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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Variedades: Pré-Carnaval de Sampa terá banda de Tim Maia

A Banda Vitória Régia que acompanhou Tim Maia vai colocar fogo na festa


Luís Alberto Caju

 A badalada festa Do Leme ao Pontal volta a São Paulo para animar o pré-carnaval da cidade. O evento, que é sucesso absoluto nas edições do Rio de Janeiro, faz sua terceira edição na capital paulista com diversas atrações que prometem empolgar o público.
 Como de costume, o grande síndico da Musica Popular Brasileira, Tim Maia, será homenageado pela Banda Vitória Régia, que o acompanhou por toda sua carreira. A animação ficará por conta de um show com os maiores sucessos do músico e outros grandes nomes do Soul, Rock e Pop Brasileiro.

 A folia acontece no dia 15 de fevereiro, no Hotel Tivoli Mofarrej, região da Paulista, e também traz como atração o Bloco Empolga às 9, sensação na abertura do carnaval carioca, que será agitado pelas vozes de Robertinha Espinosa e Everton Castro, pupilos de Carlinhos Brown no The Voice Brasil.

 Para completar, a festa terá o retrô set de Beto Giovannetti e Gagau Dieckmann, que garantem esquentar as pick up’s até de manhã.

Serviço:  Hotel Tivoli Mofarrej, 15/02/2014, a partir das 20:00h, cartões de crédito e débito: Visa, Master, Diners, manobrista: Sim ,ar condicionado: Sim. Atrações: Banda Vitória Régia, Gagau Dieckmann, Beto Giovanetti E Bloco Empolga às 9, classificação indicativa: 18 anos, acesso para deficientes, área de fumantes. Vendas: www.ingresse.com.br  (aplicativo sem hora ).

Pontos de vendas sem taxa de conveniência:
Jet Lag Pub – Rua da Consolação, 3.032 - Jardins - terça a sexta a partir das 18h e sábados a partir das 20h. Rey Castro – Rua Ministro Jesuíno Cardoso, 181 – Vila Nova Conceição - quarta a sexta a partir das 19h e sábados a partir das 20h. The Sailor – Av. Faria Lima, 2.776 – Jd. Paulistano - terça a sexta a partir das 18h e sábados a partir das 20h. Cafofo Chic – Rua Oscar Freire, 954 - Jardins segunda a sábado das 9 às 20h. Valores: pista unissex: R$ 70,00 (Primeiro Lote) / R$ 90,00 (Segundo Lote) / R$ 110,00 (Terceiro Lote).



Economia: Calor ajuda na venda de bolos de frutas

Bolo abacaxi com coco


Luís Alberto Caju

 Quando a temperatura sobe o consumo de bolos de frutas aumentam em 40%. Essa é a constatação da Sodiê Doces, maior franquia de bolos artesanais do País que conta atualmente com 155 unidades em 7 Estados. A rede, que possui cerca de 80 sabores de bolos no cardápio, destaca que mesmo o público que é fã de chocolate, acaba trocando o unânime brigadeiro pelo frescor dos bolos de frutas. O campeão disparado é o Bolo de Morango com Leite Condensado que tem a produção aumentada para atender a demanda dos consumidores.

“De maneira geral os bolos com massa branca e frutas são mais pedidos nos dias mais quentes, embora os sabores com chocolate na formulação possuam a mesma leveza que é padrão em toda a rede. Acreditamos que o consumidor associa o calor ao refresco que as frutas proporcionam e por isso tentamos disponibilizar uma ampla variedade de sabores para sempre saciar o desejo dos nossos clientes”, destacou Elke Lira, nutricionista da Rede Sodiê Doces.

 Confira a composição dos bolos indicados pela Sodiê para os dias mais quentes:
Morango com leite condensado: Pão de ló, recheio mousse branca com morangos e leite condensado, cobertura de mousse branca, leite condensado e morangos.

Ganache de Limão: Pão de ló, recheio de creme gelado e ganache de limão, cobertura de marshmallow, raspas de limão e cerejas.
Salada de frutas: Pão de ló, recheio de mousse branca com frutas, cobertura de chantilly, frutas e raspas de chocolate branco.


