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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Economia: Pesquisa revela hábito de compras da classe média paulistana

Segundo a pesquisa, 14% dos entrevistados vão gastar o dinheiro extra  do salário a mais para compra de presentes


Luís Alberto Caju


 O natal está cada vez mais próximo e para entender o consumidor paulista, a Hibou empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, realizou uma pesquisa feita em campo e online, com 540 pessoas da classe média paulistana (BC), entre os dias 2 e 5 de dezembro em toda a capital de São Paulo. “A idéia desta pesquisa era entender como o paulistano está vendo este final de 2013, o que fará com o 13º salário e como as comemorações afetam o seu bolso”, explicou Lígia Mello, sócia da Hibou e Coordenadora da Pesquisa.

 Segundo o estudo, em relação ao 13º Salário, o paulistano está se segurando mais. A primeira pergunta da pesquisa era sobre o 13º salário. 20% dos entrevistados responderam que irão quitar dívidas em atraso. Já 15% irão viajar e curtir, seguido de 14% que preferem usar o dinheiro a mais para equilibrar as finanças e comprar presentes agora no final do ano (14%). Apenas 1% investirá em rendimentos bancários ou próprios. Outro dado importante é que 39% dos paulistanos pretendem gastar¼ do 13º em presentes, bens de consumo da época e festas de fim de ano.

Quanto à quantidade de pessoas que serão presenteadas este ano, 11% dos entrevistados não pretendem presentear ninguém, 35% presentearão até três pessoas, 29% até cinco pessoas, 16% até 10 pessoas, já 6% deles presentearão 15 pessoas e apenas 3% devem presentear mais de 15 pessoas. 

“Percebemos que a forma de presentear do paulistano está mudando, optando por produtos melhores a simples lembranças, mas, ao mesmo tempo, ele está sendo mais seletivo na lista de presenteados, diminuindo assim o número de presenteados”, diz Ligia. “No início de dezembro, 51% dos entrevistados disseram que já haviam comprado ao menos um presente de natal, reforçando que 11% deles não comprarão nenhum presente,” complementou Lígia.

                                                              Hora das compras
 Neste natal as “lembrancinhas” de menos de R$ 30,00 perderam a força de consumo. Apenas 7% dos entrevistados gastarão entre R$ 10,00 e R$ 30,00. Por outro lado, 65% comprarão presentes entre R$ 30,00 e R$ 100,00. Com relação ao vale presente, os paulistanos são categóricos: 43% acham totalmente impessoal para se presentear e 31% dos presenteados pensam a mesma coisa.

 “Estávamos também curiosos para sabermos para quem seria o presente mais caro, e vimos que, o namorado/a marido/esposa é a preferência dos paulistanos (35%) seguido de filhos (20%) e mãe (11%)” descreveu.

Com a praticidade da internet ficou mais fácil e cômodo comprar sem sair de casa, presentes, ingressos, vestuário e outros. No entanto, ainda tem muito paulistano que duvida principalmente da entrega e prefere por isso comprar em loja física. “Em nossa pesquisa observamos que 33% pretendem comprar ao menos um presente pela internet, já 36% garantem que não comprarão nenhum via web e 31% ainda estão bem indecisos se vão ou não arriscar” explicou.

 ”Vale reforçar também que as entrevistas de rua são essenciais para sairmos do viés da web”, enfatizou. Independente do local de compra, 65% dos entrevistados pagarão à vista (débito/ dinheiro), 12% a vista no cartão de crédito e apenas 23% irão parcelar suas compras no cartão de crédito.

 “Isso nos mostra claramente a preocupação do paulistano em não gerar novas dívidas para o início do ano que vem” completa Ligia.

Sobre o tipo de produtos a serem adquiridos, roupas e brinquedos aparecem com 60 % e 40% de intenção de compra, liderando o ranking. Livros e eletrônicos aparecem logo em seguida com quase 30% (eletrônicos) e 32% (livros).

