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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Variedades: Andrea True: exemplo de cantora meteoro da Disco Music



Andrea True: cantora de um só sucesso

Luís Alberto Caju

Exemplo de cantora meteoro é Andrea True, que aos 31 anos, ex-atriz de filmes pornográficos nos Estados Unidos. Com carinha de anjo conseguiu estourar em todo o mundo cantando o hit “More, More, More (How Do You Like It?)” em 1975. Esta música grudou nos ouvidos do público mais do que goma de mascar, mostrando a competência do produtor Gregg Diamond.

  Durante sua carreira usou os codinomes de Inger Kissin, Singh Low e Singe Low. Ainda adolescente mudou para Nova York em busca de fama como atriz de cinema. Porém só conseguiu fazer pontas em filmes de destaque, só estourando em histórias pornográficas.
                
 Sem deixar de lado o objetivo de chegar ao estrelato de Hollywood, resolveu gravar o hit “More, More, More”. Logo o hit virou grande sucesso nas pistas de dança da época, quando a Disco Music começava a virar febre em todo o mundo. Depois gravou outra canção, mas o trem da sorte a deixou falando sozinha na estação da vida. Aceitou o anonimato. Morreu em novembro de 2011, em Kingston, Jamaica.



JilócomPimenta: sacanagem contra Lei Seca, abandono de imóveis da Previdência Social, bagunça generalizada

Na maioria dos acidentes, o álcool está presente como causa do desastre


Luís Alberto Caju

Sacanagem contra Lei Seca: A proposta da deputada federal Gorete Pereira (PR/CE), de alterar os índices de álcool ingerido por motoristas para a aplicação de penalidades da chamada Lei Seca, é mais um ataque contra o bom senso. Ela teve a audácia de colocar no seu Projeto de Lei 5.512/13 que as mesmas regras de provas e exames usadas para o caso do álcool não podem ser aplicadas para detectar o uso de substâncias entorpecentes como remédios ou drogas.

 Não descarto o lobby da indústria de bebidas por trás de mais esta tentativa de querer mudar a Lei 9.503/97, para efeitos criminais. Após o endurecimento da Justiça contra motoristas bêbados, que provocaram inúmeros acidentes e mortes, caiu o número de condutores alcoolizados envolvidos em desastres. A multa de R$ 1.915,00 e um ano com a carteira de habilitação suspensa pesaram nesta triste mudança de hábito.

 Como não conheço ninguém que entre num bar para beber só um copo de cerveja ou caipirinha, principalmente no final de semana, quando ocorria a maioria dos acidentes com vítimas, essa proposta indecente precisa ser arquivada. Infelizmente o brasileiro só aprende respeitar a Lei, quando os efeitos dela são sentidos no bolso ou na própria pele.

Abandono de imóveis da Previdência Social: Vejo com tristeza o abandono de vários imóveis da Previdência Social em todo o Brasil. Na Avenida 9 de Julho e Rua Martins Fontes, região central de São Paulo, eles viraram residências do Movimento Sem Teto. Causa espanto o governo federal não ter o cuidado de impedir que a situação chegasse a este limite. O prédio da Martins Fontes apresenta rachaduras e  reboco caindo das paredes. Mesmo assim acabou invadido por pessoas que se cansaram das promessas de um dia ter a casa própria. O problema é o descaso do governo, com algo tão sério.


Libertinagem: As últimas manifestações ocorridas em São Paulo são provas contundentes de que as pessoas estão confundindo liberdade com libertinagem. Em nome da democracia depredam patrimônio público, queimam veículos e até agridem autoridades. O clima é de bagunça geral. Uma passeata, nos últimos meses, nunca termina pacífica, pois criminosos se infiltram para tirar vantagens. Alguns aproveitam para saquear lojas. As autoridades precisam tomar providências urgentes, para garantir a existência do regime democrático no Brasil, antes que apareça algum maluco com sonhos ditatoriais. 

Política: Projeto de Lei tenta suavizar Lei Seca

A proposta pretende alterar os índices de álcool por motoristas para aplicação de penalidades


Luís Alberto Caju

 A Câmara analisa o Projeto de Lei 5512/13, apresentado pela deputada Gorete Pereira (PR-CE), que altera os índices de álcool ingerido por motoristas para a aplicação de penalidades da chamada lei seca. A proposta também torna mais claro que as mesmas regras de prova e exames utilizadas para o caso do álcool são aplicadas para detectar o uso de substâncias entorpecentes como remédios ou drogas proibidas.

