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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Variedades: Marcela Brandão lança vídeo "Making of" de sua gravação de Assum Preto

 

Releitura de Assum Preto, música de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, não é apenas uma homenagem

Redação/Hourpress

Divulgação

Prestes a completar 30 anos, Marcela serviu-se do seu retorno de saturno, aquele momento conhecido na astrologia por ser a hora do amadurecimento, em que se toma conta das próprias limitações e de seus pontos fontes para florescer. E todo esse processo serviu para que ela o desfrutasse da maneira mais artística possível para lançar um EP que transparece esse momento de mudança, que foi intitulado, obviamente de Retorno de Saturno.

A questão é que Marcela continuou esse processo de amadurecimento durante toda a fase de lançamento do EP e percebeu que estava hora de assimilar todas as sugestões, críticas, estímulos, direcionamentos para construir o que realmente ela queria pra sua música, os elementos gostaria e de ser principalmente, ser mais proativa em seus posicionamentos e a releitura de Assum Preto é o primeiro resultado dessa jornada. “A proposta dessa versão foi trazer a melodia da voz nordestina para o universo paulista dos integrantes. A harmonia vem com uma pegada mais jazzística e instrumentos que conversam com o cenário urbano”, conta Marcela.

Sempre atual, a poesia de Assum Preto, relata o sofrimento de um pássaro que foi mutilado dos olhos para que passasse a cantar melhor. Suas palavras e melodias ecoam pelas mentes e corações nordestinos, que conhecem a beleza de uma paisagem bucólica, comum no sertão após as chuvas. Mas, essa é uma das canções que fala aos corações de todos, de qualquer parte do país, e que pode tocar não apenas a alma de gerações mais antigas, mas também do público da Nova MPB.

Paulistana, Marcela bem buscando aqui cada vez mais versatilidade e regionalidade. Para ela, a releitura de Assum Preto é uma forma de unir de forma harmônica novos elementos musicais e novos estilos com o ritmo e a história marcante da canção para que possamos refletir com diferenças olhares para ela.

Assum Preto é livre, mas não voa. Sendo assim, sua liberdade de fato não existe, afinal ele está preso ao lugar.  A canção é construída a partir de metáforas, no entanto a cegueira do pássaro é física, enquanto o lamento do personagem o mostra desolado por estar privado da presença da amada. Para Marcela, no entanto, Assum Preto trouxe ainda uma outra percepção, “Essa música acabou sendo rearranjada no ápice da pandemia. O verso ‘mil vezes a sina de uma gaiola, desde que o céu, ai, pudesse olhar’ foi algo que me tocou profundamente naquele momento, pois eu me sentia o próprio assum preto, já que isolada no meu apartamento, longe da minha família, muitas vezes eu era consolada pela vista bonita do dia e isso me inspirou muito a deixar a canção com uma versão mais áspera e mais urbana também”, explica  Marcela.

‘A música traz ainda uma forte percepção da real crueldade humana, pois de fato, cegar os pássaros com espinhos de laranjeiras, para que pudessem cantar mais.  Era uma prática para encantar os turistas que passam pelas cidades, na tentativa de vendê-los. Logo, o Baião nordestino expressa não só os mais diversos sentimentos, como também fortes mensagens que precisam ser ouvidas.

Por fim, e quantos não fazem do sofrimento um combustível para aprimorar sua inspiração? Quantos não fazem do canto uma forma de suportar as mazelas da vida? Assum Preto continua tão atual quanto ao dia em que foi criada. Ela fala de liberdade, de sofrimento, de beleza e escuridão, de amores perdidos e de injustiça.

Internacional: França pode impor mais restrições por causa da ocupação maior de UTIs

 

Medidas são para enfrentar segunda onda do novo coronavírus

Agência Brasil 

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O presidente da França, Emmanuel Macron, se reuniu com ministros de gabinete nesta terça-feira (13) para debater possíveis restrições adicionais para enfrentar uma segunda onda do novo coronavírus que atinge o país.

A França, como os vizinhos Reino Unido e Espanha, luta para descobrir como desacelerar a disseminação do vírus e aliviar a pressão sobre um sistema de saúde novamente sobrecarregado, enquanto mantém a economia de US$ 2,71 trilhões ativa e protege os empregos.

O país relatou mais de 1.500 pacientes de covid-19 em unidades de tratamento intensivo UTIs) nessa segunda-feira (12), um nível que não era visto desde o fim de maio.

Macron fará pronunciamento em rede nacional amanhã (14) à noite, e seu primeiro-ministro, Jean Castex, se recusou a descartar lockdowns locais.

"Nada deveria estar fora de cogitação quando você vê a situação que nossos hospitais enfrentam", disse Castex à Rádio France Info

Os grandes jornais Le Monde e Le Figaro noticiaram que toques de recolher em locais que são focos da covid-19 são uma opção, já considerada no mês passado pelo Conselho Científico que orienta o governo.

As cinco maiores cidades francesas - Paris, Marselha, Lyon, Toulouse e Lille - estão entre as nove áreas metropolitanas já em alerta máximo, o que significa que bares e academias de ginástica estão fechados e os restaurantes operam sob condições sanitárias rígidas.

Dados de autoridades de saúde mostram que a proporção de exames positivos de covid-19 aumentou quase 12% em toda a nação - uma taxa abaixo de 5% mostra controle da proliferação, disseram especialistas em saúde.

Artigo: Cartão de crédito: transações por aproximação cresceram 40% no primeiro semestre de 2020

 

Nova edição do levantamento analisou os pagamentos realizados com Visa usando a tecnologia

Redação/Hourpress

Arquivo
O uso do pagamento por aproximação tem crescido nos últimos meses, principalmente por conta do trabalho intenso da indústria e do comércio bem antes da pandemia, que acabou por reforçar seus benefícios como segurança e agilidade nas compras realizadas presencialmente. A nova edição do "Mapa dos pagamentos por aproximação do Brasil", criado pela Visa Consulting & Analytics, consultoria da Visa, mostra esse comportamento, e destaca um crescimento em junho de quase 40% em relação aos números de transações Visa por aproximação em janeiro de 2020.

