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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Geral: Projeto proíbe concessão de porte de arma para acusado de violência contra mulher

 

Pelo texto, se o agressor já possuir arma de fogo, ela será apreendida e só será devolvida em caso de absolvição

    Pixabay

se o agressor já possuir arma de fogo, ela será apreendida até o final do processo judicial 


Redação/Hourpress/Agência Câmara

O Projeto de Lei 2890/21 proíbe a aquisição, posse ou porte de arma de fogo a qualquer cidadão que cometa o crime de agressão a mulher previsto na Lei Maria da Penha. Conforme a proposta, se o agressor já possuir arma de fogo, ela será apreendida até o final do processo judicial e só será devolvida em caso de absolvição. O projeto determina que o Departamento de Segurança Pública do Estado notifique as Polícia Federal e o Exército sobre a restrição no momento da instauração do inquérito policial.

O autor do projeto, deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), destaca que agressores usam arma de fogo para intimidar e até ferir a vítima. “Para uma maior proteção das mulheres é necessária uma ação imediata do Estado na apreensão da arma que porventura o investigado pelo crime possa ter”, destacou.

Lei atual
Atualmente, a Lei Maria da Penha já obriga a autoridade policial a verificar, no registro da ocorrência, se o agressor possui registro de porte ou posse de arma de fogo e juntar essa informação aos autos, bem como notificar a ocorrência à instituição responsável pela concessão do registro ou da emissão do porte. O juiz também pode determinar, como medida protetiva de urgência, a apreensão imediata de arma de fogo sob a posse do agressor.

Tramitação
A proposta tramita em
caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Geral: Ela trabalhou com Steve Jobs e quer ver mais mulheres em tech

 

Foi da Romênia para Nova York, em 2007, para buscar oportunidades na área da tecnologia

Divulgação

Alina ajudou a desenvolver o aplicativo iPad, lançado em 2010
Redação/Hourpress

Alina Vandenbergue tem uma história profissional digna de filme. Foi da Romênia para Nova York, em 2007, para buscar oportunidades na área da tecnologia, e após dois anos foi uma das selecionadas para desenvolver um aplicativo específico para o até então inédito iPad, que seria lançado em 2010. Recebendo feedbacks diretamente de Steve Jobs, Alina viu sua carreira deslanchar na sequência e, em 2016, lançou a Chili Piper, plataforma de inbound B2B para equipe de vendas, que já atingiu o marco de mais de US$ 15 milhões  de faturamento, por ano, e mais de 180 funcionários globalmente.


Alina é um case de sucesso. Porém, para mulheres no mercado de trabalho de tecnologia, os números ainda têm muito a melhorar. Até o fim de 2022 elas representarão quase 33% da força de trabalho na indústria de tecnologia em âmbito global, pouco mais de 2 pontos percentuais acima em relação a 2019 (Deloitte Global). Em toda a América Latina, apenas 45% das mulheres da região se dedicam à tecnologia e, especificamente, na Argentina, apenas 24% (Centro de Implementação de Políticas Públicas para Equidade e Crescimento - CIP PEC 2020). No Brasil, apesar de as mulheres representarem quase metade dos trabalhadores formais (45%), no mercado de tecnologia elas não chegam a um terço - são apenas 26% (IDRC), sendo a diferença salarial para homens na tecnologia, de 23,4% (Revelo Consultoria/2019).


É fundamental que as empresas de tecnologia melhorem esses números. Em busca de contribuir com o aumento da participação das mulheres no mercado de tecnologia, a Chili Piper tem como um de seus pilares o apoio ao talento das mulheres e ao crescimento de suas carreiras. 50% de sua equipe de liderança é formada por mulheres e a empresa tem paridade salarial plena, independentemente do sexo.

 

“As mulheres contribuem para o sucesso da sua empresa. Aliás, empresas com mais mulheres em cargos executivos geram desempenho mais alto e melhor, quase 50% a mais do que empresas com menos mulheres, segundo dados da McKinsey e da IBM. Além disso, as que se concentram na inclusão de gênero obtêm benefícios como maior crescimento de receita e maior satisfação do cliente”, diz Alina Vandenberghe, co-fundadora da Chili Piper.

