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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Túnel do Tempo: FHC anuncia demarcação de terras indígenas




Luís Alberto Alves


 Direitos dos índios: No dia 3 de novembro de 1997, o  presidente Fernando Henrique Cardoso anuncia a demarcação de 22 áreas indígenas, correspondentes a 8,4 milhões de hectares, ocupadas por 15 mil índios.

Radiografia de Sampa: Rua dos Trilhos





Luís Alberto Alves

 Nome de origem popular, e que aparece pela primeira vez, em mapas, no ano de 1914. Ele tem sua explicação baseado no fato de que esta rua se originou no leito de um antigo ramal da Estrada de Ferro Santos/Jundiaí e que levava ao antigo Hipódromo existente na região.

  No mapa da cidade de São Paulo do ano de 1895, pode-se observar essa antiga Estrada de Ferro (hoje Rua dos Trilhos) com o nome de "Estrada de Ferro para o Hypodrómo". A Rua dos Trilhos (foto) fica na Mooca, Zona Leste de SP.


Geral: Versão impressa do Diário do Comércio (SP) deixa de circular



Mais um jornal impresso chega ao fim


Portal dos Jornalistas

 A Associação Comercial de São Paulo anunciou o fim da edição impressa do Diário do Comércio. A notícia pegou os profissionais de surpresa na última 6ª.feira (31/10), inclusive Moisés Rabinovici, o Rabino, diretor de Redação da publicação.
 Em texto publicado em sua página de facebook neste domingo, 2/11 (leia na íntegra abaixo), o então diretor revela que o final do jornal se deu de forma cruel e grosseira, sem que houvesse sequer uma última edição para se despedir e comunicar aos leitores. Diz que a equipe de jornalistas – ele inclusive – teve senha de computador bloqueada e negado acesso aos ramais da redação. “Fiquei revoltado”, comentou.
 Desde 2003 como diretor do DC, Rabino se aproxima dos 50 anos de profissão. Dirigiu a Agência Estado e foi correspondente internacional de Época, Rádio Eldorado e Estadão. Fez parte da primeira equipe do Jornal da Tarde, em 1966.
Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, a ACSP diz que o novo Diário do Comércio terá apenas versão digital, em nova plataforma, provavelmente, segundo Rabiniovici, a ser capitaneada por Marcelo Tas. Na justificativa da entidade, a extinção do impresso veio para adequar o DC à “velocidade exigida por um mundo cada vez mais dinâmico”.
 “Não é apenas uma migração para a internet. O novo formato permite a tradução do noticiário em vídeos, a postagem mais dinâmica de gráficos e fotografias, e a atualização mais rápida do noticiário. Teremos, com isso, uma ferramenta que possibilita o diálogo, que identifica os segmentos do leitor, que detecta suas reivindicações e angústias, conquistas e motivos de comemorações.
 Além disso, a mudança para a esfera digital decorre de uma efetiva necessidade de adaptação do nosso jornal às novas exigências do mercado de comunicação. Inúmeros títulos importantes da mídia nacional e internacional optaram por edições exclusivamente online. A continuidade da versão impressa do Diário do Comércio estava ameaçada por anos de operação com resultados negativos, o que determinou a atual decisão”, dizia nota enviada a colaboradores, diretores, leitores e anunciantes.
 Na prática, a conta para manter a versão impressa não fechava há tempos, ainda mais depois do rombo de janeiro de 2013, quando 24 dos 49 profissionais que lá trabalhavam deixaram a publicação por causa de uma ação do Ministério Público do Trabalho em combate à informalidade na redação. Ficaram 25 contratadoa em regime celetista.
 Agora, na equipe do jornal, permanecem apenas os colunistas. Rogério Amato, presidente da ACSP, disse também em nota: “Somos gratos pelo empenho de todos que produziram o Diário do Comércio em sua versão impressa. Sabemos que no setor da mídia o objetivo prioritário é o de satisfazer os leitores. E todos nós teremos a partir de agora um Diário do Comércio com muito mais recursos”.
 O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo tem reunião agendada para esta 2ª.feira com representantes do jornal. Segundo a entidade, os profissionais foram colocados em licença remunerada supostamente por tempo indeterminado. “Nosso trabalho será o de preservar os empregos dos jornalistas, pois a versão online também precisará produzir conteúdo jornalístico”, disse o presidente José Augusto Camargo.

