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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Chumbo quente: Você está preparado para morrer?

 

Com o ser humano também se repete este processo

    Hourpress

A rotina que toda pessoa vai se deparar num dia da vida: o seu enterro

Luís Alberto Alves/Hourpress

Nós temos a #ilusão de que nunca iremos #morrer. Imaginamos que passaremos a barreira dos cem anos, conseguiremos ver os nossos netos e até bisnetos participando de grandes conquistas para alegrar o nosso coração. Em alguns casos até pode acontecer. Mas existem exceções!

O primeiro erro é descuidar da #saúde. A maioria abusa do #álcool, #fumo, consome #drogas; no caso das #mulheres entram na estrada dos medicamentos para emagrecer e tirar o apetite, principalmente após s 35 anos. Gostamos de viver os problemas dos outros, como se isto fosse a solução.

Dormimos pouco perdendo tempo com a péssima programação das emissoras de #televisão. Grudamos no #celular e ali ficamos a maior parte do tempo conversando com colegas de trabalho e parente no #whatsapp, depois emendamos nas redes sociais.

Caráter

A falta de exercícios físicos, caminhadas e abuso de comida gordurosas e doces é outra bomba de efeito retardado. Como sempre, imaginamos que nunca o pior vai acontecer conosco. É a velha mente de pensar que problemas só existem na casa do vizinho. Só ele descasca abacaxi.

O #estresse provocado pela intensa vida profissional é outro #míssil que vai lhe trazer a #morte. Quantos de nós não perdemos o sossego e até a paz interior por causa de um chefe mau caráter ou de empresa que lhe mandou embora por causa de sua idade?

Sempre digo que a maior barreira é você passar dos 50 anos, metade de um século! O restante é lucro. Se chegar aos 60, 70, 80 ou 90 é algo maravilhoso. Nesta curta trajetória, comparado com a idade do universo, não é legal passar dos 50 anos cheio de #doenças e refém de medicamentos.

 Velhice

Em tudo precisamos de qualidade. E claro sermos conscientes. Deixa a infantilidade de lado. Aquela babaquice de achar que na #velhice ficaremos em céu de brigadeiro. Mentira. Veja o seu carro zero km após 300 mil rodados. A mecânica é a mesma, o desempenho é o mesmo?

Com o ser humano também se repete este processo. As nossas células envelhecem. Compare a sua foto aos 15 anos, sem sardas e barba, com a de hoje. No caso das mulheres analise as pernas, de agora cheia de celulite e picos de varizes, com a de 18 anos?

Tudo passa. E nós entramos neste barco. Somos passageiros do comandante tempo. Ele sabe o momento certo de nos descartar. Encerrar a nossa jornada. Portanto não fique assustado com este artigo. O importante é você ter deixado ótimo legado. O resto é conversa fiada.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Hourpress.

 

Saúde: A intubação durante a anestesia geral

 Como qualquer procedimento médico, existem riscos de complicações

    Pixabay

A intubação garante a segurança do paciente  com anestesia geral
Gabriel Redondano

A intubação orotraqueal, mais conhecida apenas como intubação, é o procedimento indicado para garantir a segurança do paciente e a função respiratória durante a anestesia geral. Ela é fundamental para dar suporte ventilatório e garantir a manutenção da vida do paciente enquanto está anestesiado. Nesse período, ele fica incapaz de movimentar os músculos que envolvem a função da respiração.
 
Para executar a intubação, o médico insere um tubo que vai da boca do paciente até a traqueia, com o objetivo de manter uma via aberta até o pulmão e garantir a respiração adequada. Esse tubo é ainda conectado a um respirador, equipamento que substitui a função dos músculos respiratórios, empurrando o ar para os pulmões.


A anestesia geral é administrada geralmente por via endovenosa e inalatória (exclusivo ou combinado) e atua no bloqueio dos estímulos no sistema nervoso central. Além do bloqueio da dor, a anestesia geral causa outras alterações que são importantes durante o procedimento cirúrgico, como o relaxamento muscular, a hipnose e a amnésia.

O relaxamento muscular impede que o paciente se movimente, mesmo que involuntariamente. Isso poderia levar a erros do cirurgião e causar lesões durante o procedimento.


Cirurgia

A hipnose se refere a um sono profundo, que pode ser definido como um coma induzido. Ela auxilia no processo porque permite que o paciente não sinta dor durante a operação.


