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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Geral: Covid-19: SP prevê aplicar quarta dose em idosos a partir de abril

 

Cronograma terá início com maiores de 90 anos

    Agência Brasil 
O comitê científico vê a necessidade também de que idosos tomem a quarta dose


Agência Brasil 

Idosos acima de 60 anos e que vivem no estado de São Paulo deverão receber a quarta dose da vacina contra a covid-19 a partir do dia 4 de abril. A informação foi dada hoje (16) pelo coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, João Gabbardo.

Segundo ele, a quarta dose já vem sendo aplicada na população imunossuprimida do estado, mas o comitê científico vê a necessidade também de que idosos tomem a quarta dose porque nesse grupo há redução da capacidade imunológica.

"É baseado nisso que o comitê científico entende que os idosos também estão incluídos nesse grupo de imunodeprimidos. Eles passam por um processo em que há redução de sua capacidade imunológica. Há uma redução no tempo em que essas pessoas que são vacinadas ainda apresentam imunidade”.

De acordo com Gabbardo, a imunização da quarta dose começará no dia 4 de abril, respeitando um cronograma baseado na faixa etária.

"Vamos começar pelas pessoas acima dos 90 anos e vamos reduzindo as faixas etárias até a inclusão dos mais de 60 anos. O cronograma será definido seguindo a disponibilidade de vacina", disse ele.

O coordenador disse ainda que a quarta dose será aplicada com a vacina que estiver disponível no estado e a “que for orientada para a aplicação”.

Enquanto isso, disse ele, o governo de São Paulo continua buscando os mais de 2 milhões de faltosos que não compareceram para tomar a segunda ou terceira doses de vacina contra a covid-19.

“As pessoas que não tomaram a segunda dose, devem tomar a segunda dose. Quem não fez a terceira dose, deve tomar a terceira dose”, enfatizou.

Geral: Entidades se mobilizam para ajudar vítimas das chuvas em Petrópolis

 

Trabalhos incluem identificação e liberação de corpos no IML

    Agência Brasil
O TJ do Rio de Janeiro organizou mutirão com juízes para agilizar documentação 


Agência Brasil 

Órgãos públicos e associações de diversos setores anunciaram medidas para reunir doações e ajudar no atendimento às vítimas da chuva torrencial que atingiu Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, na tarde de ontem (16). A tempestade causou destruição em diversas localidades, com transbordamento de rios, deslizamentos de encostas e alagamentos. Últimos informes dão conta de 66 mortes e número não informado de desaparecidos. 

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro organizou um mutirão com os juízes para agilizar e ordenar os documentos necessários para a identificação e liberação de corpos no Instituto Médico Legal (IML). Por causa dos danos causados à infraestrutura da cidade, os fóruns não funcionaram nesta quarta-feira, e os prazos processuais foram suspensos.

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro enviou uma unidade móvel com defensores e servidores para o IML com o objetivo de acompanhar o trabalho de identificação dos corpos. Além disso, foram montados postos de atendimento no NPAs Centro (Rua Dr. Nelson de Sá Earp, 254), no Fórum do Centro (Avenida Barão do Rio Branco, 2001), no Fórum de Itaipava (Estrada União e Indústria, 9900, Itaipava) e no NPA de Itaipava (Estrada União e Indústria, 11860, Itaipava). A população também pode buscar orientação da Defensoria Pública por meio do número telefônico 129.

O IML de Petrópolis fica na rua Vigário Corrêa, próximo ao Hospital Alcides Carneiro, no bairro de Corrêas, nº 1361-1351. O acesso à área não foi atingido por deslizamentos e está livre. A população pode entrar em contato com órgão pelo número de telefone (24) 2221-6892. 

A sede da Defensoria Pública, no centro do Rio de Janeiro, está recebendo doações de itens de higiene pessoal, limpeza, alimentos e roupas infantis e para adultos, além de água potável, máscaras e álcool em gel. O endereço é Avenida Marechal Câmara, nº 314, portaria.

Prefeituras de municípios também organizaram pontos de coleta de doações para envio às vítimas das chuvas em Petrópolis. Na capital, doações podem ser entregues nas dez Coordenadorias  de Assistência Social (CAS), das 8h às 17h. O endereço de cada um dos pontos de coleta do município do Rio pode ser consultado na página da Secretaria Municipal de Assistência Social. Em Cabo Frio e Teresópolis, também foram organizados pontos de coleta de doações em diferentes bairros. 