O uso acentuado tem feito com que a tecnologia por aproximação ganhe mais representatividade frente ao total dos pagamentos eletrônicos no país. Entre janeiro e junho, a penetração praticamente dobrou. Alguns estados como Distrito Federal, Santa Catarina, Amapá, Paraná e Tocantins se destacaram por apresentar uma média de uso da tecnologia superior à média brasileira. No caso do Distrito Federal, teve uma penetração do pagamento por aproximação quase 3 vezes superior ao visto no Brasil.

Disponível em cartões, celulares, pulseiras e outros dispositivos móveis, a solução vem redefinindo a forma de comprar e vender produtos e serviços, principalmente a partir da propagação do coronavírus. Com mais praticidade e segurança tanto para o consumidor quanto para os estabelecimentos comerciais, o uso do pagamento por aproximação é mais rápido e pode ser mais higiênico, em alguns casos bastando apenas aproximar o dispositivo da maquininha, evitando assim qualquer contato físico.

O crédito por aproximação ainda é maioria, concentrando 65% das transações Visa em junho, com um ticket médio de gastos de R? 86. Porém, nota-se um crescimento do débito por aproximação maior a cada mês, mais que dobrando se compararmos os resultados de junho e janeiro de 2020. Essas transações registraram um ticket médio em torno de R? 46 em junho. Segundo análise do time da Visa Consulting & Analytics, isso demonstra que o brasileiro passa a ter mais clareza dos benefícios do pagamento por aproximação ao utilizá-lo cada vez mais no dia a dia. "O aumento do limite nas transações por aproximação sem senha de R$ 50 para R$ 100, que se espera acontecer em breve, vai permitir que mais pessoas efetuem pagamentos com a tecnologia, aumentando o ticket médio que vemos hoje. Percebemos que quando o consumidor tem a primeira experiência com este tipo de pagamento, ele assimila os benefícios e o incorpora em seu cotidiano", conta Oscar Pettezzoni, diretor da Visa Consulting & Analytics.

Quando analisado o crescimento de uso da aproximação entre janeiro e junho nas soluções disponibilizadas pela Visa, é possível ver um crescimento em todos os segmentos. Vê-se um salto exponencial em categorias como Gold e Classic acima de 100%. E as categorias premium continuam nesse mesmo movimento: Visa Infinite e Platinum cresceram em torno de 70%. "Vemos que a tecnologia tem sido adotada por diferentes perfis da população, que passaram a incluir a inovação em seus hábitos de compra. Em parceria com importantes instituições financeiras, bancos digitais, estabelecimentos comerciais, credenciadores e segmentos como o transporte, a Visa tem trabalhado para que todos possam ter acesso à tecnologia", conta Pettezzoni.

O "Mapa do pagamento por aproximação do Brasil" também verificou a penetração do uso por estado. Em relação ao crescimento no primeiro semestre, os dados da Visa Consulting & Analytics mostram que o Amapá se destacou com o uso da inovação, apontando o maior crescimento do país: 161%. Seguido pelo Rio Grande do Norte (147%), Tocantins (144%), Mato Grosso do Sul (136%) e Rondônia (114%).

Nos primeiros seis meses de 2020, os segmentos que mais se receberam pagamentos Visa por aproximação foram:

• Mercados e lojas diversas relacionadas à alimentação como hortifruti, conveniências, cafeterias, entre outros (não incluindo restaurantes e fast food)
• Postos de gasolina
• Farmácias
• Padarias

Sendo que o segmento de mercados/alimentação recebeu o triplo de pagamentos por aproximação em relação ao segundo setor, postos de gasolina.

 

O "Mapa do pagamento por aproximação do Brasil" foi elaborado pela Visa Consulting & Analytics com base nas transações Visa realizadas com a tecnologia no Brasil entre janeiro e junho de 2020.

Política: Conheça as medidas de segurança contra covid-19 para o dia da votação

 

Protocolos serão adotados no primeiro e no segundo turno


Agência Brasil 

Arquivo

Por causa da pandemia do novo coronavírus, uma série de protocolos de segurança serão adotados pela Justiça Eleitoral no primeiro e no segundo turno das eleições municipais nos dias 15 e 29 de novembro, respectivamente. Elaborado por uma equipe de especialistas dos hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês e por técnicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), consultados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o plano de segurança sanitária para as eleições municipais de 2020 é focado em duas frentes: mesários e eleitor. Cartazes ilustrativos com o passo a passo da votação serão fixados nas seções eleitorais.

Eleitores

Horário de votação ampliado: 7h da manhã até as 17h. Até as 10h será preferencial para maiores de 60 anos. Máscaras: uso obrigatório, sem ela o eleitor não poderá votar. Caso seja necessário, o mesário pode pedir que o eleitor se afaste e abaixe a máscara para conferir a foto na identidade. Distanciamento: será exigido mínimo de 1 metro. Comida: não será permitido comer ou beber nada na fila de espera. A medida é para evitar que as pessoas tirem a máscara.

Álcool em gel: será distribuído em todas seções para que os eleitores limpem as mãos antes e depois da votação.

Caneta: o TSE recomenda que os eleitores levem sua própria caneta para assinar presença no caderno de votação.

Mesários receberão máscaras e terão que trocá-las a cada quatro horas, usar álcool e uma proteção facial de acetato (face shield), que terá de ser usada o tempo todo.

Covid-19

Tanto mesários quanto eleitores que estiverem com sintomas da covid-19 no dia do pleito não devem comparecer ao local de votação. Posteriormente, a ausência poderá ser justificada na Justiça Eleitoral.

Política: Covid-19: mais de 236 mil crianças e adolescentes da rede municipal, estadual e privada de ensino têm anticorpos

 

Mais de 236 mil crianças e adolescentes da rede municipal, estadual e privada de ensino possuem anticorpos

Redação/Hourpress 


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Pesquisa estima que mais de 236 mil crianças e adolescentes da rede municipal, estadual e privada de ensino possuem anticorpos para covid-19

A adesão total ou parcial às medidas recomendadas, como o distanciamento social, declarada foi de 98,2% e para o uso de máscara foi de 93%. Prevalência cresceu entre os estudantes da rede privada


A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), apresentou nesta terça-feira (13/10) os resultados consolidados das fases de 1 a 4 do Inquérito Sorológico realizado até 17 de setembro, com crianças e adolescentes, de idades entre 4 e 14 anos, das redes municipal, estadual e privada de ensino da capital.

