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Crônica: Igual peixe, algumas pessoas morrem pela boca

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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Túnel do Tempo: Sarney reajusta salários do funcionalismo público




Luís Alberto Alves

Grana: No dia 22 de dezembro de 1986, o então presidente José Sarney assina decreto que reajustava em 25% os vencimentos dos funcionários públicos civis e militares, e concedia uma gratificação de Natal, o 13º salário.

Radiografia de Sampa: Avenida São João


Luís Alberto Alves

A história da Avenida São João remonta a 1651. Naquele ano, os paulistanos Henrique da Cunha Gago e Cristóvão da Cunha solicitaram à Câmara Municipal a doação de terrenos na área delimitada pelos Ribeirões Anhangabaú e Yacuba. Nascia assim uma tosca trilha de terra batida que fazia a ligação dessas propriedades com a chamada colina histórica de São Paulo. 

 Com o passar do tempo, esse rústico caminho passou a ser conhecido como "Ladeira do Acú", numa abreviação de Yacuba. A ladeira iniciava-se no antigo Largo do Rosário - atual Praça Antonio Prado - e terminava nas proximidades do Largo do Paissandu. Desse ponto em diante, ela transformava-se na "Estrada de Jundiaí", caminho muito utilizado por tropeiros que seguiam em direção ao interior do Estado. 

 Para transpor o Ribeirão Anhangabaú, existia uma ponte conhecida como "Ponte do Acú". Por isso a Ladeira do Acú era também conhecida como "Ladeira da Ponte do Acú". E como Ladeira do Acú, a São João permaneceu durante todo o século XVIII. E por que São João? De fato, trata-se de uma homenagem a São João Batista, considerado o "protetor das águas" na tradição católica. Buscando as raízes dessa homenagem, verificamos que os cursos de água que cruzavam a antiga "Ladeira" eram considerados perigosos para os antigos paulistanos: Yacuba ou Acú, significa em Tupi "Água Envenenada"; esse córrego margeava o atual edifício dos Correios e desaguava no Anhangabaú que, também no Tupi, significa "Águas Assombradas" ou Águas do Diabo".

 Não obstante a questão do perigo das águas, devemos nos lembrar que as encostas do Vale do Anhangabaú, no final do século XVIII e início do século XIX era uma região de matas e local onde se escondiam assaltantes e escravos fugidos. Por tudo isso, as procissões em homenagem a São João Batista tinham como roteiro certo uma passagem pela Ladeira do Acú. Assim a tradição tomou vulto e a Ladeira passou a ser conhecida como "Ladeira de São João Batista". 
 No dia 28/11/1865, o vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra sugeriu que a ladeira "da ponte do Acú" fosse denominada como "Ladeira de São João". Mais tarde, ela se transformou em Rua e, depois, em Avenida São João. Entre 1910 e 1937, sucessivas reformas, alargamentos e prolongamentos foram realizados. Numa de suas últimas reformas, entre as décadas de 80 e 90, a construção do novo "Vale do Anhangabaú" alterou o seu início, dando origem ao "Boulevard São João".  A Avenida São João (foto) fica no centro de SP.

Variedades: Loja lança coleção Shakespeare



Redação

A obra de William Shakespeare traduzida em nova versão, uma adaptação livre da designer Laja Zylberman que refaz a trajetória do dramaturgo inglês numa coleção brilhante que reflete seu caráter teatral, complexo e perceptivo. Toda a riqueza existencial dos personagens e obras célebres que entraram para a história e que atravessaram os séculos sem perder o vigor são pano de fundo para o processo criativo da marca.

Hamlet, Ricardo III, Henrique VIII, Romeo e Julieta, A Tempestade, Sonho de uma Noite de Verão, A Megera Domada, A Comédia dos Erros, Othelo, Rei Lear e Macbeth entram em cena na homenagem aos 400 anos de morte do escritor mais influente do mundo, que já no século XVI lapidava a natureza humana em facetas que não mudaram de cara com o passar dos anos - não à toa, as comédias e tragédias mais clássicas de Shakespeare até hoje são levadas ao palco influenciadas pelo teor contemporâneo de suas histórias: a luta pelo poder e a incontrolável ambição dos governantes, o flagrante dos resultados destrutivos e corruptos do Estado, a crueldade dos fatos que não suprem da audiência qualquer tipo de alívio e, claro, os amores inflamáveis e os egos feridos, a fantasia e o romance espirituoso, a sagacidade dos heróis e a inteligência dos vilões.

