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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Em breve, você conhecerá a Hourpress, a rádio fora da caixinha!

 

Luís Alberto Alves/Hourpress

 Aguarde! Você que acompanha este #blog em busca de notícia de qualidade, sem manipulação, ou mesmo puxando o saco do sistema, terá grande surpresa em breve. Por causa de você, caro internauta, estou transformando este #blog numa web rádio. 

Isto mesmo! Em qualquer lugar do mundo, no seu #celular, computador de mesa ou #notebook, #tablet, você poderá acessar o noticiário #Hourpress. Tudo profissionalmente. Por causa da confiança que você colocou neste trabalho árduo de informar, sem cair nas armadilhas, tão comuns, utilizada pela Grande Imprensa. 

Tenho 34 anos de #Jornalismo. Trabalhei nos principais jornais de #SãoPaulo. Nesta profissão, que amo de paixão, já exerci praticamente todos os cargos nas #redações de veículos de comunicação impresso. Inclusive o de editor-chefe no #MetrôNews, de 2008 a 2010. Apenas aguarde e divulgue: #Hourpress, a rádio fora da caixinha. Até daqui pouco!

Variedades: Com participação de Pedro Lobo (Braza), Du Moreira apresenta o single "Força Dub"

 


Música é uma releitura de obra do segundo EP do artista, "Coração de Irmão"

Redação/Hourpress

>>> Acesse press kit com MP3: clique aqui

>>> Ouça nas principais plataformas: https://tratore.ffm.to/forcadub



O cantor e compositor Du Moreira lançou no dia 26/04 seu mais novo single. “Força Dub” é uma releitura da obra “Força”, presente no seu segundo EP, “Coração de Irmão”, lançado em dezembro de 2020. 

O single é resultado de uma parceria entre o artista paulistano e o produtor e baixista Pedro Lobo, integrante da banda Braza. A faixa original, um reggae com referências ao nyahbinghi (toque sagrado rastafari), recebeu uma nova roupagem, com elementos do dub, sonoridade jamaicana difundida em todo o mundo a partir da década de 1970. 

“A música busca expressar minhas sensações sobre os dias difíceis que vivemos em todo o mundo e como é importante ter compaixão pelo próximo. Essa nova versão chega em um período delicado da vida do brasileiro, e é uma pequena demonstração de como a música é importante para nos mantermos unidos, mesmo que distantes por conta da pandemia”, explica Du Moreira. 

Participam da faixa o músico Daniel Ciudad, da banda peruana de ska Vieja Skina. Quem assina a produção musical do EP é Kiko Bonato (Buena Onda Reggae Club/Black Mantra/Samuca e a Selva), que também participou gravando todas as teclas, sax e backing vocal. Nas guitarras, Marcos Mossi (Buena Onda Reggae Club); percussão por Rafael Vinícius/Bira; metais por Victor Fão (Buena Onda Reggae Club/Nomade Orquestra/Samuca e a Selva) e Felippe Pipetta (OBMJ/Maneva) no trompete.

Veículos: Automáticas Allison ou transmissões manuais automatizadas: são grandes as diferenças

 


Benefícios dos modelos totalmente automáticos: eles aceleram até 14% mais rápido e podem poupar até R$ 42.300 por dia de inatividade do veículo

Luís Alberto Alves/Hourpress

Idealizadas para o trabalho pesado, como a coleta de lixo, ônibus urbanos, betoneiras, bombeiros, entre inúmeras outras atividades, as transmissões totalmente automáticas produzidas pela Allison Transmisson vem ganhando espaço nas operações em que o anda e para e o alto peso transportado exigem muito do sistema de transmissão.

“A principal diferença entre uma transmissão totalmente automática e uma transmissão manual automatizada (AMT) é o dispositivo de partida. Uma transmissão totalmente automática emprega um conversor torque hidráulico que acopla o motor a uma transmissão com engrenagens planetárias, proporcionando mudanças de marchas de forma contínua e ininterrupta sem a perda de potência do motor”, explica Branden Harbin, diretor executivo de Marketing Global da Allison Transmission.

