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sexta-feira, 10 de junho de 2016

Túnel do Tempo: Brasil inaugura o Maracanã




Luís Alberto Alves

Templo: No dia 10 de junho de 150, o Brasil inaugura o Maracanã, maior estádio de futebol do mundo, com vitória contra o México.

Radiografia de Sampa: Rua Marconi

Luís Alberto Alves

Guglielmo Marconi, físico italiano, nasceu em Bolonha em 1874. Inventor da telegrafia sem fio, obteve a patente de seu invento na Inglaterra. Em 1899 usou a telegrafia sem fio para fazer a comunicação entre as costas francesa e inglesa, no Canal da Mancha. Marconi aperfeiçoou seu aparelho criando, em 1898, os primeiros rádiotelégrafos.

 Em 1902 foi transmitida a primeira mensagem radiotelegráfica do Canadá para a Inglaterra. Em 1910 foi feita a primeira comunicação entre a Europa e a América do Sul, por telégrafo sem fio. Em 1909 recebeu, juntamente com Carlos Fernando Braun, o Prêmio Nobel de Física.

 Sete anos depois construiu os primeiros aparelhos de ondas curtas, melhorando o sistema de transmissão a longas distâncias. Em 1924, pela radiofonia, a voz humana foi transmitida da Inglaterra para a Austrália. 

Recebeu, por seus inventos, diversas honrarias, entre elas, em 1922, o título de marquês. Faleceu em Roma no ano de 1937. A Rua Marconi foi aberta entre finais de 1936 e início de 1937 pelos herdeiros do médico Walter Seng em terrenos de sua propriedade. O leito da rua foi doado à Prefeitura (o que a tornava pública).

Na época de sua abertura, os herdeiros sugeriram que a rua recebesse o nome de "Walter Seng". entretanto, o Prefeito optou pelo nome de Marconi porque já existia desde 1932 uma rua na Bela Vista homenageando Walter Seng: a "Rua Dr. Seng". 

Em 07 de maio de 1974, a Prefeitura de São Paulo transformou esta rua em área de passagem exclusiva de pedestres. A iniciativa integrou uma série de medidas adotadas com o intuito de interditar progressivamente o trânsito no centro, entre as Praças da República e Ramos de Azevedo que, depois, foram transformadas em "calçadões". A Rua Marconi (foto) fica no Centro de SP.

Geral: Novo medicamento aumenta a sobrevida livre de progressão da doença em pacientes com mieloma múltiplo



Redação

O uso de daratumumabe em combinação com a terapia padrão demonstrou redução de 61% do risco de progressão da doença se comparado à terapia padrão isolada e aumentou a taxa de resposta global ao tratamento para 83%
Os resultados do estudo clínico foram apresentados na Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO)

Dados do estudo clínico fase 3 MMY3004 (CASTOR) mostraram que a imunoterapia com daratumumabe em combinação com a terapia padrão - bortezomibe e dexametasona -, promoveu uma redução de 61% do risco de progressão da doença ou morte (sobrevida livre de progressão, ou PFS, na sigla em inglês) em comparação com bortezomibe e dexametasona em pacientes com mieloma múltiplo que receberam uma mediana de duas linhas prévias de terapia (Hazard Ratio (HR) = 0,39; IC 95% (0,28-0,53), p <0,0001). –

De acordo com os resultados que a Janssen Research & Development, LLC anunciou hoje, a adição de daratumumabe também aumentou significativamente as taxas de resposta globais (TRG) [83% versus 63%, p <0,0001]. A taxa de sobrevida livre de progressão da doença média no braço com daratumumabe não foi atingida, comparada com a mediana de 7.16 meses para os pacientes que receberam bortezomibe e dexametasona apenas.

Estes dados se tornaram públicos durante a sessão plenária "Incluindo a Ciência da Oncologia, Prêmio e Palestra" na Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), realizada em Chicago.

“Observamos melhorias clinicamente significativas nas taxas de resposta global e sobrevida livre de progressão com a adição de daratumumabe à terapia padrão ", afirma o Dr. Antonio Palumbo, Diretor da Unidade de Mieloma do Departamento de Oncologia, Divisão de Hematologia da Universidade de Turim, na Itália. "Estes resultados de Fase 3 demonstram que um regime contendo daratumumabe melhora a resposta clínica com pouca toxicidade adicional e ajuda a destacar o seu potencial para os pacientes que receberam tratamento prévio".

"Estamos muito satisfeitos em trazer esses dados para o ASCO apenas dois meses depois que um Comitê de Monitoramento de Dados Independente, conhecido como IDMC, recomendou abrir o estudo com base em uma análise interina pré-planejada. No ano passado, o IDMC também recomendou abertura dos dados de outro estudo clinico, desta vez com ibrutinibe, para o tratamento de leucemia linfoide crônica”, disse o Dr. Peter F. Lebowitz, Ph.D., Head de Oncologia da Janssen Research & Development.

Geral: SUS adota antipsicótico clozapina para tratamento de doença de Parkinson



  • Brasília
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
O Ministério da Saúde informou hoje (10) que o medicamento clozapina será oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com transtornos psicóticos associados à doença de Parkinson.

A decisão de adotar o antipsicótico para o tratamento da doença, segundo a pasta, foi da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), atendendo pedido da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.

O remédio será usado para combater psicoses associadas à doença. Alguns dos argumentos apresentados são de que essa situação clínica influencia negativamente o quadro, com aumento da dependência, das hospitalizações em casas de saúde e da mortalidade.

A Conitec chegou a fazer consulta pública para colher opiniões de especialistas e da sociedade civil. “As contribuições recebidas enfatizavam efeitos positivos da incorporação, como a melhora na qualidade de vida do paciente e de seus familiares”, informou a pasta.
“Outro indicativo dos benefícios do uso do medicamento no tratamento de sintomas psicóticos associados a Parkinson é sua recomendação pelo Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica, do Reino Unido, em uma de suas diretrizes clínicas referentes à doença”, reforçou o ministério.

A previsão do governo é de que o protocolo clínico seja publicado em até 180 dias. A clozapina já era oferecida no SUS para tratar outras doenças, como transtorno bipolar e esquizofrenia. O investimento para a disponibilização a pacientes com Parkinson é de cerca de R$ 3 milhões ao ano.

A doença de Parkinson é neurodegenerativa e, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, acomete 1% da população mundial com idade superior a 65 anos. No Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas sofram com o problema.
Além dos problemas motores mais conhecidos, várias manifestações não motoras podem surgir à medida que a doença progride, inclusive sintomas psicóticos.

Geral: Sepultamentos de vítimas de acidente na Mogi-Bertioga são encerrados em SP


  • São Paulo
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
São Sebastião (SP) - Vítimas do acidente de ônibus na estrada Mogi-Bertioga são enterradas no cemitério municipal em Barra do Una (Rovena Rosa/Agência Brasil)
São Sebastião (SP) - Vítimas do acidente de ônibus na estrada Mogi-Bertioga são enterradas no cemitério municipal em Barra do Una (Rovena Rosa/Agência Brasil)Rovena Rosa/Agência Brasil
Terminou por volta do meio-dia de hoje (10) o sepultamento, em São Sebastião (SP), dos estudantes mortos no acidente da rodovia Mogi-Bertioga, ocorrido na noite da última quarta-feira (8).

Onze das dezoito vítimas foram enterradas em São Sebastião hoje pela manhã: Gabriela Silva Oliveira dos Santos, Lucas Inácio Alves Pereira, Damião Nunes Braz, Maria Wdirlania Maceno de Sousa, Daniela Aparecida Mota Dias, Daniel de Oliveira Damazio, Rafael Santos do Carmo, Natália Rodrigues Teixeira, Ana Carolina Cruz Veloso, Rita de Cássia Alves de Lima, Camila dos Santos Alves.

O motorista do ônibus, Antônio Carlos da Silva, foi sepultado em São Luiz do Paraitinga (SP), e Sônia Pinheiros de Jesus, em São Paulo. O corpo de Aldo Sousa Carvalho foi levado para o Piauí; de Guilherme Mendonça de Oliveira, para Itaquaquecetuba (SP); de Janaína Oliveira Pinto, para Bituruna (PR); e de Carolina Marreca Benetti, para Ribeirão Claro (PR). O corpo de Daniel Bertoldo ainda aguarda liberação no Instituto Médico Legal do Guarujá para ser cremado.

Revolta
Os sepultamentos em São Sebastião foram marcados pela comoção dos familiares e amigos das vítimas. Parte dos presentes estava revoltada e inconformada com o acidente ocorrido com o ônibus da viação União do Litoral. Ainda sem informações conclusivas, muitos especulavam o que teria sido a causa dos acidentes.

“A cidade toda está muito triste com o que ocorreu. Ninguém sabe ao certo o que fez com que o ônibus tombasse. Nessa hora, acaba sobrando para o motorista, para a empresa de ônibus. Mas nada disso vai trazer os meninos de volta”, disse uma mulher, identificada apenas como Mercedes. Ela acompanhou os sepultamentos.

Em São Sebastião, o maior velório ocorreu em Barra do Una, onde as vítimas foram veladas no ginásio de esportes. Por volta das 9h30, familiares começaram a levar a pé, em cortejo, os caixões em direção à capela Nossa Senhora do Carmo e Senhor Bom Jesus, vizinha do cemitério municipal. Os enterros ocorreram um por vez.

No pátio da capela, alguns familiares que aguardavam pelo sepultamento pediram, em tom de desabafo e revolta, justiça em relação aos responsáveis pelo acidente. Muito comovida, uma mulher, parente de uma das vítimas, disse - em voz alta - que todos sabiam que os ônibus que transportavam os alunos não tinham boas condições.

Nesta madrugada, após comparecer ao velório em Juqueí, o prefeito de São Sebastião, Ernane Primazzi, disse que o ônibus da empresa União do Litoral, envolvido no acidente, fretado pela prefeitura para transportar os estudantes, estava com a documentação e a revisão mecânica em dia.