Por fim, a amnésia faz com que o paciente não tenha recordações dos procedimentos durante a cirurgia.


Este procedimento só deve ser feito por um médico profissional de saúde capacitado e em local com equipamentos adequados, como hospitais, já que existe risco de causar lesões graves na via aérea.


O paciente intubado está consciente?

Os pacientes intubados são mantidos inconscientes e estão em sono profundo (coma induzido) principalmente para tornar o processo mais confortável e evitar que o tubo seja removido, o que poderia causar graves lesões na via aérea.

No entanto, o tubo geralmente é retirado com a pessoa acordada e esse é um processo que deve ser muito bem avaliado pelo médico, pois é importante garantir vários parâmetros, como a correta oxigenação do sangue, antes de acordar a pessoa.


Podem existir complicações durante a intubação?

Como qualquer procedimento médico, existem riscos de complicações. No caso da intubação orotraqueal, a colocação do tubo em posição errada é o problema que tem maior chance de ocorrência. Neste caso, o ar não será enviado para o pulmão, mas para outros órgãos como esôfago e estômago, resultando em falta de oxigenação ao paciente.

Outras complicações podem ocorrer, como lesões nas vias respiratórias, sangramentos e risco de aspiração de conteúdo do estômago (vômito) para os pulmões.

Os profissionais da GCA (Grupo Care Anestesia) são altamente qualificados e sempre estão em processo de atualização para executar este procedimento com segurança e qualidade, garantindo resultados positivos para os pacientes submetidos a cirurgia geral e procedimento de intubação orotraqueal. A equipe segue protocolos atualizados, com as recomendações já comprovadas como sendo as que trazem melhores resultados.


Gabriel RedondanoMédico-Anestesista , Pós-graduado em Terapia Intensiva e Anestesia em Pacientes de Alto Risco


Geral: Insegurança jurídica marca início do ano tributário para empresas

 Especialista aponta sete temas da pauta contábil de 2022

Freepik


O empresariado continua cheio de dúvidas em 2022


Redação/Hourpress

Uma possível reforma tributária chegou a causar preocupação a contadores e tributaristas no segundo semestre de 2021, mas acabou travada no Senado. Ainda assim, esses profissionais não ficaram tranquilos no último mês do ano. Dois temas foram monitorados de perto: o diferencial de alíquota do ICMS (DIFAL) e a prorrogação da desoneração da folha de pagamento.    

Enquanto a desoneração da folha foi sancionada no dia 31 de dezembro, o DIFAL ficou para depois. E, de acordo com o coordenador e professor dos programas de MBAs em Contabilidade e Finanças da Universidade Positivo (UP), Marco Aurélio Pitta, isso trouxe uma insegurança jurídica enorme para as empresas – principalmente porque alguns estados se anteciparam. "O Paraná, por exemplo, regulamentou, ainda em dezembro, algo que ainda não tinha lei complementar federal sancionada, o que veio a ocorrer somente nos primeiros dias de 2022. Fica a dúvida quanto à eficácia da cobrança desse diferencial: já a partir de janeiro? Após 90 dias, conforme  lei complementar? Em 2023?", questionou o especialista.

Considerando as eleições presidenciais, Pitta elencou sete temas que profissionais de contabilidade e direito tributário precisam ficar de olho em 2022.