“Ainda que o pedal de embreagem não esteja presente no caso das transmissões manuais automatizadas, as AMTs ainda usam um câmbio manual padrão em que as mudanças de marchas são feitas por meio de um atuador elétrico ou pneumático que aciona a embreagem, o que resulta em interrupções do torque e perda de potência durante cada mudança. Essas interrupções de potência custam tempo à atividade exercida e elevam os custos de manutenção devido ao desgaste da embreagem pelo atrito. Ao contrário, o conversor de torque das automáticas não é um componente suscetível a desgaste”, complementa Harbin.

Também é patente a vantagem das totalmente automáticas nas acelerações e retomadas de velocidade, o que resulta em maior produtividade para o frotista. Além disso, o conversor de torque proporciona melhor manobrabilidade em solo muito macio ou escorregadio onde os motoristas precisam ter maior controle sobre o veículo. As AMTs geralmente superaquecem e cortam a potência para proteger a transmissão nessas condições.

Já o conversor de torque permite que os motoristas gerenciem com facilidade a potência transmitida para as rodas. O condutor pode controlar a velocidade do veículo para andar lentamente com precisão, manobrar com mais facilidade e ter mais controle nas rampas – tudo isso protegendo toda a linha de transmissão contra trancos e reduzindo o desgaste do veículo.

“Também é possível perceber um significativo ganho de produtividade nos veículos equipados com transmissões totalmente automáticas, já que elas proporcionam acelerações

mais rápidas que as manuais automatizadas realizando o mesmo trabalho em menor tempo”, diz Harbin. “O conversor de torque da Allison Transmission multiplica suavemente o torque do motor nas arrancadas e mantém o aproveitando máximo da sua potência em cada mudança de marcha, proporcionando uma aceleração até 14% mais rápida”.

Em contrapartida, as AMTs precisam cortar o torque do motor nas arrancadas para proteger a embreagem. Portanto, os caminhões equipados com transmissões automatizadas nunca utilizam o torque total do motor nas partidas. Elas também não se beneficiam da multiplicação do torque do motor, que precisa ser controlado ou limitado para prolongar a vida útil da embreagem. Enfim, exigem a redução da aceleração a cada mudança de marcha, o que causa interrupções de torque.

Outra vantagem das automáticas é a eliminação do tempo de inatividade do caminhão para as frequentes substituições da embreagem, o que também colabora para a maior produtividade da frota. “Aqui nos Estados Unidos, no caso de uma betoneira, esse tempo de inatividade pode custar até R$ 42.300 (US$ 7.500) por caminhão por dia, diz Harbin”.

“Também considero importante ressaltar que no curto prazo as manuais e manuais automatizadas custam menos que uma transmissão totalmente automática do ponto de vista do preço de aquisição. No entanto, devido aos custos de manutenção da embreagem e ao tempo de inatividade do veículo, os caminhões equipados com uma automática Allison tendem a ter custos de manutenção mais baixos, maiores valores de revenda e um menor custo total de propriedade ao longo da vida útil do veículo”, conclui Harbin.

Veículos: Câmeras frontais da ZF agregam valor aos veículos produzidos no Brasil

 


  • Tecnologia tem a capacidade de processamento de imagem e tomada de decisão, como por exemplo a frenagem autônoma
Luís Alberto Alves/Hourpress

A ZF destaca os potenciais das câmeras frontais nos veículos produzidos no Brasil, tecnologia inserida no portfólio global de sistemas de assistência ao motorista – ADAS (Advanced Driver Assist Systems) da empresa. Veículos equipados com as câmeras frontais se sobressaem em quesitos de segurança e tecnologia, entregando maior valor agregado aos veículos nacionais. Os sistemas de ADAS, são capazes de identificar objetos no trajeto e ao redor do veículo e avisar o motorista ou assumir o controle do veículo para evitar ou minimizar acidentes.

De acordo com Plínio Casante, Gerente Sênior de Engenharia da ZF América do Sul, as câmeras frontais podem equipar veículos leves e comerciais, desde caminhões até máquinas agrícolas, com patamar de custo altamente competitivo. São sensores passivos, com a capacidade de rastreamento de pista e de veículos à frente. “As câmeras recebem a informação do ambiente e as imagens capturadas são processadas continuamente por meio de algoritmos complexos. Com o sistema é possível realizar reconhecimento e classificação de objetos com boa precisão e resolução angular com até 100° de abertura”, explica Casante.