A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) nformou que também está mobilizando seus associados para a doação de alimentos e itens de higiene para os sobreviventes da tragédia. Pessoas que queiram doar podem entrar em contato com a associação por meio do número (21) 2584-6339.

Além da doação de itens básicos, há mobilização também para assistência psicológica aos moradores da cidade. O Sesc RJ disponibilizou o número telefônico (21) 3138-1189 para que familiares e amigos de vítimas, pessoas feridas e outros atingidos busquem atendimento psicológico. Ao entrar em contato, os interessados passam por uma triagem e podem agendar um horário para atendimento. 

O Sesc também está recebendo doações nas duas unidades em Petrópolis (Sesc Nogueira e Sesc Quitandinha), e outras seis unidades do estado: Niterói, Teresópolis, Nova Friburgo, São João de Meriti e no bairro da Tijuca, na capital.

Geral: Petrópolis, moradores arrecadam roupas e alimentos para desabrigados

 


Pontos de apoio foram abertos para receberem doações

    Agência Brasil
Pontos de apoio foral abertos para receberem as doações às vítimas


Agência Brasil 

Muitos dos sobreviventes da tragédia que atingiu Petrópolis terão que recomeçar do zero. Grande parte perdeu a casa, os móveis e só escapou com a roupa do corpo. Para ajudar essas pessoas, uma rede de solidariedade se formou quase instantaneamente na cidade.

Pontos de apoio foram abertos para receberem doações e grupos de pessoas passaram a bater de porta em porta pedindo ajuda. Uma turma de motoboys resolveu se unir em busca de ajuda.

“A gente reuniu um grupo de motoboys e vai de bairro em bairro, pedindo um alimento, uma escova de dentes, qualquer coisa, para ajudar as pessoas neste momento difícil. Graças a Deus tá todo mundo ajudando”, disse Jean Oliveira do Vale.

Junto com o colega Matheus Soares Moreira, ele descarregava as doações na casa paroquial Fraternidade Arca de Maria, bem próxima do Morro das Oficinas, local onde foi registrada a maior parte das vítimas. “A gente decidiu ajudar porque as nossas famílias estão bem e não custa ajudar ao próximo. Podia ser eu que estivesse precisando”, disse Matheus.

A casa paroquial abriu as porta para ajudar a comunidade desde as primeiras horas da tragédia, conforme relata irmã Agnes, uma das coordenadoras do espaço. “Nosso trabalho é ajudar ao próximo, aqueles que mais necessitam neste momento. Começamos desde ontem, quando vimos o desastre. A comunidade tem ajudado muito. Precisamos de roupas, alimentos e artigos de higiene pessoal”.

Dentro da casa paroquial, os artigos são separados por tipo e as roupas por tamanho e sexo. O trabalho é feito pela voluntária Flávia Ferreira da Silva. “Querer ajudar ao próximo é mais importante que tudo neste momento. Até as pessoas mais humildes estão trazendo coisas para ajudar quem está mais necessitado ainda”.

A Fraternidade Arca de Maria fica na Rua Albino Siqueira, 147, bairro Alto da Serra. Outros pontos de apoio também estão recebendo doações pela cidade.

Geral: Petrópolis teve ontem chuvas mais intensas que em 2011, diz professor

 

Cidade fica em região de encosta e  propícia a cheias e deslizamentos

     Agência Brasil
Foram 189 deslizamentos de terras, e a prefeitura decretou situação de crise


Agência Brasil 

O temporal que caiu nesta terça-feira (15) em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, deixando mais de 50 mortos, foi muito mais intenso do que o ocorrido em janeiro de 2011. Naquela ocasião, chuvas torrenciais causaram enchentes e deslizamentos de terra na região, afetando principalmente as cidades de Nova Friburgo e Teresópolis e causando a morte de 918 pessoas.

Petrópolis registrou ontem ao menos 229 ocorrências relacionadas a chuvas. Foram 189 deslizamentos de terras, e a prefeitura decretou situação de crise.

De acordo com o professor da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e especialista em drenagem urbana Matheus Martins, a topografia da cidade é propícia a inundações e deslizamentos, já que fica em uma região de encostas e é cortada por rios, sendo o principal o Rio Piabanhas, afluente do Paraíba do Sul.

