A Polícia Civil prendeu o
carpinteiro J.A.S., 43 anos, suspeito de fornecer armas para um grupo
especializado em assaltos a residências na região do Morumbi, zona sul da
Capital. A prisão aconteceu na noite de quinta-feira (30), no bairro do Campo
Limpo.
Policiais da 3ª Patrimônio (Delegacia de
Investigações sobre Crimes Patrimoniais contra Órgãos e Serviços Públicos) do
Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) apreenderam três
revólveres calibre 38, joias, máquina fotográfica, câmera de vídeo e outros
objetos. O material estava na casa do suspeito, na Rua Professora Maria Augusta
de Moraes Neves.
Objetos estavam na casa do suspeito
Segundo o delegado Dimas Pinheiro, a prisão é
o desdobramento da investigação que apura as atividades de uma quadrilha na
área do Morumbi. Um integrante do grupo, responsável por dirigir o carro de
fuga após os assaltos, foi detido em flagrante durante o roubo a residência.
As apurações permitiram identificar o
carpinteiro como fornecedor de armas para a quadrilha. Ele receberia como
pagamento, além de dinheiro, objetos roubados das vítimas. As armas, munições e
objetos estavam em gaveta do guarda-roupa. J.A.S. não revelou qual a
procedência do material. A Polícia faz um levantamento de itens retirados das
residências para encontrar os donos dos objetos encontrados.
Dívidas assumidas durante casamento devem ser pagas
Luís Alberto
Caju
A 1ª Turma Recursal do
TJDFT confirmou sentença do 1º Juizado da Fazenda Pública que negou o pedido de
um consumidor, que pleiteava declaração de inexistência de débito e reparação
por danos morais perante à CEB. A decisão foi unânime.
No pedido formulado pelo autor, este afirma
não ser devedor da fatura referente ao período entre 9/2009 e 9/2011 - cujo
faturamento gerou a cobrança de R$ 6.855,09, pois não mais residia no imóvel
objeto do respectivo faturamento, em razão de dissolução de sociedade conjugal.
De acordo com o juiz, a
notícia de dissolução de união estável não possibilita, por si só, a prevalência
da presunção de que o imóvel estava desocupado no período referente à cobrança
questionada. Além disso, só em novembro de 2011 foi formalizado pedido de
transferência de responsabilidade pelo pagamento das faturas referentes ao
imóvel.
Documentos
juntados aos autos dão conta, ainda, de que foi realizada auto-religação de
energia, após o corte do serviço por ausência de pagamento, o que ensejou multa
cobrada pela CEB, conforme previsto na legislação vigente (Resolução 414 da
ANEEL).
"Nessa linha, uma vez constatada a fraude, o autor não pode
se esquivar de suas obrigações, vez que o serviço de energia elétrica não é
oferecido sem contraprestação", anota o julgador. "Ademais, restou
verificado que a aferição do consumo ora impugnado, foi realizada a partir da
constatação da leitura progressiva no medidor e auto-religação, mascarando
assim o consumo real de energia elétrica", acrescentou.
Verificado que não houve conduta ilícita da
CEB, não há que se falar em danos morais, concluiu o magistrado. Aliás, diz
ele, "a conduta ilícita que se tem notícia nos autos decorreu de atitude
do autor que, sem autorização, realizou a auto-religação de energia elétrica
para o seu imóvel, fato esse que não foi negado por ele". Diante disso, o
magistrado julgou improcedente o pedido do devedor.
Iniciativa do Secovi visa reduzir assaltos a condomínios em São Paulo
Luís Alberto Caju
O Secovi-SP
(Sindicato da Habitação), por meio da vice-presidência de Administração
Imobiliária e Condomínios, firmará convênio com a Secretaria da Segurança
Pública do Estado de São Paulo, em prol da segurança em condomínios. A
assinatura do documento ocorre em evento com a presença do secretário Fernando
Grella Vieira e do presidente do Sindicato, Claudio Bernardes, nesta
quinta-feira (6), na sede da entidade (Rua Doutor Bacelar, 1.043, Vila Mariana,
Zona Sul).