A câmera frontal S-Cam 4.8 da ZF está entre as primeiras câmeras a oferecer a capacidade com campo de visão horizontal de 100 graus para funções aprimoradas de Frenagem Automática de Emergência (AEB) e Assistência de Manutenção de Pista (LKA), para veículos semiautomatizados.

Com participação do EyeQ4® da Mobileye, a S-Cam 4.8 combina a mais avançada tecnologia de reconhecimento de objetos com a experiência em controle longitudinal e transversal da ZF. A S-Cam 4.8 produzida pela ZF na Inglaterra, Polônia e China e em breve outras regiões, é a menor câmera frontal do mercado e possui algoritmos para leitura longitudinal e lateral para controle de cruzeiro adaptativo (ACC), assim como um grande leque de outros recursos e capacidade de detectar VRU cruzado (campo de visão mais amplo).

“A câmera frontal é um componente que sozinho tem a capacidade de processamento de imagem e tomada de decisão, como por exemplo a frenagem autônoma”. Para o executivo, “trata-se de um componente que pode ser bem recebido no mercado brasileiro devido aos custos. Na Europa, utiliza-se mais sensores por veículo, o que pode encarecer mais a aplicação do sistema”, explica.

Com a câmera frontal também é possível prover outras funcionalidades ligadas a conforto, como acionamento de farol alto automático, com forma de ampliar o campo de visão do condutor. O componente também consegue baixar o farol para não ofuscar a visão de outros condutores à frente ou que estejam na direção contrária. É possível ainda agregar o reconhecimento de placas de velocidade. Para isso, basta que o veículo seja equipado com controle de cruzeiro ou piloto automático. Isso pode auxiliar o condutor a seguir de forma segura uma viagem em rodovias com diferentes limites de velocidade.

A implementação deste componente é simples, mesmo para os casos de modelos que originalmente não foram projetados para serem equipados com câmeras. Para esses casos, a instalação não requer mudanças estruturais dos veículos, o que facilitaria a sua introdução em modelos vigentes. Além do suporte para fixação no parabrisa, uma capa de acabamento e da instalação de um chicote que será responsável pela alimentação de energia e comunicações, um software faz a integração com os demais componentes dos veículos para acionar as funcionalidades de assistência ao motorista, como a frenagem ou emissão de alertas. “Os veículos já possuem grande parte do que é necessário para serem equipados com câmeras frontais. Aliado a incentivos tributários relacionados ao Rota 2030, elas se tornam uma tecnologia com um custo-benefício muito interessante ao mercado brasileiro”, comenta.

A tecnologia da S-Cam 4.8 da ZF representa um importante passo em direção ao cumprimento das futuras classificações de segurança de programas como o  Euro NCAP e requisitos IIHS Top Safety Pick+ - Instituto de Segurança Automotiva independente mantido pelas seguradoras, além de regulamentações gerais que exigem protocolos de teste cada vez mais rigorosos para sistemas decisivos de segurança. Esses sistemas que se utilizam de câmeras (iguais ou semelhantes às do AEB - Frenagem Automática de Emergência) já são testados no Brasil pelo Latin NCAP, que determina o número de estrelas de um veículo de acordo com a segurança que oferece aos ocupantes. De acordo com estudos da Organização Mundial de Saúde, colisões traseiras podem ser reduzidas em até 27% com veículos equipados com AEB - Frenagem Automática de Emergência.

O executivo observa que as câmeras frontais são primordiais e representam uma das principais tecnologias para se atingir um sistema mais abrangente de assistência ao motorista, que inclui, dentre outros, câmeras com 360 graus de visibilidade, associadas a tecnologias Radar e Lidar. Tais sistemas permitem medição muito precisa de distância relativa, velocidade em curta, média e longa distâncias, além de permitir o reconhecimento e classificação de objetos com precisão e alta resolução angular. Possuem ainda boa robustez a condições climáticas como chuva e neve, bem como em ambientes de baixa ou nenhuma luminosidade.