No último mapeamento, da Fase 4, foram realizadas 2.069 coletas, que apontaram um índice de prevalência médio de 16,0%, sendo 17,6% na rede municipal, 15,4 % na estadual e 12,6% na rede privada. Com base nos dados, estima-se que 236.841 alunos da capital já possuam anticorpos para covid-19.

Para a realização da pesquisa, por amostragem, foi utilizada a base de dados de alunos matriculados nas redes municipal (675.922 estudantes), estadual (565.891 estudantes) e privada (238.444 escolares), totalizando 1.480.257 alunos. Em cada fase do inquérito, foram sorteados seis mil alunos para testagem, ou seja, 24 mil sorteados no total - sendo que, nas fases 3 e 4, os sorteios incluíram igualmente alunos das redes estadual e privada. Nas quatros fases da pesquisa, foram efetivamente colhidas 9.428 amostras - 2.659 coletas na primeira fase; 2.518 na segunda fase; 2.182 na terceira fase e 2.069 coletas na última fase do inquérito.

Na testagem, foi utilizado o método imunocromatográfico IGM/IGG, com a análise a partir do soro centrifugado, em ambiente laboratorial. As amostras foram processadas no laboratório público da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) - LabZoo/Covisa.

Nesta fase 4, houve uma elevação da prevalência na rede privada, de 9,7% (fase 3) para 12,6% (atual), porém o índice ainda fica abaixo da prevalência nas redes estadual (de 15,4%) e municipal (17,6%). Na rede municipal, na quarta fase do inquérito, não há diferença significativa do índice de prevalência entre os alunos das faixas etárias de 4 a 5 anos, 6 a 10 anos e de 11 a 14 anos. De acordo com o inquérito, o número de crianças infectadas assintomáticas corresponde a aproximadamente o dobro do número de adultos infectados assintomáticos.

O detalhamento por raça e cor aponta índices de prevalência maiores em indivíduos da cor preta/parda em todas as fases do inquérito, variando entre 17,6% e 20,0%. Assim como na pesquisa com adultos, a prevalência entre os escolares segue sendo maior em estudantes de famílias das classes D e E.

A pesquisa mostra que, na rede privada de ensino, 30% dos alunos testados moram com pessoas com mais de 60 anos. Na rede pública, o número fica entre 26,0% e 29,6%.

A adesão total ou parcial às medidas recomendadas, como o distanciamento social, nas respostas declaradas, foi de 98,2%, na média entre as três redes escolares, e o uso de máscara de 93%.

Artigo: Aumento de casos de estresse entre crianças preocupa especialistas

 

Dores abdominais, cefaleia e crises de ansiedade estão entre os sintomas do problema

Redação/Hourpress

EBC

Com o prolongamento do isolamento social, especialistas alertam para o agravamento de um problema que têm impactado a saúde física e mental das crianças: o estresse. A procura por atendimentos nos prontos-socorros infantis da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo tem aumentado para casos de dores no peito, abdominais, cefaleia e crises de ansiedade, sintomas que estão relacionados às manifestações do chamado “estresse tóxico”.

O termo utilizado entre os especialistas é designado para casos mais frequentes, em níveis mais altos, exigindo uma resposta do organismo por tempo prolongado, o que pode ser muito prejudicial à saúde de maneira geral. “Se a criança não encontra, no seu ambiente, os recursos de adaptação suficientes para vivenciar uma situação nova, o estresse se torna nocivo”, explica a pediatra da Rede Dra. Vivian Oliveira.

Quando pensamos neste conceito, aplicado à pandemia, em que não apenas as crianças, mas também os adultos precisaram se adaptar a um novo cenário cercado de incertezas, o problema fica ainda mais evidente.

A psiquiatra do Hospital São Camilo Dra. Aline Sabino destaca que a mudança drástica na rotina e, em muitos casos, o impacto econômico decorrente da pandemia afetaram a saúde mental de todos, deixando a criança mais vulnerável.

Para eles, a falta da escola, do convívio com amigos, as brincadeiras coletivas, tudo isso foi suspenso sem uma data definitiva para terminar. “Até mesmo os mais velhos, que são capazes de entender melhor o que acontece no mundo, ainda assim suas vidas foram diretamente impactadas”, afirma a psiquiatra, destacando a importância da socialização para o desenvolvimento saudável das crianças.

Dra. Vivian complementa ainda que “cada criança é única e pode ser afetada em determinado momento, ou seja, independentemente da idade, o isolamento, confinamento e/ou distanciamento social vão impactar os pequenos de alguma maneira”.

Sinais de alerta

Como identificar se isso está acontecendo na sua família? A pediatra destaca alguns dos principais sinais de alerta:

1Alteração no apetite, quando a criança perde o interesse pela comida preferida, ou quer comer muito mais do que o habitual.

2- Regressão, quando hábitos e comportamentos já aprendidos passam a se manifestar de novo, como xixi na cama, por exemplo.

3- Alterações gastrointestinais, quando a criança passa a ter episódios de constipação.

4- Variações de humor e inquietação, com momentos de tristeza e raiva.

5- Dependência maior dos pais e cuidadores, quando a criança sente mais necessidade de atenção do que o habitual.

Uso excessivo de telas

Para a Dra. Aline, o maior desafio para as famílias é encontrar meios de estabelecer uma rotina saudável no contexto atual. “Percebemos, por exemplo, que as crianças ficaram mais expostas aos dispositivos tecnológicos de telas e mídias, o que pode gerar uma série de problemas secundários à saúde dos pequenos”, complementa a pediatra.

Adriana Saavedra, fonoaudióloga da Rede São Camilo, destaca, por sua vez, que, embora as tecnologias sejam extremamente importantes e positivas, o uso imoderado pode favorecer dificuldades de comunicação, já que a criança não precisa expressar-se verbalmente para conseguir o que deseja ou o que está sentindo.