Gelado de abacaxi: Pão de ló, recheio de creme gelado e doce de leite com abacaxi, cobertura mousse branca, abacaxi, doce de leite e cerejas
Abacaxi com coco: Pão de ló, recheio de mousse branca com abacaxi e cocada, cobertura de marshmallow, coco ralado e cerejas.


Pêssego: Pão de ló, recheio de creme gelado com pêssegos e mousse branca com pêssegos, cobertura mousse branca, pêssegos e cerejas.
Maracujá: Pão de ló, recheios de mousse de maracujá, cobertura mousse branca, ganache de maracujá e cerejas. Confira os endereços no site: http://sodiedoces.com.br/

Geral: Cuidado; doenças renais são silenciosas e perigosas




Paciente fazendo hemodiálise

Luís Alberto Caju

 Segundo os médicos, as doenças renais surgem de forma silenciosa; quando apresentam os sintomas, já podem estar em estado avançado – quando os tratamentos possíveis são a diálise ou um transplante de rim. O nefrologista Peter Fitzpatrick, diretor médico dos Serviços de Diálises da Clínica Mayo, de Jacksonville, Flórida, explica a doença renal e como é tratada.

 De acordo com o doutor Fitzpatricka doença renal impacta o organismo de diversas maneiras, especialmente quando há uma liberação de proteínas na urina (proteinúria), aumentando os riscos de desenvolvimento de cardiopatia coronariana. “A doença renal também aumenta os riscos de morte e, ainda, de complicações cardiovasculares durante uma cirurgia”, alertou.

 Segundo ele, pode ocorrer calcificação excessiva nas artérias, causando doença arterial periférica e complicações de má circulação. “É muito comum que pessoas com doença renal tenham anemia”, disse.  Ela pode levar a sintomas de fadiga e dificuldades respiratórias, com o esforço físico, e também pode causar insuficiência cardíaca congestiva.

O médico explica que pessoas com problemas nos rins podem experimentar falta de apetite, náuseas, subnutrição e perda de massa muscular. “Como os rins exercem um papel importante no metabolismo da vitamina D e na regulação dos níveis de fósforo e cálcio, os pacientes com insuficiência renal correm o risco de desenvolver doenças dos ossos, que podem resultar em fraturas e dor óssea”, afirmou. O funcionamento da glândula endócrina, explica, também é afetado e pode causar problemas à fertilidade, ao desempenho sexual e à função da tireoide. O sistema nervoso pode ser afetado, levando a sintomas como entorpecimento nas extremidades (neuropatia), confusão ou letargia.

 Ele ressalta, que além da hipertensão, o fator de risco mais comum para o desenvolvimento de insuficiência renal é o diabetes. “Frequentemente, essas duas doenças ocorrem juntas, aumentando muito o risco de desenvolver insuficiência renal. Com a atual epidemia de obesidade, que estamos observando, a hipertensão e o diabetes estão se tornando muito comuns”, frisou. Outros fatores de risco incluem distúrbios no sistema autoimune, tais como lúpus, uso prolongado de AINEs (anti-inflamatórios não esteroides), histórico familiar de doença renal e baixo peso ao nascimento.

                                                                       Hipertensão arterial
 Na avaliação do médico, diversas pessoas desconhecem qual é a relação entre hipertensão arterial e insuficiência renal. “A hipertensão é uma das causas mais comuns de insuficiência renal e, uma vez que a função do rim é reduzida, a hipertensão arterial pode ser mais difícil de controlar. Assim, controlar a hipertensão arterial antes que resulte em perda da função do rim é um aspecto importante da preservação da função dos rins”, detalhou.

 Ele explica quais os testes de sangue e de urina disponíveis para detectar a doença renal. Quem deveria fazer esses exames e com qual frequência. “Exames padrão de laboratório são usados para detectar doenças renais. Eles incluem avaliação do nível de creatinina para a função dos rins. Outros exames são a urinálise (exame físico, químico ou microscópico da urina) e o da relação albumina/creatinina, para buscar marcadores de lesão dos rins, especificamente proteínas e células sanguíneas na urina”, descreveu. Um ultrassom dos rins também, ressalta, pode ser necessário, se forem encontradas anormalidades nos testes padrão de laboratório.

 “Pessoas com boa saúde, em geral, devem fazer exames de detecção a cada um ou dois anos, como parte de seus exames médicos de rotina. Pessoas em risco de desenvolver doença renal, como os diabéticos ou hipertensos, devem fazer esses testes pelo menos uma vez por ano”.

