos, que vai querer dar um golpe contra si?", questionou. "Não tem sentido algum."

Bibo Nunes declarou ser contra o radicalismo e afirmou que os deputados de esquerda não pensam no País.


Política: Governador do Rio de Janeiro se desculpa por comemoração de aniversário

 

Ele reuniu familiares no domingo, durante período de restrição


Agência Brasil 

Arquivo

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, pediu desculpas por ter reunido familiares e amigos para comemorar seu aniversário no domingo (28) em uma casa em Itaipava, na região serrana do estado.

Neste domingo, 28, me reuni com familiares para um almoço de aniversário. Reconheço que foi um erro e, por isso, gostaria de pedir desculpas a todo cidadão fluminense que se sentiu ofendido em meio a esse período de restrições que estamos vivendo”, escreveu Castro no Twitter.

Ele disse que reuniu familiares com quem já convive diariamente e acrescentou, em um vídeo publicado na rede social: “Realmente alguns amigos acabaram aparecendo. Queria pedir desculpas. Queria reconhecer o erro aqui e pedir desculpas a toda a população fluminense”.

Castro também afirmou que o governo estadual vai continuar se empenhando para abrir mais leitos para tratar os pacientes de covid-19 e vacinar a população no menor tempo possível.

Itaipava

Itaipava é um distrito do município de Petrópolis que determinou medidas restritivas para o enfrentamento da pandemia de covid-19 entre a última sexta-feira (26) e o próximo domingo (4).

Além das medidas restritivas publicadas pelo governo estadual, o decreto municipal de Petrópolis ampliou as restrições proibindo as aglomerações, tanto em áreas públicas quanto privadas, em qualquer hora do dia, e a permanência de pessoas nas ruas das 22h às 5h.

Política: Projeto obriga hospitais a instalar usinas de oxigênio medicinal

 

Capacidade será o triplo da quantidade usada no ano anterior

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Brasil 

Marco Santos/Agência Pará

O Projeto de Lei 1069/21 torna obrigatória a instalação de usinas geradoras de oxigênio medicinal em unidades hospitalares e de saúde que possuam leitos de internação. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

De acordo com o projeto, a capacidade de produção das usinas deverá atender ao número de leitos disponíveis e à quantidade média de atendimentos da unidade, sendo, no mínimo, equivalente ao triplo da quantidade usada no ano anterior.

O projetos permite ainda que gestores de saúde optem pela instalação de usinas regionais, a fim de reduzir custos. A regionalização, no entanto, não se aplica a regiões com grande área territorial ou com dificuldade de acesso e transporte do material produzido.

Emergência
Por fim, o texto estabelece, em caso de Declarações de Emergência em Saúde Pública, a possibilidade da União, em parceria com estados e municípios, definir incentivos para a reconversão industrial visando à manutenção da cadeia de produção de oxigênio e de insumos médico hospitalares.

Autores do projeto, o deputado José Ricardo (PT-AM) e outros 45 deputados da bancada do PT lembraram o drama vivido no Amazonas em janeiro de 2021, quando pacientes com Covid-19 internados em leitos clínicos e em UTIs acabaram morrendo asfixiados por conta da falta de oxigênio medicinal nas unidades de saúde do estado.

"O cenário que se vive aponta firmemente que o SUS deve ter seu sistema próprio de fornecimento de oxigênio para garantir a saúde e a vida dos cidadãos e cidadãs brasileiras e impedir mais massacres a direitos humanos, com mortes por asfixia, como ocorreu no Amazonas e como está prestes a ocorrer em todo o País”, diz a justificativa que acompanha a proposta.

Segundo o texto, os custos com a instalação e manutenção das usinas em hospitais públicos ou em outros estabelecimentos que atendam exclusivamente usuários do Sistema Único de Saúde serão bancados pelo orçamento da União.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei


Artigo: Como a pandemia está afetando o empreendedorismo feminino?

