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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Variedades: KC and The Sunshine Band: de funcionários de loja de disco a banda de sucesso



KC and The Sunshine vendeu mais de 100 milhões de discos


Luís Alberto Caju

 Richard Finch e Harry Wayne Casey "KC" são exemplos de superação. De funcionários de uma loja de discos, em 1973, em Miami, Estados Unidos, eles se transformaram numa máquina de sucesso. Juntos formaram o grupo KC and TheSunshine Band. "KC" era o apelido de Wayne Casey.

 Em 1974, eles compuseram a canção "Rock Your Baby", gravada por George McRae. O hit estourou nas paradas norte-americanas. Foi a senha para a banda colocar os pés na estrada. Produziram a música "Shake, Shake, Shake Your Booty". Era o começo da Disco Music.

 Misturaram soul, R&B (blues de rua) e uma pequena pitada de funk (não confundir com o ritmo horroroso nascido no Rio de Janeiro). "KC" deixou claro nas suas primeiras entrevistas que gostava do som das gravadoras Motown e Stax (ambas dominaram, nas décadas de 1960 e 1970, o mercado da soul music com grandes nomes como Marvin Gaye, Stevie Wonder, Otis Redding entre outros).

 Outro grande destaque da KC Sunshine Band era a presença de vários instrumentos de sopro e uma grande linha de contrabaixo, aliada a solos de guitarra. Faziam música comercial, mas com qualidade e para o público dançar. Para encorajar, colocavam dançarinas no palco acompanhando o ritmo de cada hit apresentado.

 "Blow Your Whisle" fez sucesso no sul dos Estados Unidos e "Queen of Clubs" estourou na Europa. O single "Get Down Tonight" é que abriu, definitivamente, as portas do sucesso para o conjunto. Este hit espalhou a Disco Music por todo o mundo. Era um R&B (blues de rua) com batida de pop e pitadas pesadas de Led  Zeppelin.

 Porém Finch e Wayne Casey ainda não tinha percebido a riqueza da matéria-prima produzida pela dupla. Segundo Finch, a ideia deles era fazer uma festa onde se podia dançar de qualquer jeito. A música da KC sunshine Band  entraria como o complemento, mas sem qualquer compromisso sério.

 Quando os discos chegavam às lojas, as pessoas não sabiam onde colocar, porque não se encaixavam em nenhum ritmo específico. A febre aumentou, em 1975, com o álbum "Do It Good", produzido em 1974. Os lojistas e DJs perceberam que a música do conjunto era feita para pista de dança.

 No ano seguinte, a brincadeira ficou mais séria, com o hit internacional "That´s The Way (I Like It). A faixa "Boogie Shoes" contribuiu para o álbum vender muito, rivalizando em números, anos mais tarde, com os "Embalos de Sábado à Noite", gravado pelos Bee Gees.


 Até o final da década de 1970, o trabalho da KC Sunshine Band rendeu a conquista de três Grammys, além de vender mais de 100 milhões de discos em todo o mundo. Mas o fim da Disco Music nos anos 80 provocou um recuo nos planos da banda. Mesmo em crise, conseguiram ainda emplacar o hit "Please Don´t Go" nas paradas dos Estados Unidos e Europa. Com essa música na bagagem eles se apresentaram no Brasil    e vários países da América do Sul.

 Por onde passaram não deixaram nenhuma casa vazia. Do grupo original, composto por Harry Casey "KC" (principal vocalista e idealizador do conjunto), Richard Finch (baixista), Robert Johnson (baterista) e Jerome Smith (guitarrista), restou apenas Casey. Há 13 anos Smith morreu num acidente de carro, arquivando de vez os projetos de recolocar a KC Sunshine Band na estrada. O último álbum do grupo saiu em 1993.


TúneldoTempo: prisão de AlCapone, morte Vladimir Herzog e volta aos ringues de Muhammad Ali

O deslize com o Imposto de Renda levou Al Capone à prisão em 1931

Vladimir Herzog foi prestar depoimento no DOI/Codi e perdeu a vida sob tortura

Muhammad Ali não perdeu seu adversário Jerry Quarry no retorno aos ringues


Luís Alberto Caju

Al Capone: No dia 24 de outubro de 1931, nos Estados Unidos, o mafioso Al Capone é condenado a 11 anos de prisão por sonegação fiscal.

Vladimir Herzog: O dia 25 de outubro de 1975 era um sábado. Na sexta-feira, o jornalista da TV Cultura, Vladimir Herzog, recebe intimação para ir prestar depoimento no DOI –Codi, na Rua Tutoia, bairro do Paraíso, Zona Sul de São Paulo. No final da tarde estava morto, após ser torturado.