Sua obra continua sendo interpretada e representada no cinema e no teatro, além de ter nos deixado um enorme legado na literatura e na filosofia. Conclui-se que ele está vivo mais do que nunca!

"Criei joias modernas com pinceladas de sua época, especialmente da Era Tudor. Espero que vocês apreciem." Laja Zylberman.

Variedades: Coque baixo é a pedida para as festas



Redação
Foi dada a largada para o mês das festas, confraternizações, encontros de fim de ano. Fundamental mostrar um look interessante nessas ocasiões. Celebrar com os colegas de trabalho, amigos e família pede um cabelo interessante: nem super produzido e nem largado, mas na medida certa para chamar a atenção pela atualidade.

A técnica de beleza da Condor - Andreia Pinheiro de Souza ensina o passo a passo de um coque baixo - simples, rápido e que faz toda a diferença no look. "Para valorizar ainda mais a produção, acessórios são sempre bem vindos: tiara, arco, faixa ou headband deixam o coque sofisticado e delicado", enfatiza Souza.

Para conseguir o resultado perfeito será necessário utilizar: escovas raquete Carmim Fashion 9640 (pentear e desembaraçar) e Shayene (escovação), elástico de silicone, pente cabo fino e grampo e tiara.

Passo a Passo de como fazer um coque baixo: 
1) É importante estar com o cabelo limpo - desembarace totalmente os fios;
2) Faça escova - não se esqueça de usar protetor térmico;
3) Divida os fios e deixe duas mechas finas soltas na parte da frente. Para facilitar a divisão das madeixas utilize o pente fino;
4) Faça um rabo de cavalo baixo - o elástico não pode ficar folgado para que o coque fique firme;
5) Junte a ponta de cabelo ao elástico e deixe uma parte dos fios para esconder a amarração;
6) Utilize grampos para prender a ponto do cabelo;
7) Para manter o penteado por mais tempo use um pouco de spray fixador e para manter os fios no lugar passe um pouquinho de pomada;
8) Para finalizar o look e arrasar coloque uma tiara incrível.

Sobre a Condor
Beleza, Limpeza, Higiene Bucal, Pintura Artística e Imobiliária são os segmentos de negócios da Condor. A empresa fundada pelo imigrante alemão Augusto Emílio Klimmek, em 1929, na cidade de São Bento do Sul, interior de Santa Catarina, lidera o mercado de escovas dentais infantis e escovas para cabelos. E segue firme no posicionamento de conquistar a liderança no setor de produtos "não químicos" no varejo de limpeza. Nesses 86 anos de operação, a Condor se tornou uma indústria de 53 mil metros quadrados de área construída, distribuídos em duas unidades na cidade catarinense de São Bento do Sul. Seus 1.200 funcionários se revezam em turnos na produção de vassouras, esfregões, rodos, baldes, pás, escovas dentais e para cabelos, esponjas e muitas linhas de utilidades para o lar. Os produtos com a marca Condor são desenvolvidos para proporcionar bem-estar e saúde para toda família. 

Variedades: Mr. Catra, Fernando e Sorocaba e Tiago Abravanel confirmam shows no Camarote Bar Brahma São Paulo


Redação

Evento aposta em novos ritmos musicais no Carnaval 2016 e promete mais uma banda para agitar os três dias de festa 
  

A 16a edição do Camarote Bar Brahma São Paulo, que acontece nos dias 5, 6 e 12 de fevereiro de 2016, no Sambódromo do Anhembi, fecha três grandes nomes da música para animar a festa em 2016. Mr. Catra se apresenta na abertura do evento, sexta, 5 de fevereiro, seguido pela dupla Fernando e Sorocaba, no sábado, 6. Respectivamente marcam a estréia do funk e do sertanejo no espaço. Mas 2016 traz também mais uma novidade, Tiago Abravanel como embaixador musical do Camarote Bar Brahma 2016, se apresentará nas três noites de evento. Ou seja, serão 2 shows por noite em 2016, além da balada, DJs e os desfiles das escolas de samba com vista privilegiada, que não páram a noite toda no Camarote Bar Brahma.

Tiago Abravanel promete vários ritmos e estilos para fazer os 15 mil foliões do CBB dançarem e curtirem muito “A Fantástica Festa do Chopp”, que ocorrerá em 2016 no evento. E, em breve, será divulgado o outro show confirmado para o dia 12, no Desfile das Campeãs, ao lado de Abravanel.