De acordo com Plínio Casante, “esses sistemas com diversos sensores integrados e com um módulo de fusão das informações ainda não estão presentes no Brasil, mas devem ser introduzidos em maior escala quando o País alcançar níveis mais elevados de automação de direção”, explica.

Portfólio ADAS da ZF segue o conceito Ver-Pensar-Agir

Atualmente a ZF fornece para dezenas de montadoras em todo o mundo tecnologias avançadas de sensores e tecnologias ADAS, incluindo câmeras frontais, radar de curto, médio e longo alcance, LiDAR (“ver”), supercomputadores automotivos e unidades de controle de processamento de imagem e fusão de dados (“pensar”) e também a mecatrônica inteligente no sistema de direção, chassi e freios converte as percepções obtidas em ações (“agir”).

Internacional: Covid-19: estados da Índia ficam sem vacinas e imunização é adiada

 

Casos desta doença no país vêm atingindo recordes diários


Agência Brasil 

Arquivo

ários estados da Índia ficaram sem vacinas contra a covid-19 um dia antes da ampliação planejada de uma campanha nacional de imunização, informaram autoridades de saúde nesta sexta-feira (30), quando os casos no país atingiram novo recorde diário.

A Índia relatou 386.452 novos casos nas últimas 24 horas, e as mortes por covid-19 saltaram para 3.498 no mesmo período, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Especialistas acreditam que os números reais da covid-19 podem ser de cinco a dez vezes maiores do que a contagem oficial.

O país acumulou cerca de 7,7 milhões de casos a mais desde o fim de fevereiro, quando uma segunda onda ganhou força, mostra uma contagem da Reuters. A Índia, no entanto, levou quase seis meses para chegar aos 7,7 milhões de casos anteriores.

A segunda nação mais populosa do planeta vive crise profunda, já que seus hospitais e necrotérios estão sobrecarregados, remédios e oxigênio estão escassos e há restrições rigorosas à circulação nas maiores cidades.

A Índia é a maior fabricante mundial de vacinas, mas não tem estoques suficientes para dar conta da segunda onda de covid-19, apesar de o governo do primeiro-ministro, Narendra Modi, estar planejando vacinar todos os adultos a partir de amanhã (1º).

Só cerca de 9% de 1,4 bilhão de habitantes recebeu uma dose da vacina desde janeiro.

"Eu me inscrevi para receber uma dose 28 dias atrás, mas agora estão dizendo que não há vacinas", disse Jasmin Oza em vídeo publicado no Twitter.

Inicialmente, a Índia havia planejado vacinar somente 300 milhões de seus habitantes de maior risco até agosto, mas elevou a meta devido ao aumento de casos.

Os dois produtores de vacina do país já estavam com dificuldade para elevar a produção acima de 80 milhões de doses por mês, devido à falta de matérias-primas e a um incêndio no Instituto Serum, que fábrica a vacina da AstraZeneca na Índia.

Centros de vacinação de Mumbai ficarão fechados durante três dias a partir de hoje por causa da escassez de vacinas, disseram as autoridades.

O Ministério da Saúde de Karnataka, estado do sul que abriga o Polo Tecnológico de Bengaluru, afirmou que a vacinação dos adultos não começará em 1º de maio.

Em Gujarat, estado natal de Modi, autoridades disseram que a inoculação do grupo de 18 a 45 anos deve ter início em 15 dias, já que espera receber vacinas até lá.

Artigo: Os desafios de empreender com uma multinacional no Brasil

 


Atualmente, estou na minha quinta empresa

Danilo Tamelini

Após a crise dos países considerados ricos em 2008, o Brasil tornou-se um dos mercados mais atraentes para investimentos. Mas, nos deparamos com uma pandemia avassaladora e que faria com que os investimentos estrangeiros na economia brasileira caíssem 50,6%, comparados com 2019. Em 2020 foram injetados mais de US$ 24 bilhões em negócios por aqui, de acordo com o Banco Central. Apesar de todos esses inconvenientes, trata-se de um país de muitas oportunidades. Nós temos uma população de 211 milhões de habitantes, com um consumo muito grande e repleto de carências. Nós temos muito que melhorar em diversas esferas. Todos os mercados deverão passar por dificuldades nos próximos anos por conta da pandemia, não somente o brasileiro.