 


As mulheres estão mais presentes no setor de serviços (50%, contra 34% dos homens), que foi o mais afetado pela crise

Regina Fernandes

A pandemia não está sendo fácil para ninguém, mas para elas, as mulheres empreendedoras, as dificuldades parecem ainda maiores. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae mostra que a crise interrompeu um movimento constante, verificado desde 2016, de crescimento na representatividade das mulheres no empreendedorismo brasileiro.

Em 2019, elas representavam 34,5% do total de empreendedores. Em 2020, esse número caiu para 33,6% (o que significou uma perda de 1,3 milhão de mulheres à frente de um negócio). Um dos motivos para essa redução está na necessidade de se dedicar mais à família e aos afazeres domésticos, diante do fechamento das escolas. De acordo com o IBGE, elas dedicaram quase o dobro de tempo a essas atividades que eles.

Essa alteração na rotina também impactou a taxa de ocupação. Apenas 54,6% das mulheres entre 25 e 49 anos com filhos até três anos estão trabalhando. Entre os homens, esse número é de 89,2%, segundo o levantamento “Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil”. Entre negras e pardas a ocupação é ainda menor, de 49,7%.

A queda da participação feminina no empreendedorismo ou mesmo no mercado de trabalho como um todo também tem a ver com os setores que elas costumam atuar. Segundo o Sebrae, as mulheres estão mais presentes no setor de serviços (50%, contra 34% dos homens), que foi o mais afetado pela crise.

Contudo, elas têm se mostrado resilientes. Cerca de 11% das empreendedoras dizem ter inovado em seus negócios durante a crise, enquanto somente 7% dos homens apostaram em mudanças. Elas também se mostram mais tecnológicas, já que cerca de 76% dizem fazer uso de redes sociais, aplicativos ou internet para comercializar seus produtos e serviços, contra 67% dos homens. Mais de 46% delas dizem ter apostado no lançamento de novos produtos e serviços, contra 41% deles.

Apesar do arrojo na busca por novidades, elas demonstram um estilo de gestão mais cauteloso quanto aos números. Segundo a pesquisa, 35% delas se dizem livres de dívidas, enquanto entre eles, são apenas 30%. Cerca de 46% dos homens tem empréstimos bancários, contra 43% delas. Mais da metade delas (51%) disse não ter buscado empréstimos para a empresa desde o começo da pandemia. Já 54% dos homens buscaram. 

As dívidas com impostos também foram citadas por 16% dos homens e 13% das mulheres. Nesse ponto, é importante destacar a escolha do regime tributário, evitando uma carga excessiva de impostos. Ter um contador de confiança, que atue como um parceiro do negócio, é fundamental para garantir uma contabilidade saudável e estratégica para a empresa.

A pressão sobre as mulheres é alta, mas elas parecem mais uma vez demonstrar que, de frágil, não tem nada. Apesar do cenário desafiador e claramente mais prejudicial a elas, as mulheres demonstram muita força e resistência para driblar as adversidades e continuar seguindo em frente. Como mulher, negra e empreendedora do segmento contábil, um mercado predominantemente masculino, também me vejo nessa pressão. Sigamos firmes nessa luta.

Regina Fernandes é perita contábil, trainer em gestão, mentora e responsável técnica da Capital Social, escritório de contabilidade com 10 anos de atuação que tem como objetivo facilitar o dia a dia do empreendedor. 

Economia: Saiba mais sobre o desenvolvimento da plataforma Adventure Intelligence

 


A Jeep incluiu a participação dos clientes em todas as etapas do desenvolvimento

Luís Alberto Alves/Hourpress

A Adventure Intelligence by Jeep Connect será uma das novidades do Jeep Day 2021. Depois de dois vídeos divulgados nas últimas semanas mostrando um pouco sobre toda a conveniência, assistência e conveniência que os usuários da Jeep passarão a poder contar no Renegade em breve, agora é a vez de abordar como foi seu desenvolvimento. O sistema foi feito globalmente e os times de Design e Engenharia do Brasil contribuíram com esse processo. 

A Adventure Intelligence, que estará nos veículos da Jeep por aqui, foi feita pensando especialmente nas necessidades do consumidor da América do Sul. Com o objetivo de garantir a melhor experiência, a Jeep incluiu a participação dos clientes em todas as etapas do desenvolvimento, desde as pesquisas até os testes de usabilidade. 