Irmão diz que vítima de acidente já havia criticado alta velocidade de ônibus

  • São Paulo
Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil
Uma das 18 vítimas que morreram no acidente com um ônibus na rodovia Mogi-Bertioga, Sônia Pinheiro de Jesus, de 42 anos, foi enterrada hoje (10) às 11h no bairro de Itaquera, zona leste da capital paulista. Sônia e mais 39 estudantes universitários viajavam de Mogi das Cruzes para São Sebastião, no litoral, quando o veículo perdeu o controle e tombou.
O ônibus, da empresa União do Litoral, contratado pela prefeitura de São Sebastião, tombou e bateu em uma rocha por volta das 22h50 de quarta-feira. O trecho da estrada onde ocorreu o acidente é de declive e tem pouca iluminação.

Antônio Pinheiro dos Santos, irmão de Sônia, disse que ela tinha medo de pegar o ônibus, por achar que os motoristas trafegavam em alta velocidade. “Ela dizia que o motorista corria muito, já tinha entrado em discussão com ele”, disse.

Lucilene Maria Pinheiro, vendedora, de 56 anos, dividia a casa com Sônia. Ela lembra que a amiga reclamava do abuso de velocidade do motorista. “Ela tinha medo de pegar esse ônibus, tinha uns motoristas que eram muito doidos, corriam demais. Quase todas as vezes ela chagava para mim e falava que tinha medo de pegar o ônibus, o motorista anda muito”, disse ela.

A empresa União do Litoral disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que o motorista do ônibus, Antônio Carlos da Silva, tinha conduta exemplar e que nunca recebeu qualquer reclamação formal de alunos contra ele. Antônio trabalhava há dois anos na empresa, fazendo duas linhas, uma até Mogi das Cruzes e outra até a cidade de Caraguatatuba, também no litoral.

Muito abalado, o irmão de Sônia disse que ainda não sabe se irá processar a empresa de ônibus. “A gente está sem saber o que faz, fico assim perdido. Tirar o corpo do IML é uma burocracia, estou desde a hora do acidente até agora sem dormir, rodando de dia e noite, cuidando de papelada”, disse. “Motorista incompetente, ônibus sem manutenção, alugado pela prefeitura, não tem fiscalização, em uma estrada perigosa como essa”, lamentou.

Sonhos
Sônia tinha 42 anos e trabalhava como vendedora. Ela cursava o terceiro ano do curso de Assistência Social e já planejava comemorar a conclusão do curso. “Ela tinha todo o plano pela frente, trabalhando para fazer uma faculdade. Agora, no final de ano, estava com o projeto de fazer a festa de formatura dela. Acabou nessa tragédia”, disse o irmão.

Sônia tinha sete irmãos, era solteira e não tinha filhos. Ela morava com Lucilene na praia de Boraceia, em São Sebastião. Fazia o percurso de ônibus todos os dias até a faculdade particular em Mogi das Cruzes, viagem que dura uma hora.

“Ela sempre gostou de assistência social, esse era o sonho dela. A primeira faculdade dela. Ela pagava com dificuldade, com muita luta. Era uma pessoa do coração muito grande, se ela pudesse ajudar todo mundo, ela ajudava”, lembra a amiga.

Na nota da União do Litoral, a empresa informou também que vai enviar, ainda hoje, mais informações comentando as críticas em relação à manutenção do veículo.

Economia: Apuração da SBVC radiografa o impacto da crise econômica sobre o varejo brasileiro



Redação

Entidade colocou em perspectiva os principais indicadores do mercado 
para mostrar a real situação enfrentada pelo setor
 O varejo brasileiro, assim como outros segmentos do mercado, foi intensamente afetado pelo que culminou no atual cenário econômico. Responsável por cerca de 19 milhões de empregos no País, o setor sentiu diretamente a queda no volume de vagas, devido à, principalmente, desaceleração da economia. A situação foi confirmada pela apuração realizada pela SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo no documento “Os impactos da crise econômica no varejo brasileiro”. Os dados são resultados de um compilado de números dos principais institutos de pesquisa do País que tem como objetivo colocar em perspectiva alguns indicadores do mercado para se ter uma noção mais próxima do real momento enfrentado pelo setor.

Segundo a CNC – Confederação Nacional do Comércio as demissões no varejo atingiram a marca de 190 mil. Um dos motivos foi o volume de vendas que fechou 2015 com retração de 8,6% em relação a 2014, de acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O cenário que se desenha é uma reação em cadeia, ou seja, as altas da inflação e dos juros levaram à queda de confiança do consumidor que passou a comprar menos pelo momento incerto.

A queda nas vendas levou à uma atitude esperada por parte das redes, ou seja, o fechamento de unidades. Entre 2014 e 2015 houve um aumento de 52% no número de lojas fechadas. Ao todo, mais de 130 mil pontos baixaram as portas. De acordo com a análise de Eduardo Terra, presidente da SBVC, o momento é de readequação. “Encerrar a atividade de alguns pontos é a alternativa que muitas redes encontraram para manter a rentabilidade da rede ou não perder tanto em faturamento. Em épocas de redução de despesas não faz sentido ter abertas unidades que não se pagam”, destaca o especialista em Varejo.

Outro dado que merece atenção no compilado da SBVC é a confirmação do aumento da vacância nos shoppings. Embora o número de unidades tenha aumentado, a vacância média saltou de 2,8% em 2014 para 4,1% em 2015, segundo números da Abrasce – Associação Brasileira de Shopping Centers. “Isso também é reflexo de iniciativas de readequação de share por parte das redes. Um novo ponto para algumas marcas pode significar um custo que não é possível manter”, avalia o executivo. Na opinião de Terra, há um indício tímido de retomada que se desenha para os próximos meses. “No entanto, é preciso que sejam feitas as lições de casa, ou seja, são urgentes as reformas necessárias, principalmente a trabalhista, a previdenciária e a fiscal neste per&iacu te;odo, para que tudo não seja apenas um sopro de melhora”, completa. 

Economia: Ministro se reúne com centrais sindicais na 105ª Conferência da OIT



Redação

Encontro teve como objetivo reforçar o compromisso do governo no diálogo com os trabalhadores

Cumprindo com o compromisso de dialogar com as centrais sindicais sobre os temas de interesse dos trabalhadores, o ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira, promoveu nesta quinta-feira (9), em Genebra (Suíça), uma reunião com as entidades sindicais que integram a delegação brasileira na 105ª Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Compareceram os representantes da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Força Sindical. Todos eles se colocaram a disposição do ministro para conversar com o governo.

Sobre esse mesmo assunto, Ronaldo Nogueira também concedeu entrevista ao correspondente do Jornal O Estado de S. Paulo (http://mtps.gov.br/component/content/article?id=3470), na qual  falou sobre como está conduzindo as conversas com os sindicalistas. “Já visitei a Força Sindical, a Nova Central, UGT e a CSB e quero visitar a CTB e a CUT. São centrais importantes e precisam estar na mesa para construir essa legislação. Todos os sindicatos são necessários para a representação”.

Ainda na quinta-feira, o ministro também participou das reuniões sobre trabalho decente para juventude. Foram debatidos temas como o cenário no mercado de trabalho para a juventude, o desafio do emprego, as políticas públicas e a atuação da OIT nessa área. Ele encerrou sua participação na Conferência da OIT à noite em um jantar da Confederação Nacional do Comércio.

A semana

O ministro Ronaldo Nogueira chegou em Genebra na última segunda-feira (6) e retorna ao Brasil nesta sexta (10). Os compromissos começaram com uma série de reuniões bilaterais com o diretor geral da OIT, Guy Ryder (http://mtps.gov.br/component/content/article?id=3464 ), e os ministros da Argentina(http://www.mtps.gov.br/noticias/3459-genebra-ministro-do-trabalho-ronaldo-nogueira-d-e-ministro-do-trabalho-emprego-e-seguridade-social-da-argentina-jorge-triaca-e), Tunísia(http://www.mtps.gov.br/noticias/3456-ronaldo-nogueira-se-reune-com-ministro-da-tunisia) , Paraguai, Moçambique e Áustria.

Na quarta-feira, Ronaldo discursou na assembleia da OIT (http://www.mtps.gov.br/noticias/3461-ministro-destaca-compromissos-do-brasil-com-os-trabalhadores-em-discurso-na-oit ). Ele destacou o engajamento do Brasil no aperfeiçoamento da produtividade, no incremento do emprego formal, no apoio às pequenas e médias empresas e na erradicação do trabalho forçado e infantil. Além disso, falou da importância do diálogo global para o mundo do trabalho, dos acordos de cooperação Sul-Sul e Triangular e do avanço na cooperação da OIT com instituições financeiras e econômicas internacionais.

Delegações dos 187 estados membros da OIT participam da Conferência, teve início em 30 de maio. Neste ano, os principais assuntos tratados foram trabalho decente e seu papel na promoção da paz e o impacto da declaração da OIT sobre justiça social no contexto da globalização. Também foi colocado em debate o relatório da OIT: ‘Perspectivas sociais e de emprego no mundo 2016 – transformando empregos para acabar com a pobreza’.


Economia: Pesquisa do Ipea indica que jovens são mais afetados pelo desemprego



  • Rio de Janeiro
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Números referentes ao mercado de trabalho, divulgados hoje (10) pelo Instituto de Pesquisa  Econômica Aplicada (Ipea), indicam que os jovens entre 14 anos e 24 anos constituem a população mais afetada pelo desemprego no país no primeiro trimestre deste ano.

O aumento do desemprego nesse grupo, que era de 15,25% no quarto trimestre de 2015, subiu no acumulado de janeiro a março deste ano para 26,36%, segundo o Grupo de Conjuntura do Ipea.

Política: Teori libera para julgamento no STF denúncia sobre contas de Cunha na Suíça



  • Brasília
Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, liberou para pauta do Plenário da Corte o julgamento da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em um inquérito contra o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O pedido de investigação feito pelo PGR foi baseado em informações sobre contas na Suíça atribuídas a Cunha.