A proposta do Secovi visa desenvolver ações integradas entre as polícias para coibir arrastões em condomínios. No ano passado foram registradas 12 ocorrências. Nos primeiros dias de 2014 já ocorreram quatro arrastões em prédios da capital paulista.
O evento terá palestra do coronel Glauco de Carvalho, diretor de polícia comunitária e Direitos Humanos da PM. Ele falará sobre medidas de prevenção contra delitos em condomínios, destacando o projeto Vizinhança Solidária. Mais informações e inscrições: (11) 5591 1304/1308.
Continua a previsão de muito calor em todo o Brasil
Luís
Alberto Caju
A
Climatempo indica que a próxima quinzena ainda será de pouca chuva (considerando
a época do ano) desde o Interior da região Sul até o Nordeste do País. As
frentes frias vão continuar bloqueadas por esta forte massa de ar seco, e
por isso as áreas de fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai até
recebem bastante chuva, mas nas outras áreas da região Sul, as pancadas
serão irregulares e pontuais. Os maiores volumes são esperados para parte
leste da Região.
No Sudeste
e no Centro-Oeste a situação também é preocupante. Pelo leste e sul de São
Paulo até podemos ter chuvas de verão, mas os volumes acumulados ainda não
são expressivos. A chuva ainda será escassa nesta próxima quinzena no Interior
de São Paulo, em Mato Grosso do Sul, em Goiás e em Minas Gerais. É
justamente entre esses Estados que se encontram as maiores usinas
hidrelétricas do sub-sistema Sudeste/Centro-Oeste (rios Grande e
Paranaíba), que é responsável por 70% da geração de energia hidrelétrica no
País.
Segundo
o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no dia 30 de janeiro o
sub-sistema estava com 41% da sua capacidade. Além disso, alguns
reservatórios de água que abastecem as cidades também estão com níveis
baixos. Segundo dados da Sabesp, o reservatório Cantareira que abastece
parte da Grande São Paulo, estava com 21,7% da capacidade neste domingo
(2).
No Nordeste também não há
expectativa de muita chuva. Apenas nas áreas entre Piauí e Maranhão os
volumes são expressivos por causa da atuação da Zona de Convergência
Intertropical e também do avanço de áreas de instabilidade da região Norte.
Esta, por outro lado, vem recebendo bastante chuva nos últimos dias, assim
como parte de Mato Grosso. O excesso de umidade e ar quente que predominam
na Região favorecem a formação constante de nuvens de chuva. A exceção fica
por conta do norte de Roraima, onde nesta época do ano o predomínio é de ar
seco.
A Rua Guaicurus liga a Avenida Francisco Matarazzo ao Viaduto da Lapa
Luís Alberto Caju
Guaicurus
eram chamados os índios habitantes dos sertões de Mato Grosso. Em 1725 uma
expedição de paulistas que se dirigia à Cuiabá foi quase totalmente massacrada
por eles, salvando-se apenas cinco homens.
Após vários ataques, guarnições de
voluntários os perseguiram e eles se retiraram para os extremos limites de Mato
Grosso. A Rua Guaicurus fica na Lapa, Zona Oeste, ligando a Avenida Francisco
Matarazzo ao Viaduto da Lapa.
Buddy Holly, em dois anos de carreira, influenciou Beatles e Rolling Stones
Luís Alberto Caju
O dia
em que a música morreu: Buddy Holly tocou Rock apenas dois anos. Neste
curto período de tempo ele influenciou na formação de Beatles e Rolling Stones.
Aliás, o primeiro grande sucesso do conjunto de Mick Jagger foi uma música de
Holly: "Not Fade Away". Compositor, foi um dos primeiros a explorar
profundamente a tecnologia existente dentro dos estúdios. É dele a ideia de
colocar duas guitarras, baixo e bateria para tocar Rock.