A edição de 2016 do melhor espaço do Anhembi terá como tema “A Fantástica Festa do Chopp” e será uma homenagem à ampla cultura que envolve esta tão popular e democrática bebida, consumida em todo o mundo.

Celebridades, convidados vips e clientes, ao todo cerca de 15 mil foliões (5 mil por dia)poderão desfrutar desta experiência que vai muito além dos desfiles das escolas de samba de São Paulo. Com o tradicional conforto e segurança oferecidos pelo Camarote Bar Brahma, além de vista privilegiada para o Sambódromo, os convidados poderão curtir shows no grande palco montado dentro do Camarote com atrações de grande repercussão no circuito nacional.

Ao todo a festa terá mais de 12 horas de duração e contará com shows e DJs para manter a energia dos convidados até amanhecer.

O serviço de all inclusive oferecerá uma ampla variedade de opções de comidas e bebidas (Chopp Brahma, água, refrigerantes, vodka e whisky premium) de primeira, dispostas em ilhas e praças de alimentação assinadas por marcas e restaurantes renomados. O cardápio completo da praça de alimentação e do jantar prévio oferecido no receptivo será divulgado mais próximo ao evento. 

Para manter a energia por perto e o cansaço distante, uma equipe de massagistas (relax express) estará à disposição dos foliões durante todas as noites no Camarote.

Outro grande diferencial é o receptivo, que terá sua localização anunciada em breve, onde os foliões poderão entrar no clima de festa com um jantar, profissionais de beleza para arrumarem os últimos detalhes e um estande de customização para deixar a camiseta do Camarote Bar Brahma com o estilo que desejarem. Como mais uma opção de conforto e comodidade, os convidados podem estacionar seus veículos nesta área e irem e voltarem do evento com ônibus da organização do Camarote, os únicos com acesso ao Sambódromo.

O espaço é realizado pela Diverti Eventos, que preza o conceito de promover eventos exclusivos, que reúnem em um mesmo ambiente serviço all inclusive e shows, além de uma vista privilegiada para os desfiles/ blocos, em grande estilo.

SERVIÇO
Camarote Bar Brahma São Paulo 2016
Realização: Diverti Eventos
Dias: 5, 6 e 12 de fevereiro de 2016
Horário: a partir das 21hs 
Local: Sambódromo do Anhembi
Capacidade do camarote: 5 mil pessoas por dia / 15 mil para os três dias do Carnaval de São Paulo, dentre clientes, celebridades e convidados vips
Garanta o seu lugar: Vendas nos sites www.camarotebarbrahma.com  www.totalacesso.com.br.
Valores: R$ 599,00 a R$ 1990,00 (lote 1 – preços sujeitos a alteração com a mudança de lote)
Telefone: (11)2626-1061
Forma de pagamento: todos os cartões de crédito em até 10x sem juros
Pontos de venda:
Bar Brahma Centro • seg a sáb • 13h às 22h
Av. São João, 677 - Centro
Armazém Entretenimento - Top Center Shopping - Loja 69-A - Piso 1 - Av. Paulista, 854
Empresas e Grupos: 11 3224-1295 comercial@camarotebrahma.com

Receptivo
Dias: 5, 6 e 12 de fevereiro
Horário: 18h às 24h
Local: a ser anunciado em breve
Haverá estacionamento pago neste local
Observações:
1. O folião que já estiver de posse do seu kit de acesso poderá ir direto para o Camarote no Sambódromo, caso não queira passar no receptivo ou usar o traslado.
2. Carros particulares e táxis que não estejam credenciados para trabalharem no Sambódromo no Carnaval não poderam acessar a entrada do Camarote, nem para embarque/ desembarque.
3. O estacionamento tanto no Receptivo como para os foliões que optarem por irem direto para o Sambódromo é pago e não está incluso no ingresso do Camarote Bar Brahma SP.