Leia o que publicou Rabinovici em sua página do facebook neste domingo (2/11):
 “Neste momento em que conversamos aqui, estou suspendendo todos os contratos no Diário do Comércio. O jornal acabou.” Ainda não sei o que senti ao ouvir a inesperada sentença de morte do jornal, tão incomensurável. Ainda não a absorvi, passados já dois dias de sua execução.
– Mas assim, nem última edição, sem sequer despedida dos leitores?
– Nada – respondeu Rogério  Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), da Federação das Associações Comerciais de São Paulo (Facesp) e presidente-interino da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB).
 – Não dá para continuar: o déficit é insustentável – acrescentou com números que, presumo, embutiam o gasto milionário com processos trabalhistas iniciados em 2013, quando foi demitida a metade dos informais da redação, e a outra metade, contratada pela CLT. A banca de advogados que assessorou a ACSP baixava um taxímetro caríssimo quando consultada até por telefone. A conta era debitada no jornal. Hoje, feitos os cálculos, se todos os informais fossem celetizados, na época, os gastos seriam menores e a sangria na redação, estancada. Perdemos muitos talentos, cortamos cadernos semanais de Cultura, Informática, Turismo e Esporte, reduzimos as páginas do jornal e amargamos frustração, baixo astral e o dobro do trabalho.
 A gerente executiva do Diário do Comércio me demonstrou que receita e despesa quase empatavam, fazia algum tempo, descontados os valores judiciais. Um resultado excepcional, a meu ver, depois que perdemos um anunciante de 80 anos, o Bradesco, e logo em seguida outro fiel, o Grupo Votorantim, ambos levados pelo dumping que prostituiu o mercado de balanços comerciais da imprensa. Mas a ACSP insistia em manter a soma ingrata que nos levava ao pré-sal do déficit, e o tesoureiro a propalava, porque sempre foi contra a existência do jornal, e o assumiu abertamente desde as primeiras reuniões mensais de orçamento entre os superintendentes de cada área — eu respondia pela de Comunicações, dirigindo o DC e uma veneranda revista bimestral, Digesto, fechada agora também. 
 Rogério Amato afastou a sentença de morte que acabava de proferir da nossa relação pessoal. De fato, somos, fomos ou éramos amigos. Ele me procurou, através de um amigo comum, o querido jornalista e mestre Ewaldo Dantas, para ajudá-lo a migrar um portal de Terceiro Setor de um servidor para outro, e “de graça”. Estávamos os três na Agência Estado e eu brinquei, mas fui levado a sério: “Ah, bom, se é de graça, eu topo”. Nasceu daí um convívio repartido com algumas orgulhosas “ewaldetes”, recém-formadas em jornalismo, tão boas que depois as levei para o DC. Um dia ele me convidou para participar de um planejamento estratégico que reformularia a ACSP, a ser presidida por Guilherme Afif Domingos. Fui. Então, me convidaram a ficar.
Figura extraordinária, esse Afif Domingos. Dentro dele há um ótimo jornalista nato. Sua ousadia era maior que a nossa, editores. Criava pautas. Participava de nossas reuniões. Às vezes vinha fazer a capa com a gente, tarde da noite. Derrubava tabus enraizados por anos, como a de não poder dar fotos de alguns personagens do noticiário, ou não publicar notícias negativas de associados, conselheiros ou ex-presidentes da ACSP. Comprava brigas pela justiça e contra impostos. Nos últimos anos, sempre que dava uma porrada no jornal, o presidente Rogério Amato me dizia:
– Você sabe que lutei para esse jornal não acabar… E fui eu quem o trouxe para dirigi-lo.
 Naquele momento, em seu escritório no Jardim Paulista, ele estava acabando com o jornal. E se havia me contratado, estava me demitindo. Tentei ainda obter mais uma edição do DC, a última, uma despedida, como todos os jornais do mundo. “Não!”. Então me disse que, de alguma forma, comunicaria o final aos leitores. Um comunicado à imprensa faria o anúncio, e já estava pronto. Revelou escondendo que haveria alguma continuidade do jornal-papel, mas que o forte seria a “plataforma digital” já em planejamento, ou em testes, não me lembro direito. Antecipou o que me ofereceria por me despedir, e me levou até o elevador.