Bairro Castelânea em Petrópolis, após fortes chuvas  que atingiram a região Serrana do Rio
Topografia torna cidade de Petrópolis propícia a cheias e deslizamentos de terra, diz especialista - Tânia Rêgo/Agência Brasil

Quando chove com mais intensidade, a água desce rápido das encostas, atinge o rio com velocidade, desce o rio com mais velocidade e, quando chega próximo ao centro de Petrópolis, a declividade do rio diminui um pouco e a cheia acaba transbordando para as margens. Isso acontece mais ou menos frequentemente em Petrópolis. Tanto é que, caminhando na avenida no centro de Petrópolis, você vê que a maioria das lojas tem uma comporta que protege contra as cheias”, explicou.

Porém, de acordo com o especialista, a chuva de ontem foi muito mais intensa do que as registradas anteriormente pelos postos de monitoramento pluviométrico, tanto em volume como em velocidade.

“Fazendo uma comparação com 2011, o posto com o índice mais alto registrou quase 282 milímetros em oito horas. Ontem, o posto do Alto da Serra registrou 221 milímetros em quatro horas. Além disso, a intensidade da chuva, que é a velocidade com que a chuva bate no solo, foi muito maior. A maior intensidade registrada em Nova Friburgo em 2011 foi de 88 milímetros por hora, a de Petrópolis, ontem, no posto do Alto da Serra, chegou a quase 200 milímetros por hora, uma intensidade muito grande”, acrescentou.

Para Martins, a tragédia só não foi maior ontem em Petrópolis porque o solo estava relativamente seco, sem registro de chuvas nos dias anteriores, e o temporal se localizou perto do centro da cidade. Em 2011, o temporal ocorreu após um longo período de chuvas, que já havia encharcado o solo em toda a região serrana, e se espalhou por vários municípios.

Segundo o professor, com isso, mesmo que a cidade tivesse feito obras de drenagem após 2011, não seria o suficiente para evitar estragos. “É uma chuva muito fora do comum. Petrópolis pensou em algumas obras que poderiam diminuir um pouco a cheia máxima, mas aí ficou na questão conceitual para depois fazer uma avaliação econômica e política. Pensou-se em um desvio que passaria por baixo da terra, por trás da catedral, para tirar a água do centro mais rapidamente. Isso poderia melhorar um pouco. Mesmo assim, teria sido uma tragédia”, afirmou.

Martins ressaltou que a melhor maneira de a cidade se preparar para chuvas de tal intensidade é uma boa gestão do espaço urbano, para evitar a ocupação de encostas e margens de rios, e o aprimoramento do sistema de alertas da defesa civil. Atualmente, o Sistema de Alertas e Alarmes de Petrópolis dispõe de 18 sirenes, instaladas em comunidades com áreas de risco.

A história da região serrana do estado do Rio é marcada por tragédias envolvendo temporais. Em 1988, após dias ininterruptos de chuva, 134 pessoas morreram em deslizamentos de terra e desabamentos ou levadas pelas águas da enchente em Petrópolis. Centenas de moradores ficaram desabrigados.

Em 2011, além dos 918 mortos, 30 mil pessoas ficaram desalojadas naquela que é considerada uma das maiores tragédias socioambientais do país. Em 2013, Petrópolis sofreu com chuvas intensas em março, que provocaram mais de 100 deslizamentos de terra e deixaram 30 pessoas mortas.

Geral: Aumenta para 66 número de mortos por causa da chuva em Petrópolis

 

Até o momento, 21 vítimas foram resgatadas com vida

    Agência Brasil
O número de vítimas fatais continua subindo em Petrópolis


Agência Brasil 

Os desabamentos e alagamentos causados pela enxurrada que atingiu Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, causaram a morte de pelo menos 66 pessoas, de acordo com o Governo do Estado do Rio de Janeiro. Até o momento, 21 vítimas foram resgatadas com vida. As ações ocorrem desde a noite de ontem (15). 

Em nota, o governador Cláudio Castro diz que se trata de uma situação "quase que de guerra" e que toda a equipe do governo está mobilizada: Corpo de Bombeiros, secretarias e demais órgãos do estado. "Atuamos no resgate e salvamento de vítimas, desobstruindo estradas, atendendo pessoas que perderam seus bens, com medicamentos e remoções, entre outras ações". 

Uma grande equipe está concentrada no Morro da Oficina, no bairro Alto da Serra, onde o governo acredita ter o maior número de vítimas ainda soterradas. São 400 militares mobilizados e atuando em 44 pontos atingidos pelo temporal. Foi montado um hospital de campanha com 10 leitos onde as vítimas recebem o primeiro atendimento.