Variedades: "This Was Tomorrow" do Tomorrowland agora no Netflix



Redação


Dezembro foi um mês de novidades para os fãs do Tomorrowland no mundo todo. Além de divulgar as atrações da 1ª fase do line up para a edição brasileira em 2016, o mês foi marcado pelo lançamento do documentário This Was Tomorrow, que ficou disponível gratuitamente de 01 a 14 de dezembro nos canais do festival pelos quatro cantos do mundo. Hoje, o Tomorrowland anuncia que o Netflix será o novo lar do filme "This Was Tomorrow". Ao ser disponibilizada no Netflix, a principal rede de vídeo on demand da Internet, essa história mágica e única poderá encantar mais de 69 milhões de assinantes no mundo todo. "This Was Tomorrow" capta momentos preciosos dos festivais Tomorrowland no Brasil, Bélgica e EUA. O filme conta histórias do público, dos artistas e diferentes marcos do evento durante seus 77 minutos. 

O ano de 2015 será narrado como mágico, mítico e memorável. O "Povo do Amanhã" vivenciou o Tomorrowland em três continentes esse ano. Após desembarcar nos Estados Unidos e comemorar seu décimo aniversário na Bélgica em 2014, o terceiro capítulo desse magnífico conto de fadas foi escrito no Brasil pela primeira vez em maio deste ano. Além da experiência do Tomorrowland em três continentes, esse fascinante filme retrata o encontro entre o Tomorrowland e o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon, assim como entrevistas exclusivas com os melhores DJs do mundo e diversas outras histórias. 

Mais de cem pessoas trabalharam no "This Was Tomorrow" por um ano e o filme inclui todos os três eventos do Tomorrowland, além de lindas histórias contadas pelo público e os principais DJs do mundo, como David Guetta, Armin Van Buuren, Dimitri Vegas & Like Mike, DJ Marky e Steve Angello, entre muitos outros. Essa história mostra por 77 minutos que o Tomorrowland é muito mais do que um mero festival e como o evento se tornou um símbolo mundial e único de uma união que conecta pessoas de todos os lugares do planeta. 

Sobre o Tomorrowland.

O Tomorrowland é um dos maiores festivais de música do mundo. Em 2014, celebrou seu 10o aniversário no Boom (Bélgica) com dois fins de semana de festival, pousou em Chattahoochee Hills (Atlanta, EUA) e em 2015, o terceiro capítulo desse magnífico conto de fadas foi escrito no Brasil pela primeira vez. Com visitantes do mundo todo, o Tomorrowland se tornou um dos festivais mundiais mais notáveis da atualidade. 

Variedades: Livros que mostram os bastidores do Rock


Pink Floyd é uma das obras


Redação

O ano de 2015 já está perto do fim e esse ano foi marcado por vários shows internacionais surpreendentes e para todos os gostos. Recentemente, o ex-guitarrista do Pink Floyd, David Gilmour, encerrou sua turnê pelo país e presenteou os seus fãs com alguns clássicos da banda. E 2016 não será diferente. Os fãs de heavy metal estão felizes com o anúncio de que Iron Maiden passará pelas nossas terras em março do ano que vem. Nesse embalo, a Editora Évora possui em seu catálogo dois livros que serão perfeitos para presentear nesse final de ano os amantes dessas duas bandas: “Nos Bastidores de Pink Floyd” e “Iron Maiden – Run to the hills”.

Nos Bastidores de Pink Floyd é a mais completa e detalhada biografia deste ícone do rock moderno. A obra é baseada em entrevistas do autor, Mark Blake, jornalista especializado em biografias de bandas e de músicos, com os membros do grupo, produtores e ex-colegas universitários e foi lançada em comemoração aos 40 anos do “Floyd”, incluindo um caderno de fotos exclusivas.

Já Iron Maiden – Run To The Hills, de Mick Wall, resgata momentos desconhecidos da história, o livro aborda as várias formações da banda e traça um perfil de cada integrante em capítulos individuais. A obra traz curiosidades sobre a trajetória da banda britânica que conquista os fãs de Heavy Metal desde 1975. O autor entrevistou os antigos e atuais membros da equipe, além de empresários e agentes que, segundo ele, são uma equipe de profissionais que conseguiu manter o grupo unido por tantos anos e transformou uma banda de garagem em uma indústria multimilionária.  

Variedades: Vencedores do Festival Curta Brasília

Um dos filmes vencedores: Quando parei de me preocupar com canalhas

Redação

Chega ao final a 4a edição do Festival Curta Brasília. Durante 4 dias, foram exibidos 122 curtas-metragens, nacionais e estrangeiros, para um público de aproximadamente 7 mil pessoas. Os vencedores, indicados por júri oficial e pelo voto popular, receberam R$ 17 mil em prêmios, o maior valor do evento até hoje.