No andamento processual da ação, que corre em segredo de justiça, está registrado, com a data de ontem (9), que o processo foi liberado para pauta pelo relator. Agora cabe ao presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, determinar a data do julgamento. Caso a denúncia seja aceita, Eduardo Cunha passa a ser réu em mais um processo.
A assessoria do deputado afastado ainda não se manifestou sobre o assunto.

Política: Janot nega ter vazado informações sobre prisões e diz que não será candidato



  • Brasília
Michelle Cannes – Repórter da Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, negou nesta sexta-feira (10) que o vazamento de informações sobre os pedidos de prisão feitos para o presidente do Senado, Renan Calheiros, o senador Romero Jucá, o ex-presidente José Sarney e o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha tenha partido do Ministério Público Federal (MPF).

Sem citar nomes, o procurador-geral rebateu críticas feitas a respeito de vazamentos. “Não posso deixar de mencionar insinuações maledicentes que pululam na imprensa desde o início desta semana. Figuras de expressão nacional, que deveriam guardar imparcialidade e manter decoro, tentam disseminar a ideia estapafúrdia de que o Procurador-Geral da República teria vazado informações sigilosas para, vejam o absurdo, pressionar o Supremo Tribunal Federal e obrigá-lo a decidir em tal ou qual sentido, como se isso fosse verdadeiramente possível”, disse Janot ao participar do encerramento de um encontro de representantes do MPF, em Brasília.

Nesta semana, o jornal O Globo publicou matéria em que diz que os pedidos de prisão estão com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, há pelo menos uma semana.
Durante o discurso, Janot disse que as insinuações feitas são um “efeito colateral do trabalho sério e responsável” que vem desenvolvendo. O procurador disse ainda que não possui “transgressores preferidos” e que isso é demonstrado pelo “leque sortido" de autoridades investigadas e processadas.

“Da esquerda à direita; do anônimo às mais poderosas autoridades, ninguém, ninguém mesmo, estará acima da lei, no que depender do Ministério Público. Assim exige a Constituição; assim exige a República”, disse Janot.

O procurador disse ainda que as insinuações veiculadas servem pra confundir a população. “Busca-se com tais diversionismos mudar descaradamente o foco da opinião pública, confundir a sociedade e garantir a tranquilidade daqueles que, sem cerimônia alguma, avançam vorazes sobre o patrimônio que deveria servir ao progresso do país e ao bem-estar do povo”.

Rodrigo Janot negou ainda que tenha a intenção de se candidatar a algum cargo eletivo. “Daqui a um ano e quatro meses me aposentarei e não serei cliente de vocês porque, apesar das especulações veiculadas esta semana, reafirmo, aqui, que não serei candidato a qualquer cargo eletivo seja no Executivo, seja no Legislativo”.

Política: MPF diz que mulher de Cunha transformou dinheiro público em sapatos e roupas de grife


  • Brasília
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
Os procuradores da República Diogo Castor de Mattos e Deltan Dallagnol explicaram hoje (9), em entrevista coletiva, em Curitiba, que as investigações do Ministério Público Federal (MPF) concluíram que Cláudia Cruz ocultou dinheiro de propina recebida pelo marido, o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), além de  omitir do Banco Central e da Receita Federal uma conta aberta por ela no exterior, que usou para transformar dinheiro público em sapatos e roupas de grife.

O juiz federal Sérgio Moro recebeu nesta quinta-feira a denúncia oferecida pelos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato contra Cláudia, pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas com dinheiro desviado da Petrobras, e dessa forma ela se tornou um dos réus no processo. Segundo o procurador “dinheiro público foi convertido em sapatos e roupas de griffe”.

O procurador Deltan Dallagnol explicou que Cláudia abriu uma conta no exterior e a usou para esconder mais de US$ 1 milhão. Esse dinheiro, segundo o MPF, é fruto de propina paga a Cunha pelo empresário português Idalécio Oliveira para convencer a Petrobras a comprar um campo de petróleo em Benin, na África.

“Para que a Petrobras comprasse, ele pagou propina. Ela foi paga para Jorge Zelada e Eduardo Cunha, via operador financeiro. Essa propina foi recebida por Cunha em uma conta no exterior e foi passada para outra conta que era escondida no exterior por Cláudia Cruz”, disse Dallagnol.

O procurador da República afirmou ainda que a mulher de Cunha usava a conta para pagar despesas pessoais e compras pessoais feitas no cartão de crédito.
“Ela cometeu dois tipos de lavagem de dinheiro com base nesse dinheiro, mais de US$ 1 milhão. Um foi pela ocultação no exterior de mais de um milhão de dólares, que são fruto de propina recebida pelo marido. Outro tipo de lavagem foi a conversão desse dinheiro em bens de luxo. Ou seja, dinheiro público foi convertido em sapatos e roupas de griffe”, afirmou o procurador.

Mattos acrescentou que a versão de Cláudia, quando depôs, “era pouco crível”, uma vez que ela não foi convincente ao explicar a origem do dinheiro e fazia gastos incompatíveis com o salário recebido pelo marido: “Ela foi ouvida, confrontada com todos esses elementos. A versão dela de que não tinha conhecimento de nada, no entender do MPF, é pouco crível. O fato também dela ter omitido essas contas, não ter apresentado nenhuma explicação plausível para a origem do dinheiro, uma prova que seria fácil produzir se houvesse uma orgiem lícita desses valores”.

Em nota na qual menciona a situação de sua mulher, agora ré, o deputado Eduardo Cunha, disse que se “trata de procedimento desmembrado” de um inquérito contra ele que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) no qual o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou denúncia que ainda não foi julgada pelo STF.

“O desmembramento da denúncia foi alvo de recursos e reclamação ainda não julgados pelo STF que, se providos, farão retornar este processo ao STF. Independentemente do aguardo do julgamento do STF, será oferecida a defesa após a notificação, com a certeza de que os argumentos da defesa serão acolhidos”, diz a nota de Eduardo Cunha.

Cunha afirma, ainda, que sua mulher possuía contas no exterior “dentro das normas da legislação brasileira, declaradas às autoridades competentes no momento obrigatório, e a origem dos recursos nelas depositados em nada tem a ver com quaisquer recursos ilícitos ou recebimento de vantagem indevida”.

STF dá cinco dias para Cunha entregar defesa prévia em ação penal

  • Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki concedeu prazo de cinco dias para que o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresente defesa prévia na ação penal a que ele responde no tribunal.
De acordo com a decisão, assinada na terça-feira (7), o interrogatório de Cunha será feito ao fim da tramitação da ação penal, que ainda não tem previsão ocorrer.

Em março, a maioria dos ministros da Corte, seguindo o voto de Teori Zavascki, entendeu que há indícios de que Cunha recebeu US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da Petrobras e determinou abertura de ação penal.

Em maio, o Supremo referendou liminar proferida pelo ministro e concordou que Cunha não tem condições de ocupar o cargo de presidente da Câmara. Segundo o relator, o parlamentar atua com desvio de finalidade para promover interesses espúrios.

Durante o julgamento, Zavascki citou casos envolvendo a CPI da Petrobras e o processo a que Cunha responde no Conselho de Ética da Câmara, nos quais o deputado é acusado de usar requerimentos apresentados por aliados para se beneficiar.

No dia 2 de junho, o Supremo negou recurso do presidente afastado contra abertura de ação penal na qual ele passou à condição de réu nas investigações da Operação Lava Jato.
No recurso, os advogados de Cunha afirmaram que há no texto final do julgamento “obscuridade, dúvida e contradição” e pediram que a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) fosse integralmente rejeitada.

Variedades: Academia Brasileira de Letras lança novo Prêmio Machado de Assis


  • Rio de Janeiro
Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil
A Academia Brasileira de Letras (ABL) apresentou ontem (9) o novo formato do Prêmio Machado de Assis que, a partir deste ano, vai homenagear grandes nomes da literatura brasileira e de outras áreas das ciências humanas, alternadamente. O modelo foi divulgado pelo presidente da casa, Domício Proença Filho, e pela secretária-geral da ABL, Nélida Piñon.

Segundo Proença, o formato unificou os prêmios antes dados por estilos literários e privilegia o reconhecimento do conjunto da obra de um escritor brasileiro vivo. A ideia é dar representatividade e seriedade ao prêmio, acrescentou.

A mudança na estrutura ganha uma significação maior, no seu entendimento. "A intenção dos prêmios da Academia sempre foi de reconhecimento, nunca de estímulo a novos escritores. Antes não era pelo conjunto, era para uma obra em cada estilo literário, mas incidia sobre o autor de uma obra já reconhecida”, ressaltou.

No modelo anterior, eram premiados os segmentos de poesia, ficção, ensaio e literatura infanto-juvenil, com o valor de R$ 50 mil cada, além do Grande Prêmio Machado de Assis, no valor de R$ 100 mil, para o conjunto da obra. O prêmio agora passa a ser único, no valor de R$ 300 mil – o maior para o setor literário no pais.

Nélida ressalta que, com o modelo de prêmios segmentados ou com colocações, dificilmente os escritores contemplados recebem o devido reconhecimento da sociedade. Mas com a concentração em um grande prêmio, o autor vai receber todos os “holofotes” que merece.

“Retomamos a consagração do conjunto da obra. Um autor é um patrimônio nacional e, no Brasil, nós estamos muito abandonados", disse Nélida. Ela acredita que o grande prêmio vai chamar a atenção para o ganhador, que pode estar escondido nos grotões do país, e vai ganhar R$ 300 mil e a atenção da imprensa. "Prêmios com primeiro, segundo e terceiro [lugares] ninguém guardava todos os nomes, e os segmentados também não. Agora é um grande vencedor, que vai ganhar todos os holofotes”, enfatizou.

Para ela, com essa ação, a ABL assume um papel que seria do governo brasileiro, de atuar como Instituto Machado de Assis, nos moldes do português Instituto Camões e do espanhol Instituto Cervantes, de difundir a língua e a cultura do país. “Nós não tínhamos isso, éramos muito órfãos, agora é a academia atuando como Instituto Machado de Assis, é muito bonito”.