Atualmente, estou na minha quinta empresa e sou empresário desde os meus 23 anos de idade. Quando olhamos para o dado de que seis em dez empresas fecham após cinco anos, olho com felicidade a minha trajetória e como estão meus empreendimentos hoje em dia. Nós viemos para o Brasil porque o negócio de transporte tem muito a evoluir e a crescer, não só aqui como a nível mundial. Como o mercado de fretamento brasileiro é muito grande e apresentava muita carência de tecnologia e gestão, vi que seria uma grande oportunidade trazer este negócio para o Brasil em 2018.

Mas, quando chegamos para empreender no Brasil, "burocracia" foi uma das palavras mais ouvidas quando falamos de negócios. E é ela que coloca o país na 4ª colocação no ranking de países onde companhias mais demoram em abrir uma subsidiária, tempo três vezes maior do que a média global. E como é preciso que toda documentação de sociedade de uma empresa estrangeira possua tradução juramentada, a contratação de tradutores experientes é essencial para o bom andamento do processo.

Além da burocracia, há ritos jurídicos que precisam constar na abertura de um negócio, mas muitos empresários deixam de cumprir e isso pode ser responsável pelo fechamento da empresa e o valor investido acaba escorrendo pelo ralo. Para ilustrar isso, em 2020 o Gestão 4.0 e o BVA Advogados divulgaram o Startups Legal Report, esse levantamento concluiu que 48,15% das Startups descumpriram a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e que 15,38% nem a conheciam. De aproximadamente 100 empresas analisadas nesta pesquisa, 76,92% se ausentaram de celebrar o Acordo de Sócios, item fundamental para regulamentar questões de governança entre sócios e administradores. Outro dado também assusta, 69,23% não possuíam o termo de cessão de propriedade intelectual nos contratos de trabalho e prestação de serviços.

Se a grande quantidade de detalhes já faz com que o andamento seja demorado, a dica é evitar permanecer nas mãos de profissionais despreparados que, mesmo com boa vontade, não possuam bagagem para agilizar documentações necessárias em tempo hábil, atrasando ainda mais o processo. Se nosso País não é para amadores, deixe as traduções juramentadas nas mãos de profissionais com larga experiência neste tipo de serviço. Mesmo diante de todos os entraves citados, o governo tem tentado mudar esse cenário através de novas políticas de incentivo, como a Lei do Microempreendedor Individual, o Simples e o recente Marco Legal de Startups.

Esses são notórios progressos que incentivam o surgimento de novos empresários que irão gerar mais empregos e soluções para um país em ascensão em diversas áreas. Além de arrecadar mais impostos, o governo auxilia a nova classe de empreendedores. Hoje, vejo muitas pessoas comentando que o Brasil é o Estados Unidos da década de 50: um país propício a empreendedores dispostos a resolver problemas. A grande verdade é que nosso país está melhor que os Estados Unidos daquela época. Não nos faltam oportunidades e problemas a serem resolvidos, desde uma falha de logística até o surgimento de uma classe média ansiosa por novos produtos e serviços.

O cenário atual cria um país aberto para novas empresas interessadas em criar valor aos seus produtos e serviços. Nunca tivemos tanto acesso à internet, por exemplo. Jamais vimos uma população tão conectada quanto nesse momento delicado vivido pela humanidade. Isso tudo, mesmo ainda com as inúmeras burocracias e pouco dinheiro, torna o Brasil um lugar perfeito para empreender.

Eu não tenho dúvidas que nosso País possui muito a conquistar. As nossas leis ainda são responsáveis por impedir o surgimento de muitas ideias, o acesso ao dinheiro poderia ser facilitado, as universidades poderiam focar em formas novos empreendedores. Todos esses quesitos ainda precisam ser melhorados. Porém, não tenho dúvidas que estamos em franco desenvolvimento de uma nação empreendedora. Ao pegar minha trajetória de co-fundador de uma empresa estrangeira, tenho convicção de que estamos no caminho certo para um país ainda mais inovador e tecnológico.

