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Crônica: Pacto de amor rompido pelo sono eterno

  Pixabay Quando fazia amor com Altamir, o levava às nuvens Astrogildo Magno Altamir era bem casado. Executivo bem-sucedido numa multi...

domingo, 26 de outubro de 2025

Crônica: Pacto de amor rompido pelo sono eterno




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Quando fazia amor com Altamir, o levava às nuvens

Astrogildo Magno

Altamir era bem casado. Executivo bem-sucedido numa multinacional soube sempre proporcionar excelente padrão de vida para sua família. Aos finais de semana o almoço era num restaurante de grife. Quando sua agenda estava livre, adorava viajar com a esposa e suas duas filhas. Enfim, sempre as presenteava com lembranças valiosas, que sempre fugia do lugar comum.

Nos 45 anos de matrimônio, nunca passou pela mente trair Lúcia, mulher branca de corpo esguio, cabelos loiros, olhos azuis céu, boca que transbordava sensualidade ao falar e pernas lindas. Quando vestia saia curta, nenhum homem conseguia deixar de cobiçá-la.

Esposa

Quando fazia amor com Altamir, o levava às nuvens. Toda manhã, ao se levantar, fazia sexo oral no seu amado, depois pegava o esperma e distribuía em seu rosto. A reciprocidade do seu amado também se repetia. Precisava sentir o sabor de sua esposa nos lábios logo no início da manhã. Porém, tudo sem resvalar para pornografia. Algo respeitoso.

Numa noite de sábado, quando ambos estavam deitados na rede, da sacada da cobertura do apartamento em que moravam nos Jardins, região dos milionários e bilionários de São Paulo, confidenciou para Lúcia, que desejaria morrer primeiro. Não suportaria viver sem os carinhos da amada. Ela sorriu. Altamir, colocou a cabeça sobre os seios de Lúcia e começou a dormir. Um sono do qual não acordou mais....

Astrogildo Magno é cronista

Geral: Ato Interreligioso na Igreja da Sé, lembra jornalista Vladimir Herzog

 Radiografia da Notícia

Paulo Pinto/Agência Brasil


Luís Alberto Alves/Hourpress

No sábado (25), ato interreligioso reuniu multidão na Catedral da Sé para relembrar os 50 anos da morte, sob tortura, do jornalista Vladimir Herzog. Diversas autoridades estiveram presente ao local, inclusive o vice-presidente da República Geraldo Alckmin, além de parentes que perderam entes queridos nas mãos de torturadores a serviço do Regime Militar que ficou no poder de 1964/1985.


Geral: 13º da pensão alimentícia: três dicas que pais precisam saber antes do fim do ano

    Pixabay


Radiografia da Notícia

O não pagamento pode levar à cobrança judicial, com risco até de prisão, alerta professor da Milton Campos 

Redação/Hourpress
 

Com a chegada do fim do ano e o pagamento do 13º salário, os pais devem redobrar a atenção quanto às obrigações com a pensão alimentícia. Apesar de muitos acreditarem que o valor extra é sempre devido, a verdade é que o pagamento do 13º da pensão não é automático: ele depende do que foi fixado em sentença judicial ou acordado entre as partes.
 

Conforme alerta o vice-diretor da Faculdade Milton Campos, advogado e professor de Direito da Criança e do Adolescente, Paulo Tadeu Righetti Barcelos, o descumprimento, quando previsto, pode gerar sérias consequências legais - incluindo ações de cobrança, penhora de bens e até prisão. O professor enumera 3 dicas básicas para o período:

 

1 - O pagamento do 13º da pensão alimentícia não obrigatório por lei para todos os casos 

A legislação brasileira não estabelece, de forma automática, a obrigação do pagamento do 13º salário, como parte da pensão alimentícia. Na verdade, ao estipular a pensão, esse valor deve corresponder às necessidades da pessoa que recebe o alimento e à possibilidade do alimentante. “Nós chamamos isso, no direito brasileiro, de um binômio: necessidade e possibilidade. Quando vai ser fixado o valor da pensão, verifica-se quanto a pessoa que está recebendo realmente precisa e quanto que a pessoa que está pagando pode pagar. Então, é feita uma fórmula para se chegar no equilíbrio dessa forma”, explica.

 

O professor explica que, se não tiver especificado na sentença ou em um eventual acordo entre as partes, de que do 13º é devido, a parte não terá o direito. Por isso é importante sempre observar no acordo e constar expressamente que a pensão alimentícia irá incidir sobre 13º e demais verbas de natureza salarial. Mas, na prática, acrescenta, na maioria das vezes, quando esse valor da pensão alimentícia é fixado judicialmente, geralmente consta, sim, que ela incide sobre o 13º. Diferentemente de uma pessoa, por exemplo, que é autônoma e não recebe essa verba de natureza salarial.

 

2 - Consequências legais para pais que deixam de pagar o 13º da pensão 

Quando o pagamento do 13º salário estiver previsto na sentença ou no acordo judicial sobre alimentos, a falta de pagamento gera o inadimplemento da obrigação alimentar e abre possibilidade para o credor de ajuizar uma ação cobrando esses valores. “Essa cobrança pode ocorrer sob pena de prisão, se for referente aos últimos três meses da verba ou se for de um período mais antigo poderá gerar a penhora de bens”, avisa. Se a pessoa devedora de alimentos trabalhar com carteira assinada, o ideal é que o desconto da verba alimentar seja realizado diretamente em folha de pagamento, por determinação judicial.

 

3 – Organize tudo para garantir o recebimento do valor 

O primeiro passo é verificar se realmente o 13º salário está expressamente previsto na decisão judicial ou no acordo que foi homologado sobre a pensão alimentícia. Estando previsto é importante que o responsável legal pelo menor de idade, acompanhe se a verba foi devidamente paga nos prazos estipulados. Caso ocorra atraso é possível ingressar com a execução desses alimentos. “É importante esclarecer que essa ação, voltada à cobrança de verbas de natureza alimentar, possui um rito específico previsto em lei, que busca garantir maior celeridade e efetividade na satisfação do crédito”, informa o professor da Milton Campos.

 

Righetti Barcelos explica que há decisões no Superior Tribunal de Justiça no sentido que, quando a pensão é fixada como percentual sobre a remuneração do alimentante, ela também incide sobre o 13º salário e o terço de férias, salvo exclusão expressa. Já quando os alimentos são arbitrados em valor fixo (por exemplo, em salários-mínimos), não há incidência automática dessas verbas, o que costuma gerar divergência. Por isso, é recomendável que sentença ou acordo conste, expressamente sobre quais parcelas a obrigação recai, evitando disputas posteriores.

 

A Milton Campos é integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima.

Geral: Comissão debate regulamentação do trabalho por aplicativo

    EBC


Radiografia da Notícia

O  objetivo é aprofundar a análise do PLP a partir de diferentes perspectivas

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o Projeto de Lei Complementar sobre a regulamentação do trabalho por aplicativo (PLP 152/25) debate, nesta terça-feira (28), os desafios, direitos e responsabilidades envolvidos no trabalho plataformizado, incluindo questões como remuneração, jornada, proteção social e segurança jurídica para trabalhadores e empresas.

A audiência pública atende a pedidos de diversos deputados, e será às 14 horas, no plenário 7.

Segundo os parlamentares, o objetivo é aprofundar a análise do PLP a partir de diferentes perspectivas — acadêmica, dos trabalhadores, das empresas e de órgãos públicos — para subsidiar a elaboração de um parecer que equilibre inovação, proteção social, direitos trabalhistas e segurança jurídica.

O colegiado tem como relator o deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE).


Geral: Novo Galaxy A17 5G Enterprise Edition transforma o ambiente corporativo

      Divulgação


Radiografia da Notícia

Equipado com recursos inteligentes, segurança reforçada e até seis anos de suporte, o Galaxy A17 5G Enterprise Edition chega para atender empresas que buscam durabilidade e desempenho sob controle


Redação/Hourpress

A Samsung anuncia o Galaxy A17 5G Enterprise Edition (EE) no Brasil, versão especialmente desenvolvida para uso corporativo e com o mesmo DNA de performance e durabilidade da linha Galaxy. Voltados às necessidades do ambiente empresarial, o Galaxy A17 5G Enterprise Edition combina inteligência artificial, segurança reforçada e longo ciclo de vida para empresas que desejam mobilidade confiável com visão de custo-benefício e governança.

 

Um smartphone com poder de AI para o ambiente corporativo

 

O Galaxy A17 5G EE herda os recursos AI da linha Galaxy A, integrando funcionalidades como Gemini Live1 e Circule para Pesquisar no Google2 para um uso mais fluido e produtivo. Com um toque no botão lateral, o assistente Gemini interpreta comandos por voz em linguagem natural e pode interagir com apps do ecossistema Samsung, Google ou de terceiros para executar tarefas automaticamente.

 

Já o Circule para Pesquisar no Google permite selecionar um trecho da tela – texto, imagem ou elemento visual – e acessar informações contextualizadas na web de forma rápida. Esse conjunto de ferramentas inteligentes facilita atividades como a redação de relatórios, pesquisa em tempo real durante reuniões, busca por dados visuais e integração com soluções corporativas, promovendo ganho de eficiência para as equipes de campo.

 

O Galaxy A17 5G EE traz um processador moderno que equilibra desempenho e eficiência energética. O smartphone capacita a edição rápida de fotos com AI, streaming sem interrupções, chamadas de vídeo de alta qualidade e multitarefa. Para uso corporativo, isso significa suporte confiável às aplicações de produtividade, sistemas de gestão mobile e ferramentas de comunicação exigentes.

 

Armazenamento, segurança e suporte a longo prazo para ambientes corporativos

 

A Samsung desenvolve o Galaxy A17 5G Enterprise Edition com foco em longevidade e robustez, trazendo um processador moderno, desempenho e eficiência energética, o que contribui para maior autonomia de bateria3, além de uma experiência confiável durante todo o dia.

 

O Galaxy A17 5G EE conta com 4 GB de RAM, RAM Plus4 e 128 GB de armazenamento interno, ideal para aplicativos corporativos, documentos e soluções offline. Ainda é possível expandir a capacidade de armazenamento do Galaxy A17 5G EE para até 2 TB via microSD, facilitando a gestão de arquivos pesados. A tela Super AMOLED de 6,7 polegadas5 com taxa de atualização de 90 Hz entrega visual fluido, cores vivas e uma boa experiência para leitura e gestão de dashboards corporativos.

 

O Galaxy A17 5G Enterprise Edition herda a base Samsung Knox e, mais especificamente, a tecnologia Knox Vault, que isola dados sensíveis (senhas, biometria, chaves) em um ambiente seguro separado do sistema operacional. Essa camada extra oferece proteção contra acessos maliciosos e ataques diretos ao sistema operacional. O Personal Data Engine6 entrega análise de dados diretamente no dispositivo, evitando vulnerabilidades externas, enquanto a Proteção Avançada de Dados pós-quântica adiciona uma camada extra de segurança contra ameaças emergentes.

 

Para oferecer mais tranquilidade e maior longevidade de uso, o Galaxy A17 5G EE conta com até seis anos de atualizações de sistema Android e até seis anos de atualizações de segurança7, ampliando o ciclo de vida útil do dispositivo no ambiente corporativo.

Geral: Crescem os golpes virtuais

    Pixabay


Radiografia da Notícia

Com mais de 2,2 milhões de casos registrados em 2024, as fraudes virtuais se tornam o novo rosto da criminalidade. Professor do UniBH alerta para o uso indevido da IA em golpes cada vez mais sofisticados 

 

Redação/Hourpress


Nos últimos anos, os crimes digitais deixaram de ser exceção para se tornar rotina na sociedade. As estatísticas do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que as fraudes praticadas em ambientes virtuais já ultrapassam modalidades tradicionais de crime, como roubos e furtos. Em 2024, foram mais de 2,2 milhões de registros de estelionato digital, número 50 vezes maior que o total de homicídios no mesmo período.
 

A queda nos crimes “clássicos”, como roubos de celulares e assaltos, reforça a ideia de que a criminalidade está migrando para o mundo virtual — onde as chances de punição são menores e as oportunidades de enganar vítimas são muito maiores.


De acordo com Flávio Souza, professor dos cursos de engenharia e tecnologias do Centro Universitário UniBH - integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima - a sofisticação das fraudes digitais tem crescido de forma alarmante, impulsionada inclusive pelo uso indevido da inteligência artificial (IA). “Além dos tradicionais golpes de phishing, (envio de e-mails, SMS ou mensagens de WhatsApp com links falsos para roubar dados bancários ou pessoais) temos visto crimes com uso de IA para criar vídeos e imagens falsos, simulando pessoas conhecidas ou figuras públicas para aplicar fraudes”, explica o professor. “Em um caso recente, a imagem de um padre foi usada para pedir doações falsas em nome dele.”


Alerta
 

Ainda segundo o especialista, o ponto de partida dos criminosos, geralmente, é a exposição excessiva de informações pessoais nas redes. “Perfis abertos, senhas fracas e falta de autenticação em dois fatores aumentam o risco. Quanto mais você se expõe, mais vulnerável se torna”, alertou.
 

Souza reforça que qualquer pessoa pode ser vítima, embora alguns grupos sejam mais suscetíveis. “Crianças podem ser enganadas por conteúdos atrativos ou campanhas nocivas; idosos, por sua vez, são vulneráveis por confiarem demais e passarem informações sensíveis com facilidade. Mas jovens e adultos também estão na mira — basta um momento de distração para cair em um golpe.”
 

O especialista, que também é Coordenador e Cofundador do Ânima Lab Hub - rede de laboratórios temáticos com o objetivo de acelerar oportunidades de inovação e empreendedorismo de base tecnológica - lembra que um único deslize é suficiente para comprometer dados e finanças. “O hacker não precisa de várias oportunidades; basta uma falha do usuário”, disse.

 

Proteção começa com atitudes simples 

 

Proteger-se dos golpes e crimes virtuais não exige conhecimentos avançados em tecnologia. Para Flávio Souza, as atitudes básicas fazem toda a diferença. “É importante desconfiar de mensagens e links estranhos. Se o tom do texto for diferente do habitual, ou o link parecer suspeito, não clique e jamais compartilhe.”
 

O professor do UniBH recomenda ainda verificar a fonte das informações, especialmente aquelas com tom alarmista. Manter backups e senhas fortes em todos os dispositivos e não utilizar redes Wi-Fi públicas para transações financeiras ou atividades profissionais sensíveis são outras medidas preventivas. “Usar uma rede pública é como brincar no quintal dos outros. O risco de interceptação de dados é muito alto”, comparou o especialista.
 

Com relação aos smartphones, o alerta é redobrado: “O celular hoje é tão visado quanto o computador pois guarda dados ainda mais sensíveis - desde aplicativos bancários até autenticações de acesso. É essencial manter métodos de bloqueio, rastreamento e backup.”

 

O que fazer ao cair em um golpe 

 

Para aqueles que foram vítimas de uma fraude no ambiente virtual, o professor orienta, em um primeiro momento, verificar a extensão do dano e entrar em contato com bancos e instituições financeiras; registrar um boletim de ocorrência imediatamente; e comunicar pessoas próximas, alertando para possíveis tentativas de contato falso. “Muitos cartões e bancos oferecem seguros para esse tipo de situação, e o boletim de ocorrência é fundamental para resguardar o usuário”, ressaltou.
 

Por fim, apesar do cenário preocupante, o professor reforça que o combate à criminalidade digital deve vir pela educação e conscientização, não pelo medo. “É preciso ensinar as pessoas a identificar sinais de golpe sem gerar pânico. Uma simples checagem — como confirmar se o número de quem manda mensagem está salvo na agenda — já evita muitos problemas”, concluiu.

 

Túnel do Tempo: 50 anos sem Vlado

A mentira do falso suícidio tramado pela ditadura militar de 1954


Radiografia da Notícia

Os ditadores não imaginavam que a morte de Vlado iria se tornar grande dor de cabeça para o Regime

Luís Alberto Alves/Hourpress

O dia 25 de outubro de 1975 caiu num sábado, igual em 2025, 50 anos depois da tragédia que se abateu sobre a família Herzog. Naquele dia, o jornalista Vladimir Herzog compareceu à sede do DOI/Codi, que funcionava nas esquinas da Rua Tutoia com Tomaz Carvalhal no bairro paulistano do Paraíso, Zona Sul.

No início daquela tarde, Herzog estaria morto por causa das torturas que sofreu para que confessasse planos que o então Partido Comunista tinha, conhecido como partidão, para continuar combatendo o regime militar que havia derrubado o presidente eleito diretamente João Goulart, em 1964.

Os ditadores não imaginavam que a morte de Vlado iria se tornar grande dor de cabeça para o Regime. Para tentar encobrir o assassinato forjaram uma foto dele sentando como se estivesse praticado suicídio ao se enforcar. Detalhe: ninguém se enforca sentado!!

Assassinado

Judeu, a notícia correu rápido entre a comunidade de que ele era suicida e deveria ser sepultado numa ala destinada a este tipo de morto. Na época, o rabino Henry Sobel foi até o IML (Instituto Médico Legal) para preparar o corpo para o enterro. Porém, constatou que os ferimentos no cadáver de Vlado não eram típicos de suicídio. Constatou que ele fora assassinado.

A notícia se propagou rapidamente entre as redações de jornais, revistas, rádio e televisão. O enterro ocorreu sob olhares de agentes da repressão, com alguns deles fazendo o papel de coveiro para colocar rapidamente o caixão na sepultura. Uma semana depois, por intermédio do presidente do Sindicato dos Jornalista de SP, Audálio Dantas, ocorreu ato ecumênico na Catedral da Sé.

O arcebispo Dom Paulo Evaristo Arns, junto com o reverendo James Wright e o rabino Henry Sobel  conduziram o culto que reuniu mais de 8 mil pessoas. Mesmo sob ameaças das Forças Armadas milhares de pessoas se dirigiram até a Praça da Sé. Os bloqueios no trânsito, não impediram que elas descessem dos seus carros e continuasse a pé o trajeto. Era o tapa no rosto dos ditadores.  Em 1978, a Justiça Federal condenou a União pela morte de Vlado.

Luta

Nesses 50 anos, a viúva Clarice Herzog e seus dois filhos e demais amigos da família lutaram para mostrar ao Brasil, que Vlado tinha sido assassinado por discordar do regime ditatorial que matou inúmeros brasileiros por exigir democracia. Sofreram ameaças, mas continuaram firmes na luta por esse ideal. Passados meio século, fica a certeza que a morte de Vlado não foi em vão, assim como de milhares de brasileiros que perderam as suas vidas nas mãos de torturadores que  ainda permanecem livres sem sentir o peso das mãos da Justiça.

 Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Hourpress