A programação do Festival Curta Brasília este ano foi intensa, com quase 100 horas de atividades. Exibições no Cine Brasília, em cineclubes do DF e também no Varjão e Riacho Fundo I, com o Cinesolar (um cinema sobre rodas abastecido pela energia do Sol). Além de debates, bate-papos, oficinas (de roteiro, videoclipe e videomapping), houve também Feira do Vinil, Mercado Pop Up Limonada com produtos brasilienses, Ação Fome de Cinema com pratos feitos por chefs-trucks inspirados na programação de filmes. Dessa forma, o Curta Brasília se tornou um terreno fértil para o encontro e a troca de ideias entre fãs de cinema, produtores e realizadores de curtas, abrangendo aos amantes de todas as artes. 

Os atores brasilienses Murilo Grossi e Maeve Jinkings deram brilho às sessões da mostra competitiva, juntamente com os apresentadores das mostras especiais: Decibeis de videoclipes (André Gonzales, vocalista da banda Móveis), Calanguinho (palhaça Zulpeta, interpretada por Julieta Zarza) e Provocações (Drag Larissa Hollywood, por Gustavo Letruta). 

Os debates reuniram profissionais da área em torno de temas com a estética e o mercado do curta-metragem. Com a forte presença de realizadores nacionais no festival, além de representantes dos países convidados, as comparações entre o mercado brasileiro e internacional balizaram e enriqueceram as discussões. 

Já o bate-papo teve valor histórico ao reunir pela primeira vez representantes de Festivais de Cinema no DF, como Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, BIFF e outros, e entidades importantes como ABCV e UCDF, para a discussão de políticas públicas em prol da exibição de filmes. O Ministério da Cultura esteve também representado por Póla Ribeiro, Secretário do Audiovisual (SaV). O Secretário de Cultura do DF, Guilherme Reis, prestigiou o evento com fala na abertura.

Destaque também para a ótima repercussão da mostra Surdocine – O som e o sentido, que exibiu produções brasileiras que abordam a cultura surda (com legendas em português e falados em Libras). Após a sessão, o debate em Libras (Língua Brasileira de Sinais) reforçou a importância de ações específicas para o audiovisual e para a cultura. Teve ainda apresentação do grupo percussivo Surdodum (composto por surdos e ouvintes), produtos da loja Libras Mundo e exposição do SurdoFoto.

Os patrocínios da Vivo, Secretaria de Cultura e Governo de Brasília, Petrobras e Governo Federal garantiram ao público uma programação de altíssima qualidade e evento com cenografia e estrutura diferenciadas. Com co-patrocínio do Shopping Conjunto Nacional, Instituto Sabin, Embaixada da França, Institut Français e Cinemateca da Embaixada, a seleção de filmes, dividida em 10 mostras, pôde acolher a diversidade do público brasiliense, desde os amantes da música, com a mostra competitiva de videoclipes, aos aficionados pelo cinema europeu (francês, alemão e, este ano também, espanhol) até o público infantil, com a Mostra Calanguinho. 


Conheça os premiados nas 19 categorias do festival:

Mostra Competitiva
Júri oficial - Troféu e R$ 6 mil
Vencedor:
Quando parei de me preocupar com canalhas (SP/GO), dirigido por Tiago Vieira

Júri popular -Troféu e R$ 6 mil
Vencedor:
Até a China (RJ), dirigido por Marão

Prêmios especiais:
Melhor fotografia: Ilha (PB)
Melhor som: O teto sobre nós (RS)

Melhor montagem: Enquanto o sangue coloria a noite, eu olhava as estrelas (SP), dirigido por Felipe Arrojo Poroger
Melhor roteiro: Meio fio (DF)
Melhor direção de arte: Égun (MG)


Decibéis - Mostra de Videoclipes
Júri oficial - Troféu e R$ 2,5 mil
Vencedor:
Fiu fiu (SP) - Filarmônica de Pasárgada - Direção: Thiago Ricarte

Júri popular - Troféu e R$ 2,5 mil
Vencedor:
Boca da terra (DF) - Sacassaia - Direção: Cícero Fraga


Prêmio Direitos da Infância - Instituto Sabin
Troféu para filme da Mostra Calanguinho que melhor contemple questões relacionadas aos direitos da infância.
Vencedor:
Entrevista de emprego (PR), dirigido por Thiago Penteado