 

A Chili Piper compartilha algumas dicas para incentivar as mulheres a desenvolverem carreiras relacionadas à tecnologia.

1. Ajude a criar conexões com outras especialistas em tecnologia

É importante que as mulheres procurem se relacionar, conhecer e aprender com outros especialistas do setor o máximo que puderem. Ter tutores ou mentores reconhecidos pode facilitar sua transição para o mundo da tecnologia. Por isso, ajude as profissionais a se conectarem e aumentarem suas redes de contato.

 

2. Reconheça a capacidade das mulheres
Globalmente, existem fatores que desencorajam as mulheres a seguir essas carreiras, principalmente devido aos estereótipos de gênero dentro e fora do ecossistema tecnológico. Para contrariar isso, é fundamental que as famílias, empresas e professores incentivem as mulheres a conhecer o grande potencial de se dedicarem a essa indústria e criarem oportunidades reais para elas. Para melhorar a situação, é importante reconhecer o trabalho das mulheres que conseguiram se posicionar como líderes nesse campo e demonstrar que é possível fazer a diferença, por meio de premiações, reconhecimentos, divulgação de trabalhos e outros.

 

3. Mostre que a tecnologia é oportunidade de trabalho e boa condição econômica como opção de carreira

Após o início da pandemia, o crescimento tecnológico empoderou carreiras que podem beneficiar as mulheres econômica e laboriosamente. Mesmo em 2022, há uma grande falta de conhecimento sobre oportunidades de carreira e o que significa trabalhar nas carreiras STEM (sigla em inglês para carreiras de ciência, tecnologia, engenharia e matemática), bem como as habilidades necessárias. Por exemplo, a tecnologia é uma área de alta demanda globalmente e os salários são, em média, 33% mais altos do que em outras disciplinas. Esta é uma oportunidade de carreira para as mulheres alcançarem um salário competitivo no mercado.


4. Apoie a próxima geração de mulheres na tecnologia

Há muito trabalho a ser feito. O número médio de mulheres que deixam a indústria de tecnologia é maior do que o de homens. Para abrir o caminho para as novas gerações, é essencial proporcionar às meninas oportunidades de usar a tecnologia de forma prática na escola e, assim, cultivar o interesse por essas carreiras. Com esse apoio, habilidades como resolução de problemas, pesquisa, análise e comunicação, habilidades altamente exigidas, serão fortalecidas. 


 A Chili Piper demonstra que a inclusão de mulheres no ecossistema tecnológico é cada vez maior e gera benefícios diretos para as empresas, que vão desde a inovação até o aumento dos lucros.

Para se juntar ao movimento de mais mulheres na tecnologia, há vagas abertas na área de carreiras do site da Chili Piper.

 

Sobre a Chili Piper

Chili Piper é a única plataforma que facilita agendas de reuniões com clientes corporativos e suas equipes de vendas. Seus produtos de qualificação, roteamento e reserva ajudam as equipes de geração de demanda a converter mais leads em reuniões assistidas, as equipes de vendas reservam mais demonstrações mais rapidamente e as equipes de sucesso do cliente reduzem o tempo de retorno.

Geral: Aplicativo registra aumento de 42% em corridas com destino à Delegacias de Mulheres

 

  • Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente, foram as capitais que mais registraram denúncias de agressão
  • Freepik
    Mulher vítima de violência

Redação/Hourpress

As mulheres procuraram mais as delegacias especializadas para fazer denúncias de agressões domésticas em 2021 em relação a 2020. Em um levantamento realizado pela 99, empresa de tecnologia ligada à mobilidade urbana, feito a partir das viagens com destino a endereços próximos às 180 Delegacias de Mulheres de todo o País, houve aumento de 42% no volume de corridas.


Entre as capitais, Rio de Janeiro, seguida de São Paulo, Recife, Macapá e Salvador se destacam como as cinco com maior número de viagens. Das 78 cidades brasileiras que registraram pelo menos uma solicitação com destino à delegacia de mulheres, 18 são capitais, seis são da região Nordeste e quatro da região Sudeste. Norte e Centro-Oeste registram três capitais cada uma e o Sul aparece com duas.


