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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Jiló com Pimenta: Máfia da Propina, Covardia no Trânsito e Acordo com Irã

Dinheiro da corrupção tem ainda grande impacto junto a servidores públicos desonestos

  
Luís Alberto Caju

Máfia da Propina: O Ministério Público informou na terça-feira (26) que o esquema de cobrança de propina pela máfia do ISS pode ter começado na Prefeitura de São Paulo provavelmente desde 2005. Antes os promotores calculavam que a hipótese de fraude no imposto ter iniciado em 2007, na gestão Gilberto Kassab (PSD).

 Se a Justiça apertar mais o cerco poderá descobrir mais podridão nesta latrina entupida. Infelizmente esse ramo público de fiscalização está repleto de casos de corrupção. Quantos comerciantes não sofrem ameaças de pesadas multas, caso seu estabelecimento não façam determinadas mudanças. Os servidores públicos desonestos vendem primeiro a dificuldade, para em seguida engatar a marcha da facilidade.

 A Prefeitura paulistana, na década de 1990, teve o célebre caso da máfia que extorquia dinheiro de camelôs e donos de bares. Após matéria especial publicada pelo jornal Folha da Tarde (atual Agora SP), onde um jornalista se disfarçou de vendedor ambulante, o esquema veio à tona, resultando na cassação de vereadores e do deputado estadual Hannah Garib. Infelizmente o serviço público precisa passar por intenso trabalho de desinfecção.

Covardia no Trânsito: É insensatez o que fez o motorista troglodita que agrediu a publicitária Jessica Otte, numa briga de trânsito ocorrida no último sábado (23), na esquina da Rua Groenlândia com Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, Jardins, Zona Sul de SP.

 Para forçar passagem, ao volante de uma camionete Hilux, ele começou a empurrar o veículo de Jessica. Como não conseguiu ultrapassar, desceu e a agrediu fisicamente. Infelizmente existem pessoas que precisam ficar longe do volante, por causa do despreparo emocional. Elas colocam em risco a vida dos outros. Que a Justiça o puna rigorosamente. O trânsito agradece.

Acordo nuclear com Irã: Sinceramente eu não acredito no acordo nuclear firmado entre Estados Unidos, junto com outras potências, e Irã. Os senadores democratas e republicanos agiram corretamente ao seu unirem para elaborar projeto de lei que permita acompanhar o cumprimento, pelo país persa, do acordo sobre seu programa nuclear.


 Caso se confirme que o governo iraniano quebrou as regras, que impede o lançamento de novas centrífugas, limitando o grau de enriquecimento de urânio a 5%, as sanções seriam retomadas. Além de novos embargos. 

Com o fim da União Soviética na década de 1990, diversos engenheiros que trabalhavam naquele governo na área nuclear ficaram sem emprego. Muitos foram recrutados por países em busca da criação de armamentos com essa tecnologia.  Alguns deles trabalham hoje no Irã. Esse acordo, em minha opinião, é conversa para boi dormir.