Os 40 acadêmicos farão suas indicações no dia 19 de junho, até três por imortal, sendo vedada a indicação dos próprios acadêmicos ou seus parentes. Em seguida, a diretoria da casa analisará as indicações e os três nomes mais citados serão levados ao plenário da casa para votação.  A cerimônia de premiação será no dia 20 de julho, na comemoração  dos 119 anos de fundação da academia.

Variedades: Luciana Mello se apresenta para o Sons da NOVA no Bar Brahma


Redação

capa Luciana Mello 6o solo - BAIXA
Nos dias 10 e 11 de junho, a cantora Luciana Mello se apresenta para o projeto Sons da NOVA que será realizado no Bar Brahma, em São Paulo. João Sabiá, novo talento da música brasileira também estará presente. 

Luciana Mello apresenta seu mais recente trabalho, o sexto álbum intitulado “6º Solo”, que traz leveza, maturidade e brasilidade intensa nas melodias e canções, características marcantes desta nova fase musical da artista, um verdadeiro divisor de águas na carreira de Luciana, que teve seu último trabalho lançado há quatro anos.
O CD foi gravado ao vivo em estúdio e produzido por Otavio de Moraes. As músicas escolhidas para compor o álbum são de autores como Arnaldo Antunes, Chico César, Jair Oliveira, Sergio Santos e Noel Scharjis.
Quem pratica dança de salão, com certeza já ouviu alguma música do João Sabiá. Suas canções começaram a embalar aulas e bailes por todo o Brasil desde o lançamento do seu primeiro disco, o “Pisando de Leve” em 2006. De lá pra cá, o cantor já lançou outros dois discos e seu trabalho continua frequentando as pistas e academias do país.
João fará releituras de artistas renomados durante o show como, Tom Jobim, Vinícius, Donato, Gil, Caetano, Marcos Valle, Simonal, Jorge Ben, Djavan, Erasmo Carlos, entre outros.
SONS DA NOVA COM LUCIANA MELLO COM PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE JOÃO SABIÁ
Local| Bar Brahma – Centro
Endereço| Av. São João, 677 Centro- SP (Cruzamento com Av. Ipiranga)
Data| 10 e 11 de junho
Horário| 22h 
Preço| 70,00
Telefone| 11 3224 - 1251
Capacidade| 185 pessoas sentadas
Censura| 18 anos
Duração| Aproximadamente 1h30
Abertura da casa| 2h antes do espetáculo
Formas de pagamento| Dinheiro / cartões de crédito Visa, Mastercard); (cartões de débito Visa)
Estacionamento com manobrista| R$ 20,00
Ar condicionado
Acesso para portadores de necessidades especiais

Variedades: 5ª Mostra Ecofalante divulga programação do evento



Redação

Em 15 de junho, a Mostra chega às salas de cinema

PROGRAMAÇÃO

O Céu e a Geleira (Dir.: Luc Jacquet, França, 89’, 2015)

 

Luc Jacquet traz às telas a história de Claude Lorius, que se lançou a estudar o gelo antártico em 1957. Ele nos conta sobre a história da Terra e sobre nosso futuro, um futuro intrinsecamente ligado ao impacto da humanidade no planeta. Em imagens granuladas de filmes antigos, encontramos Claude como pesquisador júnior nas primeiras missões ao vasto deserto antártico. A história da glaciologia ganha vida nas paisagens de tirar o fôlego e nas emoções evocadas. Os arquivos se entrelaçam com imagens de Claude hoje, retornando à Antártica e ao seu próprio passado. Uma aventura científica única e profundamente humana.
Quarta-feira, 15 de junho, às 20h30 no Reserva Cultural
Terça-feira, 21 de junho, às 19h no Centro Cultural São Paulo
Quarta-feira, 29 de junho, às 15h no Reserva Cultural

Jaci: Sete Pecados de uma Obra Amazônica (Dir.: Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros, Brasil, 102’, 2014)
Em 2011, uma greve geral suspendeu a maior obra em construção no Brasil. Uma pequena cidade na Amazônia é radicalmente transformada depois do início da construção de uma hidrelétrica e a chegada de 20 mil trabalhadores. Durante quatro anos, a equipe do filme visitou essa remota região do Brasil, coletando histórias de conflito, solidão, pressão, medo e corações partidos.
Quinta-feira, 16 junho, às 15h no Centro Cultural São Paulo
Domingo, 19 de junho, às 18h na Biblioteca Mário de Andrade
Quarta-feira, 22 de junho, às 19h no Caixa Belas Artes

A Lebre e a Semente (Dir.: Els Dietvorst, Bélgica-Irlanda, 53’, 2014)
Em um mundo em que opiniões mesquinhas, histeria e sentimentalismo se tornaram a norma e onde a humanidade, guiada pelo neoliberalismo, rapidamente perde de vista o caminho para a felicidade, este filme é uma lufada de ar fresco. Elementos ficcionais e autobiográficos se mesclam em um conto lírico que leva ao espectador um universo de beleza, morte e ruína. A autora e diretora Els Dietvorst expõe a realidade crua de um ano chuvoso que leva um agricultor ao desespero. Em um cenário atemporal no interior da Irlanda, uma parábola contemporânea se desenrola, tão encantadora quanto contestadora.

O Arquipélago (Dir.: Benjamin Huguet, Reino Unido, 41’, 2015)
As Ilhas Faroé, um remoto conjunto de ilhas incrivelmente belas, abrigam uma comunidade em transição. Conectada simultaneamente ao mundo moderno e suas tecnologias e à natureza, segundo a tradição de gerações. Por séculos, os faroeses viveram orgulhosamente dos recursos naturais disponíveis, o que inclui a caça às baleias. Esta prática controversa está há tempos na mira da sociedade ocidental e agora a ONG internacional Sea Shepherd anuncia sua maior campanha contra a caça de baleias. O embate entre duas posições ecológicas opostas pode mudar a vida do arquipélago para sempre.
Quinta-feira, 16 de junho, às 15h30 no Reserva Cultura
Sexta-feira, 24 de junho, às 18h30 no Reserva Cultural
Domingo, 26 de junho, às 15h no Centro Cultural São Paulo

Desculpe Pelo Transtorno: A História do Bar do Chico (Dir: Todd Southgate, Brasil, 80’, 2015)
O documentário conta a história de um pescador cujo pequeno bar à beira-mar se tornou o “marco zero” na batalha de uma comunidade contra o desenvolvimento urbano desenfreado na região e contra os poderosos interesses políticos da especulação imobiliária.
Quinta-feira, 16 de junho, às 17h no Centro Cultural São Paulo
Domingo, 19 de junho, às 19h no Caixa Belas Artes
Sábado, 25 de junho, às 18h na Biblioteca Mário de Andrade

Travessia, Muita Vida Após a Balsa (Dir.: Ana Paula Moreira, Brasil, 14’, 2015)
O filme é composto por relatos e estórias de vidas que são atravessadas diariamente por um meio de transporte peculiar em plena Grande São Paulo — a Balsa João Basso, de São Bernardo do Campo.

2000 e Água (Dir.: Luiza Guerra, Brasil 3’, 2014)
O filme retrata o complexo ciclo da água em uma região violentamente urbanizada. Não o ciclo natural, que todos aprendem nas escolas, mas o ciclo social, que envolve desigualdade, poluição, consumo e desperdício.

Verde Chorume (Dir.: Roberta Bonoldi, Brasil, 12’, 2015)
Um dia que começa com o comércio numa rua popular e termina num aterro não muito longe dali. Vendedores, carroceiros, consumidores e garis são alguns dos agentes da epopeia que acontece entre o consumo e o descarte.

Renascer (Dir.: Leandro Cordeiro, Brasil, 7’, 2015)
No interior do Paraná, um grupo de jovens agricultores cria um projeto de proteção de nascentes de água, tornando uma ação simples em uma esperança no futuro da consciência da preservação ambiental.

Triste Baía (Dir.: Gisele Motta, Brasil, 13’, 2015)
A Baía de Guanabara passou por diversas tentativas de despoluição ao longo das décadas. Por que, então, ela ainda está tão degradada? O filme aborda a complexidade do tema dando voz aqueles que convivem com a questão diariamente
Quinta-feira, 16 de junho, às 17h30 na Biblioteca Mário de Andrade
Quinta-feira, 23 de junho, às 17h no Cine Olido
Quarta-feira, 29 de junho, às 18h no Reserva Cultural – Sessão seguida de debate

Jornada do Moken (Dir.: Runar Jarle Wiik, Noruega, 89', 2014)

Hook é um dos últimos nômades do mar, ele cresceu no Kabang (embarcação à vela tradicional) da família, tendo o oceano como seu universo. Mas hoje esse modo de vida indígena está sob ameaça. Seu povo nunca obteve cidadania nacional e não tem nenhum direito legal. Agora, está proibido de derrubar a árvore necessária para construir seu Kabang - a chave para sua vida e legado. O filme acompanha Hook em uma jornada no coração do território Moken, ao largo da costa de Myanmar, para salvar o que resta de sua cultura.

Quinta-feira, 16 de junho, às 17h30 no Reserva Cultural

Quinta-feira, 23 de junho, às 16h30 no Reserva Cultural

Domingo, 26 de junho, às 19h na Biblioteca Mário de Andrade

 

Uma Verdade Inconveniente (Dir.: Davis Guggenheim, EUA, 96’, 2006)

O filme é um olhar apaixonado e inspirador à fervente cruzada do ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, para interromper o progresso fatal do aquecimento global ao expor os mitos e equívocos que circundam o assunto. Em um retrato íntimo de Gore e seu “show itinerante sobre o aquecimento global”, Gore vai a mídia como nunca antes: divertido, envolvente, aberto e com a intenção de alertar os cidadãos a esta "emergência planetária", antes que seja tarde demais.

Quinta-feira, 16 de junho, às 19h na Biblioteca Mário de Andrade

 

Ameaçados (Dir.: Julia Mariano, Brasil, 22’, 2014)

No Brasil profundo, onde lei e justiça dependem de nome e sobrenome, disputas de propriedade se tornam questão de vida ou morte. O filme mostra pequenos agricultores do sul e sudeste do Pará e sua luta por um pedaço de terra para plantar e viver.