 Pela proposta, o limite da concentração sanguínea de álcool a partir do qual é aplicada a pena administrativa, que é de multa (hoje em R$ 1.915) e um ano com a carteira de motorista suspensa, passa de zero para cinco decigramas por litro de sangue, chegando próximo ao que era antes da alteração da lei em 2006: seis decigramas.
  Para efeitos criminais, a proposta, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), também passa de seis para oito decigramas de álcool no sangue o limite a partir do qual é crime dirigir.
                                                                    Injustiça
 A deputada considera que “é injusto tratar da mesma maneira os condutores que ingerem pequena quantidade de álcool, e cuja capacidade cognitiva continua plena, e infratores visivelmente embriagados, que, de fato, representam risco à segurança do trânsito”. Ela lembra que, hoje, “do ponto de vista da penalidade administrativa, não interessa a quantidade de álcool ingerido: o infrator será punido com as mesmas penas”.

 Dados do Centro Internacional para Políticas de Álcool (ICAP, na sigla em inglês), citados pela deputada, mostram que dos 90 países observados pela entidade apenas 11 adotam índice de tolerância zero. “Pelo contrário, 55 países adotam índice igual ou superior a cinco decigramas de álcool por litro de sangue como limite para aplicação de penalidades”, disse.
                                                              Tramitação 
A proposta será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada em Plenário.


Geral: Projeto que pune aluno por desrespeito ao professor provoca divergências



Para educadores e sindicalistas, a violência nas escolas é uma questão mais ampla

Luís Alberto Caju
 Projeto que está sendo analisado na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados inclui no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) um artigo que obriga os alunos a observarem os códigos de ética e conduta da escola onde estão matriculados e “respeitar a autoridade intelectual e moral de seus docentes”. 
Em caso de descumprimento, os alunos nessa faixa etária estarão sujeitos a suspensão e, “na hipótese de reincidência grave, ao seu encaminhamento a autoridade judiciária competente”.
 Para a representante do Conselho Nacional dos Trabalhadores em Educação, Claudir Sales, alterar o ECA (Lei 8.069/90) não vai resolver o problema de violência que atinge alunos e professores diariamente. "Eu não acredito que colocando um artigo penalizando a criança e o adolescente no estatuto vai resolver”, ressaltou.
 Segundo ela, a diminuição dos índices de violência é uma questão mais ampla, que depende do fortalecimento do sistema educacional. “Para resolver tem de ter realmente uma política de Estado, uma educação pública com qualidade, uma valorização dos profissionais da educação".

 Também a coordenadora geral das Redes Públicas da Secretaria de Educação Básica do MEC, Clélia Mara dos Santos, afirmou que “se não houver uma construção dentro da escola, envolvendo os alunos, os professores e a comunidade, não há legislação que resolva o problema da violência”. Ela destacou que a gestão democrática precisa ser fortalecida nas escolas antes de qualquer alteração no ECA.
                                                            Regras
 Já o diretor da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, João Luiz Cesarino, afirmou que as escolas precisam de respaldo legal para poder controlar a ação violenta de alunos. João Luiz espera da alteração na legislação “o estabelecimento de direitos e deveres claros e a conscientização das partes envolvidas." A entidade representa as escolas privadas.
                                                          Organização
 A relatora da proposta na Comissão de Educação, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), diz que é preciso estabelecer na escola um diálogo entre professores e alunos capaz de superar os problemas que existem atualmente. "Nós precisamos regulamentar e tratar de maneira bastante madura a organização do espaço escolar com suas regras, com seus combinados, com seus acertos”, disse a deputada.

 A deputada entende que “o fato de eu estabelecer regras, necessariamente eu não estou estabelecendo punição. Mas também não entendo que a gente pode fazer de conta que o problema não existe; o problema existe", ressaltou.