 Mas o grande problema para a população é discernir o que é diálise e qual é sua finalidade
. “A diálise é uma terapia médica para tratar pessoas com insuficiência renal. A diálise realiza algumas das funções dos rins normais, predominantemente a eliminação de substâncias tóxicas do sangue e o excesso de líquidos no corpo”, descreveu.

Porém o problema é o paciente descobrir quanto tipos de diálises existem. Segundo ele, de
uma maneira geral, há dois tipos de diálises. “A hemodiálise é feita com uma máquina de diálise que bombeia o sangue do paciente para um de dialisador, às vezes chamado de rim artificial e, depois da filtragem, de volta para o corpo do paciente. Durante o processo, apenas de 177,4 a 236,5 mililitros de sangue fica fora do corpo, em qualquer momento”, explicou.

                                                                          Mais fluídos
 Esse tipo de diálise é feito em um hospital ou em um centro de diálise. Há um pequeno número de pacientes em um programa especial, que são treinados, junto com suas famílias, para realizar a diálise em casa. “Outro tipo de diálise é chamado de diálise peritonial. A diálise peritonial é feita com a infusão de um fluido especial de diálise no abdômen do paciente, onde ele fica por algumas horas e, então, é drenado para fora e, em seguida, o processo se repete com a infusão de mais fluídos”, disse.  As substâncias tóxicas e o líquido em excesso, explica, no organismo passam das membranas que estão no abdômen para o fluído e, então, são removidos quando o fluido é drenado. Essa forma de diálise é a mais feita em casa pelo paciente. Mas também pode ser feita no hospital.

 O doutor tira as dúvidas a respeito da eficácia desses tratamentos. “Os dois tipos de diálise, a hemodiálise e a diálise peritonial, são tratamentos muito eficazes para insuficiência renal. Pacientes que, sem o tratamento, poderiam morrer de insuficiência renal podem continuar vivendo suas vidas de forma produtiva com a terapia da diálise”, disse.

 É preciso deixar claro, segundo ele, que a diálise não cura a doença do rim. É apenas uma substituta para a função normal dos rins. “Da mesma forma, a diálise não trata qualquer dos outros problemas de saúde que o paciente possa ter, tais como doenças cardíacas ou diabetes. De fato, a causa de morte mais comum entre pacientes de diálise são as complicações de doenças cardíacas ou vasculares”.
 
 O doutor Fitzpatrick deixa claro que há efeitos colaterais nesse tratamento. “Eles são mais comuns da diálise são relacionados a problemas com a remoção dos fluidos. Alguns pacientes podem experimentar quedas de pressão arterial, ao fazer uma diálise. Outros pacientes reclamam que se sentem abatidos, fatigados ou excessivamente cansados depois do tratamento com diálise”. Esses efeitos colaterais, ressalta, tendem a ser menos comum na diálise peritonial. Outros efeitos colaterais possíveis se devem a problemas como o de se conseguir acessar o fluxo sanguíneo do paciente. Os acessos da diálise podem se tornar infectados ou coagulados.

 Por fim ele aconselha a cada paciente de doença renal a discutir as opções de diálise com um nefrologista, bem antes de realmente precisar iniciar a diálise. “Essa discussão deveria se dar em um período de, pelo menos, nove a 12 meses antes de a diálise se tornar necessária”, disse.
                                                                            Alto fluxo
 Na sua avaliação, os pacientes precisam decidir se querem fazer hemodiálise ou diálise peritonial ou, ainda, se um transplante pode ser a melhor opção para eles. Se a hemodiálise for escolhida, eu recomendaria muito a realização de uma fístula para acesso à diálise. “Uma fístula precisa ser criada por um cirurgião vascular, que irá conectar, cirurgicamente, uma artéria a uma veia no braço do paciente, para criar um vaso de alto fluxo. A fístula é a forma mais confiável e sem problemas de criar um acesso para a hemodiálise”.

De acordo com ele, uma vez iniciada a diálise é muito importante que o paciente aceite restrições alimentares e à ingestão de líquidos. A maioria dos problemas com remoção de líquidos, como os que já falamos, é causada pelo fato de o paciente comer muito sal e beber muito líquido. “Eu recomendaria aos pacientes de diálise trabalhar de perto com o dietista especializado, porque ele pode aperfeiçoar a nutrição e ajudá-los a se manter o mais saudável possível”, sugeriu.

