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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Túnel do Tempo: Morte “acidental” do presidente JK




Luís Alberto Alves


JK:  Em 21 de agosto de 1996, o delegado Robson da Silva, de Resende RJ, conclui ter sido acidental a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek, ocorrida na rodovia Presidente Dutra em agosto de 1976.

Radiografia de Sampa: Avenida Nadir Dias de Figueiredo




Luís Alberto Alves

Pioneiro da industrialização de São Paulo. Nadir Dias de Figueiredo, nasceu em 1891. Iniciou sua atividade empresarial no início do século XX, depois de ter trabalhado como empregado nas oficinas da Casa Guinle. Seu primeiro estabelecimento foi instalado no bairro da Liberdade, onde juntamente com seu irmão Morvan Dias de Figueiredo, se especializou na eletrificação de luminárias a gás.

 A guerra de 1914, abriu um novo mercado, permitindo a substituição das importações de equipamentos elétricos. A empresa só se consolidou no ramo de vidros em 1932, com a compra de uma indústria falida, a Cristaleira Baroni, até então a principal fornecedora de peças para os lustres produzidos por Figueiredo.


Durante a II Guerra Mundial, compra a Fábrica de Louças Santa Rita, e juntamente com Roberto Simonsen, Eduardo Jafet e Manuel Barros Loureiro, funda a Companhia Bandeirantes de Seguros Gerais. Foi posteriormente indicado para presidente da Fiesp, e nomeado líder Número Um da indústria brasileira. Faleceu em abril de 1983. A Avenida Nadir Dias de Figueiredo (foto) fica na Vila Maria, Zona Norte de SP.

Geral: Aumenta em 33% ocorrências de incêndios no primeiro semestre




Redação

Durante o primeiro semestre deste ano houve um aumento de 33% no número de ocorrências de incêndio reportadas pela imprensa brasileira, quando comparado ao mesmo período de 2014. Foram 711 casos contra 534 contabilizados de janeiro a junho do ano anterior. As informações são do Instituto Sprinkler Brasil (ISB), que desde 2012 monitora diariamente os reportes de incêndio estrutural no País veiculados pela imprensa.

 A pesquisa mostra que o maior número de ocorrências de incêndio no País neste primeiro semestre aconteceu em edifícios comerciais (31% em lojas, shopping centers e supermercados), seguido por indústrias (18%) e imediatamente pelos sinistros em depósitos (12%). Outro percentual bastante expressivo vem dos chamados locais de reunião de público (igrejas, teatros, aeroportos, clubes, estádios, casa noturnas, escolas de samba, restaurantes e bibliotecas), em que foram registrados 11% do número total de incidentes.

 O diretor geral do ISB, Marcelo Lima, explica que a pesquisa considera os incêndios que ocorreram em diversos tipos de construções, como instalações industriais e comerciais, depósitos, bibliotecas, escolas, hospitais e hotéis, excluindo os incidentes em residências.

"O levantamento tem o objetivo de desenvolver uma estatística sobre ocorrências de incidentes causados por fogo no País, excetuando os residenciais e florestais. Os dados representam entre 2% e 3% dos incêndios que ocorrem de fato devido à indisponibilidade de números oficiais divulgados com regularidade por diversos Corpos de Bombeiros e à inexistência de um órgão nacional que compile esses dados", avaliou.

 Para efeito de comparação, no mesmo período de 2014, o instituto registrou 534 notícias sobre incidentes do gênero, o que representa uma média mensal de 89 matérias sobre o tema. Em 2015, a média de ocorrências registradas pela imprensa brasileira foi de 118 por mês.

  O levantamento aponta ainda que o Estado de São Paulo lidera as ocorrências de incêndio divulgadas pela imprensa, seguido por Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

 Para cada ocorrência foi contabilizada apenas uma notícia, inclusive nos casos de incêndio de grandes proporções e impactos que tiveram ampla repercussão em vários veículos de comunicação.


Economia: Em tempo de crise, empresas investem na transmissão online




Luís Alberto Alves

Produtos, serviços, soluções tecnológicas e infraestruturas hoteleiras dedicadas a eventos corporativos aproveitam a visibilidade provocada pré- Olimpíadas para mostrar as principais tendências do mercado.
 Em tempos de crise muitas empresas estão reduzindo custos, se reinventando e apostando por realizar cada vez mais eventos online.

 A Cross Host será uma das empresas expositoras neste evento e destacará os benefícios de realizar eventos online, além de apresentar as novidades de transmissão ao vivo.

 Atualmente, a empresa realiza cerca de 80 eventos por ano. “As transmissões de vídeo estão se tornando cada vez mais comuns e sofisticadas, oferecendo um suporte maior e segmentando o conteúdo de forma mais efetiva. A cada ano, mais e mais empresas estão optando por serviços online. Naturalmente, um número maior de empresas está se adaptando e segmentando seus conteúdos no ambiente online também”, acrescentou Jaílton dos Santos, sócio da empresa.

Ainda de acordo com Santos, fazer uma transmissão online é uma ótima ferramenta para atingir um maior número de pessoas em palestras, workshops, treinamentos e convenções com baixo custo.