“Independentemente de onde tenha ocorrido a violência, seja em casa, no trabalho ou em uma corrida por aplicativo, a mulher pode e deve solicitar apoio usando o aplicativo da 99 e nós entendemos que é nosso papel apoiar ações para acolher as vítimas e dar um basta neste ciclo de dor e agressão”, explicou Livia Pozzi, diretora de Operações e Produtos da 99.


Mobilidade

Desde o ano passado, quando começaram a crescer os números de agressões a mulheres por conta do isolamento social provocado pela Covid-19, a 99 estimula a denúncia e o combate à violência sofrida, seja em casa, no trabalho, no deslocamento etc. O subsídio de viagens para Delegacias de Mulheres é uma das ações da 99 focadas no público feminino.


Em 2019 a plataforma lançou o programa Mais Mulheres na Direção que marcou o compromisso da companhia em melhorar a mobilidade urbana e estabelecer um engajamento com a luta feminina. Atualmente, a empresa transformou a campanha em um programa que inclui diversas iniciativas, uma delas, a parceria com o projeto Justiceiras, destinado a acolher e encaminhar vítimas de violência doméstica a equipes especializadas. 


Desde março a plataforma disponibiliza um canal direto no aplicativo, o que estimulou, uma média de três mulheres por dia procurarem as voluntárias do grupo para denunciar abusos e agressões.


Agressões

Desde março deste ano, por meio de um botão de denúncia no aplicativo da 99, mulheres em situação de vulnerabilidade podem contar com o acolhimento das voluntárias do projeto Justiceiras (de forma online e gratuita), assim que o aplicativo é iniciado.


Segundo dados do projeto Justiceiras, há um perfil de mulheres que procuraram o grupo neste ano, via aplicativo da 99 e fora da plataforma. Sete entre 10 mulheres são pardas, indígenas ou negras. Das que possuem emprego, 90% recebem um salário mínimo, mas 50% sequer possuem trabalho, o que dificulta a busca por ajuda, uma vez que são financeiramente dependentes dos companheiros.


A parceria registrou até o mês de setembro de 2021 mil pedidos de apoio via aplicativo da 99. Em 84% dos casos, os agressores são maridos ou ex-maridos. Neste cenário, sem privacidade, 45% moram com o agressor e 24% são vigiadas pelo celular. Sem acesso, muitas sequer fazem denúncias. Das que procuraram as voluntárias este ano, 48% foi para o primeiro pedido de ajuda.


Investimento 

Para oferecer segurança para as usuárias antes, durante e depois das corridas, a 99 investe continuamente em um ecossistema de segurança com alta tecnologia. Dentre as funcionalidades, estão inteligências artificiais que identificam passageiras que estão em situações de maior risco e direciona a chamada para um motorista parceiro melhor avaliado ou motorista mulher; rastreador de comentários que analisam palavras e contextos relacionados a assédio para banir agressores e direcionar as vítimas para acolhimento e suporte; opção de compartilhar a rota para contatos de confiança; monitoramento de corrida em tempo real via GPS; câmeras de segurança; gravação de áudio; botão de ligação para a polícia e uma Central de Segurança disponível 24 horas, 7 dias por semana, que realiza atendimento humanizado.


Para as motoristas parceiras, que hoje representam 5% da base de condutores da plataforma, a empresa lançou o 99Mulher, uma ferramenta que permite receber chamadas apenas de passageiras, que são cerca de 60% da base de usuários da empresa, incentivando a atividade entre as mulheres.


Além de ferramentas de segurança, a 99 também investe em educação e conscientização e, em parceria com o Instituto Ethos, a 99 criou o Guia da Comunidade 99 que promove respeito e diversidade a mais de 20 milhões de passageiras, passageiros e motoristas parceiros do app. O documento conta com capítulos sobre o combate ao assédio e discriminação a mulheres.


O Guia fomenta direitos, deveres e comportamentos esperados na comunidade, dá dicas específicas sobre o que fazer e o que não fazer, além de quais são as medidas aplicadas pela companhia em caso de ocorrência, como bloqueio imediato do agressor e apoio às autoridades. Além disso, explica como denunciar e quais são os canais. Segundo a companhia, a meta é criar um círculo virtuoso de gentileza para uma plataforma e sociedade melhores - diminuindo, assim, casos de desrespeito durante corridas. O Guia da Comunidade 99 está disponível online em 99app.com/guiadacomunidade.