 Ressalta, também, aos pacientes de diálise a não se esquecer de que, apesar de a diálise não ser perfeita, todos os integrantes da equipe de diálise estão trabalhando para torná-la tão boa quanto possível, para cada um dos pacientes. “Na diálise, enfermeiros, técnicos, dietistas, assistentes sociais e nefrologistas são muito dedicados e buscam o que é melhor para os pacientes”, finalizou. Para mais informações sobre tratamento de doenças renais visite www.mayoclinic.org/portuguese/.
 


Geral: São Paulo teve quase 18 mil divórcios


Luís Alberto Caju

De acordo com o Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB-SP), número é 6,13% maior do que o total verificado em 2012

Os cartórios de notas do estado de São Paulo lavraram 17.569 divórcios em 2013, um aumento de 6,13% em relação a 2012, quando foram realizados 16.554 atos, de acordo com dados do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB-SP).

Divórcios e Conversões de Separações em Divórcios no Estado de São Paulo - Lei 11.441/07
Mês/Ano
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Janeiro
162
507
495
479
1210
1262
1214
Fevereiro
358
577
457
603
1567
1290
1235
Março
642
599
664
764
1427
1534
1487
Abril
540
631
603
727
1425
1403
1533
Maio
560
572
623
787
1508
1460
1415
Junho
577
629
659
656
1451
1259
1369
Julho
629
684
726
1128
1508
1447
1502
Agosto
656
638
675
1851
1550
1513
1607
Setembro
511
670
705
1659
1500
1267
1582
Outubro
638
692
642
1615
1447
1493
1597
Novembro
504
587
678
1587
1320
1258
1494
Dezembro
581
617
766
1844
1621
1368
1534
TOTAL
6358
7403
7693
13700
17534
16554
17569

  A capital foi a cidade com maior número de divórcios, totalizando 5.667 atos, número 2,2% maior do que o total registrado no ano anterior, que foi de 5.545 atos. A seguir estão cidades como Campinas (702 divórcios), Santo André (428), Osasco (424), São Bernardo do Campo (405), Ribeirão Preto (401), Guarulhos (400), Santos (385) e São Caetano do Sul (231), entre outras.

Divórcios e Conversões de Separações em Divórcios na Capital de São Paulo - Lei 11.441/07
Mês/Ano
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Janeiro
60
194
176
173
354
370
342
Fevereiro
152
247
204
232
537
422
402
Março
258
256
275
323
539
541
489
Abril
234
268
258
329
514
485
517
Maio
255
246
266
320
544
472
474
Junho
259
274
282
264
593
413
462
Julho
265
274
312
387
579
503
492
Agosto
288
253
287
680
547
527
509
Setembro
222
301
291
598
592
449
530
Outubro
275
291
247
568
539
509
474
Novembro
194
246
270
572
464
381
465
Dezembro
250
271
345
753
587
473
511
TOTAL
2712
3121
3213
5199
6389
5545
5667

 Os cartórios de notas passaram a lavrar escrituras de divórcio em 2007, com a aprovação da Lei 11.441/07, que desburocratizou o procedimento e permitiu a realização de divórcios consensuais em cartório.

  De 2007 até agora, foram 87.215 processos de divórcio que deixaram de ingressar no Poder Judiciário paulista porque foram resolvidos consensualmente em cartório, perante um tabelião de notas. “No Judiciário, esses processos poderiam levar meses, mas, hoje, em cartórios de notas, podem ser resolvidos até no mesmo dia, dependendo da complexidade do caso e da documentação envolvida”, explicou Mateus Brandão Machado.

 Podem se divorciar em cartório casais sem filhos menores ou incapazes e casais que tenham comprovada a resolução prévia e judicial de todas as questões referentes a menores, como a guarda, regime de visita e os alimentos.

 Na escritura pública lavrada pelo notário, o casal deverá estipular as questões relativas à partilha dos bens (se houver), ao pagamento ou dispensa de pensão alimentícia e à definição quanto ao uso do nome, se um dos cônjuges tiver adotado o sobrenome do outro.