 O auditor fiscal do Trabalho, do Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Jefferson Seidler, informou que não existe nenhuma estatística no Brasil que quantifique a ligação entre a violência e a saúde dos professores. Ele lembrou que o departamento cuida dos trabalhadores celetistas, que representam na educação 25 por cento dos profissionais – os restantes são servidores públicos.
                                                                   Tramitação
A proposta, que tramita em 
caráter conclusivojá foi aprovada na Comissão de Seguridade Social e Família e está atualmente na Comissão de Educação. Em seguida, vai ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Geral: Aprovado “teste da linguinha” obrigatório no SUS

O "teste da linguinha" avalia existência de problemas que podem causar desmame precoce, baixo peso ou língua presa

Luís Alberto Caju
 A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (30), de forma conclusiva, proposta que obriga os hospitais e as maternidades a realizar o chamado “teste da linguinha” (avaliação do frênulo ou membrana da língua) em bebês recém-nascidos. O teste avalia a existência de problemas na língua que podem levar a desmame precoce, baixo ganho de peso e língua presa.
 O relator da proposta, Heuler Cruvinel (PSD-GO), defendeu a medida. O texto aprovado é um substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família aos projetos de lei 4832/12, do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), e 5146/13, do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), que tramitam apensados.

 Os projetos originais previam, além do teste, a realização de cirurgia corretiva, caso se constatasse que o bebê tivesse língua presa. O PL 5.146 também estabelecia que o exame seria realizado por fonoaudiólogo ou profissional de saúde capacitado. A proposta será enviada ao Senado, a menos que haja recurso para análise no Plenário da Câmara.


Radiografia de Sampa: Avenida General Ataliba Leonel




A Avenida General Ataliba Leonel fica no bairro paulistano do Tucuruvi, Zona Norte da cidade

Luís Alberto Caju

 Ataliba Leonel nasceu em 1875, na cidade de Itapetininga, SP. Seu pai era major. Formou-se em Direito pela Faculdade da USP no Largo São Francisco. Exerceu a advocacia até entrar na vida pública, representando São Paulo na Câmara Federal, produzindo trabalhos exaltando a cultura paulista.

 Foi um dos iniciadores do Movimento de 23 de Maio, quando na capital de SP morreram os estudantes, cujos nomes constituíram o símbolo MMDC (Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo). Com a Revolução Constitucionalista de 9 de Julho, organizou a Brigada do Sul, da qual foi comandante-geral.

 A vitória da Ditadura Vargas provocou sua prisão e exílio em Portugal, com outros brasileiros ex-combatentes da mesma causa. Em todas as ocasiões que São Paulo enfrentou dificuldades com revoltas sociais, o general Ataliba Leonel estava presente, como ocorreu em 1922, 1924, 1930 e 1932. Morreu em Piraju (SP), em 29 de outubro de 1934, aos 59 anos. A Avenida General Ataliba Leonel fica no bairro do Tucuruvi, Zona Norte da capital paulista.



Túnel do tempo: Queda do avião da TAM, Primeira emissora de rádio do mundo, Laika no Sputnik

O avião da TAM caiu logo depois da decolagem, do Aeroporto de Congonhas, matando 99 pessoas

A KDKA funciona até hoje e atualmente pertence ao grupo de comunicação CBS, nos Estados Unidos

A cachorrinha Laika morreu poucas horas após o lançamento do satélite, servindo de laboratório para missões espaciais



Luís Alberto Caju

TAM: No dia 31 de outubro de 1996 acidente aéreo com avião da TAM, perto do Aeroporto de Congonhas, SP, mata 99 pessoas.

Primeira emissora de rádio: Em 2 de novembro de 1920, em Pittsburgh, Estados Unidos, entrava no ar a primeira emissora de rádio com licença governamental. A KDKA era da Westinghouse. Atualmente pertence à CBS e funciona até hoje.

Laika: O dia 3 de novembro de 1957 marcou o lançamento do satélite russo Sputnik II ao espaço, que deu 2.570 voltas ao redor da Terra e se queimou na atmosfera em 4 de abril de 1958.. Ele levou o primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika.

                                              

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Variedades: KC and The Sunshine Band: de funcionários de loja de disco a banda de sucesso



KC and The Sunshine vendeu mais de 100 milhões de discos


Luís Alberto Caju

 Richard Finch e Harry Wayne Casey "KC" são exemplos de superação. De funcionários de uma loja de discos, em 1973, em Miami, Estados Unidos, eles se transformaram numa máquina de sucesso. Juntos formaram o grupo KC and TheSunshine Band. "KC" era o apelido de Wayne Casey.

 Em 1974, eles compuseram a canção "Rock Your Baby", gravada por George McRae. O hit estourou nas paradas norte-americanas. Foi a senha para a banda colocar os pés na estrada. Produziram a música "Shake, Shake, Shake Your Booty". Era o começo da Disco Music.