Índios no Poder (Dir.: Rodrigo Arareju, Brasil, 21’, 2015)

Mario Juruna, único índio parlamentar na história do País, não consegue se reeleger para a Constituinte (1987/88). Sem representante no Congresso Nacional desde a redemocratização, as nações indígenas sofrem ataques aos seus direitos constitucionais por parte da bancada ruralista.


Fora de Campo (Dir.: Hugo Gimenez, Paraguai, 50’, 2014)

O filme narra a volta ao lugar onde recentemente houve um massacre no campo paraguaio. A tragédia de Curuguaty, que culminou com a deposição do então presidente Fernando Lugo, é mais um episódio da luta camponesa pela terra. Uma viagem entre a experiência e a memória dos que sobreviveram, evidenciando os limites da imagem em expressar a totalidade de seu significado.

Quinta-feira, 16 de junho, às 19h no Centro Cultural São Paulo

Quinta-feira, 16 de junho, às 19h no Caixa Belas Artes

Quinta-feira, 23 de junho, às 15h no Cine Olido

 

O Mundo do Silêncio (Dir.: Jacques-Yves Cousteau e Louis Malle, França, 86', 1956)

Do Mediterrâneo ao oceano Índico, passando pelo Mar Vermelho, o comandante Cousteau e sua equipe fazem-nos descobrir, pela primeira vez em cores, as misteriosas belezas do mundo submarino. Exploração de barcos naufragados, de jardins de corais, de bancos de cachalotes e de golfinhos, banhando-se em meio aos tubarões; os mergulhadores da Calipso nos arrastam até um universo espantoso em que a flora arborescente nunca floresce, mas onde a fauna se reveste das mais maravilhosas cores encontradas em nossas flores terrestres. O filme, fruto da colaboração de Cousteau com Louis Malle, marcou para sempre o mundo do documentário com imagens submarinas excepcionais.

Quinta-feira, 16 de junho, às 19h30 na Cinemateca Brasileira

Sábado, 25 de junho, às 17h na Cinemateca Brasileira

 

Não Posso te Dar Minha Floresta (Dir.: Nandan Saxena e Kavita Bahl. Índia, 45’, 2015)

A quem pertence à floresta? No mundo atual, governantes eleitos democraticamente não hesitam em privar cidadãos de seus direitos, convertendo-os em refugiados na própria terra. Enquanto florestas desaparecem, minas tomam seu lugar e rios são envenenados, um mundo indiferente finge que não vê. No olho deste furacão de autodestruição estão pessoas que vivem em comunhão com a natureza. Os Kondh são um povo originário da floresta de Niyamgiri, que sofre ataques por seus minerais. Um modo de vida está ameaçado. E contra a usurpação dos bens comuns, a filosofia deste povo dá um contraponto ao discurso dominante.


Para Onde Foram as Andorinhas? (Dir.: Mari Corrêa, Brasil, 22’, 2015)

O filme capta de forma sensível e explícita como os povos habitantes do Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, estão percebendo e sofrendo cotidianamente os impactos das mudanças climáticas, do intenso uso de agrotóxicos e do desmatamento desenfreado.

Quinta-feira, 16 de junho, às 19h30 no Reserva Cultural – Sessão seguida de debate

Quarta-feira, 22 de junho, às 17h30 na Biblioteca Mário de Andrade

Sábado, 25 de junho, às 15h no Reserva Cultural

 

Mor-Vran, o Mar dos Corvos (Dir.: Jean Epstein, França, 25’, 1930)

Documentário filmado na ilha de Sein em 1930, quatro anos antes de Flaherty filmar “O homem de Aran” a apenas alguns quilômentros dali. O filme capta a estreita relação entre o homem e a natureza nesta pequena ilha com mais de duzentos habitantes e três cemitérios. Esta obra de Epstein foi definida por Henri Langlois, fundador da Cinemateca Francesa, como “um dos mais belos documentários da história do cinema francês, um verdadeiro poema sobre a Bretanha e o mar”. Epstein cria uma atmosfera sombria e revela as cicatrizes que o deixam na costa da Bretanha.


O Fazedor de Tempestade (Dir.: Jean Epstein, França, 22’, 1947)

Belíssimo filme sobre a mulher de um pescador que vê em alguns fatos sinais de mau agouro. De fato, uma tempestade se aproxima ao mesmo tempo que seu marido parte para o mar. Ela então procura um místico, o mestre das tempestades, que tem o poder de apaziguar as águas. Juntamente com "Pescadores de Sargaços", "O ouro dos mares" e "Mor­Vran, O Mar dos Corvos", o filme forma a tetralogia das obras de Epstein dedicados ao mar e aos pescadores.


Somente as Horas (Dir.: Alberto Cavalcanti, França, 45’, 1926)

Em meio a registros, documentais e encenados, de um dia na vida de Paris, desde o amanhecer, desenrola­se o drama de quatro personagens ­ uma velha mendiga, uma vendedora de flores, uma prostituta e seu rufião ­ que culmina com a morte da mendiga na sarjeta e o assassinato da florista. Rien que les heures foi um dos primeiros filmes do gênero "sinfonia das cidades”, posteriormente seguido por Berlim, sinfonia da metrópole (1927), de Walter Ruttmann, Um homem com uma câmera (1929), de Dziga Vertov e Chuva (1929), de Joris Ivens.

Quinta-feira, 16 de junho, às 21h15 na Cinemateca Brasileira

Domingo, 26 de junho, às 16h na Cinemateca Brasileira

 

Monções (Dir.: Sturna Gunnarsson, Canadá-França, 106’, 2014)

O assunto é monções, o incomparavelmente vasto sistema climático sazonal que permeia e unifica a imensa e variada cultura da Índia, moldando as condições de existência de seus mais de um bilhão de habitantes. Uma viagem cinematográfica a uma terra onde a natureza, a ciência, a fé e a maravilha convergem em uma das paisagens mais impressionantes do mundo. Um filme que capta o eterno e rico drama humano do envolvimento com a natureza.

Quinta-feira, 16 de junho, às 22h no Reserva Cultural

Sexta-feira, 24 de junho, às 17h no Centro Cultural São Paulo

Sábado, 25 de junho, às 16h30 no Reserva Cultural

 

(R)Evoluções Invisíveis (Dir.: Philippe Borrel, França, 84’, 2014)

Em sociedades baseadas no imediatismo, nas quais viver em alta velocidade tornou-se a norma, algumas pessoas decidiram dar as costas à aceleração da vida e tentam retardar tal movimento que parece destinado à catástrofe ecológica, econômica e social. Iniciativas individuais e coletivas surgem em todo o mundo, testando alternativas locais e concretas, em busca de uma vida melhor e criando novos paradigmas.

Sexta-feira, 17 de junho, às 15h no Centro Cultural São Paulo

Quarta-feira, 22 de junho, às 22h no Reserva Cultural

Terça-feira, 28 de junho, às 15h30 no Reserva Cultural

 

Cowspiracy: O Segredo da Sustentabilidade (Dir.: Kip Anderson e Keegan Kuhn, EUA, 90’, 2014)

A pecuária é responsável pela emissão de mais gases que causam o efeito estufa do que a indústria de transportes, além de causar uma destruição inimaginável dos recursos naturais e dos ecossistemas. Ainda assim, prospera praticamente sem oposição. Este documentário revelador acompanha Kip Andersen em sua descoberta sobre a indústria mais destrutiva do planeta hoje e investiga por que as maiores organizações ambientais do mundo têm muito medo de abrir a boca sobre o assunto.

Sexta-feira, 17 de junho, às 15h30 no Reserva Cultural

Quinta-feira, 23 de junho, às 18h30 no Reserva Cultural

Sábado, 25 de junho, às 15h no Centro Cultural São Paulo

 

De Volta a Payohán (Dir.: Lucía Flórez e Diego Pérez, Perú, 6’, 2014)

Miguel Ochavano é um xamã da etnia shipibo que vive em Pucallpa, capital de Ucayalli, na Amazônia peruana. Após dois anos distante de sua comunidade nativa de Paoyhán, decide voltar para ver com seus próprios olhos como as inundações causadas pela subida do nível do rio afetaram sua família. Em decorrência das mudanças climáticas, a cada ano as cheias se intensificam nas comunidades ribeirinhas da selva peruana. Essa história conta, por meio da viagem de Miguel e a partir de sua perspectiva espiritual, como estamos nos relacionando uns com os outros.


Quinuera (Dir.: Ariel Soto, Bolívia, 52’, 2014)

O filme é o retrato íntimo de uma família que retorna às raízes de uma terra inexplorada e transformada pela quinoa; um chamado para dialogar com a terra, com a comunidade e com a própria natureza.


No Jile (Dir.: Carolina Dávila, Venezuela, 10’, 2014)

Um ancião que vive em sua terra natal tem que lutar para encontrar água e garantir sua sobrevivência. Atualmente, esta é uma batalha perdida. O ancião precisa abandonar sua terra e tudo o que ela significa para converter-se em refugiado climático. Um curta-metragem sobre o aumento da temperatura, a seca, a perda de cultivos e a migração decorrentes das mudanças climáticas.

Sexta-feira, 17 de junho, às 17h no Centro Cultural São Paulo

Terça-feira, 21 de junho, às 19h no Caixa Belas Artes

Sábado, 25 de junho, às 15h no Cine Olido

 

O Encantador Mês de Maio (Dir.: Chris Marker e Pierre Lhomme, França, 156’, 1963)

Durante o mês de maio de 1962, momento em que têm lugar os derradeiros sobressaltos do conflito argelino, Marker e seu diretor de fotografia, Pierre Lhomme, saem às ruas de Paris a fim de realizar um retrato da cidade através de seus habitantes. Os franceses, enfim, começam a se readaptar aos tempos de paz. Marker dá voz a personagens saídos de diferentes classes sociais, entretanto, é uma estranha visão aquela que daí emerge: a de um mundo pouco fraterno, egoisticamente fechado em si mesmo, apegado a valores mesquinhos. Um dos marcos do cinema direto francês.