“Esse é um trabalho sem data para acabar. A gente vai continuar aprendendo com nossos clientes sobre o uso do aplicativo e dos softwares para que a gente possa oferecer a experiência ideal em todos os momentos, dentro ou fora do carro. Estamos cada vez mais próximos do lançamento da Adventure Intelligence, quando contaremos sobre todas as funcionalidades incríveis que foram pensadas para proporcionar uma experiência cada vez melhor para os clientes Jeep”, afirma Leandro Alvarenga, líder de Design de Experiência do Usuário da Stellantis para a América do Sul. 

Economia: Pagamento por WhatsApp será aprovado em breve, diz Campos Neto

 


Para presidente do BC a inflação é temporária


Agência Brasil 

Suspenso enquanto aguarda análise do Banco Central (BC) , o serviço de pagamentos por meio do aplicativo de WhatsApp deverá ser autorizado em breve, disse hoje (30) o presidente do órgão, Roberto Campos Neto. Segundo ele, a ferramenta será uma inovação financeira, ao juntar mensagens, conteúdo e meios de pagamentos.

“Se eu tenho isso, o WhatsApp vai ser aprovado em breve para fazer pagamentos no Brasil. Vejo um casamento entre mídia social e o mundo de finanças, os controladores têm de entender como regular, enfrentar e o que significa para competição na sociedade”, disse Campos Neto em evento virtual promovido por um banco.

Em junho do ano passado, o BC suspendeu o teste que o Facebook, empresa dona do WhatsApp, tinha começado a fazer no Brasil. Em parceria com as operadoras Visa e Mastercard, pessoas físicas e empresas poderiam usar a função pagamento dentro do aplicativo para transferirem dinheiro e fazerem pagamentos dentro do país e em reais. O BC, na época, interrompeu o serviço para verificar os riscos da nova tecnologia.

Juros e inflação

Campos Neto também comentou a expectativa sobre os juros e a inflação. Segundo ele, a elevação de 0,75 ponto percentual na taxa de juros, a Selic (juros básicos da economia) na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) permitirá que o ciclo total de alta da Selic seja menos forte que o previsto.

“Esse movimento mais forte e mais próximo pode gerar uma elevação total menor”, declarou. Há duas semanas, o Copom surpreendeu o mercado ao elevar a Selic em 0,75 ponto, enquanto a maioria dos analistas de mercado projetava alta de 0,5 ponto. No último boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada toda semana pelo BC, os analistas preveem que a Selic, atualmente em 2,75% ao ano, encerrará 2021 em 5% e 2022 em 6%.

Sobre a inflação, o presidente do BC reiterou a visão da equipe econômica de que o fenômeno é temporário. Na avaliação de Campos Neto, está ocorrendo o repasse da alta do dólar e das commodities (bens primários com cotação internacional) para os preços neste primeiro semestre. Ele declarou que a inflação deverá continuar a vir alta nos próximos meses, antes de começar a cair.

“Estávamos vendo uma disseminação tanto na cadeia de alimentos, quanto de materiais, em parte ainda por um grande movimento que entendemos que é temporário, mas entendíamos que, aliado ao fator de alta na inflação global, e alta de commodities, era importante que se freasse esse movimento o mais rápido possível”, disse Campos Neto.

Economia: Financiamento privado é opção para estudantes não-elegíveis para FIES

 

Outra opção é o financiamento 100% privado, que não utiliza a nota do Enem


Redação/Hourpress

Arquivo

As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 foram divulgadas na segunda-feira (29) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os candidatos que não alcançaram a nota mínima podem contar com outros caminhos rumo à educação.

O financiamento privado pode ser uma alternativa para iniciar os estudos ainda este ano. Em parceria com o poder público, o P-Fies mescla recursos de Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento e de bancos privados e instituições financeiras, como o Pravaler, maior plataforma digital de soluções financeiras para educação do país. 