A especialista ressalta os reflexos deste excesso, que podem impactar até mesmo a qualidade do sono.

“As expectativas de receber mensagens, checar a atualização de redes sociais ou terminar a fase de um jogo de videogame, por exemplo, têm sido citadas como prejudiciais para o sono, ainda mais em decorrência da luz azul, que irradia dos equipamentos eletrônicos e interferem na produção de hormônios que nos ajudam a relaxar e nos deixar sonolentos para dormir”, frisa.

Além disso, conforme destaca a Dra. Vivian, passar muito tempo utilizando eletrônicos eleva os riscos do sedentarismo e, consequentemente, à obesidade, bem como pode potencializar atrasos no desenvolvimento cognitivo e alterações sociais, com redução da interação direta entre a criança e seus familiares e/ou cuidadores.

No entanto, compreendendo que o momento requer medidas de adaptação, as especialistas entendem que se torna mais difícil estabelecer limites saudáveis em relação ao uso das tecnologias.

“Um período não pode ser rotulado ou estipulado de maneira geral. O ideal é que quanto menos melhor, e de acordo com a rotina da criança e da família”, explica a fonoaudióloga.

A pediatra reforça a importância desse cuidado, já que, usadas de forma inadequada e abusiva, as tecnologias podem ocupar o espaço de atividades importantes para o desenvolvimento infantil, como a interação face a face, o tempo familiar de qualidade, brincadeiras ao ar livre, exercícios físicos e, até mesmo, tempo de inatividade e ócio criativo.

Saúde auditiva

Quando pensamos em eletrônicos, não podemos desconsiderar a importância do cuidado com o uso de fones de ouvidos.

A recomendação da fonoaudióloga é de que os fones sejam usados com moderação, além de manter o volume total dos equipamentos do ambiente abaixo da metade, evitando uma exposição auditiva prolongada.

Ela lembra que os pais devem estar atentos para sinais como falta de atenção, irritação e inquietação, que podem estar relacionados a uma dificuldade auditiva. “Problemas na fala também podem se apresentar, correlacionados a uma dificuldade auditiva, o que afeta a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura e escrita, fatores que podem se destacar durante este período de aulas virtuais”, completou.

Economia: Caixa amplia margem do empréstimo consignado para 35%

 

Novo limite vai até o fim do ano, quando termina período de calamidade


Agência Brasil 

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A Caixa Econômica Federal ampliou de 30% para até 35% a margem consignável dos empréstimos que podem ser obtidos por aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O novo limite vale até o fim do ano, quando se encerra o período de calamidade pública em decorrência da pandemia de covid-10, tanto para novos contratos como para renovações.

De acordo com o banco, as taxas cobradas variam entre 1,34% e 1,50% por um prazo de até 84 parcelas. “Além de ampliar o percentual de comprometimento de renda destinado a empréstimos, a medida destina um percentual de até 5% do total do valor do benefício para saques ou pagamento da fatura do cartão de crédito, totalizando 40%”, informou a Caixa, em nota.

No caso de novos contratos, renovações ou portabilidade de outros bancos, é possível usar prazo de carência de até 90 dias para começar a pagar as prestações.

“O prazo do contrato original também pode ser aumentado na renovação, seja para diminuir o valor das parcelas mensais ou para aumentar o valor do crédito a receber”, acrescenta o banco, ao lembrar que aposentados e pensionistas que têm o empréstimo consignado contratado em outro banco podem solicitar a portabilidade da operação de crédito.

Com a nova margem, um beneficiado que recebe R$ 2 mil mensais pelo INSS e podia obter empréstimo de até R$ 29,6 mil, com a margem margem consignável em 30%, passa a poder contratar empréstimos de até R$ 34,5 mil, com a nova margem (35%). Para os que recebem benefício de R$ 5 mil, o valor do empréstimo passa de R$ 68,5 mil para R$ 79,9 mil.

A contratação ou renovação de empréstimo consignado pode ser feita por meio de algumas plataformas disponibilizadas pela Caixa, entre as quais a Plataforma Agora SIM; o Internet Banking; e o correspondente Caixa Aqui Negocial. A operação ´pode ser feita também dns agências da Caixa e de seus canais de autoatendimento.

Economia: Começa a venda antecipada para o McDia Feliz 2020

 

Edição deste ano acontece em 21 de novembro, com uma série de medidas especiais para segurança dos participantes

Redação/Hourpress

Divulgação
Já estão disponíveis os vouchers antecipados para a edição 2020 do McDia Feliz, uma das maiores campanhas para arrecadação de fundos em prol de crianças e jovens no Brasil.

Confirmada para o próximo dia 21 de novembro, a ação arrecada verba para o Instituto Ronald McDonald, que promove a saúde e a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer e suas famílias, e para o Instituto Ayrton Senna, que contribui para ampliar oportunidades para os jovens por meio da educação. Na data em novembro, toda a renda obtida com a venda de sanduíches Big Mac em todo o país será revertida para essas duas grandes causas.

"Nossa expectativa é contar mais uma vez com a solidariedade dos brasileiros para essas duas causas tão importantes, que são a saúde e a educação. Crianças e jovens em todo o país contam com a verba do McDia Feliz todos os anos e estamos felizes em poder realizar o evento, mesmo em meio a um cenário tão adverso", comenta Paulo Camargo, Presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados, empresa responsável pela operação do McDonald’s na América Latina e Caribe.

Como adquirir os vouchers?

Durante a pré-venda, que vai até a véspera da campanha*, empresas e pessoas físicas podem adquirir tickets para serem resgatados no dia do evento. Uma grande novidade no McDia Feliz este ano são os vouchers antecipados no formato digital, uma das iniciativas da marca para que todos possam contribuir com a campanha de maneira mais segura e conveniente.

Os vouchers no formato digital já estão disponíveis pelo site http://giftcard.mcdonalds.com.br ou diretamente pelo e-commerce do Instituto Ronald McDonald ou do Instituto Ayrton Senna .