  1. Teses tributárias em disputa: Existem milhares de discordâncias entre os contribuintes e o Fisco, sobretudo na esfera federal. As “filhotes” da famosa “tese do século” (exclusão do ICMS na base de cálculo do PIS/COFINS) devem ser discutidas em 2022.
  2. Reforma tributária baseada nas PECs: As propostas das Emendas 110/19 e 45/19 tendem, em ano de eleições, a ficarem um pouco de lado. "Senado e Câmara dos Deputados devem voltar a dar atenção para esse tema somente em 2023", prevê Pitta.
  3. Consolidação do PIS e COFINS: A fusão desses dois tributos “gêmeos” foi proposta pelo governo federal por meio do Projeto de Lei 3887/20 (CBS) em uma espécie de Fase 1 de uma Reforma Tributária. Se não vingar via PL, acontecerá pela PEC dentro da Reforma Tributária oriunda das PECs. Mas, segundo Pitta, também só deve voltar à pauta em 2023.
  4. Tributação de Dividendos e redução do IRPJ: Para pleitear possível entrada na OCDE, o Brasil precisa alterar a forma de tributação de dividendos. "A tributação deverá ser de 15% e, em contrapartida, haverá uma redução de alíquota dos atuais 25% no Imposto de Renda para as empresas", antecipa. Outro tema que deve ficar para o ano que vem, segundo o especialista.
  5. Tributação sobre pagamentos: Para fazer frente a possível desoneração da folha, a tributação sobre movimentações financeiras, algo próximo à antiga CPMF, pode aparecer como novidade, segundo Pitta. "A tributação de novos serviços e produtos digitais está na mira", ressalta.
  6. Mudanças no Imposto de Renda Pessoa Física: O governo federal é a favor de aumentar a faixa de isenção do IRPF para cerca de R$ 3 mil mensais. "Essa questão é promessa de campanha do presidente. O problema é que, em ano de eleições, dificilmente deve avançar", avalia.
  7. Revisão de incentivos fiscais: São quase R$ 300 bilhões de reais anuais com renúncias como o Simples Nacional e a Lei Rouanet, por exemplo. O secretário de Incentivo e Fomento à Cultura, André Porciuncula, já anunciou nos primeiros dias de 2022 um pacote de mudanças na Lei Federal de Incentivo à Cultura. Entre elas, a redução de 50% no teto do incentivo, de R$ 1 milhão para R$ 500 mil.

Geral: Por que as empresas precisam das ONGs?

 

Elas mobilizam cidadãos com interesses em comum

    Agência Brasil

Em muitas favelas, são as ONGs que atendem às necessidades dos moradores

Maira Matos

Fala-se muito sobre solidariedade, voluntariado e terceiro setor. Mas, ao mesmo tempo em que a empatia e amor ao próximo são as mensagens da vez, a verdade é que a sociedade ainda não tem uma consciência clara sobre a importância de manter as entidades sem fins lucrativos.

E mais: desconhecem como elas podem promover profundas transformações em seus entornos e também na comunidade em geral, além de trazer inúmeras vantagens para empresas investidoras.

O IBGE nos mostra que o Brasil tem, hoje, pelo menos, 237 mil ONGs (Organizações Não Governamentais). Há organizações dos mais variados setores e para quase todos os tipos de trabalho. Elas mobilizam cidadãos com interesses em comum para suprir lacunas deixadas pelas organizações governamentais.

Imagem

Não é de hoje que a população se associa para tentar resolver problemas conjuntamente e essa maneira tem se mostrado eficiente ao longo dos anos, pois atuam como centros de criatividade e inovação na busca pela solução de desafios complexos. O papel delas é muito abrangente, pois podem atuar em várias frentes, saúde, educação, assistência social, economia, ambiente, entre outras, em âmbito local, estadual, nacional e até internacional.

O cenário atual exige uma atuação cada vez maior e mais eficiente por parte dessas organizações, que padecem pela falta de investimentos cada vez mais restritos devido à priorização de outras questões por parte dos investidores. Mas, são inúmeros os incentivos fiscais para empresas que investem em projetos sociais por meio delas. E engana-se quem pensa que as vantagens são apenas financeiras. Há um ganho em imagem que agrega valor ao branding perante o público.

Um estudo realizado pelo Instituto Ipsos, em setembro de 2019, mostra justamente isso. Os consumidores preferem comprar de empresas que investem em causas sociais. E entre as causas preferidas citadas, 63% das pessoas escolhem aquelas que investem em educação e oportunidades de aprendizagem.

Redes

A empresa, então, que optar por investir numa organização que atua nessa área terá um diferencial competitivo para atingir outros públicos. O mundo corporativo precisa aproveitar a força que a responsabilidade social agrega para conseguir mais clientes e fidelizar os que já existem. Isso porque as ações sociais vêm crescendo e a consciência social se tornou mais presente na vida das pessoas, especialmente por conta das redes sociais.

Além disso, fazer doações para OSCs aumenta o valor da sua marca e ela passa a se promover por si mesma, gerando mais visibilidade. Ao ser parceira do terceiro setor, a marca ainda desperta um senso de empatia entre o seu público, engajando-o ainda mais para se tornar embaixador dela.