 Misturaram soul, R&B (blues de rua) e uma pequena pitada de funk (não confundir com o ritmo horroroso nascido no Rio de Janeiro). "KC" deixou claro nas suas primeiras entrevistas que gostava do som das gravadoras Motown e Stax (ambas dominaram, nas décadas de 1960 e 1970, o mercado da soul music com grandes nomes como Marvin Gaye, Stevie Wonder, Otis Redding entre outros).

 Outro grande destaque da KC Sunshine Band era a presença de vários instrumentos de sopro e uma grande linha de contrabaixo, aliada a solos de guitarra. Faziam música comercial, mas com qualidade e para o público dançar. Para encorajar, colocavam dançarinas no palco acompanhando o ritmo de cada hit apresentado.

 "Blow Your Whisle" fez sucesso no sul dos Estados Unidos e "Queen of Clubs" estourou na Europa. O single "Get Down Tonight" é que abriu, definitivamente, as portas do sucesso para o conjunto. Este hit espalhou a Disco Music por todo o mundo. Era um R&B (blues de rua) com batida de pop e pitadas pesadas de Led  Zeppelin.

 Porém Finch e Wayne Casey ainda não tinha percebido a riqueza da matéria-prima produzida pela dupla. Segundo Finch, a ideia deles era fazer uma festa onde se podia dançar de qualquer jeito. A música da KC sunshine Band  entraria como o complemento, mas sem qualquer compromisso sério.

 Quando os discos chegavam às lojas, as pessoas não sabiam onde colocar, porque não se encaixavam em nenhum ritmo específico. A febre aumentou, em 1975, com o álbum "Do It Good", produzido em 1974. Os lojistas e DJs perceberam que a música do conjunto era feita para pista de dança.

 No ano seguinte, a brincadeira ficou mais séria, com o hit internacional "That´s The Way (I Like It). A faixa "Boogie Shoes" contribuiu para o álbum vender muito, rivalizando em números, anos mais tarde, com os "Embalos de Sábado à Noite", gravado pelos Bee Gees.


 Até o final da década de 1970, o trabalho da KC Sunshine Band rendeu a conquista de três Grammys, além de vender mais de 100 milhões de discos em todo o mundo. Mas o fim da Disco Music nos anos 80 provocou um recuo nos planos da banda. Mesmo em crise, conseguiram ainda emplacar o hit "Please Don´t Go" nas paradas dos Estados Unidos e Europa. Com essa música na bagagem eles se apresentaram no Brasil    e vários países da América do Sul.

 Por onde passaram não deixaram nenhuma casa vazia. Do grupo original, composto por Harry Casey "KC" (principal vocalista e idealizador do conjunto), Richard Finch (baixista), Robert Johnson (baterista) e Jerome Smith (guitarrista), restou apenas Casey. Há 13 anos Smith morreu num acidente de carro, arquivando de vez os projetos de recolocar a KC Sunshine Band na estrada. O último álbum do grupo saiu em 1993.


TúneldoTempo: prisão de AlCapone, morte Vladimir Herzog e volta aos ringues de Muhammad Ali

O deslize com o Imposto de Renda levou Al Capone à prisão em 1931

Vladimir Herzog foi prestar depoimento no DOI/Codi e perdeu a vida sob tortura

Muhammad Ali não perdeu seu adversário Jerry Quarry no retorno aos ringues


Luís Alberto Caju

Al Capone: No dia 24 de outubro de 1931, nos Estados Unidos, o mafioso Al Capone é condenado a 11 anos de prisão por sonegação fiscal.

Vladimir Herzog: O dia 25 de outubro de 1975 era um sábado. Na sexta-feira, o jornalista da TV Cultura, Vladimir Herzog, recebe intimação para ir prestar depoimento no DOI –Codi, na Rua Tutoia, bairro do Paraíso, Zona Sul de São Paulo. No final da tarde estava morto, após ser torturado.


Muhammad Ali: Após a polêmica de não aceitar prestar Serviço Militar durante a Guerra do Vietnã, e sofrer punição da Justiça norte-americana, o boxeador Muhammad Ali retorna aos ringues em 26 de outubro de 1970, quando derrota Jerry Quarry.