Pouco antes de morrer, aos 22 anos, no
acidente aéreo de 3 de fevereiro de 1959, que matou também Ritchie Valenz,
estava estudando a implantação de orquestração em suas músicas. Apesar de não
ter o sex apeal de Elvis Presley, o seu ar de nerd, por causa dos óculos de
hastes pretas, desaparecia quando subia ao palco. Era nitroglicerina pura. É
autor dos hits "Rave on", "Peggye Sue", "That´ll Be
the Day", "Oh! Boy", "Maybe Baby".
The Crickets, a banda de Buddy Holly
Ainda na infância, Holly, nascido em 1936 no
Texas, aprendeu a tocar violino, piano e guitarra. No Ensino Médio já tinha sua
banda. No ano de 1956, um caçador de talentos da Decca Records o descobriu.
Gravou um single. Pouco tempo depois abriu um show em Lubbock, sua cidade
natal, para Elvis Presley.
Em 25 de fevereiro de 1957, Buddy Holly e sua
banda The Crickets (de onde os Beatles se inspiraram, pois Crickets significa
gafanhotos e Beatles, besouros) gravaram Tha´ll Be the Day". O hit
estourou rapidamente nas paradas. No prazo de um ano, ele colocou sete canções
no topo do sucesso.
Para saldar algumas dívidas com o antigo
produtor, Norman Petty; concordou em participar da fatal Dance Party Winter, turnê
feita com ônibus por várias cidades do Centro-Oeste dos Estados Unidos no
inverno de 1959.
Após um show em Clear Lake, Estado de Iowa,
ele freta um avião monomotor para a próxima apresentação em Moorhead,
Minnesota. A aeronave saiu da cidade de Mason à 1h da madrugada e, sob forte
tempestade de neve, caiu minutos depois num milharal matando Holly, Ritchie Valenz
e o DJ Big Bopper. A tragédia ficou conhecida como "O dia em que a música
morreu".
Ritchie Valenz
Se Ritchie Valenz não tivesse morrido aos 17
anos, num acidente de avião, quais mudanças teriam ocorrido no Rock? Na segunda
metade da década de 1950 só existiam feras no mundo da música. Vejam com quem
ele rivalizava: Elvis Presley, Chuck Berry (ensinou o guitarrista dos Stones,
Keith Richards, a tocar), Buddy Holly (em quem os Beatles e Stones se
espelharam para formar suas bandas), Little Richard, Bill Haley e seus Cometas,
Fat Domino, Bobby Darin e Sam Cooke, sem citar os inúmeros grupos musicais que
pegaram carona no surgimento do Rock no início da década de 1950.
Com 17 anos, Ritchie Valenz já fazia muito sucesso na década de 50
Em 1957 formou sua primeira banda, com dois
negros, um americano descendente de mexicanos e outro de origem japonesa. Logo
foi descoberto pelo produtor Bob Keane (o mesmo que apostou nos talentos de Sam
Cooke e Barry White). Gravou um compacto simples (disco com apenas duas músicas)
com o hit "Come on Let´s Go".
No ano seguinte, apaixonado por sua colega de
escola Donna Ludwig, compõe a balada "Donna”. Ela chegou ao segundo lugar
das paradas de sucesso dos Estados Unidos . Tudo isso com apenas 17 anos. De
garoto pobre, morador numa favela da periferia de Los Angeles, Ritchie Valenz
virou pop star.
Numa viagem ao México resolveu homenagear sua raiz
natal e grava em ritmo de Rock, a canção folclórica "La Bamba". O hit
estoura e a carreira de Valenz toma ritmo alucinante. Para cumprir agenda de
shows passa a viajar por todo o país. Pois precisa se apresentar em diversos
locais numa mesma noite.
Com Valenz, naquela madrugada de domingo
morreram também o cantor Buddy Holly, o DJ Big Bopper. A música de Valenz “We Belong Together"
com o vídeo do acidente, mostra o encontro dos restos do avião, destroçado no
meio da neve. Aquele dia ficou conhecido como o "Dia em que a música morreu".