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quinta-feira, 10 de março de 2022

Internacional: Vice-presidente dos EUA acusa Rússia de crime de guerra e pede investigação

 Kamala Harris citou processo de investigação pelas Nações Unidas



Agência Brasil 

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, afirmou hoje (10) que a Rússia vem cometendo crimes e violações de normas internacionais e citou um processo de investigação que será conduzido pelas Nações Unidas.

“É claro que o ataque intencional de inocentes é uma violação. A ONU tem um processo pelo qual vai haver uma investigação e nós vamos, claro, participar de forma apropriada. Mas todo mundo viu a cobertura pela televisão ontem, mulheres grávidas precisando de cuidado, feridas por um míssil, por uma bomba, numa guerra não provocada... é injustificável. Um país poderoso tentando tomar outro país. Estão violando a soberania, a integridade nacional. É claro que tem que ter uma investigação”, afirmou Harris, em entrevista coletiva, em Varsóvia, na Polônia,

A vice-presidente americana disse ainda que os Estados Unidos mandaram 4,7 mil soldados para a Polônia, além de apoio militar, financeiro e humanitário, por estarem preocupados com a segurança dos seus aliados.

Ao lado de Harris, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou que a guerra tem levado a uma crise de refugiados sem precedentes e que o problema está crescendo. O país já recebeu mais de 1,5 milhão de refugiados em duas semanas de conflito. 

Duda, assim como Harris, afirmou que os russos estão cometendo crimes de guerra e disse que espera que, no futuro, fique claro quem é o responsável por esses atos. “Enquanto estamos aqui, falando, tem gente atravessando a fronteira, gente cujas casas foram destruídas. Eles viram seus vizinhos serem mortos. São os relatos de testemunhas e a gente tem essas provas, isso faz o sangue ferver. Os criminosos são os russos”, disse.

Ontem conversei com [António] Guterres [secretário-geral das Nações Unidas] e descrevi a situação, a reação da sociedade polonesa. A gente precisa de assistência internacional. Isso vai acabar num desastre de refugiados. Pedi ajuda financeira, material e de know how de especialistas”, disse Duda.  

O mandatário polonês disse ainda que sabia que o presidente russo, Vladimir Putin, não iria parar depois da ocupação da Georgia, em 2008, e da Criméia, em 2014. “Esse apetite imperial vai crescer se o mundo não reagir a ele. E se a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] não se posicionar de forma firme, a gente vai ver mais ataques da Rússia”, finalizou.

Internacional: Bombardeio dificulta tentativas de retirar civis de cidade ucraniana

 

Ataque russo impede chegada de comboio humanitário a Mariupol

    Agência Brasil/Polícia Nacional da Ucrânia
A cidade de Mariupol, leste da Ucrânia, continua sofrendo diversos bombardeios

Agência Brasil 

O bombardeio russo contra Mariupol impediu, nesta quinta-feira (10), que um comboio humanitário chegasse à cidade ucraniana sitiada, reduzindo as esperanças de retirar civis da localidade, disseram autoridades locais.

Moradores da cidade portuária no Mar Negro tentam, há mais de uma semana, proteger-se dos ataques e estão sem energia elétrica ou água. Vivem em Mariupol mais de 400 mil pessoas, e as tentativas de acertar um cessar-fogo local e uma passagem segura para fora da cidade falharam várias vezes. E parece que outro "corredor humanitário" também não deu certo nesta quinta-feira, um dia depois de um bombardeio contra um hospital na cidade que, segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, matou dois adultos e uma criança.

"As bombas estão atingindo casas", disse a Câmara Municipal de Mariupol, em mensagem online publicada no momento em que diplomatas ucranianos e russos negociavam na Turquia. Segundo a Câmara Municipal, uma universidade e um teatro também foram atingidos, mas o número de mortos não foi informado.

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, nega estar mirando civis.

Pedro Andrushenko, assessor do prefeito de Mariupol, disse à Reuters que aviões russos estão tentando atingir rotas usadas por comboios que transportam auxílios humanitários para entrar na cidade, e pelas quais os ônibus estão sendo preparados para retirar pessoas da região.

"Tentamos, e tentamos, e tentamos, mas não tenho certeza se será possível hoje – ou nos outros dias", disse Andrushenko, por telefone.

"Os ataques aéreos começaram de manhã. Ataque aéreo atrás de ataque aéreo. Todo o centro histórico está sendo bombardeado", acrescentou o assessor do prefeito de Mariupol. Andrushenko disse que o bombardeio continuou "sem intervalos, sem pausas", atingindo casas e prédios em rotas de retirada de pessoas. "Eles querem apagar nossa cidade, apagar nosso povo. Eles querem interromper qualquer retirada", finalizou.

Túnel do Tempo: Primeiro culto protestante no Brasil

 


Redação/Hourpress

Em 10 de março de 1557, pastores enviados por João Calvino, realizam o 1º culto protestante no Brasil, na baía da Guanabara, onde hoje é a cidade do Rio de Janeiro. 

Raio X de Sampa: Conheça a história da Praça Cornélia

 

Praça Cornélia fica na Lapa

Redação/Hourpress

Cornelia Tibério nasceu em 190 a.C, filha de Cipião Africano. Viúva ainda jovem, em 153 a.C, recusou todas as propostas de casamento e preferiu educar os seus dois filhos. Culta, conhecia diversas línguas e a literatura greco-romana. A sua família foi a que mais contribuiu para difundir a cultura helenística em Roma (Círculo dos Cipões). É citada por Dante Aleghieri no livro Divina Comedia, no limbo, entre os espíritos magnos, com o nome de Corniglia.