Quem preferir adquirir os tradicionais vouchers físicos, deve enviar um e-mail com sua solicitação para os seguintes e-mails:

Instituto Ronald McDonald: mcdiafeliz@instituto-ronald.org.br

Instituto Ayrton Senna: mcdiafeliz@ias.org.br

O valor de cada voucher antecipado será o mesmo do último ano: R? 17,00.

McProtegidos: Segurança para clientes e funcionários

Este ano, o McDia Feliz será realizado com uma série de medidas adicionais de segurança. Os clientes serão orientados a utilizar preferencialmente modelos com menor contato, como o McDelivery ou Drive-Thru, e os tradicionais eventos comemorativos nos restaurantes serão substituídos por ações de interação e engajamento online.

Além disso, os restaurantes da rede estão seguindo um protocolo especial de operação, que inclui o uso de máscaras, luvas e viseiras pelos funcionários, instalação de barreiras acrílicas nos pontos de atendimento, demarcação de distanciamento social e reforço nos procedimentos de higiene, entre outras ações que fazem parte da campanha McProtegidos.

*Consulte o regulamento completo em http://mcdiafeliz.com.br sobre o prazo de venda de cada modalidade de voucher antecipado.

Sobre o McDia Feliz

O McDia Feliz é o principal evento beneficente do McDonald's e, atualmente, é uma das maiores mobilizações em prol de crianças e adolescentes no Brasil. 

Artigo: Gestão visual aumenta em 30% a produtividade das empresas

 

Saiba o que é gestão à vista, seus benefícios e métodos mais utilizados no mercado atualmente


Redação/Hourpress

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Quem disse que os “antigos” não tinham razão quando falavam: “Uma imagem vale mais que mil palavras” ou “Será preciso desenhar para entender”? Não há discussão, somos seres visuais! A "Teoria da Dupla Codificação", de Allan Paivio prova isso. Famoso professor e psicólogo, ele afirmou, ainda na década de 1970, ser possível, como impulso ao aprendizado, ampliar o material de estudo por meio de imagens visuais. Assim, sua teoria comprovou que pelo menos 75% da nossa aprendizagem só é possível através da informação visual, além de que o ato de ver algo ajuda na fixação do conteúdo em mais de 50%.

Dessa forma, a teoria é, hoje, aplicada na prática através de um processo chamado gestão à vista, em diversos ambientes, sejam eles acadêmicos, empresariais ou industriais. Na maioria das vezes são utilizados para isso quadros visíveis a todos, que apresentam indicadores de desempenhos ou ajudam nas tarefas do dia a dia. 

E por ser tão eficiente, a comunicação visual tem se tornado cada vez mais uma ferramenta estratégica nos negócios seja qual for o tamanho da empresa. “Uma empresa precisa ser e estar organizada, organização possibilita eficiência e eficiência garante mais rentabilidade”, informa Carolina Wolfart Hartmann, diretora de marketing da Isoflex - empresa que há 30 anos desenvolve itens para Gestão Visual.

ITENS DE GESTÃO VISUAL

São inúmeras as ferramentas que garantem uma Gestão Visual eficiente: pastas para colocar padronização de procedimentos, organizadores de documentos, quadros para organização de tarefas e avisos ou ainda para controle de produção, até grandes displays de organograma ou planejamento. Entre os mais utilizados estão:

  • Quadro Monitoramento de Indicadores: Utilizado para gerenciar e visualizar o andamento das métricas. Possui seis indicadores diferentes para o acompanhamento da produção com os gráficos de indicadores diários. É possível personalizar de acordo com a necessidade da empresa;
  • Quadro 5W2H: A ferramenta 5W2H é uma lista de atividades, prazos e responsabilidades que devem ser desenvolvidas por todos os envolvidos em um projeto. Ele tem como função definir o que será feito, por que, onde, quem irá fazer, quando será feito, como e quanto custará. Embora sigam alguns padrões, os artigos de Gestão à Vista podem ser personalizados de acordo com a atividade e a necessidade de cada empresa
  • Pastas de procedimentos: Diversas indústrias e empresas fazem da gestão à vista uma aliada na organização, além de aumentar a produtividade de pessoas, equipes e também da empresa. 

BENEFÍCIOS DA GESTÃO VISUAL

A Gestão à Vista traz melhorias em diversos aspectos da empresa, como, por exemplo, no desempenho da equipe. Segundo a diretora da Isoflex, utilizar a gestão à vista em escritórios e empresas é colocar em evidência para todos o status de indicadores estratégicos que contribuirão de forma eficiente para o engajamento da equipe; clareza dos profissionais quanto aos processos e metas; compartilhamento de resultados; identificação de problemas; e, claro, nas tomadas de decisões.

“Ali, aos olhos de todos, graças a gestão à vista, o próprio colaborador enxerga determinada situação e age de forma proativa, não necessitando aguardar que o gestor ou administrador identifique algum problema’’, explica a executiva. 

Além disso, é muito importante lembrar da otimização dos recursos. Não se trata apenas de redução quanto aos equipamentos de almoxarifado ou escritório, mas, também, em relação à questão do tempo. Isso é possível porque os profissionais conseguem acompanhar as metas de forma macro, interagir melhor com outros setores e lidar melhor com o andamento de cada projeto, tornando mais eficaz o cumprimento de prazos. 

Utilizar a gestão visual pode aumentar a produtividade das empresas em até 30%, como conta Carolina Wolfart Hartmann: "Um estudo realizado em conjunto com uma grande marca de concessionárias, especificamente em oficinas mecânicas, revelou um aumento de produtividade de 30% por conta da organização de documentos e fluxo de trabalho. Muitas vezes as empresas trabalham com pilhas de papel, perdendo tempo na busca desses arquivos. Tudo é mais fácil e eficaz quando está disponível de forma visível e organizada".