Sexta-feira, 17 de junho, às 17h na Cinemateca Brasileira

Sábado, 25 de junho, 20h30 na Cinemateca Brasileira

 

Dauna: O que o Rio Leva (Dir.: Mario Crespo, Venezuela, 80’, 2015)

A vida no delta do Orinoco sempre provocou em Dauna uma imensa curiosidade sobre o que há além do rio. Seu talento para aprender línguas e o interesse pelo conhecimento foram incentivados pelo pai desde a infância. Mas sua vocação entra em conflito com as tradições ancestrais de sua cultura, nas quais o lugar e a função da mulher na sociedade são rigidamente definidos, colocando em xeque sua relação com a comunidade e com o mundo. *DIRETOR PRESENTE NA MOSTRA.

Sexta-feira, 17 de junho, às 17h30 na Biblioteca Mário de Andrade

Sábado, 25 de junho, às 19h no Caixa Belas Artes

Domingo, 25 de junho, às 17h no Centro Cultural São Paulo

 

Filhos do Mar (Dir.: David Kremer, França, 75’, 2014)

No Mar de Barent, os dias sem noites do verão ártico seguem-se um após o outro. Homens trabalham sem descanso: não importam as condições, a rede deve ser içada dia após dia para que os marinheiros possam descer para a fábrica, selecionar e processar os peixes antes de embalá-los. É definitivamente uma indústria pesada: são de cinco a quinze toneladas de peixe por dia, e o navio não irá voltar antes de completar sua cota. Como pode tal prisão com vista para o mar ter se tornado o lar destes homens e a tripulação, a família deles? Temporada após temporada, o que traz esses homens de volta a esta vida perigosa? Como eles conseguem seguir em frente, juntos?

Sexta-feira, 17 de junho, às 17h30 no Reserva Cultural

Sexta-feira, 24 de junho, às 20h30 no Reserva Cultural

Terça-feira, 28 de junho, às 15h no Centro Cultural São Paulo

 

Sanú (Dir.: Teresa Camou, México, 80’, 2015)

Através do olhar de pequenos, médios e grandes produtores de milho no México, o filme costura diferentes histórias sobre um mundo rural ameaçado. Viaja ao coração de um país onde muitos povos alimentam sua determinação de seguir sendo livres, de trabalhar a terra, cultivar suas sementes, viver sua cultura e sua espiritualidade em um mundo moderno que, ao mesmo tempo em que os despreza, necessita deles. *DIRETORA PRESENTE NA MOSTRA.


Sexta-feira, 17 de junho, às 19h na Biblioteca Mário de Andrade

Domingo, 26 de junho, às 19h no Caixa Belas Artes

Terça-feira, 28 de junho, às 17h no Centro Cultural São Paulo

 

Seca (Dir.: Maria Augusta Ramos, Brasil, 87’, 2015)

O filme trata de um assunto tão urgente quanto necessário: a escassez de água, observada em uma região do Brasil onde a população convive com o problema de forma aparentemente endêmica. A câmera percorre a região de Pajeú enquanto acompanha um carro-pipa que, associado a um programa do Governo Federal, percorre vários municípios abastecendo a população local com água. O resultado é uma espécie de road movie documental capturado em cinemascope.

Sexta-feira, 17 de junho, às 19h no Caixa Belas Artes

Domingo, 19 de junho, às 17h no Centro Cultural São Paulo

Domingo, 26 de junho, às 17h na Biblioteca Mário de Andrade

 

A Revolta dos Yes Men (Dir.: Laura Nix, EUA,91’, 2014)

Há duas décadas, os Yes Men têm encenado farsas ultrajantes e hilariantes com o fim de chamar a atenção internacional para crimes corporativos contra a humanidade e o meio ambiente. Munidos com nada mais que seus ternos e sua falta de vergonha, esses “revolucionários iconoclastas” se infiltram em eventos empresariais e governamentais expondo os perigos de deixar a ganância governar o mundo. Mas, agora, eles se aproximam da meia-idade e, enquanto lutam para se manter inspirados, precisam enfrentar o seu maior desafio: as mudanças climáticas.

Sexta-feira, 17 de junho, às 19h no Centro Cultural São Paulo

Quinta-feira, 23 de junho, às 14h30 no Reserva Cultural

Terça-feira, 28 de junho, às 17h no Reserva Cultural

 

O Verdadeiro Preço (Dir: Andrew Morgan, EUA, 92’, 2015)

Esta é uma história sobre roupas; sobre as roupas que usamos e as pessoas que as produzem, sobre o impacto que essa indústria tem causado no mundo. O preço das roupas tem diminuído há décadas, enquanto o custo humano e ambiental tem crescido dramaticamente. O filme revela o que está por trás da indústria da moda e nos leva a questionar quem realmente paga o preço por nossas roupas.

Sexta-feira, 17 de junho, às 19h no Reserva Cultural – Sessão seguida de debate

Domingo, 19 de junho, às 15h no Centro Cultural São Paulo

Segunda-feira, 27 de junho, às 15hno Reserva Cultural

 

Um Animal, Os Animais (Dir.: Nicolas Philibert, França, 57’, 1994)

A galeria de zoologia do Museu Nacional de História Natural esteve fechada ao público desde 1965. Verdadeira arca de Noé, esse museu abrigava exemplos de tudo o que, em nosso planeta, voa, rasteja, nada ou anda. Rodado ao longo de sua renovação, de 1991 a 1994, o filme narra a ressurreição desses estranhos hóspedes e de seu museu. Restaurações de pelagens e plumagens; uma verdadeira renascença.

Sexta-feira, 17 de junho, às 20h na Cinemateca Brasileira

Somingo, 26 de junho, às 19h30 na Cinemateca Brasileira

 

Abidjan, Porto de Pesca (Dir.: Jean Rouch, França-Costa do Marfim, 24’, 1962)

Enquete sobre a pesca marítima tradicional e industrial na Costa do Marfim: pescadores locais em suas minúsculas canoas­mosquito, as grandes canoas dos Fanti, e os barcos bretões e portugueses no porto de Abidjan.


Batalha no Rio Grande (Dir.: Jean Rouch, França-Níger, 35’, 1951)

Considerado a primeira obra­prima de Jean Rouch, o documentário conta a história da grande batalha travada no rio Níger em 1951, entre vinte e um pescadores Sorko e os hipopótamos de Yassane, Baria, Tamoulés e Labbezenga. Narrado pelo próprio diretor sobre um fundo de canções e vozes quase ininterruptas dos Sorko, o filme alia a precisão documentária a um agudo senso de dramaticidade.


Mammy Water (Dir.: Jean Rouch, França-Gana,19’, 1953)

Na costa de Gana, na sombra dos antigos fortes portugueses, situa­se o Golfo da Guiné. Este é o lar dos “surf boys”, experientes pescadores que remam no oceano em grandes e pesadas canoas esculpidas em madeira, que permanecem no mar por até duas noites. Em “Mammy Water”, Jean Rouch retrata os “surf boys” da aldeia costeira de Syama, ao pé do rio Pra. O sucesso da pescaria é resultado da generosidade de Mammy Water, o espírito das águas. Quando a pesca é ruim, os moradores do vilarejo prestam tributos aos espíritos para que sua sorte mude novamente.

Sexta-feira, 17 de junho, às 21h15 na Cinemateca Brasileira

Sábado, 25 de junho, às 19h na Cinemateca Brasileira

 

Doce Mentira (Dir.: Michèle Hozer, Canadá, 91’, 2015)

Como a indústria alimentícia conseguiu que nós deixássemos de nos fazer a pergunta: o açúcar é tóxico? Tudo começou com uma campanha em 1970. Por 40 anos, o negócio do açúcar livrou-se de todas as ameaças a seu império multibilionário enquanto adoçava nossos alimentos. E, ao passo que as taxas de obesidade, diabetes e doenças cardíacas disparam, a indústria faz uso de suas velhas táticas, entoando a antiga máxima: “nós simplesmente comemos demais”. Mas, dessa vez, os críticos estão mais espertos, corajosos e furiosos; a ciência tem recuperado o atraso. Enquanto indústria e ciência duelam, estaríamos nós sentados em uma dieta bomba-relógio?

Sexta-feira, 17 de junho, às 22h no Reserva Cultural

Quinta-feira, 23 de junho, às 15h no Centro Cultural São Paulo

Sábado, 25 de junho, às 18h30 no Reserva Cultural

 

Extremos: Viagem à Karukinka (Dir.: Federico Molentino e Juan Manuel Ferraro, Argentina, 27’, 2015)

A Terra do fogo contém um presente de antípodas, de polaridades, de extremos. Suas paisagens, a flora e o contraste com a cidade em constante crescimento, oferecem a si mesmos como pano de fundo para projetar imagens da comunidade selk’nam, fazendo conviver passado e presente em um mesmo tempo narrativo.


Terra Instável (Dir.: Tiziana Panizza, Chile, 34’, 2014)

Depois de um terremoto, o esquecimento é questão de sobrevivência e a câmera, ao invés de registrar a destruição, deveria registrar o que ainda resta de pé, pois são as reminiscências que desaparecerão da próxima vez. O filme é uma viagem pelo perímetro de um epicentro em busca do humano sísmico, essa espécie de nação repartida, espalhada pelo mundo, que habita as bordas das placas tectônicas e carece de nativos.


Verde sobre Negro (Dir.: Laura Mastantuono, Argentina, 10’, 2014)

Ao longo dos últimos anos, a estação florestal de Claromecó sofre constantemente com a ameaça de incêndios, mas nenhum tão devastador quanto o ocorrido em janeiro de 2014. Em menos de uma hora, o fogo havia afetado 70% do Parque, deixando um saldo de 50% de destruição até que finalmente fosse apagado. Depois da devastação, chega o tempo de agir e, enquanto os diferentes atores sociais planejam uma estratégia, as plantas, pouco a pouco, renascem sozinhas. O que podemos aprender com a natureza e seus processos de regeneração?


