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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Internacional: Fifa impede participação da Rússia na Copa do Mundo

 

Decisão foi motivada pela invasão russa à Ucrânia



Agência Brasil 

A Fifa e a Uefa suspenderam, nesta segunda-feira (28), a seleção da Rússia e todos os clubes de futebol do país de participarem de qualquer competição organizada pelas entidades. Com isso, os russos não poderão participar das Eliminatórias para o Mundial do Catar e, consequentemente, da própria Copa do Mundo.

A punição é por tempo indeterminado e vale para o esporte no campo, na praia ou no salão, seja masculino ou feminino.

A decisão foi tomada em conjunto pela Fifa e pela Uefa e foi motivada pela ofensiva militar da Rússia sobre a Ucrânia. Em nota, os órgãos lembram que “o futebol está totalmente unido aqui e em total solidariedade com todas as pessoas afetadas na Ucrânia. Ambos os presidentes esperam que a situação na Ucrânia melhore significativa e rapidamente para que o futebol possa voltar a ser um vetor de unidade e paz entre os povos”.

Pacote de sanções

O anuncio é feito um dia após a entidade máxima do futebol apresentar um pacote de sanções à seleção da Rússia.

No domingo (27), em decisão tomada por unanimidade pelo seu Bureau do Conselho, a Fifa afirmou que: “Nenhuma competição internacional será disputada no território da Rússia, com partidas 'em casa' sendo disputadas em território neutro e sem espectadores; A associação membro que representa a Rússia deve participar de qualquer competição sob o nome 'União de Futebol da Rússia (RFU)' e não 'Rússia'; Nenhuma bandeira ou hino da Rússia será usado em partidas em que equipes da União de Futebol da Rússia participem”.

Internacional: Negociações entre Rússia e Ucrânia terminam sem avanço

 

Delegações retornaram para consultas antes de novas conversas

As negociações não avançaram e os conflitos prosseguem na Ucrânia


Agência Brasil 

Autoridades ucranianas e russas se reuniram na fronteira com Belarus nesta segunda-feira (28) para discutir um possível cessar-fogo na Ucrânia, cinco dias após o início da invasão russa que desencadeou uma série de sanções diplomáticas e econômicas contra Moscou, mas a tentativa de diálogo terminou sem avanços.

Após algumas horas de discussões "difíceis", de acordo com o oficial ucraniano Mikhaïlo Podoliak, as delegações retornaram às suas respectivas capitais para consultas antes de novas conversas.

Enquanto a presidência ucraniana diz que quer negociar um cessar-fogo imediato, nada no terreno indica que os eventos estão tomando esse rumo, com as tropas russas continuando a avançar lentamente em direção a Kiev, enquanto os ataques com foguetes em Kharkiv, a segunda cidade do país, deixaram ao menos 11 civis mortos, de acordo com uma autoridade local.

Enquanto ucranianos e russos negociavam, o presidente francês Emmanuel Macron falou ao telefone com seus colegas ucranianos Volodimir Zelensky e o russo Vladimir Putin.

Segundo a Presidência francesa, Macron pedia a Vladimir Putin que encerresse sua ofensiva e aceitasse um cessar-fogo, ao mesmo tempo em que o exortava a respeitar o direito humanitário e poupar civis.

Novas sanções

Ao mesmo tempo, os países ocidentais divulgaram novas sanções contra a Rússia e começaram a implementar as anunciadas nos últimos dias, incluindo a exclusão de vários bancos russos da rede interbancária Swift, bem como sanções direcionadas às reservas em moeda estrangeira do Banco Central depositadas no exterior.

Essas medidas sem precedentes adotadas neste fim de semana pela União Europeia (UE) e segunda-feira pelos Estados Unidos fizeram com que o rublo caísse para uma baixa histórica em relação ao dólar. A Bolsa de Valores de Moscou permaneceu fechada na segunda-feira, enquanto o Banco Central russo aumentou urgentemente sua taxa básica de juros de 9,5% para 20%, na tentativa de conter a fuga de capitais.