Saúde: Pesquisa aponta que pandemia revela desigualdades raciais

 

Publicação foi elaborada por pesquisadoras da Fiocruz e Uerj

Agência Brasil 

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Análise publicada em forma de ensaio científico nos Cadernos de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e assinado por pesquisadoras de unidades da fundação e do Núcleo de Pesquisas Urbanas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) diz que a desigualdade no acesso a direitos básicos como saúde, saneamento e trabalho tornou a população negra e periférica mais vulnerável à pandemia de covid-19, desmentindo ideia inicial de que as consequências da doença seriam igualmente sentidas na sociedade.

O ensaio tem como principal autora a pesquisadora Roberta Gondim, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fiocruz, e é creditado também às pesquisadoras Ana Paula da Cunha, Ana Giselle dos Santos Gadelha, Christiane Goulart Carpio, Rachel Barros de Oliveira e Roseane Maria Corrêa. Com a análise de dados de abril e maio, o texto cita o mito da democracia racial para comparar que uma ideia semelhante circulou quando foi repetido nos primeiros meses que a pandemia seria "democrática", representando o mesmo risco a todos os que não fizessem parte dos grupos em que a doença tem mais chances de apresentar suas formas mais graves, como idosos e doentes crônicos.

"Ocorre que a realidade da classe trabalhadora de baixa renda, majoritariamente negra e moradora de territórios vulnerabilizados, é outra. São predominantemente trabalhadores precarizados, que não têm o privilégio de ficar em casa, em regime de trabalho remoto; que utilizam os transportes públicos superlotados; têm acesso precário ao saneamento básico; e estão na linha de frente do atendimento ao público no setor de serviços, incluindo os de saúde", descreve o ensaio. 

Como resultado desse quadro, a análise mostra que, depois de chegar ao país com viajantes das classes média e alta, o vírus se disseminou de modo a afetar mais a população negra. Na Semana Epidemiológica 15 (4 a 10 de abril), a população branca representava 73% das internações e 62,9% dos óbitos. Cerca de um mês e meio depois, na Semana Epidemiológica 21, os dados mostram proporções semelhantes de brancos e negros em relação às hospitalizações. Nos óbitos, entretanto, a população negra passa a representar 57%, enquanto a branca representa 41%.

O ensaio alerta que o fato de a proporção de negros ser mais expressiva entre os óbitos que entre as  hospitalizações "reforça a análise sobre a dificuldade de acesso dessa população aos serviços de saúde, principalmente os de maior complexidade, como os leitos de cuidados intensivos". Além disso, a pesquisa também aponta que há um alto percentual de ausência de registro de raça e cor nos casos confirmados e óbitos por covid-19, apesar de a Portaria n° 344 de 2017 do Ministério da Saúde determinar que essa informação deve ser preenchida obrigatoriamente nos atendimentos em serviços de saúde. "A ausência do registro dessa variável também revela o racismo, nos moldes institucionais, pois impede que vejamos a verdadeira magnitude da exclusão da população negra".

O texto acrescenta que "a pandemia apresenta sua face mais cruel" nas periferias e favelas, e cita como um dos exemplos o bairro de Brasilândia, em São Paulo, onde taxas de contaminação e óbitos superaram as regiões centrais da cidade no fim de maio. Já em Fortaleza, no Ceará, a dinâmica de contágio se intensificou em bairros pobres como Grande Pirambu e Barra do Ceará, depois da disseminação em bairros ricos turísticos.

Cenário

As pesquisadoras relacionam esse cenário com o enfrentado pela população negra nos Estados Unidos, país que também teve uma história marcada pela escravização de povos africanos. O estudo cita a cidade de Chicago, onde os negros representavam 29% da população e 70% das mortes por covid-19 até a primeira semana de abril.

"A população negra norte-americana, em comparação à branca, tem os piores indicadores de saúde: menor expectativa de vida ao nascer, maior proporção de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza, maiores taxas de mortalidade infantil, maior taxa de mortalidade relacionada à diabetes, dentre outros", cita o ensaio, que aponta uma diferença: "O Brasil conta com um sistema universal de saúde, com o pressuposto de cobrir as necessidades de saúde de toda a população. Entretanto, também apresenta grandes disparidades nos indicadores sociais, em face das desigualdades sociorraciais".

O ensaio também traz dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mostram a desigualdade socioeconômica entre negros e brancos no país, como o acesso ao saneamento básico, fundamental para os cuidados de higiene necessários para prevenir a covid-19: 12,5% dos negros e 6% dos brancos vivem em locais sem coleta de lixo no país; 17,9% dos negros e e 11,5% dos brancos não tem abastecimento de água por rede geral; e 42,8% dos negros e 26,5% dos brancos não possuem esgotamento sanitário por rede coletora ou pluvial em casa.

Governo

Em setembro, uma portaria do governo federal instituiu um incentivo financeiro para o fortalecimento das equipes e serviços da atenção primária no cuidado à saúde de populações específicas, no valor total de R$ 319,4 milhões. A verba é do Fundo Nacional de Saúde (FNS) se destina à distribuição para municípios e Distrito Federal, em parcela única.

O incentivo financeiro tem a finalidade de apoiar a gestão local na qualificação da identificação precoce, do acompanhamento e monitoramento de populações específicas com síndrome gripal, suspeita ou confirmação da covid-19. A Agência Brasil procurou o Ministério da Saúde para comentar o ensaio e aguarda retorno.

Saúde: Pacientes de câncer contam suas histórias de superação em painéis expostos no Metrô

 

Mostra de fotos com depoimentos, organizada pelo ONG Instituto Viver Hoje

Redação/Hourpress

Arquivo
Como inspiração os temas transformação e recomeço, mulheres que superaram o câncer de mama mostram seu rosto e suas histórias na exposição Mulheres no Espelho 2020 - Metamorfose.

A iniciativa, uma parceria do Instituto Viver Hoje com a ViaQuatro e a ViaMobilidade, é uma das ações do Outubro Rosa, período do ano que ocorrem várias atividades para estimular o diagnóstico precoce do câncer de mama. Os painéis trazem relatos de dez mulheres que enfrentaram e superaram a doença.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil terá, até o final de 2020, 66 mil novos casos de câncer de mama. Muitos diagnósticos podem ser evitados com a adoção de hábitos simples, como a prática de atividade física, alimentação saudável e exames preventivos.
 
