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 É comum que o cardápio no inverno fique mais
  recheado de alimentos doces e gordurosos. Isso acontece, principalmente, por
  conta da baixa temperatura que leva o organismo a exigir mais
  energia para se aquecer, buscando essa compensação na comida. Porém, é
  importante ter cuidado com a quantidade e qualidade dos alimentos ingeridos
  nessa época para evitar o aumento de peso e problemas com a digestão. 
 
 “O ser humano precisa de um controle interno
  para que o corpo fique na temperatura ideal. Como no inverno as temperaturas
  baixam bastante, existe uma pseudo necessidade de o próprio corpo precisar de
  mais calorias para a manutenção desta temperatura perfeita, o que gera a
  fome. Porém, cada indivíduo tem uma reserva de nutrientes e cabe a cada um
  resistir às tentações”, explicou a nutricionista especialista em fitoterapia,
  Vanderlí Marchiori. 
 
Quando há o consumo excessivo, além de fazer
  mal à saúde, normalmente, as pessoas acabam levando o sentimento de culpa. Em
  pesquisa realizada pela marca Eparema, em parceria com a Associação Paulista
  de Fitoterapia, que analisa o impacto dos problemas digestivos na vida da
  população de São Paulo e do Rio de Janeiro, 60% se sentem
  culpadas pelo consumo excessivo de alimentos,  deste total, 70% são
  mulheres. 
 
 Entre os alimentos mais ingeridos nesta
  estação, estão as massas, queijos, pizzas, sanduíches, frituras e fondues.
  “No inverno, as pessoas costumam comer muito carboidrato e proteína, pois
  esse tipo de alimento traz a sensação de estar saciado”, afirmou Vanderlí. 
 
 Um dos itens ao qual deve-se prestar mais
  atenção é o fondue, que, se ingerido em excesso, pode apresentar riscos para
  o organismo. Este alimento é rico em gorduras, sendo algumas saturadas –
  consideradas as mais perigosas para o coração –, devido à adição de leite e
  manteiga, que podem aumentar os níveis de colesterol. Por isso, é muito
  importante que o consumo de doces e guloseimas seja controlado. 
 
 Para que a alimentação aqueça e não “engula”
  você neste inverno, a nutricionista Vanderlí Marchiori dá dicas preciosas: 
 1. Opte por sopas de legumes bem quentes,
  pois dão maior sensação de calor e contêm menos calorias; 
 2. Beba chás mornos ao longo do dia e à
  noite para afastar a sensação do frio; 
 3. Consuma frutas assadas ou cozidas com mel
  e canela para compensar a vontade excessiva do doce; 
 4. Sempre que possível, acrescente aos
  temperos pimentas, açafrão e gengibre, pois possuem ação altamente antioxidante
  e termogênica, contribuindo para melhor digestão. 
 
                                                  Resultados
  da pesquisa 
 
·  68% dos participantes acreditam
  que o estresse é o principal causador dos problemas digestivos. 
·  A maioria dos entrevistados declarou sofrer de azia, má digestão,
  gases, barriga estufada, prisão de ventre e empachamento pelo menos duas
  vezes durante um mês. 
·  Oito em cada dez pessoas se preocupam com a alimentação. 
·  47% não deixam de comer algo
  mesmo sabendo que poderá lhe fazer mal. 
·  60% têm o sentimento de culpa
  pelo consumo excessivo, sendo que, deste total, 70% são
  mulheres. 
·  Os sintomas da má digestão acabam impactando primeiramente na rotina
  de trabalho e, na sequência, nos momentos de lazer. 
 
·  90% disseram  que poderiam
  ter uma alimentação mais saudável, equilibrando todos os nutrientes
  necessários e respeitando as quantidades permitidas, além de trocar cardápios
  calóricos por opções mais leves. 
·  Metade da amostra compra o
  medicamento que age contra os distúrbios digestivos antecipadamente, enquanto
  outros quase40% compram apenas quando estão precisando. 
·  Quase 90% acreditam que os medicamentos fitoterápicos
  podem ajudar nos problemas digestivos. 
·  Apenas 7% disseram ir ao médico quando têm azia, má
  digestão, gases, barriga estufada, prisão de ventre e empachamento. |