Uma empresa que doa para uma OSC também pode ter uma porcentagem do Imposto de Renda deduzido. Em vez de pagar seu imposto para o governo, é possível ajudar uma instituição que promove o bem-estar das comunidades mais vulneráveis, especialmente de crianças e adolescentes. Também existe um processo chamado renúncia fiscal, cujas regras dependem de cada município ou estado em que a empresa pode optar por investir em uma causa do terceiro setor ao invés de pagar seus tributos.

Comunidade

O doutor e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), Fernando do Amaral Nogueira, aponta a relevância das OSCs para as empresas. Segundo ele, elas podem ajudar, trazendo seu conhecimento e legitimidade, trabalhando junto e fazendo esse meio de campo entre a empresa e as necessidades da sociedade. Em sua visão, trabalhar junto com as organizações sociais ajuda as empresas a evitarem erros, com a melhor das intenções, como doar coisas que uma escola não precisa ou começar a atuação em uma comunidade sem fazer um diagnóstico daquele meio antes.

Convivendo com as OSCs, as empresas podem envolver seus funcionários no trabalho social, promovendo importantes ganhos na convivência e clima organizacional. Apesar de todos os benefícios apontados, tenho visto o que considero mais importante: pessoas serem transformadas por fazer o bem e comunidades serem impactadas porque alguém se dispôs a fazê-lo. É chegado o tempo em que mais se precisa, entretanto, parece que quando, e quanto, mais se precisa, menos se encontra.

Fica aqui o meu convite para empresas que querem se engajar na causa. Para além dos benefícios, encontre um propósito maior para servir. Invista em ações sociais.

Maira Matos é coordenadora de projetos no Instituto BH Futuro.

 


Veículos: Cinco dicas e cuidados para a manutenção dos amortecedores

 

 Basta não transitar com velocidades mais altas

   Divulgação

Curvas ou manobras de evasão, aumentam consideravelmente o risco de acidentes


Redação/Hourpress

Os amortecedores são peças fundamentais para qualquer veículo, isso porque são responsáveis por auxiliar na estabilidade, além de fazer com que os pneus mantenham contato com o solo na maior parte do tempo possível, garantindo a dirigibilidade, conforto e consequentemente, segurança. Por isso, a falta de manutenção pode trazer grandes riscos de perda de controle e eficiência em frenagens, curvas ou manobras de evasão, aumentando consideravelmente o risco de acidentes.

Para orientar sobre o uso correto dos amortecedores, a equipe da Allianz Assistance, marca especialista em assistência 24h da Allianz Partners, mostra abaixo 5 dicas essenciais para manter esta parte do veículo em bom funcionamento:

1: Qual o modelo correto?

O mercado possui uma variedade muito grande de amortecedores, separados por necessidades, tipos de aplicação e veículo. Para saber qual o modelo mais indicado para seu veículo, o mais indicado é consultar sempre o manual do proprietário, a montadora ou do mecânico de confiança. Além disso, os fabricantes de amortecedores também sinalizam em seus sites os modelos mais indicados para cada tipo de veículo.

2: Durabilidade

Ao adquirir um novo amortecedor, o ideal é buscar por marcas conhecidas e, de preferência, a mesma que já forneça o amortecedor para a fabricação do veículo, evitando assim adaptações.

O amortecedor de um veículo trabalha em sinergia com vários outros itens do sistema de suspensão, logo, sempre que for ser substituído é importante que os demais itens do seu agregado sejam verificados e substituídos caso necessário.

3: Identificando problemas

Existem várias formas de se identificar possíveis problemas com o amortecedor de um veículo: barulho ao passar por ruas irregulares ou buracos; o carro pode parecer mais “mole” que o normal; marcas visuais de vazamento de óleo, por exemplo.

Para esse diagnóstico, é indicado consultar uma oficina com equipamentos específicos para avaliar esta parte do veículo.

4: Quando devo realizar a troca?

Esse é um tema bastante controverso no mundo automotivo e manutenção de veículos, isso porque não é possível ter um prazo muito claro para troca desse item, pois, isso pode variar de acordo com cada veículo, considerando alguns pontos, como, forma de uso, tipo de pavimento, forma de condução e etc.

O ideal é que a troca seja feita sempre de forma preventiva, ou seja, antes de que esse item apresente avarias visuais, logo, o indicado é que se verifique a cada 10 mil quilômetros, nas revisões preventivas, e substituído ao primeiro sinal de fadiga ou falha.