 Ao entrar no carro, tremia. Liguei para contar à minha mulher. Depois chamei a minha assistente no DC, e anunciei o fim. Ela só foi parar de chorar muitas horas depois. A operação desencadeada pelo presidente Rogério Amato já tinha dizimado o setor de publicidade e administração. Funcionários voltavam de papel à mão com licença remunerada até o dia marcado para a demissão formal. Outros recebiam a convocação de comparecer no RH, noutro andar. Acesa, a tela do meu computador avisava que minha senha estava bloqueada. Minha secretária reclamava que não podia acessar os ramais da redação. Tanta crueldade e grosseria, fiquei revoltado, fui reclamar aos que davam ordens aos técnicos que nos pediam desculpas: “Mandaram fazer, sabe como é…”
 Abriu-se a porta do elevador no oitavo andar, o centro de operações, e dei de cara com quem foi contratado havia quatro anos como superintendente de Comunicações, aliás o meu cargo. Ele viria para “acabar com gargalos”, mas me procurou uma única vez e, mesmo assim, ao tocar o celular, pediu licença e nunca mais voltou. Eu lhe disse: “Quanta grosseria, hein? Precisava bloquear computador?” Ele reagiu: “Pode deixar, vou cuidar disso”. Não me contive, e disparei: “Olha, não cuide de nada. Você nunca cuidou de nada em relação ao jornal. Por favor, fique fora”. A chefe do RH mostrou-se surpresa com a situação. Ela é outra da gestão Amato, vinda de um banco. Tínhamos almoçado fazia poucos dias, e com certeza o que estava acontecendo requeria um planejamento antigo, mas ela nada disse. Estava em seu papel. Ganhei de volta meu computador, mas com as horas contadas.
 A redação encaixotava, limpava gavetas, sentíamos todos como se estivéssemos sendo expulsos. O DC foi o último reduto para alguns jornalistas. O que farão agora? Outros, jovens e talentosos, terão mais chances. Ninguém entendia a urgência com que se acabava com o jornal, faltando dois meses apenas para Rogério Amato se tornar ex-presidente em todos os títulos com que seu nome precisa aparecer.   Não havia tempo sequer para despedidas. Hoje, domingo, enquanto escrevo piscam no monitor pop-ups dos amigos marcando almoço, jantar ou o que for para que se revejam, discutam e entendam o que nos aconteceu.
 Circula a informação de que a “plataforma digital” será da responsabilidade de Marcelo Tas. Tem tudo a ver: há algum tempo ele vinha frequentando a ACSP e agora há notícias de que ele saiu da Band. Ouvi também que os anúncios e licitações contratados serão honrados pelo Estadão. Faz sentido: Francisco Mesquita, de volta ao jornalão, foi vice-presidente na primeira gestão do Rogério Amato na ACSP. O elo entre os dois jornais parece estar com um homem que nós, o Diário do Comércio e o próprio Rogério Amato, flagramos obtendo informações privilegiadas numa disputa por nossa distribuição e impressão entre o Diário de SP e O Estado de SP. Viram-no entrando no prédio, na sexta-feira. Hoje ele trabalha para o inimigo que quis derrotar.
 O Diário do Comércio acabou. Morreu sem o direito a uma última edição. Viveu um período de esplendor, modernizou-se e ganhou prêmios, entre eles dois Esso, um de Fotografia e outro de Melhor Contribuição à Imprensa, com o Museu da Corrupção, já devidamente fora do ar. A capa da tragédia da Maratona de Boston foi selecionada como a melhor do mundo pelo Newseum, de Washington. Fomos pioneiros no uso da Ecofont, criada por holandeses que nos tornaram um case para os grandes jornais europeus.
 Os leitores, tão passivos antes do novo DC, passaram a reclamar quando não o recebiam. A tiragem atingia os 25 mil, com o represamento de tantos outros que o queriam mas não o podiam assinar, por não serem membros da ACSP, única condição. Ele não ia para bancas por pertencer a uma entidade de classe sem fins lucrativos. O que se vai fazer agora, a tal “plataforma digital”, já estava a todo vapor, havia vários anos, com mais de 1 milhão de visitantes/mês. O dcomercio.com reuniu um pessoal altamente competente, e crescia. Só não recomendei a transformação do papel em digital porque algo me dizia, e ainda me diz, que, bem feito, com textos bem escritos, temas inusitados, coberturas aprofundadas e edição criativa, há vida entre jornais em extinção. A melhor morte viria da mescla possível entre as duas plataformas, mais a amplidão de possibilidades abertas pela telefonia celular.
Gostaria de ter fotografado a minha sala depois de esvaziada. Daria uma ótima foto para a última edição: sobre a mesa e cadeiras, ficaram os prêmios e diplomas conquistados pela equipe valorosa que honrou o Diário do Comércio, e aqui incluo também os jornalistas que saíram revoltados no tsunami da formalização de 2013, e que contribuíram, paradoxalmente, para o déficit agora apontado como nossa causa-mortis.