Sábado, 18 de junho, às 15h no Centro Cultural São Paulo

Segunda-feira, 27 de junho, às 19h no Caixa Belas Artes

Terça-feira, 28 de junho, às 15h no Cine Olido

 

No Limite da Antártica (Dir.: Dena Seidel, EUA, 72’, 2015)

Em 2014, os cientistas declararam o degelo da Antártida Ocidental irrefreável, o que ameaçará a vida de milhões de pessoas ao longo do próximo século. O filme acompanha uma equipe de cientistas que escolheu viver em alto mar em uma corrida para compreender as mudanças climáticas no local da Terra que mais rapidamente sofre com o aquecimento. Enquanto viajam pela perigosa e desconhecida paisagem da península antártica, eles testam os limites de sua pesquisa e lidam com os sacrifícios necessários para entender um planeta em rápida transformação.

Sábado, 18 de junho, às 15h30 no Reserva Cultural

Sexta-feira, 24 de junho, às 15h no Centro Cultural São Paulo

Segunda-feira, 27 de junho, às 20h30 no Reserva Cultural

 

Agricultura Tamanho Família (Dir.: Sílvio Tendler, Brasil, 59’, 2014­)

No Brasil, dos quase 5 milhões de estabelecimentos rurais, 4,5 milhões são ocupados por outro tipo de agricultura: a agricultura familiar, que utiliza estratégias de produção que respeitam o meio ambiente e é responsável pela produção da maior parte do alimento que chega à mesa dos brasileiros. O filme mostra as diversas formas de agricultura familiar e o quanto esse modelo de produção agrícola cria e movimenta a cultura, a produção econômica, as relações sociais e inclusive os afetos no interior do País.

Sucata (Dir.: Walter Tournier, Uruguai, 5’, 2015)

Memórias de vida em um mundo apocalíptico.

Sábado, 18 de junho, às 17h no Centro Cultural São Paulo

Quinta-feira, 23 de junho, às 19h no Caixa Belas Artes

Sexta-feira, 24 de junho, às 15h no Cine Olido

 

Microcosmos (Dir.: Claude Nuridsany e Marie Pérennou, França-Suíça-Itália, 80’, 1996)

Um belo registro daquilo que nossos olhos não conseguem ver. Com o uso das tecnologias mais avançadas para a época e dos mais incríveis close-ups, slow motion e fotografia em time-lapse, o espectador é conduzido a uma viagem pela natureza microscópica. Acompanhamos o ciclo da vida de insetos e outros pequenos seres invertebrados na luta pela sobrevivência, por alimento e em sua relação com o meio ambiente.

Sábado, 18 de junho, às 17h15 na Cinemateca Brasileira

Domingo, 26 de junho, às 18h na Cinemateca Brasileira

 

Sementes do Tempo (Dir.: Sandy McLeod, EUA, 77’, 2015)

Há 10 mil anos, ocorreu a maior revolução da história da humanidade: nos tornamos agrários. Mas, enquanto a produção em larga escala aumentou, a diversidade diminuiu drasticamente. E agora as lavouras precisam lidar com um novo desafio: as mudanças climáticas, que já destroem cultivos e afetam agricultores em todo o mundo. O especialista em biodiversidade, Cary Fowler, se propõe a desenvolver o primeiro banco de sementes mundial - uma coleção em escala jamais vista. Com pouco tempo a perder, Fowler embarca em uma jornada para salvar um recurso sem o qual não podemos viver: nossas sementes.

Sábado, 18 de junho, às 17h30 no Reserva Cultural

Sábado, 25 de junho, às 20h na Biblioteca Mário de Andrade

Sábado,25 de junho, às 20h30 no Reserva Cultural

 

Água e Cooperação: Reflexões para um Novo Tempo (Dir.: João Amorim, Brasil, 52’, 2014)

O filme propõe um olhar interdisciplinar para a água, apontando caminhos para uma relação mais cooperativa e sustentável com este elemento que é a base da vida em todo o planeta.

Cultivando Água Boa (Dir.: Fábio Canhete, Brasil, 7’, 2015)

Uma prática ambiental adotada no oeste do Paraná que foireconhecida pela ONU com o prêmio “Água: Fonte Para Vida - 2015” e hoje serve de exemplo para replicação em todo o mundo.

Sábado, 18 de junho, às 18h na Biblioteca Mário de Andrade

 

Castillo e el Armando (Dir.: Pedro Harres,Brasil, 13’, 2014)

Castillo é um jovem estivador em alguma praia perdida entre o Brasil e o Uruguai. Divide o tempo entre os tapetes que tem que carregar, a família e uma vara de pesca no pier. Em uma noite de ventania, encontra sua própria brutalidade na linha do anzol.


Feito Torto pra Ficar Direito (Dir.: Bhig Villas Bôas, Brasil, 53’, 2014)

Grande parte do patrimônio naval da humanidade está representado nos barcos tradicionais brasileiros. O filme revela o saber náutico de nossos mestres carpinteiros anônimos, apresenta seus estaleiros artesanais, as comunidades originais onde este saber foi passado de geração em geração e, ainda, as dificuldades encontradas por estes artesãos ao darem continuidade à prática hoje.


Ninguém Nasce no Paraíso (Dir.: Alan Schvarsberg, Brasil, 25’, 2015)

No paraíso da ilha de Fernando de Noronha, espécies em extinção, como a tartaruga marinha, que sempre retorna ao local onde nasceu para depositar os ovos, encontram abrigo e políticas de preservação. Em contrapartida, ali a espécie humana está em vias de extinção pela atual proibição dos nascimentos na ilha. Assim que completam sete meses de gravidez, as mulheres são forçadas a deixar suas casas rumo a Recife.

Sábado, 18 de junho, às 19h no Caixa Belas Artes

Terça-feira, 21 de junho, às 17h no Centro Cultural São Paulo

Domingo, 26 de junho, às 14h no Cine Olido

 

Isolados (Dir.: Marcela Lizcano, Colômbia-Equador-México, 73’, 2015)

Uma ilhota no Caribe colombiano habitada por 540 pessoas em 97 casas sofre as mesmas consequências provocadas pelo crescimento desenfreado de populações humanas. A chegada da modernidade e uma ameaça iminente de desalojamento faz com que a comunidade comece a se organizar para reivindicar o direito a permanecer na ilha. O filme nos faz refletir sobre nosso papel como humanos e nossas responsabilidades com nosso entorno, convertendo a ilha em uma metáfora do mundo.*DIRETORA PRESENTE NA MOSTRA.

Sábado, 18 de junho, às 19h no Centro Cultural São Paulo

Domingo, 19 de junho, às 20h na Biblioteca Mário de Andrade

Terça-feira, 28 de junho, às 19h no Caixa Belas Artes

 

Assassinos de Água Doce (Dir.: Jean Painleve, França, 25’, 1947)

O Vampiro (Dir.: Jean Painlev, França, 9’, 1939)

Cavalo-Marinho (Dir.: Jean Painleve, 13’, 1933)

Ouriços do Mar (Dir.: Jean Painleve, França, 11’, 1954)

Cineasta e biólogo, Jean Painlevé foi um pioneiro em todos os sentidos. Para filmar debaixo d’água, ele inventou dispositivos inovadores e foi um dos primeiros a captar esse tipo de imagem. Seus documentários frequentavam os cineclubes e salas especializadas avant­gardistas dos anos 1920. Entre as centenas de filmes do diretor, destacamos neste programa quatro curtas­-metragens que combinam extrema beleza, inspiração surrealista e narração bem­ humorada.

Sábado, 18 de junho, às 19h na Cinemateca Brasileira

Quinta-feira, 23 de junho, às 19h na Cinemateca Brasileira

 

O Mercado da Dúvida (Dir.: Robert Kenner, EUA, 96’, 2014)

Inspirado no aclamado livro Merchants of Doubt (O Mercado da Dúvida) de Naomi Oreskes e Erik Conway, o filme mostra um grupo secreto de especialistas de aluguel extremamente carismáticos e eloquentes. Eles se apresentam na mídia como autoridades científicas, mas seu único objetivo é propagar a máxima confusão sobre assuntos relacionados à ameaças públicas, desde produtos químicos tóxicos à indústria farmacêutica e às mudanças climáticas.

Sábado, 18 de junho, às 19h no Reserva Cultural – Sessão seguida de debate

Quinta-feira, 23 de junho, às 17h no Centro Cultural São Paulo

Domingo, 26 de junho, às 14h30 no Reserva Cultural

 

Ecumenópolis: A Cidade Sem Limites (Dir.: Imre Azem, Turquia-Alemanha, 93’, 2011)

 

O filme conta a história de Istambul e outras megacidades em um caminho neoliberal em direção à destruição. Ele acompanha a história de uma família migrante da demolição de seu bairro à sua luta contínua pelo direito à moradia.
Sábado,18 de junho, às 20h na Biblioteca Mário de Andrade

O Salário do Medo (Dir.: Henri-Georges Clouzot, França-Itália, 148’, 1953)
Quatro homens desempregados e miseráveis que vivem em condições quase desumanas em um pequeno vilarejo da Guatemala aceitam uma perigosa e desafiadora missão: transportar uma carga altamente explosiva de nitroglicerina em caminhões sem nenhuma estrutura ao longo de estradas em péssimas condições.
Sábado, 18 de junho, às 20h30 na Cinemateca Brasileira
Quinta-feira, 23 de junho, às 20h30 na Cinemateca Brasileira

Isso Muda Tudo (Dir.: Avi Lewis, EUA-Canadá, 89’, 2015)
Inspirado no bestseller de Naomi Klein “This Changes Everything” (Isso Muda Tudo), o filme apresenta impressionantes retratos de comunidades na linha de frente, das terras indígenas estadunidenses ao Canadá das Tar Sands, da índia e Europa, ameaçadas pela mineração à China poluída. Ao longo do filme, Klein constrói sua tese mais controversa e emocionante: podemos aproveitar a crise causada pelas mudanças climáticas para transformar nosso sistema econômico falido em algo radicalmente melhor. Provocante, atraente e acessível, este filme vai te deixar revigorado e inspirado.
Sábado, 18 de junho, às 22h no Reserva Cultural
Sexta-feira, 24 de junho, às 16h30 no Reserva Cultural
Quarta-feira, 29 de junho, às 19h no Cine Olido