JilócomPimenta: covardia dos Black Blocs e Crime Organizado já manda no Brasil

As máscaras dos Black Blocs é a força para espantar a covardia


Luís Alberto Caju

Black Blocs: Agora virou moda depredação de patrimônio público durante as manifestações, seja por qualquer motivo. De repente aparece um bando de mascarados e começa a destruir agências bancárias, lojas, tocam fogo ou depredam carros de polícia. O mais curioso é que esses valentões se escondem atrás de máscaras.
Alguns deles chegam com martelos ou barras de ferro para iniciar o quebra-quebra, sob argumento de mudar a sociedade que se encontra podre. Ou seja, jogam gasolina, em vez de água, para apagar o incêndio. Muitos se dizem anarquistas, mas pelo visto conhecem pouco dessa ideologia. São contrários ao capitalismo e gostam de comer sanduíches de uma famosa rede de fast food norte-americana.

 Começo a desconfiar que por baixo das máscaras desses covardes, denominados Black Blocs, estejam muitos simpatizantes ou militantes da extrema-direita, que ainda não se conformaram com o clima democrático existente no Brasil. Se a polícia quiser e apertar o cerco, pode prender toda essa corja. São pessoas que desconhecem o valor profundo da palavra democracia, que ao contrário do que eles pensam, exige ordem e respeito à opinião contrária, principalmente numa manifestação nas ruas.

Crime organizado: A recente divulgação, por parte do Ministério Público, em São Paulo, revelou que o crime organizado manda de fato nas cidades. Já funciona como um poder paralelo, definindo até a morte de pessoas que desrespeitem suas imundas regras de convivência. A culpa deste desgoverno é das nossas autoridades que durante décadas nunca se preocupou em resolver o problema da Segurança Pública.
Atualmente, a facção criminosa que domina diversos presídios no País, tem gente infiltrada em vários setores da sociedade, a começar da polícia (Civil e Militar), Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e outros órgãos federais. Articulados, souberam ocupar os espaços ignorados pelo Estado.

Na periferia, a garantia de sossego nas ruas está em mãos de criminosos. Basta conhecer o traficante da região e ele alerta aos comparsas para não mexer com determinados moradores, bastando que todos fechem os olhos para suas atividades ilícitas. Para complicar, policiais que deveriam aplicar as regras da Segurança Pública, se corromperam, passando nas sextas-feiras para recolher o dinheiro sujo da propina.
Neste clima a população vai reclamar com quem? O caminho é confiar em Deus e pedir para que o pior nunca aconteça, desde que não caia nas mãos de comerciantes da fé, que já andam vendendo lugar nos Céus, interessados só no pouco dinheiro existente nas mãos dos desesperados em busca de milagre.


Radiografia de Sampa: Rua Pamplona




A Rua Pamplona começa no bairro da Bela Vista e termina no Jardim Paulista

Luís Alberto Caju

 A história da Rua Pamplona, que fica na Bela Vista, Centro de São Paulo, começa nas últimas décadas do século XIX. Naquela época, José Coelho Pamplona, Visconde de Porto Martin, comprou duas glebas de terra da antiga Chácara do Capão. Na primeira parte do terreno ele abriu as Ruas Luís Coelho, Matias Aires, Antônio Carlos e transversais. Na segunda ficou a Pamplona.

 Em 1887, o trecho desta rua era tortuoso, pois a parte urbanizada chegava até a Alameda São Carlos do Pinhal perto da atual Alameda Jaú. Ali ela recebia o nome de Alameda Rio Claro. Tempos depois ocorreu a ligação dos dois trechos da Bela Vista com o Jardim Paulista.

 Já o nome Rio Claro acabou aplicado a uma paralela da Rua Pamplona. José Coelho, cujo sobrenome serviu para batizar essa via pública, nasceu em Portugal em 1843. Doze anos depois veio morar no Rio de Janeiro com a família. Em 1874 seus pais mudaram para São Paulo. Mais tarde tornou-se comerciante e grande empresário, inclusive fundando uma fábrica de sabão. Filantropo, contribuiu muito com o Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo, do qual foi presidente nos anos de 1892/1894, 1902/1905. Morreu em 1906 e sepultado no cemitério da Consolação.