A Suíça, um país tradicionalmente neutro, anunciou que aplicaria certas sanções adotadas pela UE, incluindo a proibição de uso de seu espaço aéreo, inclusive para jatos particulares russos, e o congelamento de ativos de certos líderes russos.

O Japão e a Coreia do Sul indicaram, por sua vez, que participarão na exclusão de vários bancos russos da rede interbancária Swift. Segundo o jornal Straits Times, Cingapura também pretende impor sanções e restrições à Rússia.

A pressão também aumentou sobre as empresas ocidentais que têm investimentos na Rússia após a decisão do grupo petrolífero BP BP.L de se retirar completamente deste país.

Comitê Olímpico Internacional

Mais simbolicamente, o Comitê Olímpico Internacional recomendou na segunda-feira a proibição de todos os atletas russos e bielorrussos - cujo país serve de base de retaguarda para a invasão - das competições internacionais, abrindo caminho em particular para a suspensão da Rússia da Copa do Mundo deste ano pela Fifa, a pouco mais de três semanas de seus últimos jogos dos playoffs.

Sancionada por todos os lados, a Rússia começou a retaliar anunciando o fechamento de seu espaço aéreo para empresas de 36 países, incluindo os 27 estados da UE.

A Rússia, que fornece cerca de 40% do gás natural usado na UE, também poderia usar a arma energética, uma possibilidade que está no centro de uma reunião de emergência dos Ministros da Energia dos Vinte e Sete marcada para o final desta segunda.

"A energia não ficará de fora deste conflito, gostemos ou não", disse o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, durante uma entrevista coletiva. "Temos uma dependência do gás russo e é uma questão existencial reduzir essa dependência."

Para as autoridades ucranianas, a prioridade continua sendo resistir à ofensiva militar russa, enquanto cada vez mais países europeus anunciam sua intenção de entregar armas defensivas, em particular armas antitanque, a Kiev.

A Itália e a Finlândia anunciaram notavelmente na segunda-feira sua intenção de fornecer essas armas à Ucrânia, ecoando a decisão sem precedentes tomada pela UE de financiar a compra e a entrega de armas e equipamentos em Kiev, uma decisão denunciada segunda-feira pelo Kremlin como hostil agir em relação à Rússia.

Internacional: Brasil permitirá acesso de ucranianos a passaporte humanitário

 Brasil vai continuar com a postura neutra em relação ao conflito

   Agência Brasil

Chegaram hoje a Varsóvia, capital da Polônia, oito servidores do Itamaraty para ajudar no processo de resgate dos brasileiros


Agência Brasil 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira (28) que o Brasil vai fazer uma portaria para garantir o acesso de ucranianos ao passaporte humanitário brasileiro. O anúncio foi feito em entrevista à rádio Jovem Pan e retransmitida nas redes sociais do presidente. “Nós faremos todo o possível para receber o povo ucraniano”, destacou.

Segundo Bolsonaro, a portaria que vai regulamentar a entrada de ucranianos por meio do passaporte humanitário deverá ser publicada nos próximos dias. O presidente disse que o Brasil vai continuar com a postura neutra em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia que teve início na última semana.

Nos últimos dias, o presidente já havia falado sobre o assunto, quando destacou que o Brasil tem sido claro sobre sua posição “em defesa da soberania, da autodeterminação e da integridade territorial dos Estados”.

Sanções

O presidente afirmou que não há previsão de imposição de sanções do Brasil para a Rússia em decorrência do conflito. Conforme Bolsonaro, o Brasil possui uma “dependência enorme” dos fertilizantes da Rússia e, em caso de sanções, o agronegócio seria “seriamente afetado”. “Acredito que essas sanções dificilmente prosperam”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a destacar o apoio do governo russo na preservação da soberania da Amazônia em discussões internacionais e disse que, sem os fertilizantes russos, o agronegócio brasileiro seria prejudicado, o que poderia gerar insegurança alimentar e inflação de alimentos.

Bolsonaro falou ainda sobre as críticas do representante da Ucrânia no Brasil e afirmou que o Brasil tem que ter o equilíbrio na relação entre os países.