Prêmio Cine França Brasil
Viagem à França, oferecida pela Embaixada da França no Brasil, para um representante de filme escolhido por comissão.
Vencedor:
Enquanto o sangue coloria a noite, eu olhava as estrelas (SP), dirigido por Felipe Arrojo Poroger


Prêmio Brazucah
R$ 800 e inclusão de filme da mostra competitiva em um dos projetos itinerantes da produtora Brazucah em 2016.
Vencedor:
Bravura (SC), dirigido por Leonardo Minozzo


Prêmio Aquisição PlayTV
Três videoclipes serão escolhidos por comissão para exibição no programa Udigrudi e o vencedor da mostra Decibéis entrará na programação regular da PlayTV em 2016.
Vencedores:
Fiu fiu (SP) - Filarmônica de Pasargada, dirigido por Thiago Ricarte
Tic tac (SP) - O Terno, dirigido por Amnésia Filmes
José, fiquei sem saída (SP) - Atalhos, dirigido por José Menezes e André Dip


Troféu Cinememória
Para o melhor documentário do 4º Curta Brasília, oferecido pelo cineasta Vladimir Carvalho e pela Fundação Cinememória.
Vencedor:
Entre céus (AL), dirigido por Alice Jardim


Troféu UCDF
Para o filme que melhor contribui para disseminar o espírito cineclubista, oferecido pela União dos Cineclubes do DF e Entorno. Comissão: Flávia Felipe, Cleiton Costa e Leonardo Barbosa (cineclubistas).
Vencedor:
No devagar depressa dos tempos (SP), dirigido por Eliza Capai


Troféu ABCV
Para filme escolhido pela Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo. Comissão: Adriana Vasconcelos (cineasta), Péterson Paim (cineasta), Rafaella Rezende (produtora).
Vencedor:
Afonso é uma Brazza (DF), dirigido James Gama e Naji Sidki


Prêmio Cult
Bolsa para dois cursos de cinema no Espaço Cult em 2016 e 50 locações na Cult Vídeo para representante de filme do DF escolhido por comissão da Cult Vídeo.
Vencedor:
Afonso é uma Brazza (DF), dirigido James Gama e Naji Sidki

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Afonso é uma Brazza (DF) 2015
Dir: James Gama e Naji Sidki. Doc, 23’. Bombeiro e cineasta, Afonso Brazza dirigiu e atuou em oito filmes e se tornou um dos mais originais realizadores do cinema brasileiro. O documentário mostra nosso herói – morto de câncer aos 48 anos – combatendo incêndios na vida real e bandidos na ficção. 

Meio fio (DF) 2014
Dir: Denise Vieira. Com Mychelie Durães e Flávia Andrade. Fic, 20’. Karine Ban é locutora do programa de rádio Relatos de uma mulher varada no amor. Ela acaba de se mudar para um novo conjunto habitacional no entorno do DF. Sua vida está mudando, mas uma pessoa do passado insiste em reaparecer.

Boca da Terra (DF) - Sacassaia
Dir: Cícero Fraga. 2015, 5’14. Em um tempo não muito distante, homens eram escravizados por seus donos e caçados por feitores. Bravura e espiritualidade são o combustível para a resistência.

Quando parei de me preocupar com canalhas (SP/GO) 2015
Dir: Tiago Vieira. Com Matheus Nachtergaele, Paulo Miklos e Otto Ferreira. Fic, 15’. João Carlos se acha politizado, mas começa a perceber que está se tornando tão chato quanto os taxistas da cidade. Enquanto esse fantasma o persegue e uma crise de relacionamento o leva ao fundo do poço, um surto de lucidez faz com que tome a decisão mais importante de sua vida: se alienar.

No devagar depressa dos tempos (SP) 2014
Dir: Eliza Capai. Doc, 25’. Onde o tempo da escravidão é frase no presente, algo se move.

Enquanto o sangue coloria a noite, eu olhava as estrelas (SP) 2015
Dir: Felipe Arrojo Poroger. Com Danilo Grangheia, Thomas Huszar, Luiz Felipe Del Nero. Fic, 15’. Somos aqueles que dormem e gritam durante o sono.

Fiu fiu (SP) - Filarmônica de Pasárgada
Dir: Thiago Ricarte. 2014, 7’30. Um açougue onde todos dançam lambuzados de sangue serve como pano de fundo para a canção, um irreverente funk carioca, que reflete o assédio sofrido cotidianamente pelas mulheres. Laerte e Tom Zé estão no elenco.