5: Como aumentar a vida útil do amortecedor?

De forma simples, basta não transitar com velocidades mais altas em pavimentos irregulares, evitar sobrecarga de peso e passar devagar em quebra molas e valetas.

Por fim, é importante ressaltar que os amortecedores fazem parte dos itens que garantem a segurança na condução do veículo, portanto devem estar com prioritariamente com a manutenção em dia.

 

Túnel do Tempo: Quarenta anos sem Elis Regina

 No ebook 'Elis e Eu', filho retrata uma mulher intensa e batalhadora, mas também inquieta e insegura

    Divulgação

Elis Regina com o filho João Marcelo

Luís Alberto Alves/Hourpress

"Você se lembra da sua mãe?” Essa pergunta, muitas vezes feita ao filho mais velho de Elis Regina, João Marcello Bôscoli, inspirou uma das obras mais completas sobre a vida da cantora fora dos palcos. A ‘pimentinha’, como era carinhosamente conhecida, marcou a história da música e do Brasil não só por sua voz, mas também pelo seu posicionamento em assuntos polêmicos, como política. Nesta quarta, dia 19, completa 40 anos da morte de uma das maiores cantoras do País.

Longe dos palcos, Elis tinha uma vida quase que normal, realizava suas tarefas de casa, criava os filhos, além de administrar sua carreira. No livro ‘Elis e Eu: 11 anos, 6 meses e 19 dias com minha mãe’, publicado pela editora Planeta e disponível em ebook no Skeelo, Bôscoli relata uma Elis sob a ótica da criança que conviveu poucos anos com essa mulher que ele sequer sabia da grandiosidade. 

No início do livro, o filho lembra do principal legado da cantora. “Elis Regina é a parte pública da minha mãe, uma de suas faces. Embora suas entrevistas e canções iluminem muitas coisas, o olhar de uma criança, de um filho, durante onze anos, pode revelar outros contornos da mulher que me deu a vida, daquela que é o amor da minha vida. E o amor, aprendi com ela, é a única força realmente transformadora”. Em outro trecho, ele relata uma Elis vulnerável, bem desconhecida do público em geral. “Lembrei-me da imagem dela, no ano anterior, tirando um roupão, ficando nua para uma amiga e perguntando: “Eu sou uma merda?”. Algo detonara sua autoestima. Ciúme, insegurança, traições, carência. Nada que parecesse ter relação com tudo representado por Elis Regina”, conta o filho.

A obra, também traz o olhar do menino Bôscoli sobre o dia da morte da cantora e o desespero do filho no processo de luto. Elis Regina é uma das maiores artistas do Brasil e suas obras transcendem o tempo. Suas músicas, por exemplo, ultrapassam um bilhão de views no YouTube. 

Com prefácio de Rita Lee, amiga de Elis e outra grande cantora importante do cenário nacional, o ebook é uma oportunidade de conhecer um outro lado dessa artista. O livro em versão digital está na área premium do aplicativo Skeelo, disponível para download nas lojas Apple Store e Google Play. Quem quiser também pode acessar o site https://skeelo.app/.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Afonso Celso

 

A Rua Afonso Celso fica na Vila Mariana

Luís Alberto Alves/Hourpress

Afonso Celso de Assis Figueiredo, filho do Visconde de Ouro Preto, nasceu em Minas Gerais em 31 de março de 1860. Formou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo, em 1880. Durante os oito anos que precederam a Proclamação da República, foi deputado por Minas Gerais,  ocupando o cargo de 1º Secretário da Câmara.

 Após a República, afastou-se da política por ser contrário à nova forma de governo e seguiu para a Europa em companhia de seu pai. De volta ao Brasil, dedicou-se à advocacia e às letras. As suas obras principais são: "Vultos e Fatos", "O Imperador no exílio", "Notas e Lições", "Guerrilhas", "Contraditas Monárquicas", "Porque me ufano de meu país", "Oito anos de Parlamento" e o "Assassinato do Coronel Gentil de Castro". 

Ocupou na Academia Brasileira de Letras a cadeira de Teófilo Dias e foi presidente perpétuo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Foi também, durante algum tempo, diretor da Faculdade Livre de Ciências Sociais do Rio de Janeiro. Faleceu no Rio de Janeiro em 12 de julho de 1938.