Resgate de brasileiros

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou  que chegaram hoje a Varsóvia, capital da Polônia, oito servidores do Itamaraty para ajudar no processo de resgate dos brasileiros impedidos de retornar ao país por causa do conflito entre Rússia e Ucrânia. “Esta força-tarefa enviará destacamento a Lviv, na Ucrânia, onde será montado escritório de apoio aos brasileiros que estão tentando deixar o país”, diz a publicação, em redes sociais.

Chumbo quente: Todos contra a Rússia


A fúria do ditador Vladimir Putin o transformou num pária mundial

Aos poucos a Rússia está mergulhando na escuridão do ostracismo político e econômico


Luís Alberto Alves/Hourpress

Igual o seriado norte-americano “Todos odeiam o Chris”, descontada a dose de ficção, a Rússia conseguiu jogar a maioria dos países contra si. Tanto na Europa, quanto nas Américas, Ásia, Oriente Médio e Oceânia, cresceu a repulsa contra a política fascista do ditador Vladimir Putin.

A Fifa (Federação Internacional de Futebol) vetou a participação da seleção russa na Copa do Mundo do Catar, que será realizada em novembro deste ano. Nenhum time de futebol do país de Putin poderá participar de qualquer campeonato ou comercializar o passe dos seus atletas.

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) vetou o GP da Rússia, que seria realizado em setembro no circuito de Sochi. A empresa aérea Aeroflot está proibida de fazer voos para qualquer país da Europa e Américas. Quem estiver nestes dois continentes não poderá utilizar nenhuma das aeronaves desta empresa.

Também está vetado, temporariamente, qualquer intercâmbio comercial com qualquer empresa russa. O governo Vladimir Putin teve congelado nos Estados Unidos US$ 1 trilhão (R$ 5,2 trilhões), além de proibir qualquer transação financeira em dólares, euro ou ienes.

Petróleo

Todas as instituições financeiras russas estão exclusas do Swift, sigla da Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais. Uma medida extrema entre as propostas de sanções relacionadas à invasão da Ucrânia na semana passada. Em cheio ocorreu a limitação dos pagamentos por serviços como fornecimento de gás da Rússia.

Hoje (28), a Shell anunciou que sairá de todas as suas operações russas, incluindo joint ventures com a estatal de gás Gazprom e uma grande usina de gás natural liquefeito (GNL), tornando-se a mais recente grande empresa de energia ocidental a deixar o país rico em petróleo após a invasão da Ucrânia por Moscou.

Os ativos da Shell nestes empreendimentos representavam cerca de US$ 3 bilhões (R$ 15,4 bilhões) em valor no final do ano passado e observou que sua decisão de abandoná-los levaria a prejuízos ou perdas contábeis. A multinacional do petróleo, com essa decisão, deixou para trás uma participação de 27,5% numa instalação de gás natural liquefeito, na Rússia, e uma participação de 50% no Salym Petroleum Development, um grupo de campos de petróleo na Sibéria Ocidental.

A fúria do ditador Vladimir Putin o transformou num pária mundial. O Banco Central russo, para impedir maiores estragos na economia, subiu os juros de 9,5% para 20%. A população, temerosa dos caos financeiro que poderá atingir o país, faz fila nos bancos para sacar todo o dinheiro ali depositado.  Até a neutra Suíça desceu do muro e passou a apoiar a Ucrânia, atualmente saco de pancada dos militares russos.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Hourpress

 

Túnel do Tempo: O Aurélio perde o seu pai

 


Redação/Hourpress

Em 28 de fevereiro de 1989 falece Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, autor do Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Otávio Nebias

 


Redação/Hourpress

Em diversas ruas de Sampa, existe uma história por de trás. É caso da Rua Dr. Otávio Nébias, que fica no bairro de Vila Mariana, Zona Sul. Ele trabalhou muitos anos como engenheiro na Prefeitura e após o seu falecimento a Câmara Municipal votou projeto de lei denominando com o seu nome essa rua que termina na Rua Manuel da Nóbrega, paralela com a Avenida Brigadeiro Luiz Antonio.