Postagem em destaque

Crônica: Igual peixe, algumas pessoas morrem pela boca

Divulgação Ficava vidrado ao cortar o torresmo e ver a gordura escorrer no prato Astrogildo Magno Juca adorava comida gordurosa. Fã de...

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Geral: Sono desregulado, médico esclarece dúvidas sobre o caso

 As alterações no sono podem mexer com todo o organismo do corpo humano



Redação/Hourpress

Não há nada melhor do que uma longa e boa noite de sono para renovar as energias, descansar e fazer com que o organismo trabalhe de forma correta. O problema é quando o corpo não consegue acompanhar a mente e o relógio biológico desregula totalmente, acarretando diversos problema físicos e mentais. Diante disso, o professor do curso de Medicina do Centro Universitário de João Pessoa - Unipê, José Brasileiro Dourado Junior, traz algumas dicas e orientações sobre como identificar e regular o sono.  

 Segundo o doutor, o sono possui 5 fases, a do adormecimento, seguida pela etapa do sono mais leve. Logo depois entra a introdução do sono profundo seguida pelo sono profundo em si e terminando com o sono REM. “O sono desregulado é quando você tem alterações nessas fases ou redução durante estes ciclos, quebrando assim, o padrão dos ciclos necessários para uma boa e saudável noite. Isso pode reduzir o período de reabilitação cerebral decorrente do sono, gerando também alterações no despertar e insônia decorrentes dessa expressão de sono desregulado”, destacou.  

 O importante ao perceber essas alterações ou ter dificuldades para dormir é procurar um médico para primeiro fazer uma anamnese, depois uma avaliação adequada, terminando com um exame clínico e assim conseguir averiguar qual a causa desses padrões de desregulação. “É importante submeter-se também a uma terapia. Existem alguns exames e algumas escalas para fazer essa avaliação e entender os padrões de sonos, entre eles a polissonografia, onde são fixados eletrodos no couro cabeludo e no corpo do paciente, além de um sensor no dedo, para que, durante o sono, sejam analisados os parâmetros que permitem detectar as alterações de cada um em cada uma das fases”, explicou.  

 As principais causas de sono desregulado são a obesidade, alterações nas cavidades respiratórias, como desvio de septo, hipertrofia de cornetos, hipertrofia de tonsilas adenoideanas e também alterações neurológicas do sistema nervoso central, que podem desregular o sono, além de alguns transtornos mentais, como depressão e ansiedade. “Geralmente o tratamento é buscar tratar a causa dessa desregulação do sono. Existem alguns dispositivos que podem ser utilizados, como medicações e um aparelho CPAP (uma sigla em inglês para pressão positiva contínua nas vias aéreas), se for o caso da apneia obstrutiva, entre outros” completou José Junior.  

 “As consequências de um sono desequilibrado, são alterações de humor, perda da memória, diminuição da força muscular, falta de atenção e foco. Assim como alterações metabólicas, ganho de peso, dores físicas, ansiedade e depressão”, salientou.  

Por fim, o docente enfatiza sobre a importância de procurar um médico especialista no assunto para entender cada caso. “Existem medicações que melhoram o padrão de sono, retiram a sonolência diurna e adequam a sonolência noturna. mas que é sempre bom e necessário procurar um médico especialista no assunto”, finalizou.  


Geral: Planos de saúde não podem aplicar reajustes em mensalidades de idosos

 Estatuto veda aumento nos preços em contratos individuais ou familiares



Redação/Hourpress

As buscas por planos de saúde foram destaque no início de 2022, segundo dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess). Em fevereiro deste ano, foram contabilizados 49 milhões de beneficiários em contratos médico-hospitalares, um crescimento de 3,1% no período de 12 meses, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Parte desse público é composto por pessoas com mais de 60 anos, parcela que aumenta gradativamente graças à migração de idade de antigos pacientes. O que poucos sabem, porém, é que não é permitido haver discriminação nos valores de acordo com a faixa etária.
 

O coordenador do curso de Direito da Faculdade Anhanguera, professor Francisco Nelson de Alencar Junior, explica que o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) impede a aplicação de reajustes na mensalidade de acordo com a progressão etária para o grupo da terceira idade.

 

O Estatuto considera como idoso todos os que têm mais de 60 anos e proíbe práticas discriminatórias na cobrança de valores por esse grupo, além de dispor de diretrizes para assegurar o acesso a serviços do âmbito hospitalar. Os contratos devem prever a cobertura de procedimentos, exames laboratoriais e consultas médicas.

 

Como a frequência de exames, consultas ou terapias aumenta de acordo com o envelhecimento, o paciente idoso costuma representar mais custos a clínicas e hospitais, o que provoca o encarecimento de produtos oferecidos por empresas que vendem planos de saúde.

 

“A lei só permite reajustes em planos de segurados que tenham até 60 anos. A partir disso, caso a seguradora venha a reajustar os valores das mensalidades, ela atuará em uma prática discriminatória pelo Estatuto do Idoso. Algumas operadoras têm feito reajustes em planos de pessoas maiores de 60 anos que tenham sido assinados antes de 2003, ano que o Estatuto entrou em vigor, mas tal prática pode ser contestada judicialmente”, comentou o jurista.