Mais de 180 pessoas que moram em áreas de risco foram acolhidas em escolas e recebem suporte de profissionais das áreas da saúde, educação, agentes comunitários, além da Defesa Civil. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros realiza atendimento especializado às famílias que buscam informações de desaparecidos e registros de ocorrência. Os familiares estão sendo acolhidos e atendidos na Sala Lilás do posto. 

Em atualização do boletim meteorológico, a Defesa Civil informou que ainda há previsão de chuva fraca a moderada a qualquer momento no município. A Defesa Civil reforça que a cidade segue em Estágio Operacional de Crise e orienta que a população fique atenta aos informes e alertas que podem ser atualizados a qualquer momento. Em caso de emergência as pessoas devem ligar para o 199.

Geral: Febrasgo alerta para falta de ocitocina em hospitais e maternidades

 Medicamento apresenta elevada importância na assistência obstétrica

Medicamento é importante na assistência à mulher em trabalho de parto


Redação/Hourpress

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) alerta para cenário de possível escassez de ocitocina sintética, em hospitais e maternidades no país. A substância apresenta fundamental importância na assistência à mulher em trabalho de parto e também em casos de complicações obstétricas, como a hemorragia pós-parto -- a segunda principal causa de morte materna, no país. Recentemente, alguns laboratórios anunciaram paralisação definitiva ou temporária de sua produção. E assim, um único laboratório ficou responsável por suprir as necessidades do mercado brasileiro. A escassez parece ser variável, dependendo do estoque de cada unidade, do tipo de compra (direta, licitação) e do laboratório que fornecia o medicamento inicialmente.

 

O presidente da Comissão Nacional Especializada (CNE) em Assistência ao Aborto, Parto e Puerpério, Dr. Alberto Trapani Júnior, comenta que a substância é fundamental na assistência obstétrica moderna. Sua escassez pode comprometer a qualidade da assistência e aumentar o risco de óbito materno. “A falta de ocitocina compromete a correção do trabalho de parto disfuncional, a indução do trabalho de parto, a profilaxia e o tratamento da hemorragia puerperal. O gestor deve ficar atento à relação entre o consumo e estoque da medicação. Na situação de risco de desabastecimento, aconselho medidas de economia, com um protocolo de contingência. Caso a falta seja inevitável, um estoque mínimo deve ser mantido apenas para urgências e emergências”. Segundo o Dr. Trapani, alguns serviços de saúde iniciaram planos de contingência, com adoção de um protocolo inicial.

 

Mortalidade Materna

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a hemorragia pós-parto figura entre as principais causas de mortalidade materna, no país, ao lado da hipertensão (pré-eclâmpsia e eclâmpsia) e infecção puerperal.

 

No Brasil, os índices de mortalidade materna apresentam-se elevados, apesar da queda observada nos últimos 20 anos. Segundo o MS, entre 2009 e 2019, constatou-se redução de 20% na razão de mortalidade materna (RMM) -- indicador que mensura a razão obtida do número de óbitos maternos pela quantidade de nascidos vivos durante o ano, multiplicados por 100 mil. Em 2009, a RMM brasileira estava em 72,4. Em 2019, havia caído para 57,9. Cabe pontuar que, em países e regiões desenvolvidas, esse índice raramente ultrapassa 10 por 100 mil nascidos vivos.

 

Em meio às diferentes regiões brasileiras, os índices de mortalidade materna apresentam distintas realidades e demandas de assistência. Em 2019, a razão de mortalidade materna na região sul mostrou-se em 38,3. Os estados do sudeste registraram em média 53,5. A RMM do centro-oeste ficou em 59. No nordeste, 63,9. E a região norte figurou com os números mais alarmantes, com 82,5.

 

Abastecimento do Mercado Brasileiro

Tendo em vista a necessidade vital que a obstetrícia tem deste medicamento para indução-condução de parto e para evitar e tratar hemorragia pós-parto, a Febrasgo participou, por meio da presença da Dra. Rosiane Mattar, presidente da CNE de Gestação de Alto Risco da Febrasgo, de reunião com representantes do laboratório que continuará produzindo o medicamento, mostrando essa preocupação.

 

Nessa reunião, o laboratório assumiu o compromisso de ampliar a produção do medicamento que contém ocitocina sintética para disponibilização no mercado brasileiro, a partir de março de 2022. Sendo assim, de modo geral, o mercado será abastecido a tempo. A Febrasgo continuará monitorando o tema visto que regiões e unidades de saúde dispõem de diferentes estoques da substância.