Outra opção é o financiamento 100% privado, que não utiliza a nota do Enem. Pelo Pravaler, o estudante financia os estudos, com parcelas equivalente a 50% da mensalidade e o pagamento no dobro do tempo do curso. Há opções de juros zero ou juros mais baixos do que outros tipos de financiamento. Atualmente são mais de 500 instituições parceiras da fintech em todo o País.

Para os que decidiram não iniciar a faculdade em 2021, há a possibilidade de ingressar em um curso de curta duração, para entrar no mercado de trabalho ou ascender profissionalmente. O produto de financiamento de cursos de curta duração do Pravaler, o aluno poderá financiar 100% do valor, com parcelamento a partir de 6 vezes, podendo chegar em até 48 vezes. Desta forma, o estudante não precisa se preocupar com o limite do cartão de crédito.

Para solicitar o crédito, basta acessar o site do Pravaler e verificar o curso e a instituição de ensino. Depois disso, faça a simulação e se gostar das opções, é só realizar o cadastro. Estando de acordo com o valor da mensalidade que será paga com o financiamento, o estudante insere no seu cadastro alguns dados pessoais e dados do seu fiador e envia para análise de crédito do Pravaler e da instituição que escolheu. Com o crédito aprovado e devidamente avaliado pela instituição de ensino, basta enviar os documentos do aluno e do seu fiador e assinar o contrato, tudo digitalmente, e ele já pode começar a estudar.

Artigo: O impacto negativo do alcoolismo na saúde bucal

 

Saiba como o consumo excessivo de álcool pode prejudicar os dentes e a boca


Redação/Hourpress

Arquivo

Uma pessoa que costuma consumir bebidas alcoólicas pode prejudicar tanto a saúde bucal, quanto a saúde do organismo em geral. Pode-se imaginar que um copo de cerveja não vá fazer mal, mas, se isso virar um hábito, pode sim causar sérios prejuízos aos dentes e se agravar para uma doença mais séria como o câncer de boca. 

O consumo exagerado de álcool desidrata o organismo e também a boca. O fluxo salivar diminui e isso pode aumentar as chances de qualquer infecção ou problema oral. A cirurgiã-dentista, Luciana Scaff Vianna, membro da Câmara Técnica de Periodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), alerta sobre os principais prejuízos causados pelo excesso de álcool: “Pode ocorrer erosão no esmalte do dente devido à acidez das bebidas; agravamento da doença periodontal; além de aumentar o risco para o câncer oral e de orofaringe”.

Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) mostram que o hábito de consumir bebidas alcoólicas e fumar em excesso aumentam em até 20 vezes o risco de desenvolvimento do câncer de boca e orofaringe. Na maioria das vezes, a doença não apresenta sintomas nos estágios iniciais. Porém, aos indivíduos que fumam e bebem constantemente, é importante observar sinais como manchas brancas ou vermelhas na mucosa da boca, aumento de volume na boca e na região da cabeça e do pescoço e feridas que se assemelham a aftas e não cicatrizam após 21 dias.

A profissional ressalta que os primeiros sintomas que surgem em um paciente que faz a ingestão excessiva de álcool são a boca seca, o mau hálito (halitose) e o acúmulo de placa bacteriana (biofilme) na superfície dos dentes. A higiene bucal, se feita de forma correta, pode ajudar a minimizar a gravidade desses sintomas. Se a ingestão de álcool também for reduzida, os resultados são ainda melhores. 

Vale ressaltar que mesmo quem tem boas condições de higiene oral não está livre dos riscos da doença periodontal. Fatores genéticos podem influenciar na predisposição da formação do biofilme bacteriano. Além disso, tabagismo, alcoolismo e estresse contribuem para o aumento dos riscos. 

A inflamação gengival inicial (gengivite) caracterizada por alteração de cor, textura e sangramento pode evoluir rapidamente para uma periodontite, onde já há destruição óssea podendo levar até a perda dental.

Vários fatores coadjuvantes agravam a situação da doença periodontal, tais como diabetes, doenças autoimunes, uso de medicamentos como bifosfonatos (para osteoporose e metástases ósseas) além de vícios como o fumo e álcool. A evolução da doença se dá de forma mais rápida e agressiva nessa situação.