Égun (MG) 2015
Dir: Helder Quiroga. Com as vozes de Benjamin Abras, Carla Gomes e Sérgio Pererê. Ani, 12’18. Um pescador tenta compreender os fatos que levaram à morte de seu pai. O filme aborda a relação entre a condição sociocultural de moradores de uma comunidade litorânea e a tradição espiritual afro-brasileira do candomblé.

Ilha (PB) 2014
Dir: Ismael Moura. Com Fernando Teixeira e Walison Pereira. Fic, 15’. Em meio ao isolamento, duas vidas presas nas próprias correntes fazem de seu mundo uma ilha interior.

O teto sobre nós (RS) 2015
Dir: Bruno Carboni. Com Silvana Rodrigues, Cosme Rodrigues e Francisco Gick. Fic, 22’, 12 anos. de um prédio abandonado recebem um aviso de despejo. Enquanto tenta lidar com a notícia, Anna se depara com um misterioso homem deitado em sua cama.

Entre céus (AL) 2014
Dir: Alice Jardim. Doc, 12’. Ver a olho de pássaro, do alto, mas também ver o detalhe. A ambição de estender ao máximo a capacidade de observar acompanha a Idade do Ouro dos holandeses. O que ocorre quando olham outras terras e outro mar, vastíssimos, ao oposto da terra natal?

Bravura (SC) 2014
Direção: Leonardo Minozzo. Ani, 4’. Descendente de uma nobre linhagem de toureiros, Paco Bravo se prepara para sua 100ª tourada. Ele terá de mostrar sua bravura em uma arena no México, em pleno Dia dos Mortos. 

Até a China (RJ) 2015
Dir: Marão. Com as vozes de Marão, Carlos D, Yohana Lazarova e Silvana Andrade. Ani, 15’. Durante uma viagem à China, o protagonista vivencia uma série de choques culturais – na gastronomia, no trânsito, fazendo compras e, especialmente, na maneira das pessoas se relacionarem.

Variedades: “Kuma - a segunda esposa”, primeiro longa de Umut Dag abre a programação do CineSesc em 2016



Redação

Trama que trata de tradições culturais e obrigações familiares estreia em 2 de janeiro – Lançamento da Bretz Filmes


Cine Sesc - estréia exclusiva - 02/01/2016


Na vila em que Ayse nasceu, quase todos imaginavam que seu casamento seria com Hasan. No entanto, a jovem turca é enviada a Viena, onde será a kuma (segunda mulher) de Mustafa, seu suposto sogro.

Ao chegar a Áustria, Ayse enfrenta uma recepção tortuosa. Rejeitada pelos filhos de seu novo marido, alguns mais velhos que ela, a jovem é acolhida por Fatma, primeira esposa de Mustafa que vive as etapas finais de um câncer. Surge então uma amizade entre mulheres de gerações e valores diferentes.

A adaptação de Ayse, contada no filme “Kumaa segunda esposa”, primeiro longa de Umut Dag que foi o filme de abertura da mostra Panorama no Festival de Berlim 2012, estreia no CineSesc em 2 de janeiro.

O diretor
Nascido em 1982, em Viena, na Áustria, o filho mais velho de uma família de imigrantes curdos, Umut Dag, estudou relações internacionais, religião e se formou em cinema pela ViennaFilmAcademy, em 2006. Começou sua carreira como diretor de comerciais para televisão. Em 2008, dirigiu o curta “Todesnachrichten”, exibido no ViennaIndependent Shorts do mesmo ano e em 2011, foi responsável pelo média-metragem “Papa”. “A segunda esposa” é o primeiro longa do diretor.

Kumaa segunda esposa(Kuma, Áustria, 2012, 93 min.)
Circuito Cinesesc
Direção: Umut Dag
Roteiro: Umut Dag e Petra Ladinigg
Produtores:  VeitHeiduschka e Michael Katz
Fotografia: CarstenThiele
Edição Claudia Linzer
Música: IvaZabkar
Som: Sergey Martynyuk
Figurino: CinziaCioffi
Elenco:
Fatma – NihalKoldas
Ayse – BegümAkkaya
Mustafa – VedatErincin
Hasan – MurathanMuslu
Kezban – Alev Irmak
Nurcan – DilaraKarabayir
Elmaz – MerveCervik

CineSesc
Rua Augusta, 2075 – Cerqueira César
São Paulo / SP
Fone: (11) 3087-0500