 O público estimado da exposição é de 300 visitantes e o credenciamento é qualificado e criterioso para beneficiar os cerca de 40 expositores. “Esperamos propiciar bom volume de negócios entre profissionais de marketing e eventos, de RH e de compras, que buscam realizar congressos, treinamentos, cursos e outros encontros de equipes de colaboradores com qualidade e conforto”, afirmou Marcello Baranowsky, diretor do Grupo EventoFacil e organizador da exposição. Segundo ele, é previsto um aumento de 15% no volume de negócios na comparação com a última edição.


Internacional: Repórter fotográfico mexicano é morto com marcas de tortura




Luís Alberto Alves


Rubén Espinosa, repórter fotográfico mexicano, acabou de ser encontrado morto, e seu corpo tinha marcas de tortura. Junto com ele estavam Nadia Vera, ativista de direitos humanos, e três outras mulheres.

 A liberdade de expressão está sob ataque em uma das mais antigas democracias da América Latina. Rubén é o 14º jornalista assassinado no estado sulista de Veracruz, cujo governador Javier Duarte tem feito ameaças abertas contra jornalistas. Praticamente nenhum destes crimes foi solucionado.

 Este caso, porém, levou milhares de pessoas às ruas e detonou uma bomba na imprensa nacional e internacional. Agora pessoas como o ator Gael García Bernal, o jornalista Caco Barcellos, o escritor John Green e centenas de outros jornalistas, escritores e artistas assinaram uma carta aberta pedindo justiça para os jornalistas assassinados no México por causa do seu trabalho.

 A carta já está causando repercussão dentro do governo, mas se a gente acrescentar mais de um milhão de assinaturas e publicá-la nas primeiras páginas dos jornais mexicanos, será possível conseguir justiça e mostrar que pessoas de todo o mundo estão do lado da liberdade de expressão no México. Adicione sua voz agora:
 
https://secure.avaaz.org/po/ruben_global_l/?bnOxdeb&v=63680


 O México aparece como um dos países mais perigosos do mundo para exercer a profissão de jornalista, em pé de igualdade com nações arrasadas pela guerra, como o Iraque, Afeganistão e Somália. E desde que o presidente Peña Nieto assumiu o poder, os ataques contra a imprensa aumentaram em 80%.

O país é assolado por um nível de violência inacreditável há mais de uma década. Cartéis travam uma verdadeira guerra pelo controle do lucrativo tráfico de drogas. Uma quantidade enorme de jornalistas foi assassinada por denunciar esses grupos criminosos, embora especialistas afirmem que muitas das mortes podem ser atribuídas a denúncias contra a corrupção política. Eu sofri isso na minha própria pele. Após ameaças de morte por causa da minha cobertura política no México, fui forçada a fugir do país mais de uma vez. Já fui torturada e presa por políticos corruptos.

 Em Veracruz, estado ao sul do país onde Rubén trabalhou por anos, outros 13 jornalistas foram assassinados recentemente, sob o governo detestável de Javier Duarte. Conhecido por ameaçar jornalistas constantemente, aparentemente ele ficou tão chateado por causa de uma foto tirada por Rubén que mandou tirar a revista onde ela foi publicada de circulação em toda a capital.

 Em junho, Rubén Espinosa disse a colegas que ele tinha começado a ser seguido e ameaçado por homens usando uniformes da segurança do estado de Veracruz. Ele também afirmou que alguém no governo do estado o ameaçou diretamente, dizendo que ele devia "parar de tirar fotos se não quisesse acabar como a Regina", referindo-se a Regina Martinez,  jornalista assassinada em 2012.

 Mas a trágica morte de Rubén pode ser um marco contra toda essa violência, pois milhares de pessoas se uniram na Cidade do México, lamentando o assassinato e exigindo justiça. Se ficarmos ao lado dessas pessoas e publicarmos esta carta impactante, vamos mostrar ao governo mexicano que ele está no centro das atenções e que o mundo inteiro pede justiça e medidas urgentes para
acabar com esses assassinatos. 

Política: Eduardo Cunha diz que é alvo de retaliação do governo contra a sua atuação política




Luís Alberto Alves
 O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (foto), divulgou na tarde desta quinta-feira (20) uma nota à imprensasobre a denúncia apresentada contra ele, ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.
 Cunha reafirmou sua inocência, refutou o que classificou como “ilações” de Janot, garantiu que continuará realizando o seu trabalho como presidente da Câmara com lisura e independência e manifestou confiança na isenção e imparcialidade do STF.
Cunha argumentou que, por não ter participado de nenhum “acordão” com o governo, foi escolhido para ser investigado e denunciado, numa tentativa, segundo ele, de ”calar e retaliar” a sua atuação política.
 Disse estranhar o fato de nenhum detentor de foro privilegiado membro do PT ou do governo ter sido denunciado, já que, de acordo com ele, a “série de escândalos” investigados pela Lava Jato “foi patrocinada pelo PT e seu governo” e “não seria possível retirar do colo deles, e tampouco colocar no colo de quem sempre contestou o PT, os inúmeros ilícitos praticados na Petrobras”.
Para o presidente da Câmara, é estranho o fato de a denúncia ter sido divulgada no mesmo momento em que manifestações vinculadas ao PT têm, dentre os seus objetivos, o de atacá-lo.
Ele ressaltou que respeita o Ministério Público e não confunde o trabalho sério da instituição com o “trabalho de exceção” do procurador-geral.
                                                              Entenda o caso