"Com essa exposição, queremos sensibilizar para o câncer de mama não só mulheres, mas também homens. Que eles fiquem atentos em relação aos cuidados e disseminem as informações para suas esposas, filhas, irmãs", disse Cristina Gomes, presidente do Instituto Viver Hoje.
 
A mostra terá início em outubro e se estenderá até janeiro. Ao longo desse período, de acordo com um cronograma, poderá ser vista nas estações Paulista, São Paulo-Morumbi e Luz (Linha 4-Amarela) e Moema, Brooklin e Santo Amaro (Linha 5-Lilás).
 
Para Juliana Alcides, gestora de sustentabilidade da ViaQuatro e ViaMobilidade, a iniciativa é um incentivo para ampliar o acesso à informação e conhecimento. "Além de um transporte seguro e confortável, nosso objetivo é oferecer às pessoas que circulam pela Linha 4-Amarela e Linha 5-Lilás oportunidades de contato com diversas manifestações artísticas e culturais que existem em São Paulo", diz.

Seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde para evitar aglomerações, a exposição também estará disponível, ao longo do período em que será exibida nas estações, na página oficial da concessionária no Facebook e no Instagram ( facebook.com/viaquatrosp; facebook.com/ViaMobilidadeSPinstagram.com/viaquatrospinstagram.com/viamobilidadesp).

Serviço
Mulheres no Espelho 2020 - Metamorfose
Linha 4-Amarela:
Estação Paulista
Data: de 01 a 30 de outubro
Estação São Paulo-Morumbi
Data: de 02 a 30 de novembro
Estação Luz
Data: de 01 de dezembro a 08 de janeiro

Linha 5-Lilás
Estação Moema
Data: de 01 a 30 de outubro
Estação Brooklin
Data: de 02 a 30 de novembro
Estação Santo Amaro
Data: de 01 de dezembro a 08 de janeiro

Artigo: Cidades brasileiras ainda não estão preparadas para população idosa

 

São Caetano do Sul, em São Paulo, é a melhor cidade para se viver quando o assunto é preparo para a longevidade


Redação/Hourpress

Arquivo
Mais da metade dos 876 municípios, onde vivem 160 milhões de brasileiros analisados pela segunda edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) não estão adequados para a longevidade de suas populações. Essa constatação é muito importante para o desenvolvimento econômico e social do país, visto que o Brasil está em um processo de envelhecimento acelerado da sua população, o que traz para já a urgência no preparo e na adaptação de todas as nossas cidades para esse desafio.

A edição de 2020 do IDL aponta a cidade de São Caetano do Sul (SP), estreante na lista, como a cidade do país mais bem preparada para se viver mais e melhor. Isso não significa que o município não tenha desafios a enfrentar, ou que não possa melhorar ainda mais os pontos em que teve bom desempenho.

De acordo com a análise, o município destaca-se nas variáveis Bem-estar, Finanças e Habitação. Vale ressaltar o bom desempenho no indicador de estabelecimentos para o condicionamento físico do município e baixa incidência de população de baixa renda. "Embora ocupe o primeiro lugar da lista, um ponto de atenção para a cidade é a alta concentração de renda", explica Henrique Noya, diretor-executivo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

O IDL, uma iniciativa inédita na América Latina, é um estudo elaborado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e com metodologia da Fundação Getúlio Vargas que traz de forma objetiva os pontos positivos e negativos das cidades avaliadas para dar conhecimento e servir de embasamento de ações efetivas para a promoção da longevidade com qualidade de vida nestas localidades.

No IDL 2020, foram analisados 50 indicadores divididos em sete variáveis: Cuidados de Saúde; Bem-Estar; Finanças; Habitação; Cultura e Engajamento; Educação e Trabalho; e Indicadores Gerais.

"O papel do IDL é muito além de ser um ranking. Ele é uma ferramenta prática que contribui diretamente para que os gestores públicos desenvolvam políticas que melhorem a qualidade de vida nas cidades, e para que os empresários identifiquem oportunidades de ofertas de produtos e serviços que atendam essa mesma demanda. Da mesma forma, é um importante aliado para que a sociedade conheça de forma objetiva a realidade de seus municípios e, com isso, possa escolher melhor os seus próximos representantes, principalmente em um ano de eleição municipal", completa Noya.


Os destaques nas dez grandes cidades mais bem colocadas

Dos dez municípios mais bem colocados na edição 2020 do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), seis são do estado de São Paulo.


1º lugar - São Caetano do Sul, São Paulo

Estreante no IDL, a cidade é 1º lugar na variável bem-estar, com destaque à proporção de estabelecimentos de atividade de condicionamento físico. O município também está bem ranqueado quando o indicador é a proporção de fisioterapeutas, ocupando o 3º lugar. Do ponto de vista de quantidade de acessos à internet, São Caetano do Sul fica na 2ª posição da lista que analisa 280 municípios classificados como grandes por terem populações superiores a 100 mil habitantes.

2º lugar - Santos, São Paulo

Primeira colocada na edição 2017 do IDL, Santos permanece em posição de destaque, desta vez, em 2º lugar. A cidade, que tem mais de 430 mil habitantes, teve bom desempenho nas variáveis Habitação e Cultura e Engajamento. No entanto, vale ressaltar como ponto de atenção a elevada frequência de suicídios.

3º lugar - Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Porto Alegre manteve a posição do estudo realizado em 2017, o 3º lugar. A cidade se destaca por ser a segunda melhor na variável Habitação. No quesito Cuidados de Saúde, a terra do churrasco conta com a 6a maior quantidade de profissionais de enfermagem a cada mil habitantes. Outro ponto relevante é que o município apresenta um dos melhores níveis de renda entre idosos . Como ponto de melhoria está, por exemplo, o índice de homicídios por armas de fogo.

4º lugar - São Paulo, SP

De 19º em 2017 ao 4º lugar do ranking em 2020, a maior cidade do Brasil teve um crescimento significativo na lista. No primeiro lugar na variável Finanças, São Paulo tem a maior renda de população idosa do país. Ainda relacionado a este quesito, a terra da garoa ocupa o segundo lugar no indicador carga tributária, que analisa o percentual da receita de origem tributária. Vale ressaltar a importância de melhorar a quantidade de psicólogos e enfermeiros na cidade.