                                                              Promoções
 As promoções de Natal que informam as reduções de preços parecem não estar convencendo mais, pois 49% não acreditam que há de fato uma redução, 15% dos entrevistados acham que os descontos oferecidos não passam de 15%e apenas uma minoria de 7% acredita que as promoções oferecem descontos efetivos ente 25% e 50%.

Nesta época do ano também, a maioria dos shoppings realiza promoções com brindes e sorteios, e observou-se que apenas 29% dos entrevistados se deslocam até o local caso seja de interesse o brinde oferecido. A maioria com 52% garantem que este formato de estímulo não os motiva a visitar um shopping. “Um dado que achamos interessante é que 57% das pessoas preferem brindes ao invés de concorrem a um sorteio, por exemplo, de carro ou viagem ao final da promoção do Shopping. É a certeza real do benefício adquirido” disse.

                                                              A Comemoração
 A noite de 24/12 é uma data especial no calendário da grande maioria dos paulistanos e brasileiros em geral. Na pesquisa, 71% dos entrevistados irão comemorar com um jantar especial entre família. 18% terão um almoço especial e 11% afirmaram que não comemoram a data.

 Além da celebração em si, foi perguntado qual é o significado do natal para o paulistano. 64% disseram ser uma festa para reunir a família. Já para 17% significa uma celebração religiosa, seguido de 9% que acreditam que é apenas uma data comercial. “Perguntamos também se o paulistano vê o próximo mais feliz e solidário nesta época do ano e notamos que 40% acreditam que algumas pessoas mudam e 32% afirmaram que a maioria fica sim de fato mais gentil e solidária no natal” ressaltou Lígia.


 Ao final da pesquisa foi questionado a todos, se hipoteticamente, o paulistano pudesse pedir ao Papai Noel que solucionasse um problema do País, qual seria. A maioria com 31% pediria para que resolvesse a Saúde, seguido de Educação (28%), Segurança (18%), Corrupção na política (14%) e desemprego (4%). Trânsito e moradia apareceram também com 3% e 2% respectivamente.

Variedades: Livro Longa caminhada até a liberdade descreve a vida Nelson Mandela

O livro Longa caminhada até a liberdade conta a história pessoal de Mandiba

 Luís Alberto Caju

Depois da morte de Nelson Mandela, enterrado no domingo (15), o futuro da África do Sul é incerto. O presidente do país e líder do Congresso Nacional Africano (CNA) que Mandela já dirigiu, Jacob Zuma, perdeu popularidade no último ano devido a escândalos de corrupção.

 Segundo a imprensa sul-africana, escândalos de corrupção envolvendo altos membros do partido governista, CNA (Congresso Nacional Africano) têm alimentado uma percepção mais ampla de que o legado de Mandela resultou numa disputa mais recente pelo enriquecimento da nova elite. Para complicar, vídeos de abusos policiais aumentaram a indignação contra o governo, cada vez mais distante da vida da população negra, a maioria naquele país.

 Após a partida de Mandela, qual o futuro da África do Sul? Descubra o que ele pensava, como foi sua trajetória e sua infância no lugarejo de Qunu, onde ocorreu o seu sepultamento, na autobiografia Longa caminhada até a liberdade (editora Nossa Cultura).

 “Coloco, portanto, os anos restantes da minha vida em vossas mãos.” E foi isso que disse e fez o inesquecível líder africano Nelson Mandela. A editora Nossa Cultura tem o prazer de poder proporcionar aos leitores brasileiros, a oportunidade de conhecer a incrível história de vida da pessoa tão iluminada que foi este ícone mundial.