Geral: Pizza Hut lança versão doce dos Sliders





Redação


 Depois do sucesso dos Sliders, que conquistaram o Brasil inteiro pela sua praticidade, preço e variação de sabores, a Pizza Hut, maior rede de pizzarias do mundo, lança os Sweet Sliders, versão doce destes deliciosos disquinhos.


 Os Sweet Sliders estão disponíveis nas lojas da rede nos sabores* brigadeiro, cheesecake de frutas vermelhas, maçã com canela, entre outros. O formato é o mesmo dos Sliders salgados: massa Pan com 60 gramas e 9,5 cm de diâmetro, com aparência dourada, crocante por fora e macia por dentro. O produto possui o tamanho ideal para sobremesa ou lanchinho da tarde e a grande sacada é a possibilidade de experimentar diversos sabores em um mesmo combo.



Geral: Desde início de novembro, empresa aérea oferece trilha sonora para acompanhar refeições




Bom repertório musical para acompanhar as refeições em voos de longa distância

Redação

 Desde o dia 1º de novembro, a British Airways oferece nos voos de longa distância, uma trilha sonora com 13 músicas denominada “Sound Bite” para acompanhar as refeições oferecidas a bordo. A combinação que parece improvável foi desenvolvida seguindo indicadores da pesquisa “tempero sonoro” realizada pela Universidade de Oxford e que sugere que a música certa pode influenciar o paladar. De acordo com o professor Charles Spencer, essa combinação permite aumentar a sensibilidade para o sal ou açúcar em 10% acima do normal.

 Para o chef da British Airways, Mark Tazzioli, a pesquisa, além de fascinante, serve para ressaltar sabores. O salmão escocês é acompanhado de “Scream” (Funk My Life Up), de Paolo Nutini. Para o prato principal, foram escolhidos Lily Allen e Coldplay. Debussy é apresentado como fundo musical para apreciar melhor os diferentes sabores de um assado. Para a sobremesa, James Blunt e Madonna reforçam o sabor dos doces.

 No quesito bebidas, o vinho ganha um “tempero sonoro” com rock e música clássica. O estudo aponta The Pretenders para os vinhos tintos, que destacam toques “robusto” e “pesado”, enquanto o vinho branco combina melhor com a BBC Symphony Orchestra, uma vez que a música clássica pode aumentar a percepção de sua qualidade. A equipe de estudiosos da Oxford aconselha, na hora do cafezinho, as baixas frequências de Placido Domingo.

