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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Jiló com Pimenta: Fim da era Tite no Timão e Exumação do ex-presidente João Goulart





O recente passado de conquistas de Tite foi logo esquecido no Timão

Luís Alberto Caju
Fim da linha para Tite: A jornada vitoriosa do técnico Tite terminou no Corinthians. Contratado quando o time estava caindo pelas tabelas, conseguiu ganhar vários títulos, entre eles a Libertadores e o Mundial de Clubes, no Japão, apagando de vez a mancha do Mundial ganho aqui no Brasil, obra de armação da CBF.
 Diria que o Timão é igual mulher: quando o marido está por cima da carne seca, é o cara. Ficou sem emprego e saúde, começa ser humilhado e jogado às traças. Logo são esquecidos os bons momentos de noivado e começo de casamento, quando a mesa era farta e o dinheiro pautava as vaidades da mulher fogosa, nos salões de beleza.
 A diretoria corintiana tirou o “dela” da reta quando a equipe alvinegra começou a patinar no Brasileirão. Logo, as qualidades de Tite foram questionadas. Neste balaio entraram as torcidas organizadas e a lenha para a fogueira aumentou em quantidade.  Os cartolas acenaram com possível retorno do retranqueiro Mano Menezes. Novamente o mesmo paralelo com algumas mulheres, que largam o marido boa praça para cair nos braços do mau caráter, sem vergonha. Não sou corintiano, mas o Timão merece técnico melhor. Mas como mulher gosta de sofrer, a equipe de Parque São Jorge também. Bom martírio!
Dívida paga com Jango: Finalmente o governo brasileiro teve boa atitude ao resolver fazer a exumação dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, arrancando do poder pelo Golpe Militar em 1º de abril de 1964, e não 31 de março como estabeleceu a história escrita depois pelo terror que assolou o País por 21 anos.
Após 51 anos, a viúva Maria Thereza Goulart, pôde ver o esposo retornar a Brasília, de onde um Golpe Militar o retirou

 Pode-se dizer que finalmente ele retornou a Brasília pela porta da frente, na cerimônia realizada nesta quinta-feira (14) com a presença da presidente Dilma Rousseff, da viúva e ex-primeira dama Maria Thereza Fontella Goulart e seu filho João Vicente Goulart, além de diversas autoridades.
 Só quem acredita em fada madrinha, duendes, Papai Noel e outras baboseiras para aceitar a tese de que Jango não foi vítima da Ditadura Militar que se instalou no Brasil após a quartelada de 1964. O curioso é que Carlos Lacerda e o ex-presidente Juscelino Kubistchek também morreram num curto espaço de tempo. A verdadeira história do que aconteceu com Jango, no exílio, ainda vai aparecer, pois teve participação de agentes norte-americanos da CIA (serviço de inteligência dos Estados Unidos) e governos de países vizinhos ao Brasil mergulhados em ditaduras (Uruguai, Chile, Paraguai, Argentina, Bolívia) na triste Operação Condor.
 O lema era eliminar fisicamente qualquer opositor que pudesse oferecer perigo ao regime. No caso de Jango, seus familiares não tiveram autorização de mandar fazer autopsia no corpo, nem sequer abrir o caixão no dia do enterro em São Borja, Rio Grande do Sul. As honras militares fúnebres ele não teve direito (concedidas a Chefes de Estado) quando morreu. Teve de ser sepultado como um ninguém. Que o terror de um Regime ditatorial, igual o instalado no Brasil em 1964, nunca volte assombrar o país. Como diz o ditado popular: “sofrer só uma vez”!