 Dono de uma caminhada digna de herói de ficção, Madiba sempre será lembrado como um dos maiores nomes de todos os tempos. Na autobiografia Longa caminhada até a Liberdade, ele conta com detalhes os momentos que viveu desde o nascimento até o marcante dia de posse como presidente da África do Sul:

“Aquele dia havia chegado através dos sacrifícios inimagináveis de milhares de pessoas do meu povo, pessoas cujo sofrimento e coragem não poderão se contados ou reembolsados. Senti naquele dia, como tenho sentido em tantos outros dias, que eu era apenas a soma de todos aqueles patriotas africanos que vieram antes de mim” pág. 760

 Símbolo na luta contra o apartheid, Mandela mostra no livro ser dono de uma humildade sem tamanho. Considerado um “deus” para o povo africano, ele fala como se sentia:
“Eu queria primeiramente dizer para as pessoas que eu não era um messias, mas um homem comum que havia se tornado um líder por causa de circunstâncias extraordinárias.”
 O leitor vai conhecer os momentos mais importantes da vida de Madiba. Principalmente o que ele passou durante os quase 27 anos em que ficou encarcerado na Ilha de Robben:
“Eu estava preparado para a pena de morte. Para se estar verdadeiramente preparado para algo, tem-se de fato esperar que esse algo aconteça. Não se pode estar preparado para algo enquanto secretamente se acredita que esse algo não vai acontecer. Nós todos estávamos preparados, não porque éramos corajosos, mas porque éramos realistas.” Pág. 459
 Em Longa caminhada até a liberdade, o ícone Mandela dá lugar ao ser humano: com suas falhas e aprendizados, amizades e amores. Vê-se o desenvolvimento da consciência política, o papel na formação da Liga da Juventude do CNA e os difíceis anos em que o africano passou escondido:
“Depois de atravessar a fronteira, respirei profundamente. O ar de nosso lar sempre tem um aroma doce depois que passamos algum tempo longe.”
 O livro de memórias começou a ser escrito de forma clandestina em 1974, durante o período em que o ex-presidente da África do Sul ficou preso. Nesse período, ele recebeu ajuda de diversos colegas de prisão para desenvolvê-lo. Entretanto, o manuscrito foi descoberto e confiscado pelos guardas. Madiba só conseguiu voltar a escrevê-lo ao ser libertado, em 1990.
 Composto por mais de 750 páginas que relatam  uma das trajetórias de vida mais extraordinárias que já se viua obra também tem fotos que retratam diversos momentos do ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993. Além disso, conta com o prefácio do ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso:
 “Sua figura humana me marcou profundamente. Mandela é um desses homens raríssimos que têm uma “aura” própria, um magnetismo que não se sabe bem de onde vem, mas que contagia a todos. Quando entrava numa sala, era como se o ar se carregasse de eletricidade.”
 Longa caminhada até a liberdade é uma oportunidade única de saber realmente o que pensava e tudo o que viveu o eterno Nelson Mandela.
 “Eu sempre soube que no fundo de cada coração humano há compaixão e generosidade. Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor da sua pele, ou de sua origem, ou de sua religião. As pessoas têm que aprender a odiar, e se elas podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar, pois o amor ocorre com mais naturalidade no coração humano do que o seu oposto.”
Confira algumas citações do livro:
 “Fui então preso sem um mandato, e não me deram oportunidade para telefonar para meu advogado. Eles se recusaram a informar  à minha esposa para onde eu seria levado. Eu simplesmente acenei para Winnie; não era o momento para palavras de conforto”. Pág.294
 “À meia-noite, eu estava acordado, olhando para o teto da cela – imagens do julgamento ainda estavam vivas e rodando em minha cabeça – quando ouvi passos vindos pelo corredor. Eu estava trancado na minha cela, longe dos outros. Houve uma batida em minha porta e eu pude enxergar o rosto do Coronel Aucamp nas barras. ‘Mandela’, ele falou com um sussurro rouco, ‘você está acordado?’”
  “Percorri aquela longa estrada até a liberdade. Tentei não esmorecer; dei passos em falso pelo caminho. Mas descobri o segredo que depois de escalarmos uma grande colina, descobrimos apenas que há muitas outras colinas para escalar.”
  “Mas agora os homens brancos haviam sentido a força dos meus socos e eu podia caminhar ereto como um homem, e olhar para todos nos olhos com a dignidade que vem de não ter sucumbido à opressão e ao medo. Eu havia amadurecido como um guerreiro pela liberdade.”
Ficha Técnica:
Editora: Nossa Cultura
Formato:
 16x23 cm
Páginas: 776 páginas
ISBN: 978-85-8066-028-9
Preço: R$ 69,00
Adquira o livro no site da editora:
www.nossacultura.com.br