Muhammad Ali: Após a polêmica de não aceitar prestar Serviço Militar durante a Guerra do Vietnã, e sofrer punição da Justiça norte-americana, o boxeador Muhammad Ali retorna aos ringues em 26 de outubro de 1970, quando derrota Jerry Quarry.

JilócomPimenta: covardia dos Black Blocs e Crime Organizado já manda no Brasil

As máscaras dos Black Blocs é a força para espantar a covardia


Luís Alberto Caju

Black Blocs: Agora virou moda depredação de patrimônio público durante as manifestações, seja por qualquer motivo. De repente aparece um bando de mascarados e começa a destruir agências bancárias, lojas, tocam fogo ou depredam carros de polícia. O mais curioso é que esses valentões se escondem atrás de máscaras.
Alguns deles chegam com martelos ou barras de ferro para iniciar o quebra-quebra, sob argumento de mudar a sociedade que se encontra podre. Ou seja, jogam gasolina, em vez de água, para apagar o incêndio. Muitos se dizem anarquistas, mas pelo visto conhecem pouco dessa ideologia. São contrários ao capitalismo e gostam de comer sanduíches de uma famosa rede de fast food norte-americana.

 Começo a desconfiar que por baixo das máscaras desses covardes, denominados Black Blocs, estejam muitos simpatizantes ou militantes da extrema-direita, que ainda não se conformaram com o clima democrático existente no Brasil. Se a polícia quiser e apertar o cerco, pode prender toda essa corja. São pessoas que desconhecem o valor profundo da palavra democracia, que ao contrário do que eles pensam, exige ordem e respeito à opinião contrária, principalmente numa manifestação nas ruas.

Crime organizado: A recente divulgação, por parte do Ministério Público, em São Paulo, revelou que o crime organizado manda de fato nas cidades. Já funciona como um poder paralelo, definindo até a morte de pessoas que desrespeitem suas imundas regras de convivência. A culpa deste desgoverno é das nossas autoridades que durante décadas nunca se preocupou em resolver o problema da Segurança Pública.
Atualmente, a facção criminosa que domina diversos presídios no País, tem gente infiltrada em vários setores da sociedade, a começar da polícia (Civil e Militar), Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e outros órgãos federais. Articulados, souberam ocupar os espaços ignorados pelo Estado.

Na periferia, a garantia de sossego nas ruas está em mãos de criminosos. Basta conhecer o traficante da região e ele alerta aos comparsas para não mexer com determinados moradores, bastando que todos fechem os olhos para suas atividades ilícitas. Para complicar, policiais que deveriam aplicar as regras da Segurança Pública, se corromperam, passando nas sextas-feiras para recolher o dinheiro sujo da propina.
Neste clima a população vai reclamar com quem? O caminho é confiar em Deus e pedir para que o pior nunca aconteça, desde que não caia nas mãos de comerciantes da fé, que já andam vendendo lugar nos Céus, interessados só no pouco dinheiro existente nas mãos dos desesperados em busca de milagre.


Radiografia de Sampa: Rua Pamplona




A Rua Pamplona começa no bairro da Bela Vista e termina no Jardim Paulista

Luís Alberto Caju

 A história da Rua Pamplona, que fica na Bela Vista, Centro de São Paulo, começa nas últimas décadas do século XIX. Naquela época, José Coelho Pamplona, Visconde de Porto Martin, comprou duas glebas de terra da antiga Chácara do Capão. Na primeira parte do terreno ele abriu as Ruas Luís Coelho, Matias Aires, Antônio Carlos e transversais. Na segunda ficou a Pamplona.

 Em 1887, o trecho desta rua era tortuoso, pois a parte urbanizada chegava até a Alameda São Carlos do Pinhal perto da atual Alameda Jaú. Ali ela recebia o nome de Alameda Rio Claro. Tempos depois ocorreu a ligação dos dois trechos da Bela Vista com o Jardim Paulista.

 Já o nome Rio Claro acabou aplicado a uma paralela da Rua Pamplona. José Coelho, cujo sobrenome serviu para batizar essa via pública, nasceu em Portugal em 1843. Doze anos depois veio morar no Rio de Janeiro com a família. Em 1874 seus pais mudaram para São Paulo. Mais tarde tornou-se comerciante e grande empresário, inclusive fundando uma fábrica de sabão. Filantropo, contribuiu muito com o Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo, do qual foi presidente nos anos de 1892/1894, 1902/1905. Morreu em 1906 e sepultado no cemitério da Consolação.