 Segundo Mark Tazzioli, chef da British Airways, “a nossa capacidade de saborear é reduzida em 30% no ar. Por isso, fazemos tudo que podemos para amenizar esta condição no voo. Como "quinto sabor" usamos ingredientes saborosos em nossas refeições e selecionamos os vinhos que harmonizam com esses pratos. A pesquisa “tempero sonoro” é fascinante e as nossas combinações ajudam a ressaltar os reais sabores dos alimentos”.

  O professor Charles Spencer, da Universidade de Oxford, complementa: "Nos próximos anos, vamos ver muito mais interesse na combinação da música com o que comer e beber. É um desenvolvimento inovador e é emocionante ver a British Airways dando os primeiros passos nessa direção".

                                           CONFIRA A PLAYLIST COMPLETA
1- Paolo Nutini (Scream)
2-Anthony and the Johnsons (Crazy in Love)
3- Louis Armstrong e Duke Ellington (Azalea)
4- Johnny Man (New Town Velocity)
5- Lily Allen (Somewhere only we know)
6- Coldplay (A sky full of stars)
7- Debussy (Clair de Lune)
8- James Blunt (You’re Beautiful)
9- Madonna (Ray of Light)
10- Otis Redding (The dock of the bay)
11- The Pretenders (Back on the chain group)
12 – Hoje/BBC Symphony Orchestra – Shostakovich (Romance from the Galley , op .97)
13 – Plácido Domingo – (Nessun Dorma – de Turandot)




Artigo: Saiba como evitar briga de casal por causa de dinheiro




Dinheiro é o estopim das brigas de casal

*Reinaldo Domingos

 Quando falamos de finanças para os casais, é importante cuidado para evitar brigas, pois é muito comum. Para se ter ideia, pesquisa do SPC Brasil aponta que 16,7% dos brasileiros casados afirmam que a maneira como eles gastam o próprio dinheiro é motivo de briga dentro de casa. Assim, a primeira dica é sempre muito diálogo. O mais adequado é construir um orçamento familiar. A partir deste momento, deve haver a definição de quem paga o quê. É possível ter uma conta conjunta para que esses compromissos sejam pagos.

 Porém, acredito que seja essencial avaliar a possibilidade de cada um ter sua conta corrente, para questões relacionadas a pagamentos, definindo os limites, pois cada um pode ter seus próprios gastos. Já, quando o assunto é investimento se faz em conjunto, se poupa mais dinheiro e obtém melhores resultados.

 Outro ponto que deve ser tratado de forma diferenciada é em relação à aposentadoria. Esse investimento deve ser para cada um, lembrando que, quem não construir sua aposentadoria, um dia, terá que pedir dinheiro para alguém, certo?  O segredo, então, é colocar tudo na mesa, nunca esquecendo que o assunto mais importante a ser conversado não são as despesas, e sim os sonhos e desejos individuais e coletivos. É muito comum os sonhos serem deixados de lado, mas, acredite, esse é o erro capital de milhões de casais.

 É importante estar atento, colocando sempre, no mínimo, três sonhos – curto (até um ano), médio (de um a dez) e longo prazo (acima de dez anos) –, todos acompanhados de informações básicas, como quanto custa, quanto será guardado e em quanto tempo se pretende realizar. Caso contrário, não serão sonhos, e sim verdadeiros pesadelos para os casais, podendo “esfriar o relacionamento”.

 É preciso reforçar que, mesmo tendo contas separadas, quando se opta pelo casamento, é preciso não discriminar quem ganha mais ou menos. Trata-se de uma família e, neste caso, a receita deve ser pensada e somada para todos que dela participam. Assim, se deve definir um limite de gasto para cada um e fazer com que ele seja respeitado. Caso isso não ocorra, deverá ser motivo de diálogo.