Variedades: Basia, o Jazz/Pop que veio da Polônia


Basia saiu da Polônia para deixar mais bonito o Jazz/Pop

Luís Alberto Caju

A vocalista polonesa Basia Trzetrzelewska ficou vários anos na banda de Pop Music Matt Bianco, braço da Blue Rondo à La Turk, antes de abraçar a carreira solo.

 Com ajuda de Bianco e Danny White criou o coquetel Jazz/Pop para o álbum de estreia Time and Tide.

Logo estouram nas paradas os hits “New Day For You” e “Time and Tide”, que viram febre na Europa e Estados Unidos, onde ganhou Disco de Platina. Três anos depois soltou London Warsaw New York, também bem-sucedido. Porém o terceiro disco (1994), Sweetest Illusion não sensibilizou o público.

 Em 1998 lançou Clear Horizon: The Best of Basia. A morte da mãe a deixou longe do mercado muitos anos, só retornando às atividades em 2004, gravando o CD Matt´s Mood com a banda Danny White and Mark Reilly. Focou na carreira solo e lançou It´s That Girl Again (2009).




Túnel do tempo: Acordo de unificação ortográfica em países de língua portuguesa



Acordo deixa o idioma português mais escuro, com mais problemas


Luís Alberto Caju

Acordo de burros: No dia 16 de dezembro de 1990 é assinado o acordo em Lisboa de unificação ortográfica pelos países de língua portuguesa. 

Pelas novas regras, palavras separadas por hífen sofrem mudanças. Por exemplo: antiinflacionário passa a ser grafada como anti-inflacionário, microondas que antes era escrito junto ganham hífen, micro- ondas.


Jiló com Pimenta: Desembargador acusado de corrupção, Lusa corre risco de cair no Brasileirão



O tempo da justiça só favorece os poderosos



Luís Alberto Caju

Tapa na cara da honestidade: O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) restabeleça o salário do desembargador Arthur Del Guércio Filho, afastado das funções desde o dia 3 de abril por suspeita de corrupção. Quem assinou a decisão foi o ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 O suspeito é investigado pela Polícia Federal por ter enviado mensagens de celular a advogados pedindo quantias em dinheiro de até R$ 35 mil. Guércio Filho teve o afastamento temporário decretado por unanimidade no TJ/SP.  Talvez seja por esse motivo que a estátua que simboliza a Justiça tenha os olhos vendados. Tudo para não ver a sujeira que há no Judiciário, onde poderosos ficam impunes, mesmo diante de provas, e fracos (podres, pretos e prostitutas) são punidos com todo o rigor da Lei.

Vergonha esportiva: Caso o Fluminense permaneça na Série A do Campeonato Brasileiro, mandando a Portuguesa de volta à Série B, a vergonha deixou de existir definitivamente em nosso futebol.  Hoje, o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), por meio da comissão disciplinar, julga a equipe paulista por ter usado o meia Héverton na última rodada deste campeonato, que teria de cumprir dois jogos de suspensão. 


 A Lusa corre o risco de perder os pontos, mantendo o Fluminense na Primeira Divisão do Brasileirão. Infelizmente o nosso futebol virou “casa de mãe Joana”, onde dirigentes usam clubes como trampolim para vida política. Há muito esse esporte deixou a beleza de lado, virando verdadeiro circo de horror.