Eduardo Cunha é um dos 21 políticos investigados na Operação Lava Jato a pedido do Ministério Público Federal. Os pedidos de abertura de inquérito foram feitos em março deste ano, no que ficou conhecido como “a lista de Janot”. O presidente da Câmara nega todas as acusações e afirma ver parcialidade na condução das investigações.
A denúncia traz dados obtidos em delações premiadas e outras provas. À Justiça, o empresário Julio Camargo, condenado por desvios em contratos de aluguel de navios-sonda da Petrobras, alegou ter pagado cinco milhões de dólares de propina ao deputado. Eduardo Cunha refutou a acusação e colocou em dúvida os depoimentos de Camargo, que mudou as versões dadas à Justiça. Cunha também criticou o fato de o depoimento ter sido tomado em primeira instância, já que deputados devem responder ao Supremo Tribunal Federal.
A denúncia também menciona requerimentos de informação apresentados na Câmara que teriam sido assinados pela ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) por orientação de Cunha para pressionar as empresas contratadas pela Petrobras. Essa denúncia também foi rebatida pelo presidente da Câmara.
                                                             Reações de deputados

Poucas horas depois da denúncia no STF, um grupo de parlamentares divulgou manifesto pedindo que Cunha se afaste do cargo. O documento é assinado por parlamentares do Psol, PSB, PT, PPS, PDT, PMDB, PR, PSC e Pros. Os deputados não souberam precisar quantos parlamentares aderiram ao movimento. Henrique Fontana (PT-RS), Alessandro Molon (PT-RJ), Glauber Braga (PSB-RJ), Júlio Delgado (PSB-MG), Chico Alencar (Psol-RJ) e Ivan Valente (Psol-SP) assumiram a liderança da reivindicação.
O texto alega que a denúncia de Janot tem provas “robustas” e “torna insustentável” a permanência de Cunha no cargo. “Cunha é formalmente acusado de ter praticado crimes. Com a denúncia do Ministério Público, a situação torna-se insustentável para o deputado, que já demonstrou utilizar o poder derivado do cargo em sua própria defesa”, diz o manifesto.
O líder do Psol, Chico Alencar, disse que uma eventual representação do partido no Conselho de Ética pedindo a cassação de Cunha por quebra de decoro só virá depois que o STF aceitar a denúncia e o presidente passar a ser tratado como réu na ação. Não há prazo para isso.
                                                               Prerrogativa
O líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), minimizou o impacto da denúncia contra o presidente da Câmara. “Nossa posição é de respeito à atuação do Judiciário, do Ministério Público, resguardando o direito à ampla defesa que deve ser assegurado a qualquer cidadão, inclusive ao presidente da Câmara dos Deputados”, disse.

“Temos de aguardar os desdobramentos naturais decorrente de um fato importante, grave, respeitando o princípio da ampla defesa”, acrescentou Mendonça Filho. Segundo ele, ninguém pode ser condenado previamente. “A apuração das denúncias deve ocorrer dentro de um clima de absoluta amplitude, para que a verdade venha à tona”, avaliou.

Variedades: Rildo Hora confirma presença no musical Cartola



Luís Alberto Alves

  Previsto para estrear em 2016, o musical “Cartola” chega aos palcos para comemorar os 100 anos do samba. “Com a inestimável parceria de Nilcemar Nogueira, neta do Cartola e coordenadora do Centro Cultural Cartola, no Rio de Janeiro, foi possível reunir uma pesquisa suficiente para narrar a vida e a obra desse ícone popular”, declara Jô Santana, ator, produtor e idealizador do projeto.
Com direção de Roberto Laje e dramaturgia de Artur Xexéo, “Cartola, O Musical”, ganha o presente de ter como diretor musical do espetáculo, o renomado maestro Rildo Hora.

 O gaitista, violonista, cantor, compositor, arranjador e produtor musical brasileiro, Rildo Hora foi o responsável em produzir, em 2001, o disco “Chorinho” com Altamiro Carrilho, Carlos Malta, Sivuca, Henrique Cazes, Pedro Amorim, Joel Nascimento, Época de Ouro, Maria Teresa Madeira e Adelmilde Fonseca e, em 2009, o maestro foi também, uma das atrações da edição do Fórum Harmônicas Brasil onde apresentou um repertório de MPB, chorinho, samba e forró!

 “Receber Rildo é maravilhoso. Tenho certeza que o espetáculo será um sucesso, pois  Rildo é uma grife, além disso ele foi um grande amigo de Cartola”, declara Jô Santana.

O evento conta também com a atriz e cantora Dhu Moraes, o ator Marcos Oliveira,  Tobias da Vai-Vai, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Alcione, Arlindo Cruz, Elza Soares e Leci Brandão.