Veja algumas orientações:
1.       Recomendo reuniões frequentes entre o casal para debater as finanças, porém, diferente do que ocorre frequentemente, esse não deve ser um momento apenas de tensão, mas sim de projeção;
2.      Estabeleçam sempre sonhos de curto, médio e longo prazo, lembrando que também se deve ter objetivos coletivos e individuais;
3.      Um ponto que geralmente é foco de divergências é o padrão de vida que o casal leva, assim, faça um diagnóstico financeiro e, com os números reais da vida financeira, ajuste o padrão dentro dessa lógica;
4.      Outro motivo de briga é o fato de um dos parceiros ser mais acomodado, é importante entender que cada um possui um estilo, assim, recomendo a busca de um meio termo, com regras bem estabelecidas e não ficar batendo sempre na mesma tecla;
5.      O ponto fundamental é que, quando só um dos parceiros trabalha externo, também deve se ter a preocupação com a vida financeira em longo prazo, no caso aposentadoria;
6.      Caso tenham filhos, é preciso inclui-los na conversa sobre dinheiro e, mais do que isso, também devem chegar a um acordo sobre como será a educação deles em relação ao dinheiro;
7.      Se um dos parceiros fez alguma ação errada em relação ao dinheiro, lógico que haverá um nervosismo inicial, por isso, tente deixar o debate para um momento no qual já conseguiu se acalmar um pouco e refletir sobre o ocorrido. Contudo, não finja que nada ocorreu, guardar pode causar “estouros” futuros;
8.     Lembrem-se, é nas dificuldades que vemos com quem realmente podemos contar. Assim, em caso de crise financeira, em vez do distanciamento, o ideal é buscar estar mais perto de quem gostamos.


*Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor dos livros Terapia Financeira, Papo Empreendedor, Eu mereço ter dinheiro, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.

Variedades: Mônica Mundi, Uma Volta ao Mundo com a Turma da Mônica tem últimas apresentações em SP




O espetáculo revisa tradições de vários países


Redação

 “Mônica Mundi – Uma Volta ao Mundo com a Turma da Mônica” está em suas últimas apresentações; apenas quatro, que acontecerão nos dias 8, 9, 15 e 16 de novembro. No espetáculo, em cartaz no Theatro NET, localizado no Shopping Vila Olímpia, a Turma da Mônica dá a volta ao mundo e encanta o público paulistano. Com apresentações lotadas, o espetáculo é dirigido por Mauro Sousa, filho do Mauricio de Sousa, com supervisão do criador da Turma da Mônica.

 ‘Mônica Mundi’ é um convite a todos para uma inesquecível volta ao mundo com a Turma da Mônica, sem precisar de passaportes. Tradições de países e continentes como Portugal, Itália, Japão, França, Estados Unidos, África, Arábia, Grécia e do nosso Brasil se tornam pura diversão nesta linda viagem educativa e cultural. Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali, Chico Bento e Jeremias estão prontos para o embarque.

 O musical passou pelo Rio de Janeiro, em temporada de sucesso em 2013, e em Vitória, ES, em 2014. Sua reestreia em São Paulo é excelente opção de entretenimento infantil de qualidade para toda a família, levando o público a conhecer, de forma lúdica, educativa e divertida, as mais diversas culturas e países. Tudo isso embalado com canções típicas e sem sair da cadeira!

 Os valores dos ingressos variam de R$ 25,00 (meia Balcão) a R$ 100 (inteira Plateia Central) e podem ser adquiridos no site da Ingresso Rápido e na bilheteria do Teatro: http://www.ingressorapido.com.br/Evento.aspx?ID=35758. Clientes Porto Seguro e acompanhante contam com desconto de 20% no valor dos ingressos. 

 A Mauricio de Sousa AO VIVO, empresa do grupo Mauricio de Sousa, responsável por espetáculos, eventos, espaços temáticos, iniciativas educativas e todas as produções de experiência ao vivo, sob direção de Mauro Sousa, está à frente da empreitada.