A substituição dos dentes perdidos por próteses móveis, fixas ou implantes são fundamentais para reabilitação da função mastigatória e estética, porém não consiste em tratamento curativo para as alterações orais.

O primeiro passo para o tratamento é conscientizar o paciente e família dos riscos desse uso excessivo de álcool. “O cirurgião-dentista deve encorajá-los a manter os cuidados de controle e a manutenção com o cirurgião-dentista clínico ou periodontista se já houver presença da doença periodontal ou gengival”, explicou Luciana. De acordo com a profissional, consultas trimestrais ajudam a controlar problemas mais sérios.

Recomendações essenciais

Luciana Scaff enumera algumas recomendações importantes para o paciente que consome álcool:

- Higiene bucal correta, com uso de acessórios ou adjuvantes indicados pelo cirurgião-dentista;

- Alimentação adequada;

- Atividade física;

- Visita periódica ao periodontista.

O modo mais eficaz seria eliminar a presença de álcool no organismo, pois ele diminui a função de neutrófilos e macrófagos (células de defesa), deixando o organismo mais suscetível a infecções. Muitas vezes, os pacientes recorrem ao cirurgião-dentista sem falar a verdade sobre o seu vício. Para a periodontista é necessário ter uma boa aproximação para se obter sucesso no tratamento. “O relacionamento profissional/paciente inclui técnicas de abordagem, esclarecimento e encorajamento para que os pacientes sejam honestos com seus hábitos, isso pode fazer a diferença nos resultados esperados”, afirma. 

Para a recuperação integral da saúde é importante ao menos a diminuição da frequência do uso do álcool e também do fumo, se for esse o caso. “A informação e esclarecimento sistemáticos podem ajudar muito esse paciente. O encaminhamento para profissional ou serviço especializado como psicólogos, psiquiatras, programas de combate ao vício é também função do cirurgião-dentista clínico ou especialista”, completou Luciana. 

Geral: Governo de SP usa verba da Educação em auxílio emergencial para ex-presidiários

 


Deputada modifica critérios de prioridade em favor dos desempregados com mais de 50 anos, profissionais de eventos, PCDs e vítimas de violência doméstica

Redação/Hourpress

O Projeto de autoria do Governador João Doria, que cria um auxílio financeiro no Programa Bolsa-Trabalho, não garante renda para quem realmente precisa de apoio durante o período da pandemia do Coronavírus e coloca os egressos do sistema prisional como prioridade, utilizando de recursos originalmente destinados para a área da Educação.

A deputada estadual Leticia Aguiar, apresentou emendas para modificar os critérios de prioridade favorecendo desempregados com mais de 50 anos, profissionais de eventos, PCDs e mulheres vítimas de violência doméstica: “A população com maior vulnerabilidade ficou em segundo plano, por isso minha proposta retira o percentual destinado aos egressos do sistema penitenciário e redistribui incluindo idosos, pessoas com deficiência e vítimas de violência doméstica”, declarou.

As emendas apresentadas pela parlamentar visam modificar a lei para priorizar o pagamento do benefício garantindo porcentagens mínimas de vagas para os beneficiários, na seguinte proporção: 10% (dez por cento) para pessoas fora do mercado de trabalho com idade superior a 50 anos; 10% (dez por cento) para vítimas de violência doméstica, desde que comprovado o ilícito com trânsito em julgado do processo criminal; 5% (cinco por cento) para integrantes do setor de eventos, durante a vigência da pandemia; e 5% (cinco por cento) para as Pessoas com Deficiência.

Além de mudar prioridade, a deputada pede a não retirada de recursos da Educação para atender a esse novo programa, pois os recursos deveriam sair da publicidade. Em outra emenda, Leticia Aguiar tem como objetivo garantir que todos beneficiários de programas federais, exceto auxílio-desemprego também possam receber o benefício estadual.

“Não me parece coerente o Governo do Estado, com milhões separados para gastar em propaganda dos feitos pitorescos do governador, sem necessidade, retire recursos da Educação para esse novo projeto, motivo pelo qual entendo que a emenda proposta por mim merece a especial atenção”, finaliza a deputada estadual Leticia Aguiar.