Chumbo quente: As desigualdades prevalecem na SP que faz 468 anos

 

A falta de moradia é outro pesadelo na maior cidade do #Brasil

    Sescom/SP

São Paulo completa 468 com diversos problemas


Luís Alberto Alves/Houpress

Nesta terça-feira (25), #São Paulo completa 468 anos. Hoje, a cidade mais populosa da América do Sul e incluída entre as dez maiores do #mundo. É uma gigante. Igual coração de mãe, sempre acolhe cada pessoa que por aqui desembarca imaginando arrumar a vida.

Cresceu demais. De #avião, forma verdadeiro #mar de luzes, unindo aos outros municípios vizinhos, onde a fronteira é apenas a rua ou avenida. Igual a segunda maior cidade do Estado de #São Paulo, a divisa entre #Guarulhos e #Sampa, na Zona Norte, é a rodovia Fernão Dias; na Zona Leste é a rodovia #Ayrton Senna.

Com Osasco é a mesma coisa. Depois determinado trecho da Avenida Corifeu de Azevedo Marques, que começa no bairro do #Butantã, Zona Oeste, já saímos de Sampa e estamos em outra cidade. Enfim, é difícil mensurar o tamanho desta megalópole.

Paulista

Infelizmente nas últimas décadas, #São Paulo se tornou refém de políticos oportunistas, usando-a como trampolim para alcançar cargos maiores. Os anseios de sua população acabam sempre em segundo ou último plano. Seus hospitais públicos top de linha, como #Hospital das Clínicas, #Santa Casa, #Mandaqui, #Emílio Ribas sofrem com redução de funcionários e equipamentos essenciais à saúde.

A #Segurança Pública, sem qualquer trocadilho ou ironia, é caso de polícia. Nem na sua avenida mais famosa, a #Paulista, é possível andar sossegado durante o dia ou de noite, sem a ameaça de assalto, principalmente de celulares. O comércio também sofre com a violência. Os #bandidos parecem imaginar que não serão reprimidos pela #polícia.

As suas escolas públicas se transformaram num depósito de crianças e adolescentes, onde os professores fingem lecionar e os alunos, aprender. Quanto mais afastadas da região central, pior a situação, inclusive com a depredação de automóveis e ameaças de estupro, quando alguma professora resolve dar notas reais aos alunos.

Diretas

Apesar de rica, a miséria marca presença em diversas regiões de #Sampa. A outrora #Praça da Sé e #Vale do Anhangabaú, palcos na década de 1980, de grandes concentrações exigindo a volta das eleições diretas para presidente, hoje é repleta de mendigos. Quando o passageiro desce nas estações Sé ou Anhangabaú é “intimado” por eles para dar algum trocado.

Às vezes o pedido soa como ameaça física, e no caso das mulheres só resta gritar em busca de socorro. De noite não é possível transitar sossegado nas ruas do Centro. Em qualquer uma delas, é grande o risco de assalto à mão armada. As gangues de adolescentes não escolhem vítimas. Em bandos, agem iguais piranhas, derrubando e retirando todos os objetos de valor.

A falta de moradia é outro pesadelo na maior cidade do #Brasil. Embaixo de viadutos, pontes e jardins públicos, se tornaram comuns as barracas de plástico escuro, como sinônimo de casa, para os milhares de pessoas que ao perder o emprego, não tiveram mais condições de pagar aluguel ou mesmo a prestação da casa própria. Restaram as ruas como válvula de escape. Mesmo assim. Parabéns #São Paulo, que os seus problemas sejam solucionados para a nossa alegria.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue hourpressradio.com

 

 

 

 

Túnel do Tempo: Apple lança Macintosh

 


Redação/Hourpress

Em 24 de janeiro de 1984, a Apple lança nos Estados Unidos o computador pessoal Macintosh

 

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua da Mooca

 


Redação/Hourpress

Nos primeiros séculos da cidade de São Paulo, a Rua da Mooca era uma simples trilha estreita e de terra batida. A partir da antiga ponte do Tabatinguera, seguia rumo à Penha. Por este caminho passaram índios e carros de bois. Ela apareceu como este nome em 1842. Mooca em tupi guarani significa "fazer casa" ("mo") e "oca" (casa).