 

EXCEÇÕES

 

Por autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no julgamento do Tema 952, há situações em que o reajuste de preços para planos de saúde coletivos empresarial ou coletivo por adesão (aqueles contratados por associações, sindicatos, conselhos ou empresas para proporcionar assistência médica e odontológica a grupos vinculados a organizações) pode ser realizado de acordo com a faixa etária, desde que respeitados três critérios: a alteração deve estar prevista em contrato, seguir as determinações de órgãos governamentais reguladores e não deve conter cálculos aleatórios ou percentuais considerados injustos.

Geral: Férias infantis, cuidados com as crianças devem ser redobrados

 Atividades ao ar livre aumentam riscos de lesões e fraturas 



Redação/Hourpress


Em julho, mês das férias escolares, a programação das crianças costuma ficar agitada com viagens, passeios e muitas brincadeiras ao ar livre. Com tantas atividades, esse período exige cuidado redobrado dos pais e parentes, já que muitas vezes uma diversão inocente como correr, jogar futebol, andar de skate, patins ou bicicleta pode terminar com fratura ou lesão.

 

Segundo o médico radiologista, Dr. Osvaldo Landi Júnior, gerente médico de inovação e dados de FIDI, por estarem em fase de desenvolvimento, é comum as crianças se desequilibrarem, caírem e sofrerem algum tipo de lesão. “Além da supervisão às crianças, os pais precisam estar atentos às mudanças de comportamento delas que pode indicar algo mais grave, como aumentar o número de vezes que pedem colo, ou ainda não desejarem andar e brincar como de costume”, explica.

 

Por serem regiões mais expostas do corpo, as pernas e os braços sofrem bastante com as quedas e as lesões podem ser diversas desde torções até um osso quebrado, sendo necessária a imobilização do local. O melhor cuidado para evitar que isso aconteça é sempre a prevenção, ou seja, o uso de equipamentos de proteção, como joelheira, capacete e cotoveleira, pode evitar lesões mais graves na cabeça, pernas e braços. Já os esportes de quadra, como vôlei e futebol, precisam ser praticados com o calçado adequado e em local com boas condições de uso.

 

“Os cuidados em casa também são importantes. É preciso ter atenção com as escadas, sacadas, lajes, tapetes e objetos espalhados pela casa. Usar redes de proteção nas janelas e varandas também é importante. Além disso, não se deve deixar a criança sozinha sem observação”, complementa Dr. Osvaldo.

 

Além disso, é importante ficar atento aos tipos de acidente que podem acontecer, principalmente se a criança está se queixando de dor. Em casos de suspeita de lesões, é importante buscar um pronto atendimento para a avaliação médica e a investigação diagnóstica através de exames de imagem, por exemplo.

Túnel do Tempo:

 


Redação/Hourpress

Em 8 de julho de 1776 Como muitos contos amados do início da América, como Betsy Ross criando a bandeira, a Declaração de Independência assinada em 4 de julho (na verdade foi cerca de um mês depois), e Paul Revere fazendo aquela meia-noite passeio como um ato solo, o conto do Sino da Liberdade tocando para marcar a primeira leitura

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Bartolomeu de Gusmão

    Hourpress


Redação/Hourpress

Bartolomeu Lourenço de Gusmão, nasceu em Santos, Capitania de São Vicente em 1685. Estudou com os jesuítas até a idade de 15 anos, quando se transferiu para Coimbra em cuja Universidade tomou grau de licenciado em Canones. Dedicou-se apaixonadamente ao estudo das Ciências Físicas. Os seus estudos levaram-no a imaginar a construção de um aparelho capaz de elevar-se aos ares. Comunicando a Dom João V as suas idéias, este entusiasmou-se por elas, prontificando-se a custear as despesas que fossem necessárias para levar a cabo a idéia genial.

 Em 1721 foi enviado à Roma para alcançar da Santa Sé a elevação da Capela Real de Lisboa o grau de Patriarcal, e para tomar outras providências relativas aos bispados. Nada conseguiu. Alguém agia na sombra contra ele, alguém queria afastá-lo da estima do Rei. E, de fato, foi afastado por suspeitas injustas de seu comportamento político em Roma.

 Abandonado e só, as falsas acusações contra ele aumentaram terrivelmente. Os aplausos que recebera mudaram-se em intrigas e em afirmações perversas. Diziam-no maníaco e atacado de loucura. Em setembro de 1721 abandonou o País ingrato ao qual tinha dado as primeiras demonstrações de seu gênio.

 Recolheu-se a Toledo, na Espanha. Venceu a intriga, a inveja não só do povo rude como também dos cortezãos. Suspeitou-se da Inquisição, diz Macedo, mas a suspeita até hoje ficou sem fundamento. Apesar de tudo, o nome glorioso de Bartolomeu de Gusmão passou para a História. 

Foi ele quem positivamente realizou no mundo a primeira ascensão de um aerostato. Somente 74 anos depois é que os irmãos Montgolfiers realizaram o que o Voador, humilde santista já havia realizado em público, na cidade de Lisboa. "Além de precursor da aerostática foi o primeiro inventor americano" - diz judiciosamente A. Taunay, autor do mais completo e profundo estudo a respeito de Gusmão, publicado em 1936, acompanhado de vastíssima documentação. Faleceu em completa miséria, em Toledo, na Espanha em 18 de novembro de 1724. A Rua Bartolomeu de Gusmão (foto) fica em Vila Mariana, Zona Sul de Sampa.