O projeto de lei 124/21 começou a tramitar recentemente. Antes de ser deliberada pelo plenário da Alesp, a iniciativa será analisada por três comissões permanentes, que ainda não foram determinadas pela presidência da Casa.

Geral: Salário-maternidade pode ser estendido para mães em caso de internação

 

Mães hospitalizadas com complicações de saúde podem receber benefício


Agência Brasil 

EBC

O salário-maternidade - benefício no valor de um salário mínimo que pode ser solicitado ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) por mães e adotantes - poderá ser prorrogado para além dos 120 dias regulares em caso de complicações médicas envolvendo a mãe ou o recém-nascido. A mudança foi regulamentada em portaria do Ministério da Economia.

A alteração ocorreu por uma decisão cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) Nº 6.327, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, que permitiu a prorrogação do benefício em situações excepcionais.

Com a mudança, mães que necessitem de tempo prolongado de internação após o parto terão o período coberto pelo benefício. Para solicitar a prorrogação, a mãe deve procurar o INSS. Pelo telefone, os serviços podem ser requeridos pela central 135. Veja aqui como solicitar o benefício.

O salário-maternidade é um auxílio pago a mães que têm de se afastar do trabalho em função do parto, adoção e aborto nos casos previstos em Lei. O pagamento começa no dia do parto ou até 28 dias antes.

A consultora de comunicação Thays Puzzi foi uma das mulheres que tiveram de recorrer ao benefício quando sua segunda filha, Maria Luísa, nasceu no ano passado. “Eu precisei me afastar do nascimento da minha filha, por isso solicitei. Apesar de ter uma microempresa, eu contribuo com o INSS e possuía direito ao benefício. A solicitação foi simples. Mas só comecei a receber quatro meses depois, embora retroativamente”, finalizou. 

Geral: Estudo mostra efeito da pandemia na Educação Infantil

 

Pesquisa aponta algumas possíveis consequências do isolamento social nas crianças na primeira infância


Redação/Hourpress

Arquivo
Dados sobre o ambiente de aprendizagem em casa mostram que a diferença de atividades que ajudam a estimular as crianças em casa, como pintar, desenhar, recortar e ouvir histórias, são mais frequentes entre as famílias com nível socioeconômico mais alto. A diferença chega a mais de vinte pontos percentuais entre os mais ricos e os mais pobres;

• Para mais de 60% das famílias de crianças na escola pública, a falta de acesso ou a baixa qualidade do acesso à internet é uma dificuldade na oferta de atividades remotas. No caso de crianças da escola privada, esse problema atinge a apenas 17% das famílias;

• Na percepção de mais de 70% dos professores, houve impacto negativo no desenvolvimento da expressão oral, corporal, no relacionamento interpessoal e até na nutrição das crianças durante o isolamento;

• Mais de 30% das crianças apresentam níveis de quantidade de sono, exercício e frequência de estada ao ar livre abaixo do adequado. E 32% das crianças tiveram tempo de exposição às telas acima do considerado adequado;

• O estudo estima que 15% dos responsáveis pelas crianças perderam seus empregos no período, enquanto o percentual deste grupo que sofreram diminuição de renda chegou a 27%;

• Mais de 30% das famílias de crianças em escolas públicas não mantiveram nenhum contato com os professores durante a pandemia. Esse percentual cai para 10% no caso de famílias de crianças em escolas privadas;

• Enquanto 43% das famílias com crianças em escolas privadas dizem não ter encontrado nenhuma dificuldade no contato com os professores; entre as famílias da escola pública esse percentual fica em apenas 13%;

• Por outro lado, 96% das escolas públicas alegam ter enviado algum material físico para suporte a atividades com as crianças em casa, enquanto entre as escolas privadas, essa mesma ação foi praticada apenas por 50% das escolas privadas;

Quais os efeitos do fechamento das escolas e da quarentena no bem-estar e desenvolvimento das crianças? Quais as estratégias adotadas pela rede e escolas para apoiar as crianças e as famílias durante o fechamento das escolas? Com o objetivo de responder a essas perguntas, a equipe do Laboratório de Pesquisa em Oportunidades Educacionais, o Lapope, da UFRJ, desenvolveu um estudo escolas de educação infantil das redes pública e privada de duas cidades - uma do Sudeste e outro do Nordeste do país.