Danilo Tamelini é Co-fundador e Presidente LATAM da Busup, empresa tecnológica que oferece um inovador serviço de gestão em fretamento de ônibus para empresas.

Política: Deputados aprovam urgência para projeto de igualdade salarial entre homens e mulheres

 

Ela afirmou que o projeto tem apoio da bancada feminina na Câmara


Agência Câmara

Arquivo

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (29) requerimento de urgência para o Projeto de Lei 1558/21, que prevê multa para as empresas que pagarem salários diferentes para homens e mulheres na mesma função.

O requerimento foi apresentado pelos deputados Celina Leão (PP-DF) e Hugo Motta (Republicanos-PB). O projeto, do ex-deputado Marçal Filho, foi aprovado pela Câmara e enviado ao Senado, onde sofreu modificações, o que obrigou o retorno à Casa de origem.

“É uma conquista da bancada feminina”, disse Leão. Ela afirmou que o projeto tem apoio da bancada feminina na Câmara.

“Essa lei será mais um passo para acabarmos com as desigualdades entre homens e mulheres no ambiente de trabalho”, disse a deputada Clarissa Garotinho (Pros-RJ).

Política: Comissão aprova proibição expressa de gestante trabalhar em atividade insalubre

 

Texto altera reforma trabalhista de 2017 e determina que gestantes e lactantes se afastem de trabalhos insalubres


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara


Agência Senado

A Comissão dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (29) proposta que deixa expressa na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) a proibição integral de trabalho de gestantes ou lactantes em atividades consideradas insalubres.

O texto também amplia o período em que a mulher tem direito a intervalos especiais para amamentar o filho. Atualmente, a CLT estabelece que tal direito se aplica até que o filho complete seis meses de idade. A proposta dobra esse período.

Ainda segundo o projeto, a empregada que estiver amamentando poderá optar pelo trabalho remoto, quando possível, por até seis meses após o término da licença-maternidade. A lactante teria direito ainda à troca de turno para cuidar do filho, desde que não haja prejuízo para o empregador.

Substitutivo
O texto aprovado é um 
substitutivo apresentado pelo deputado Fábio Trad (PSD-MS) a 15 projetos de lei que tramitam em conjunto e tratam do assunto, sendo o primeiro da lista o PL 11239/18, do Senado. As outras proposições são os PLs 8304/17, 8500/17, 8511/17, 10098/18, 10137/18, 10573/18, 10822/18, 11208/18, 1037/19, 279/19, 3775/19, 4518/20, 479/20 e 5459/20.

O substitutivo busca reparar alteração trazida pela reforma trabalhista de 2017 com impacto ao trabalho da mulher grávida ou lactante. Conforme lembrou Fábio Trad, a Lei 13.287/16 havia determinando que a empregada gestante ou lactante deveria ser afastada, durante a gestação e a lactação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres.

Entretanto, em 2017, a Lei 13.467 (reforma trabalhista) alterou este dispositivo, passando a permitir o trabalho de gestantes em atividades insalubres em grau médio ou mínimo e o trabalho de lactantes em atividades insalubres em qualquer grau, sendo devido o afastamento dessas atividades apenas quando a empregada apresentasse atestado de saúde que o recomendasse.

“Assim, se a empregada gestante ou lactante não apresentasse a recomendação médica de afastamento (o que facilmente poderia ocorrer por falta de acesso ao serviço de saúde em tempo hábil ou por qualquer outra razão), ela poderia permanecer exercendo atividades insalubres, ainda que isso gerasse graves riscos à sua saúde e à saúde do nascituro. Portanto, não há dúvidas de que a alteração promovida pela reforma trabalhista violou o direito social à proteção à maternidade e à infância”, observou Fábio Trad.

Ele acrescentou que, em razão deste fato, em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade da expressão “quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento”, como previsto pela reforma trabalhista.

Tramitação
O projeto tramita em regime de 
urgência e pode ser votado a qualquer momento pelo Plenário da Câmara.

A proposta também está em análise nas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei