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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Variedades: The Jacksons vai lançar edições digitais de vários sucessos

 


Pela primeira vez, eles puderam escrever e gravar seu próprio material para um álbum


Luís Alberto Alves/Hourpress

A Epic Records e Legacy Recordings, a divisão de catálogo da Sony Music Entertainment, lançarão edições digitais expandidas dos álbuns clássicos gravados pelo grupo The Jacksons à medida que construíam suas origens na boyband Jackson 5 e surgiam como avatares de uma revolução R&B/pop.

Na sexta-feira, 12 de fevereiro, a primeira parte a ser lançada do projeto incluirá lançamentos digitais expandidos dos álbuns “The Jacksons (1976), “Goin 'Places” (1977) e “Destiny” (1978). Cada título incluirá o álbum original em sua totalidade, junto à faixas bônus.

Originalmente lançado em 1976 pela Epic Records/Philadelphia International Records (PIR), “The Jacksons foi o primeiro álbum de estúdio do grupo gravado com o irmão mais novo Randy. Foi também o primeiro a ser lançado por sua nova gravadora e o primeiro com o nome "The Jacksons". Com produção/produção executiva dos lendários hitmakers da PIR, Kenneth Gamble e Leon Huff, “The Jacksons” gerou "Enjoy Yourself" (o primeiro hit Top 10 escrito por Gamble-Huff em dois anos), "Show You the Way to Go", o primeiro número #1 no Reino Unido e "Good Times".

Pela primeira vez, os Jacksons puderam escrever e gravar seu próprio material para um álbum e os resultados incluíram "Style of Life", escrita por Michael e Tito, e "Blues Away", a primeira canção publicada escrita exclusivamente por Michael. Essas também se tornaram as duas primeiras gravações nas quais The Jacksons atuaram como produtores. “The Jacksons alcançou a posição #36 na Billboard 200 e #6 nas paradas de R&B e se tornou o primeiro álbum dos Jacksons a ser certificado RIAA Gold.

A versão digital expandida de “The Jacksons inclui o álbum original mais quatro faixas bônus: "Enjoy Yourself" (7" Extended Version), "Enjoy Yourself "(12" Version); "Show You The Way To Go" (7” Version) e "Living Together" (Dimitri From Paris Disco Re-Edit).

Lançado em outubro de 1977, “Goin' Places foi o segundo e último álbum dos Jacksons lançado pela joint venture Epic Records/PIR. O álbum estreou duas novas canções escritas pelos Jacksons: "Do What You Wanna" e o hit das pistas de dança "Different Kind of Lady". “Goin 'Places vendeu mais de meio milhão de unidades em todo o mundo. The Jacksons levaram o álbum para a estrada em uma turnê de sucesso que foi do final de janeiro até meados de maio de 1978.

A edição digital expandida de “Goin 'Places inclui o álbum original completo mais três faixas bônus: "Goin' Places" (7” Version), "Find Me a Girl" (7” Version); e "Even Though You’re Gone" (7” Version).

Originalmente lançado pela Epic Records em dezembro de 1978, “Destiny, o terceiro álbum de estúdio sob a alcunha The Jacksons, foi gravado em seu estúdio caseiro no complexo familiar de Hayvenhurst e no Dawnbreaker Studios em San Fernando, Califórnia. Pela primeira vez em sua carreira, os Jacksons produziram o álbum inteiro por conta própria, dando-lhes controle artístico completo sobre o repertório, composição, gravação e produção do álbum. Os Jacksons terminaram de gravar as faixas em alguns meses. Com exceção de "Blame It on The Boogie", todas as músicas deste álbum foram escritas pelos Jacksons, incluindo o hit "Shake Your Body (Down To The Ground)” escrita por Michael e seu irmão mais novo, Randy.

Destiny fez jus ao seu nome, consolidando The Jacksons como um dos conjuntos mais vendidos do mundo. Lançado em outubro de 1978, o single "Blame It on the Boogie" atingiu a 8ª posição no Reino Unido, enquanto trazia The Jacksons de volta ao Hot 100 (11ª posição) nos Estados Unidos e alcançava a posição #3 na parada de Hot R&B. O segundo single do álbum, "Shake Your Body (Down to the Ground)" alcançou o Top 10, com “Destiny alcançando a posição #3 na parada Billboard Black Albums e #11 na parada Pop Albums. “Destiny é o primeiro álbum dos The Jacksons a alcançar o status de RIAA Platinum e já vendeu mais de quatro milhões de cópias em todo o mundo. A turnê Destiny foi uma sensação internacional.

A edição digital expandida de “Destiny inclui o álbum original em sua totalidade, bem como seis faixas bônus: "Shake Your Body (Down to the Ground)” (7” Version); "Destiny" (7” Version), "Blame It On the Boogie "(12” Version John Luongo Disco Mix); "Shake Your Body (Down To The Ground)" (12" Version John Luongo Disco Mix); “That’s What You Get (For Being Polite) (12" Version); e "That’s What You Get (For Being Polite)” (DJ Reverend P Edit).

Internacional: Junta de Myanmar reprime oposição ao golpe com bloqueio ao Facebook

 

WhatsApp também foi bloqueado, inicialmente até domingo


Agência Brasil 

Reuters

A junta de Myanmar bloqueou o Facebook nesta quinta-feira (4), desligando um canal importante da oposição ao golpe militar desta semana em meio à irrupção de protestos esporádicos.

O comandante militar, general Min Aung Hlaing (foto), tem agido rapidamente para se consolidar no poder após a deposição da líder eleita, Aung San Suu Kyi, e a detenção dela e de aliados políticos na segunda-feira (1°).

Na noite de quarta-feira (3), ele disse a um grupo de empresários que pode se manter no poder durante seis meses depois que um estado de emergência de um ano terminar para realizar eleições livres.

Mas cerca de uma dúzia de parlamentares eleitos em 8 de novembro desafiaram os generais convocando uma sessão parlamentar simbólica nas instalações que ocupam desde o golpe.

Protestos pequenos aconteceram em Yangon, a principal cidade do país, e em outras partes. Ativistas disseram que três pessoas foram presas, entre cerca de 150 pessoas que foram detidas no total desde o golpe.

Médicos também estão preparando uma campanha de desobediência civil.

Mas em um país com um histórico sangrento de repressões a manifestações, não se viu um grande comparecimento de opositores do golpe nas ruas.

O Exército tomou o poder na segunda-feira alegando irregularidades na eleição, o que desestabilizou a transição longa e difícil de Myanmar rumo à democracia. A medida foi repudiada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e por governos ocidentais, que conclamaram a junta a respeitar a vitória majoritária do partido Liga Nacional pela Democracia (NLD) de Suu Kyi.

A oposição à junta emergiu com muita força no Facebook, que é a principal plataforma de internet do país e um pilar das comunicações do empresariado e do governo.

Whatsapp bloqueado

O Ministério da Comunicação e da Informação disse que o Facebook – usado por metade dos mais de 53 milhões de habitantes de Myanmar – ficará bloqueado até domingo, dia 7 de fevereiro, porque os usuários estão "espalhando fake news e desinformação e causando mal-entendidos". O aplicativo de mensagens WhatsApp, que é propriedade do Facebook, também foi bloqueado.

Funcionários de hospitais do governo pararam de trabalhar na quarta-feira ou usaram faixas da cor vermelha do NLD. Em reação, o Exército anunciou nesta quinta-feira que as pessoas podem receber tratamento em hospitais militares.

Imagens compartilhadas na quarta-feira mostraram funcionários do Ministério da Agricultura se unindo à campanha de desobediência também.

Artigo: Queda na procura pelo exame de mamografia foi de 75% em 2020

 

O ano foi atípico, mas é fundamental que as mulheres retomem seus exames periódicos

Luís Alberto Alves/Hourpress

Arquivo

Dados da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que 52% das mulheres deixam de realizar o exame de Papanicolau anualmente e 40% não estão em dia com a Mamografia.

A pandemia de Covid-19 elevou ainda mais esses números, apontando para queda de 75% na realização da mamografia em 2020, conforme levantamento da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

De acordo com o Dr. Daniel Gallo, mastologista da Rede de Hospitais São Camilo, o ano foi atípico, mas é fundamental que as mulheres retomem seus exames periódicos a fim de detectar precocemente qualquer alteração no colo do útero ou possíveis tumores na mama.

“Campanhas como o Outubro Rosa são importantíssimas, pois ajudam a divulgar informações sobre a importância de fazer os exames preventivos periodicamente, mas é preciso continuar falando sobre o assunto todos os meses para combatermos esses números preocupantes”, frisa.

Segundo ele, os exames periódicos são a melhor forma de prevenir doenças como nódulos mamários, câncer de mama ou de colo de útero, além de infecção por HPV. “Dessa forma, aumentam as chances de realizar tratamentos mais seguros e com maiores chances de cura”, explica o médico.

Conheça os principais exames periódicos para a saúde preventiva da mulher:

- Papanicolau

Capaz de detectar infecções por HPV (papilomavírus humano), que podem causar câncer de colo de útero. Esse exame é solicitado por um médico ginecologista e deve ser realizado anualmente a partir dos 25 anos.

- Colposcopia

Indicado para mulheres que apresentam alterações no Papanicolau, mas também podem ser realizados junto às avaliações de rotina.

- Mamografia

Esse exame detecta a presença de nódulos mamários benignos ou malignos e deve ser realizado todos os anos a partir dos 40 anos ou conforme orientação médica.

- Mamotomia

Quando há necessidade de analisar e determinar a natureza de um nódulo mamário, o ginecologista poderá solicitar a mamotomia, ou seja, uma biópsia.

- Ultrassom de mama

Exame complementar da mamografia, capaz de auxiliar na identificação e detecção de nódulos mamários.

- Ultrassom de abdômen

Pode detectar tumores e cistos em estágios iniciais, ajudando a avaliar a saúde do fígado, vesícula, útero, ovários, rins e bexiga.

- Ultrassom Transvaginal

Indicado quando há suspeita de mioma, pólipos, endometriose ou câncer no útero e nos ovários.

O mastologista da Rede de Hospitais São Camilo de SP destaca que todos os exames acima podem ser realizados no Centro de Saúde da Mulher, na Unidade Pompeia, que conta com especialistas de várias áreas e todos os recursos necessários para o atendimento integral e acompanhamento preventivo da saúde feminina, incluindo cirurgias e demais tratamentos.



Política: Projeto obriga governo a divulgar volume de agrotóxicos comercializados no País

 

É fundamental para monitorar impactos negativos desses produtos na saúde e no meio ambiente


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Brasil Escola

O Projeto de Lei 5453/20 obriga o governo a divulgar informações sobre todos os agrotóxicos comercializados no Brasil.

Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, o descumprimento da medida sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa.

“Os órgãos competentes do governo federal não divulgam o volume vendido da maior parte dos agrotóxicos autorizados no País, mesmo considerando que esses agrotóxicos estão presentes em 3 de cada 10 alimentos testados pela Anvisa”, reclama o autor da proposta, deputado Denis Bezerra (PSB-CE).

Segundo ele, o Ibama recebe as informações de vendas em detalhes, mas prioriza o sigilo comercial das fabricantes, deixando de publicar os dados sobre os produtos. “O acesso à quantidade de agrotóxicos comercializados é fundamental para o devido monitoramento dos impactos negativos desses produtos na saúde e no meio ambiente”, acrescenta.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Política: Parlamentares recomendam cautela no debate sobre privatizações

 

Tema foi um apontados como prioritários pelo presidente da República na abertura dos trabalhos legislativos


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Arquivo

Privatizações e concessões estão entre os temas considerados prioritários na mensagem lida pelo presidente Jair Bolsonaro durante a abertura dos trabalhos legislativos de 2021, nessa quarta-feira (3).

Um dos projetos apontados como essenciais é o que prevê a privatização da Eletrobras. A proposta permite a concessão de novas outorgas para a geração de energia elétrica pelo prazo de 30 anos.

Continuariam sob controle da União as empresas Eletronuclear e Itaipu Binacional. Programas de governo como o “Luz para Todos”, de universalização do acesso à energia ou o que incentiva o uso de fontes alternativas, seriam transferidos para outras áreas da administração pública. O projeto não tem consenso no Parlamento.

Para o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), primeiro vice-presidente da Câmara, o governo erra na tática desse debate. Em entrevista ao programa Painel Eletrônico, da Rádio Câmara, o parlamentar ressaltou que o Brasil tem uma série de empresas públicas deficitárias e setores da economia nos quais o Estado não deveria estar.

“Talvez uma estratégia mais adequada fosse iniciar o processo de privatização por essas empresas, até amadurecer a sociedade da importância das privatizações e, aí sim, enfrentar a privatização da Eletrobras, dos Correios. Acho que, se o governo insistir em começar pela Eletrobras, nós vamos ter dificuldade de

Vice-líder da oposição, o deputado Tadeu Alencar (PSB-PE) recomenda cautela no debate, e acredita que há um pensamento de alguns setores de que o que é público é negativo e o privado é positivo. Também falando à Rádio Câmara, o parlamentar sugeriu uma discussão pautada pelo equilíbrio, porque, na opinião dele, é um patrimônio relevante que está em jogo.

“Nós precisamos ter a compreensão de que quem tem a estrutura social de uma grande desigualdade (como) no Brasil precisa fazer opções estratégicas e garantir a presença do Estado onde essa presença é necessária.  Nós vimos agora, no momento de pandemia, o quanto é importante a ação do Estado brasileiro na proteção social, na proteção econômica das nossas empresas, dos empregos", defendeu.

Também consta da lista de projetos apontados pelo Poder Executivo como prioritários a proposta

Artigo: A empresa do futuro - o cliente correto

 

- Quais são as motivações do meu cliente?


Augusto Puliti / Fernando Aguirre
Arquivo

Ao ler o título, o leitor deve estar se perguntando: "Existe cliente errado?". A resposta natural claramente é NÃO, mas talvez possa (ou deva) ser SIM. Vamos explicar neste artigo que, na "Empresa do Futuro", conhecer seu cliente-alvo, para direcionar suas ações e esforços de forma consciente, será fundamental para seu crescimento.

Dentro de qualquer mercado as relações comerciais se desenham de forma que um produto ou serviço seja corretamente entregue ao cliente final. Para tal, existem vários elos na cadeia de valor, incluindo intermediários necessários para que isto ocorra. Independentemente do papel que sua empresa exerça na cadeia, seja como intermediário, produtor de insumos ou de produtos finais (ou prestador de serviços), entender este papel e como melhor agregar valor à cadeia e, consequentemente, ao cliente final, é imperativo para gerar diferenciação.

A importância de conhecer bem o seu mercado, do ponto de vista do produto ou serviço que você oferece, é algo que exploramos em artigo já publicado. Asseguramos dizer que o não conhecimento do mercado que consome o seu produto ou serviço lhe torna um simples elo de baixo valor agregado na cadeia, o que "commoditiza" a sua oferta. Você precisa conhecer quem é o seu cliente e quem são os clientes dos seus clientes, para entender onde estão as oportunidades com maiores margens para que possa traçar a sua estratégia.

Para conhecer o seu cliente é necessário tê-lo no centro de sua estratégia, compreendendo no detalhe suas dores, necessidades e expectativas. Com base nessa profunda compreensão, uma organização poderá focar todos os seus esforços em desenvolver e entregar produtos e serviços que respondam de forma efetiva às necessidades e anseios levantados, gerando experiências positivas que geram vínculo com seus clientes. De forma geral, se você souber responder às 5 perguntas a seguir conhecerá bem seu cliente:

- Quais são as motivações do meu cliente?
- Qual é o melhor veículo para que eu me comunique com meu cliente?
- Como atrair e manter atenção do meu cliente, no meio de tantos estímulos e opções presentes no mundo atual?
- Como ser relevante de modo que o cliente invista seu tempo em mim, e não em outra empresa?
- Como gerar valor para que, se o cliente tiver que escolher onde investir seu dinheiro, escolha investir em mim?

Se, após responder às perguntas acima, você não tiver respostas que o deixem satisfeito, tente encontrar outros mercados para o qual o seu produto ou serviço seja mais claramente valorizado, repetindo as perguntas. E busque isso incessantemente, até uma conclusão definitiva. Porém, lembre-se de também questionar se o problema maior não é o seu foco de produto ou serviço (veja artigo anterior a respeito disso).

Não podemos esquecer que os canais de venda e a distribuição talvez sejam essenciais na sua cadeia e hoje você os tenha como seus clientes diretos. Ou talvez você seja um deles. Há um novo conjunto de empresas surgindo com a atuação de intermediar digitalmente as relações com o consumidor, modificando (e em alguns casos suprimindo) a necessidade do elo final (por exemplo, o varejista). Entendemos que há espaço para que toda a cadeia se fortaleça com esse movimento, com cada um dos elos agregando valor no que é mais forte.

Assim, nossa recomendação é que você reúna toda sua rede, busque aliados e consiga montar uma sessão de discussão estratégica que, por mais conflitante que possa parecer, fortaleça-os em uma mesma direção. Definam entre si quem atenderá quem, quem proverá o quê, e a que preço. Uma conclusão não satisfatória significa que você precisa mudar sua estratégia.

Augusto Puliti é sócio de Consulting e líder de Customer Experience da KPMG no Brasil. **Fernando Aguirre é sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.