O estudo contou com a participação de diretores e professores das escolas e com os responsáveis das crianças que frequentam essas unidades educacionais. A abordagem foi feita por meio de questionários respondidos e enviados de volta aos pesquisadores. Além disso, o estudo contou também com a coleta de informações sobre as crianças.

Os resultados sugerem impactos importantes em diferentes dimensões do desenvolvimento infantil. Alguns dos achados do estudo:

• Aprofundamento das desigualdades educacionais, com aumento das diferenças entre crianças vulneráveis e não vulneráveis.

• Impactos no aprendizado e perda de vínculo com a escola podem ter impacto no aumento do abandono escolar.

• Estudos que analisam o relato dos responsáveis com crianças entre 2 e 5 anos sugerem impactos negativos no desenvolvimento socioemocional e bem-estar.

• As oportunidades de aprendizagem na primeira infância foram negativamente afetadas, em especial para crianças vulneráveis.

Dados sobre o ambiente de aprendizagem em casa mostram que a diferença de atividades que ajudam a estimular as crianças em casa, como pintar, desenhar, recortar e ouvir histórias, são mais frequentes entre as famílias com nível socioeconômico mais alto. A diferença chega a mais de vinte pontos percentuais entre os mais ricos e os mais pobres.

Para a maioria dos professores, o percentual chega a 78%, houve impacto negativo no desenvolvimento da expressão oral, corporal, no relacionamento interpessoal e até na nutrição das crianças durante o isolamento.

Ao verificar os resultados sobre os hábitos das crianças durante a pandemia constatou-se que mais de 30% das crianças apresentam níveis de quantidade de sono, exercício e frequência de estada ao ar livre abaixo do adequado. E 32% das crianças tiveram tempo de exposição às telas acima do considerado adequado.

Além desses e de outros resultados sobre as crianças, o estudo traz também dados sobre o contexto relacionado à saúde e atividade econômica dos adultos. Esse recorte também é importante pois sabemos por evidências científicas que dificuldades relacionadas à saúde ou ao trabalho dos cuidadores podem afetar a disponibilidade dos responsáveis exercerem a parentalidade positiva, o que, por fim, impactam no bem-estar da criança.

Alguns dos dados coletados mostram que 15% dos responsáveis pelas crianças perderam seus empregos no período, enquanto o percentual deste grupo que sofreram diminuição de renda chegou a 27%.

Essas são algumas das conclusões da pesquisa atual. Uma próxima onda de entrevistas ocorrerá no retorno às aulas presenciais, quando será possível aferir se a percepção atual dos professores sobre os impactos da pandemia e do isolamento se confirmarão. "Embora os dados que temos atualmente sobre o impacto das crianças vêm da percepção dos professores, são opiniões que estão alinhadas com o que a literatura internacional indica sobre os efeitos da pandemia nas crianças dessa faixa etária", diz Tiago Bartholo, da UFRG.

Entre os estudos citados por Bartholo, estão um feito na Holanda e outro na Bélgica e na Inglaterra. O primeiro comprovou que as atividades remotas têm efeitos pequenos - quase nulos no desenvolvimento dos pequenos. O segundo evidencia que o isolamento social teve efeito no desenvolvimento infantil. "É importante notar que estamos falando de países cujas desigualdades educacionais são menores do que o Brasil. Não será surpresa, infelizmente, se os dados que coletaremos na última fase do estudo, no retorno das crianças à escola confirmarem o que esses dois estudos trazem e a percepção atual dos professores", diz o pesquisador.

Apoiado e financiado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, o Estudo longitudinal na educação infantil e os desafios da pandemia do Covid-19 é um trabalho realizado pelos pesquisadores Mariane Koslinski e Tiago Bartholo, do Laboratório de Pesquisa em Oportunidades Educacionais (LAPOPE), da Universidade Federal do Rio De Janeiro - UFRJ.