5º lugar - Florianópolis, SC

A Ilha da Magia é uma das 10 cidades analisadas pelo IDL com o menor percentual de população de baixa renda. Florianópolis também se destaca na variável Bem-estar pela boa oferta de estabelecimentos de condicionamento físico e casas de chá, suco e lanchonetes, o que favorece, respectivamente, a saúde do corpo e a socialização. É a cidade do país como mais elevado número de acesso à internet por habitante.

6º lugar - Niterói, RJ

Niterói continua bem posicionada e figurando entre as 10 melhores cidades do ranking. A cidade fluminense se destaca pelo bom desempenho em indicadores relacionados às variáveis Cultura e Engajamento e Bem-estar. No primeiro aspecto, é muito positivo o indicador Acesso à internet Fixa e, no segundo, destaca-se a alta taxa de idosos protegidos pela saúde suplementar. A cidade, no entanto, destaca-se negativamente pela alta concentração de renda.

7º lugar - Rio de Janeiro, RJ

A cidade maravilhosa ocupa o 7º lugar do IDL em neste ano. O município é o segundo melhor do país na variável Finanças, tendo como destaque indicadores como receita tributária e rendimento da população entre 60-69 anos. É uma das cidades com maior número de pessoas idosas com acesso a planos de saúde. A cidade, no entanto, ocupa o 246º lugar na variável Cuidados de Saúde.

8º lugar - Atibaia, SP

Outra estreante no ranking, a cidade de Atibaia já figura entre os dez melhores municípios, com destaque à quantidade de hospitais com unidades de neurocirurgia, baixa frequência de violência sexual, doméstica e tortura; e pelo bom número de locais de atividade de condicionamento físico. Também vale destacar que é a cidade com melhor desempenho na variável Habitação. Já nos pontos de melhoria, é preciso atentar-se, por exemplo, para a taxa de investimento do município e quantidade de leitos do SUS.

9º lugar - Catanduva, SP

Também nova no IDL, Catanduva tem como principais destaques o bom percentual de docentes com curso superior na Educação de Jovens e Adultos, , e a baixa taxa de desocupação de sua população. A cidade encontra na variável Bem-Estar um potencial de melhoria com relação à qualidade de vida de seus habitantes.

10º lugar - Americana, SP

A cidade de Americana, no estado de São Paulo, se destaca na educação pelo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, além do bom número de psicólogos e estabelecimentos de atividade física. Também vale ressaltar o elevado acessos de internet fixa. Como ponto de melhoria é importante destacar a frequência elevada de acidentes com animais peçonhentos.

Os destaques nas dez cidades pequenas mais bem colocadas

Dos dez municípios mais bem colocados na edição 2020 do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), nove são do estado de São Paulo.

1º lugar - Adamantina, SP

Conhecida como a Joia da Alta Paulista, a cidade de Adamantina é a primeira colocada na lista das cidades pequenas. O município de mais de 33 mil habitantes destaca-se pela elevada quantidade de profissionais de enfermagem e de psicologia na rede de saúde. É uma das dez cidades com menor frequência de homicídios por armas de fogo na lista dos 596 municípios pequenos.

2º lugar - Vinhedo, SP

A cidade é detentora de um dos maiores PIBs da região metropolitana de Campinas. Um dos destaques da variável Bem-Estar é que é uma das cidades com menor frequência de diversos tipos de violência, como sexual, doméstica e tortura. Conectado, é um dos municípios com maior número de acessos à internet fixa por habitante.

3º lugar - Lins, SP

As variáveis Finanças e Habitação são destaques da cidade de Lins. Oferece uma boa rede de serviços financeiros e dispõe de condomínios voltados para idosos. Outro ponto de destaque é que é o segundo município com maior número de hospitais com unidade de neurocirurgia de emergência.

4º lugar - São João da Boa Vista, SP

O município localizado no pé da Serra da Mantiqueira é o segundo melhor na variável Finanças e destaca-se pelo bom desempenho em Bem-Estar. Vale ressaltar a 11ª colocação no indicador que mede o nível de renda da população idosa.

5º lugar - Itapira, SP

A cidade de Itapira, com pouco mais de 72 mil habitantes, tem como destaque a variável Cuidados de Saúde, ocasionado por sua liderança na quantidade de leitos, seja no SUS quanto na rede particular.

6º lugar - Tupã, SP

O destaque positivo de Tupã deve-se principalmente às variáveis Finanças e Cuidados de Saúde. Na primeira, o destaque fica por conta do Índice de envelhecimento municipal, e na segunda, o número de leitos disponíveis.

7º lugar - Fernandópolis, SP
A cidade de Fernandópolis é uma das 15 com menor população de baixa renda e apresenta um bom índice de desenvolvimento social do município. Também merece ressalva por ser uma das cinco cidades com menor proporção de homicídios por arma de fogo.
A cidade de Fernandópolis é uma das 15 com menor população de baixa renda e apresenta um bom índice de desenvolvimento social do município. Também merece ressalva por ser uma das cinco cidades com menor proporção de homicídios por arma de fogo.

8º lugar - Votuporanga, SP

Votuporanga é a cidade mais bem avaliada na variável Educação e Trabalho, tendo como exemplo o bom desempenho no indicador distorção idade-série. O município ainda possui uma das cinco maiores ofertas de profissionais de enfermagem entre as cidades pequenas.

9º lugar - Dracena, SP

Dracena estreia no IDL já figurando nas 10+. Merece destaque nos indicadores de índice de desenvolvimento municipal em educação e oferta de profissionais de psicologia, das variáveis Educação e Trabalho e Cuidados de Saúde, respectivamente.


10º lugar - Esteio, RS

Com 83 mil habitantes, Esteio encerra a lista das dez cidades pequenas mais bem preparadas para a longevidade com o segundo lugar na variável Habitação. Também vale destacar o bom desempenho em Cultura e Engajamento.