Conflito Interno (Dir.: Ryley Grunenwald, África do Sul, 90’, 2014)
No território de Amadiba, na deslumbrante costa da África do Sul, o povo Pondo mantém seu modo de vida tradicional há séculos. Lá, Nonhle, uma jovem guia turística, tem lutado para preservar sua cultura. Seu primo Madiba, no entanto, um empreendedor local e modernizador autoproclamado, tem dado total apoio a uma proposta de mineração de titânio e ao controverso plano governamental de construir uma estrada, com cobrança de pedágio, que atravesse o território dos Pondo. Enquanto o presidente da África do Sul depõe a família real Pondo, que é pró-meio-ambiente, Nonhle tenta organizar seu povo contando apenas com a própria obstinada determinação.
Domingo, 19 de junho, às 15h30 no Reserva Cultural
Quarta-feira, 22 de junho, às 17h no Centro Cultural São Paulo
Domingo, 26 de junho, às 22h no Reserva Cultural

Calcutá (Dir.: Louis Malle, França, 100’, 1969)
Em 1967, Louis Malle passa quatro meses na Índia cruzando o território de norte a sul com uma câmera 16mm Éclaire, captando imagens de um país que lhe era completamente desconhecido. “Era um mundo que nos escapava completamente”, dirá depois o diretor, “A Índia perturba enormemente o espírito ocidental, compreendemos dela tão pouco…”. O filme é também a primeira experiência de Louis Malle com som direto, levada às últimas consequências ao fazer toda a captação de áudio de maneira sincrônica à captação das imagens. O resultado é uma paisagem sonora tão autêntica quanto tangível e ensurdecedora, parte do retrato de uma cidade terceiro-mundista desordenada e caótica, tão exótica aos olhos europeus.
Domingo, 19 de junho, às 16h na Cinemateca Brasileira
Sexta-feira, 24 de junho, às 21h na Cinemateca Brasileira

Colheita Negra (Dir.: Jean-Louis Schuller e Sean Clark, Luxemburgo, 83’, 2015)
A Dakota do Norte tem passado por um boom de extração de petróleo nos últimos dez anos devido à nova tecnologia de fracking, ou fraturamento hidráulico, o que trouxe mudanças drásticas, tanto individuais quanto sociais. Os moradores locais veem seu modo de vida desaparecendo, enquanto os recém-chegados somam-se a essa já superlotada região em busca de trabalho e melhor qualidade de vida. O futuro é incerto para John Heiser, um antigo morador e testemunha desgostosa dessa “corrida do ouro” dos tempos modernos, e para Doug Wenner, atingido pela crise econômica, e que talvez encontre aqui uma inesperada ocasião para a redenção.

Terra Branca (Dir.: J. Christian Jensen, EUA, 19’, 2014)
Com um terrível inverno de Dakota do Norte como pano de fundo, o filme é um conto sobre o boom de petróleo que tem atraído para essa região milhares de estadunidenses em busca de trabalho. Contado através da perspectiva de três crianças e uma mãe imigrante cujas vidas foram influenciadas pelo boom petroleiro, as história se entrelaçam e mergulham em temas como inocência, lar e o sonho americano.
Sábado, 19 de junho, às 17h30 no Reserva Cultural
Quarta-feira, 22 de junho, às 19h no Centro Cultural São Paulo
Segunda-feira, 27 de junho, às 18h30 no Reserva Cultural

Meu Tio (Dir.: Jacques Tati, França, 110’, 1958)
O senhor e a senhora Arpel têm uma casa incrivelmente funcional em um bairro muito bem localizado. Infelizmente, a sra. Arpel também tem um irmão, o sr. Hulot, que a impede não menos incrivelmente de progredir. Hulot, por outro lado, tem um excessivo amor pelos cães, de preferência os de rua. Isso não seria muito grave se o filho dos Arpel, Gerard, não tendesse a imitar o tio, demonstrando, como ele, uma clara aversão às belezas industriais. Por fim, após tentativas frustradas de fazer Hulot ser contratado em sua fábrica ou se casar com sua vizinha esnobe, o sr. Arpel, com ciúmes, consegue afastá-­lo.
Domingo, 19 de junho, às 18h na Cinemateca Brasileira
Sexta-feira, 24 de junho, às 17h na Cinemateca Brasileira

O Conto da Tundra (Dir.: René Harder, Alemanha-Noruega, 82’, 2013)
Longe, no extremo noroeste da tundra russa, se encontra a pitoresca vila de Krasnoschchelye. Seus habitantes, o povo originário Sámi, vivem da antiga tradição de criação de renas. Mas há planos para evacuar a vila e empresas internacionais têm demonstrado interesse em explorar as matérias-primas da tundra, pondo em perigo suas pastagens. Agora, pela primeira vez, o povo russo Sámi une forças para salvar sua terra e sua herança cultural.
Domingo, 19 de junho, às 19h no Centro Cultural São Paulo
Quarta-feira, 22 de junho, às 20h30 no Reserva Cultural
Sexta-feira, 24 de junho, às 15h no Reserva Cultural

Depois do Desastre (Dir.: Jon Bowermaster, EUA, 62’, 2015)
O furacão Katrina provocou consequências devastadoras na costa de Louisiana. O desastre do Golfo do México, o pior desastre ecológico da história estadunidense, acelerou as perdas e teve um impacto duradouro. Mas estas sequer são as piores ameaças à costa da Louisiana, mas sim o fato de o próprio estado estar rapidamente desaparecendo.
Domingo, 19 de junho, às 19h30 no Reserva Cultural – Sessão seguida de debate
Quarta-feira, 22 de junho, às 15h no Centro Cultural São Paulo
Sábado, 25 de junho, às 22h no Reserva Cultural

O Diabo, Provavelmente (Dir.: Robert Bresson, França, 95’, 1977)
O penúltimo filme de Robert Bresson aparece num momento extremamente relevante: os anos 70, um período de avanço nos debates sobre a preservação do meio-ambiente e de expansão do movimento ambientalista no mundo ocidental. Apesar disso, em 1977 Bresson é um dos primeiros diretores franceses a tratar diretamente do assunto, lançando sobre ele um ponto de vista um tanto pessimista. Charles, o personagem principal, é um jovem deslocado no mundo, que encarna em si todo o ceticismo, descrença e mal-estar que dão o tom do filme. Sua posição é de extrema indolência, mas, ao mesmo tempo, o discurso pró-ecológico “blasé” de seus amigos tão pouco parece capaz de se apresentar como solução ao vazio existencial que paira no ar.
Domingo, 19 de junho, às 20h15 na Cinemateca Brasileira
Sexta-feira, 24 de junho, às 19h na Cinemateca Brasileira

Viva a França (Dir.: Titti Johnson e Helgi Felixson, Sucécia-Noruega-Finlândia-Islândia-Alemanha, 87’, 2014)
Em um atol a apenas 100 km de uma antiga zona de testes nucleares francesa, um jovem casal começa uma nova vida em união. Mas o sonho de abrir uma padaria vai abaixo quando o banco recusa um empréstimo, alegando o risco de que o atol Mururoa imploda, o que desencadearia um tsunami devastador. Neste filme sobre as consequências arrepiantes do programa nuclear francês, é latente a indiferença ao outro, que foi e ainda é a marca do mundo ocidental.
Domingo, 19 de junho, às 22h no Reserva Cultural
Terça-feira, 21 de junho, às 15h no Centro Cultural São Paulo
Domingo, 26 de junho, às 20h30 no Reserva Cultural

Auto-Fitness (Dir.: Alejandra Tomei e Alberto Couceiro, Alemanha, 21’, 2015)
Ser ou não… ter tempo de ser? O filme é uma poesia labiríntica sobre o automatismo humano. Uma reflexão sobre nossa relação diária com o dinheiro e com o tempo, uma animação tragicômica que brinca com o conceito da constante e penetrante aceleração. Um filme sobre a opressiva loucura cotidiana e o automatismo em que somos forçados a viver, trabalhar, respirar, pensar e: existir. Uma paródia da já antiga “vida moderna”.

Todo o Tempo do Mundo (Dir.: Suzanne Crocker, Canadá, 87’, 2014)
O filme explora uma experiência de desconexão com a vida moderna, frequentemente agitada e saturada de tecnologia, para se reconectar com o outro, nós mesmos e a natureza. Em busca de novas perspectivas, uma família de cinco membros decide deixar o conforto do lar para viver por nove meses em um bangalô isolado na natureza, sem vias de acesso, eletricidade, água encanada, internet ou sequer relógios. Em tempos oportunos, este inspirador documentário mostra o desenvolvimento natural da vida quando uma família tenta se livrar do controle necessário nesse mundo marcado pelo tempo do relógio.
Segunda-feira, 20 de junho, às 15h30 no Reserva Cultural
Sexta-feira, 24 de junho, às 22h no Reserva Cultural
Domingo, 26 de junho, às 16h no Cine Olido

Nação Especulação (Dir.: Sabine Gruffat e Bill Brown, EUA-Espanha, 75’, 2014)
Quando a crise financeira atingiu a Espanha como um tsunami, deixou marcas permanentes na paisagem e na vida dos cidadãos. Deixou para trás cidades fantasmas da especulação imobiliária, tirou o emprego de mais de um quarto da população e os lares de centenas de milhares de pessoas. O filme acompanha aqueles que perderam a fé em um sistema que os decepcionou e que agora passaram a se mobilizar. Porém, ocupar prédios vazios não é tão simples quando as regras e leis ainda seguem a lógica de especuladores, bancos e empresários. O filme apresenta um olhar sensível aos avanços, dificuldades e controvérsias desta luta.
Segunda-feira, 20 de junho, às 17h30 no Reserva Cultural