Geral: Aprovado projeto sobre controle de venda de antibióticos



Este tipo de medicamento só pode ser vendido com retenção de receita
Luís Alberto Caju
  A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, no dia 15, em caráter conclusivo, proposta que controla a venda de antibióticos. O texto aprovado é o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 6.492/06, da deputada Sandra Rosado (PSB-RN). A matéria seguirá agora para sanção presidencial, exceto se houver recurso para que seja analisada pelo Plenário da Câmara.
 Na prática, a proposta torna lei as regras para venda de antibióticos já impostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2010: os medicamentos só podem ser vendidos com retenção de receita, obedecendo ao regime de controle sanitário especial.
 A proposta original, que havia sido aprovado pela Câmara em 2009, criava uma nova lei para proibir a venda de antibióticos sem receita. Em vez de implementar uma nova legislação, o substitutivo do Senado altera a Lei 5.991/73, que trata do controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos e insumos farmacêuticos.
Automedicação
 A relatora, deputada Luiza Erundina (PSB-SP), lembrou os malefícios do abuso de antibióticos, como o alastramento de bactérias resistentes, e destacou que a automedicação tem sido apontada como causa desse processo.
 “O uso irracional de antimicrobianos tem sido responsável por um número crescente de intoxicações e, principalmente, pelo fenômeno da resistência bacteriana”, afirmou a relatora.


Geral: Desenvolvimento Urbano aprova regras para instalação de cercas elétricas

A falta de cumprimentos de regras na instalação de cercas elétricas poderá acarretar multas
Luís Alberto Caju
  A Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou, na semana passada, o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 3.080/08, do ex-deputado Silvinho Peccioli, que estabelece regras para a instalação de cercas elétricas e determina multa em caso de descumprimento das normas.
Aprovada originalmente pelos deputados em março de 2010, revista pelos senadores “trouxe poucas, mas relevantes mudanças em relação ao texto da Câmara”, na avaliação do relator na comissão, deputado Roberto Britto (PP-BA).
 São os seguintes os requisitos para a instalação de cercas elétricas, conforme o substitutivo:
1) o primeiro fio eletrificado deverá estar a uma altura compatível com a finalidade da cerca eletrificada – o texto aprovado pela Câmara deixava essa definição a cargo de lei municipal, o que foi retirado pelos senadores;
2) em áreas urbanas, deverá ser observada uma altura mínima, a partir do solo, que minimize o risco de choque acidental em moradores e em usuários das vias públicas;
– o equipamento instalado para energizar a cerca deverá prover choque pulsativo em corrente contínua, com amperagem que não seja mortal, em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 3) os senadores retiraram detalhes previstos no texto original e ressaltaram as normas técnicas já existentes: “Julgamos correta a alteração, visto que, de um lado, impõe o respeito às normas da ABNT e, de outro, evita trazer para a lei regras próprias de regulamentos”, observou Roberto Britto;
4  deverão ser fixadas, em lugar visível, em ambos os lados da cerca eletrificada, placas de aviso que alertem sobre o perigo iminente de choque e que contenham símbolos que possibilitem a sua compreensão por pessoas analfabetas;
5) a instalação de cercas eletrificadas próximas a recipientes de gás liquefeito de petróleo deve obedecer às normas da ABNT.
                                                         Multas
  Foram mantidos os valores aprovados anteriormente pela Câmara para as multas previstas – R$ 5 mil para o proprietário do imóvel infrator, ou síndico, no caso de área comum de condomínio; e de R$ 10 mil para o responsável técnico pela instalação.
 No entanto, em vez de direcionar os montantes arrecadados para que os órgãos competentes de Defesa Civil façam a fiscalização das cercas, os senadores remeteram esses recursos para campanhas de esclarecimento da população sobre temas de interesse da própria Defesa Civil.
                                                           Alterações
 O texto aprovado na Câmara estipulava que os serviços de projeto, implantação e manutenção da cerca eletrificada deveriam ser realizados por empresa ou profissional legalmente habilitado, nos termos da Lei 5.194/66, que regula o exercício das profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro agrônomo.
 O substitutivo do Senado, por sua vez, limita-se a tratar das exigências mínimas, retirando a menção à realização do projeto e do serviço por empresa ou profissional legalmente habilitado. “A mudança pode ser justificada pelo fato de a própria Lei 5.194/66 já tratar do tema, outorgando habilitação exclusiva a engenheiros eletricistas para o desenvolvimento de projetos de cercas elétricas”, afirmou o relator.
                                                           Tramitação
O projeto ainda será analisado, em 
caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).