Apoiava as iniciativas políticas reformistas dos filhos, contrária aos ideais da sua classe e que  causariam a morte violenta de ambos no senado romano. Após o assassinato deles, Cornélia retirou-se de Roma e foi viver em Miseno, província de Nápoles na Itália.

A desgraça política da sua família não afetou a sua reputação. Cornélia continuou a receber visitas ilustres na sua casa. Ao morrer, no ano 100 a.C, com 90 anos, foi erigida uma estátua de bronze em sua homenagem, no Fórum Romano. A primeira de uma mulher não mitológica, exposta em local público de Roma. A Praça Cornélia fica no bairro da Lapa, Zona Oeste de Sampa.

Geral: Grupo vindo da Polônia chega a Brasília em aviões da FAB

 

Grupo tem 43 brasileiros, 19 ucranianos, 5 argentinos e um colombiano

    Agência Brasil 
Grupo de refugiados da guerra na Ucrânia chegou a Brasília às 12h30 desta quinta-feira (10)


Agência Brasil 

Após semanas de incertezas, privações e riscos, um grupo de brasileiros, ucranianos, argentinos e um colombiano trazidos da Polônia em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) chegaram a Brasília em segurança.

Além de 43 brasileiros repatriados, o grupo é formado por 19 ucranianos, cinco argentinos e um colombiano. Entre eles, há 14 crianças, oito cachorros e dois gatos de estimação. Após conseguirem cruzar a fronteira da Ucrânia com a Polônia, as pessoas se concentraram em Varsóvia, de onde foram resgatadas por duas aeronaves da FAB: um KC-390 Millennium e um jato Embraer Legacy. 

A maior parte das pessoas viajou a bordo do KC-390, que pousou na Base Aérea de Brasília perto de 12h30. No Legacy, viajaram uma grávida e duas famílias com crianças de colo, além do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, que estava na Polônia, coordenando as etapas finais da chamada Operação Repatriação. 

Ao deixar os aviões, o grupo foi recepcionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro e pela primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ministros de Estado, parlamentares e oficiais militares também prestigiavam a cerimônia de recepção.

A capital federal foi o destino final de uma viagem de quase 12 horas que, a partir da capital polonesa, contou com rápidas escalas em Lisboa (Portugal), na Ilha do Sal (Cabo Verde) e em Recife (PE), onde a aeronave pousou por volta das 6h30 de hoje, e permaneceu por cerca de três horas. 

De Brasília, as pessoas poderão seguir para seus destinos finais com passagens cedidas por companhias aéreas, mas, antes, passarão por procedimentos administrativos e sanitários necessários para entrada no país.

Chumbo quente: Bebês e grávidas se tornaram inimigos de Vladimir Putin

 Uma das vítimas fatais desta loucura foi uma mulher que estava em trabalho de parto

    Redes sociais

O que restou do hospital maternidade após ataque aéreo desferido pela Rússia
 

Luís Alberto Alves/Hourpress

 

A carnificina na Ucrânia chegou ao absurdo de a Rússia ordenar ataque aéreo contra uma maternidade na cidade de Mariupol, na região Leste do país. O resultado desta insanidade, na terça-feira (8), deixou 17 feridos e uma vítima fatal, entre recém-nascidos, gestantes, médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde, que trabalhavam ou se encontravam naquele local.

 

A insanidade do regime ditatorial russo é que o bombardeiro aconteceu num contexto de cessar-fogo durante acordo fechado entre o governo ucraniano e da Rússia, para a retirada de civis de Kiev, capital da Ucrânia. Neste processo todo tipo de hostilidade está suspenso, por horas ou dias.

 

Uma das vítimas fatais desta loucura foi uma mulher que estava em trabalho de parto, quando o hospital maternidade acabou alvejado pelas bombas. Nas redes sociais circula foto de paciente descendo a escada, embaixo dos escombros, com o rosto e parte de suas roupas sujos de sangue.

 

Vaselina

 

 Cena que demonstra o quanto é terrível a ditadura chefiada por Vladimir Putin, no comando do governo russo desde 2000 e ainda pretende estender essa gestão maldita até 2036. Pelo visto ele aprendeu perfeitamente as lições ensinadas pelo carrasco Adolf Hitler e as colocou em prática na Ucrânia.

 

Enquanto isto, o vaselina do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, continua relutante em autorizar que a Polônia (membro da Otan –Organização do Tratado do Atlântico Norte) envie aviões bombardeios à Ucrânia. Biden alega que isto poderia provocar uma 3ª Guerra Mundial.

 

Os EUA, como a voz de comando mais importante na Otan, age igual à pessoa que resolve criar serpentes dentro de casa. No futuro será picado por elas. O que a Rússia faz hoje na Ucrânia, caso tenha êxito, irá repetir em outros países europeus, como Adolf Hitler agiu antes de colocar em prática o plano, frustrado, de dominar o mundo através do nazismo.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do hourpressradio.com

 

 Bombardeio em Mariupol

(116) Guerra na Ucrânia: maternidade é bombardeada em Mariupol e pelo menos 17 pessoas ficam feridas - YouTube