Geral: Aprovado projeto sobre controle de venda de antibióticos



Este tipo de medicamento só pode ser vendido com retenção de receita
Luís Alberto Caju
  A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, no dia 15, em caráter conclusivo, proposta que controla a venda de antibióticos. O texto aprovado é o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 6.492/06, da deputada Sandra Rosado (PSB-RN). A matéria seguirá agora para sanção presidencial, exceto se houver recurso para que seja analisada pelo Plenário da Câmara.
 Na prática, a proposta torna lei as regras para venda de antibióticos já impostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2010: os medicamentos só podem ser vendidos com retenção de receita, obedecendo ao regime de controle sanitário especial.
 A proposta original, que havia sido aprovado pela Câmara em 2009, criava uma nova lei para proibir a venda de antibióticos sem receita. Em vez de implementar uma nova legislação, o substitutivo do Senado altera a Lei 5.991/73, que trata do controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos e insumos farmacêuticos.
Automedicação
 A relatora, deputada Luiza Erundina (PSB-SP), lembrou os malefícios do abuso de antibióticos, como o alastramento de bactérias resistentes, e destacou que a automedicação tem sido apontada como causa desse processo.
 “O uso irracional de antimicrobianos tem sido responsável por um número crescente de intoxicações e, principalmente, pelo fenômeno da resistência bacteriana”, afirmou a relatora.


Geral: Desenvolvimento Urbano aprova regras para instalação de cercas elétricas

A falta de cumprimentos de regras na instalação de cercas elétricas poderá acarretar multas
Luís Alberto Caju
  A Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou, na semana passada, o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 3.080/08, do ex-deputado Silvinho Peccioli, que estabelece regras para a instalação de cercas elétricas e determina multa em caso de descumprimento das normas.
Aprovada originalmente pelos deputados em março de 2010, revista pelos senadores “trouxe poucas, mas relevantes mudanças em relação ao texto da Câmara”, na avaliação do relator na comissão, deputado Roberto Britto (PP-BA).
 São os seguintes os requisitos para a instalação de cercas elétricas, conforme o substitutivo:
1) o primeiro fio eletrificado deverá estar a uma altura compatível com a finalidade da cerca eletrificada – o texto aprovado pela Câmara deixava essa definição a cargo de lei municipal, o que foi retirado pelos senadores;
2) em áreas urbanas, deverá ser observada uma altura mínima, a partir do solo, que minimize o risco de choque acidental em moradores e em usuários das vias públicas;
– o equipamento instalado para energizar a cerca deverá prover choque pulsativo em corrente contínua, com amperagem que não seja mortal, em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 3) os senadores retiraram detalhes previstos no texto original e ressaltaram as normas técnicas já existentes: “Julgamos correta a alteração, visto que, de um lado, impõe o respeito às normas da ABNT e, de outro, evita trazer para a lei regras próprias de regulamentos”, observou Roberto Britto;
4  deverão ser fixadas, em lugar visível, em ambos os lados da cerca eletrificada, placas de aviso que alertem sobre o perigo iminente de choque e que contenham símbolos que possibilitem a sua compreensão por pessoas analfabetas;
5) a instalação de cercas eletrificadas próximas a recipientes de gás liquefeito de petróleo deve obedecer às normas da ABNT.
                                                         Multas
  Foram mantidos os valores aprovados anteriormente pela Câmara para as multas previstas – R$ 5 mil para o proprietário do imóvel infrator, ou síndico, no caso de área comum de condomínio; e de R$ 10 mil para o responsável técnico pela instalação.
 No entanto, em vez de direcionar os montantes arrecadados para que os órgãos competentes de Defesa Civil façam a fiscalização das cercas, os senadores remeteram esses recursos para campanhas de esclarecimento da população sobre temas de interesse da própria Defesa Civil.
                                                           Alterações
 O texto aprovado na Câmara estipulava que os serviços de projeto, implantação e manutenção da cerca eletrificada deveriam ser realizados por empresa ou profissional legalmente habilitado, nos termos da Lei 5.194/66, que regula o exercício das profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro agrônomo.
 O substitutivo do Senado, por sua vez, limita-se a tratar das exigências mínimas, retirando a menção à realização do projeto e do serviço por empresa ou profissional legalmente habilitado. “A mudança pode ser justificada pelo fato de a própria Lei 5.194/66 já tratar do tema, outorgando habilitação exclusiva a engenheiros eletricistas para o desenvolvimento de projetos de cercas elétricas”, afirmou o relator.
                                                           Tramitação
O projeto ainda será analisado, em 
caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).