Chumbo quente: Somos pequenos diante da fúria da natureza

 

A física nos alerta que toda ação tem reação

   Arquivo

A fúria da natureza impede até que os aviões voem


Luís Alberto Alves/Hourpress

Não é novidade para ninguém o progresso da nossa civilização. Conseguimos criar um robô e enviá-lo a Marte, construir estação espacial e mantê-la suspensa no espaço durante vários anos. Também saíram das nossas mãos produtos tecnológicos, como o celular, que possibilita entrar em contato, em fração de segundos, com qualquer pessoa onde ela estiver na face da Terra.

A inteligência humana, nos últimos anos, principalmente no início deste século 21, tirou da mente inúmeros produtos que 50 anos atrás eram algo visto como impossível. Qual médico imaginaria um programa de computador auxiliar no tratamento de paciente internado numa UTI (Unidade de Terapia Intensiva), inclusive calculando a dosagem de medicamentos?

E os automóveis, com elevado índice de componentes computadorizados, responsáveis pela sua condução, trazendo informações em tempo real sobre qualquer problema na parte elétrica, eletrônica ou mecânica? Que reduz ou aumenta a velocidade, ajuda no engate das marchas, traça o melhor percurso e alerta a respeito de qualquer problema?

Bilhões

Porém, diante da fúria da natureza nos tornamos pequenos e frágeis! Qual nação, por mais desenvolvida que seja tem condição de impedir a força e velocidade de um furacão? E as ondas gigantescas conhecidas como tsunamis? E quando o céu se abre e bilhões de gotículas de águas, juntas, se transformam em tempestades e cidades são destruídas?

É possível deter a subida da temperatura, quando somos obrigados, é essa palavra que uso, a aceitar o termômetro passar de 45 Cº e a saúde ficar frágil, pois o corpo humano não resiste ao calor excessivo? Qual estadista ou ditador detém a força de impedir o agir da natureza, quando resolve descontar sobre todos nós a violência que praticamos contra ela há séculos?

O que aconteceu em Petrópolis e dias atrás na Grande SP é que somos impotentes diante desta fúria que se apresenta no formato de fortes chuvas, arrasando tudo o que encontra pela frente. A física nos alerta que toda ação tem reação. Talvez diante de tudo que está ocorrendo, o ser humano possa fazer autocrítica e pensar que ninguém tem força para deter a natureza, nem a nação mais desenvolvida do mundo, que dirá o Brasil...

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue hourpress.com

 

 


Geral: Chuvas em Petrópolis deixam pelo menos 34 mortos

 

Bombeiros mantêm buscas em locais onde houve deslizamentos

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Os Bombeiros mantém buscas nos locais onde houve deslizamentos de terra


Agência Brasil 

As chuvas em Petrópolis, na região serrana fluminense, deixaram pelo menos 34 mortos, segundo informações da Defesa Civil municipal. O Corpo de Bombeiros mantém buscas nos locais onde houve deslizamentos de terra. O Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Civil, está trabalhando na identificação dos corpos.

Um dos locais mais afetados foi o morro da Oficina, no Alto da Serra, onde grande deslizamento de terra atingiu várias moradias. Segundo a prefeitura de Petrópolis, estima-se que 80 casas tenham sido afetadas no local, que fica próximo à Rua Tereza, conhecida área comercial do município perto do centro histórico.

Houve ocorrências também nas regiões 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar, além das ruas Uruguai, Whashington Luiz e Coronel Veiga.


Túnel do Tempo: O nascimento de Oscar Schmidt, o "mão santa"

 


Redação/Hourpress

Em 16 de fevereiro de 1958 nasce Oscar Schmidt, o “Mão Santa”, um dos melhores jogadores de basquete do mundo e que ganhou vários títulos com a Seleção Brasileira, sendo muito respeitado pelos grandes craques desta modalidade nos Estados Unidos, uma grande potência do basquete.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Matias Aires

 


Redação/Hourpress

Matias Aires Ramos da Silva Eça nasceu em São Paulo em 1705. Depois, em 1716, mudou-se com a família para Portugal e ali estudou na Universidade de Coimbra, formando-se como Mestre das Artes, graduando-se em Direito.

Foi muito dedicado aos estudos científico e filosófico, aparecendo na Literatura como um dos maiores moralistas brasileiros, graças ao seu livro "Reflexões sobre a vaidade dos homens". Infelizmente, de sua vasta obra escrita em francês e latim, quase tudo se perdeu. Matias Aires, cuja rua fica no bairro da Consolação, Centro de Sampa, é considerado como o primeiro grande pensador paulista.