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terça-feira, 13 de abril de 2021

Chumbo quente: Por que a #periferia menospreza risco da covid-19

 

Médico analisa radiografia de pulmão infecionado pela covid-19

 Traições são punidas com morte neste mundo cão

Luís Alberto Alves/Hourpress

Nos bairros periféricos da maioria das cidades brasileiras, a população despreza o risco de contágio da #covid-19. Bares abertos, aglomeração nas calçadas, nos balcões, nas feiras livres, nos pontos de #ônibus, no #trem e #Metrô. Poucos utilizam máscara ou passam #álcool gel nas mãos.

Mas qual a razão para este tipo de comportamento? Têm imunidade contra a #pandemia? Ou são super-homens e supermulheres derrotando o vírus da #covid-19, responsável pela morte de 355 mil brasileiros até a tarde deste 13 de abril? Enfim, porque a população pobre ignora a ameaça desta doença?

Nenhuma das alternativas citadas acima merece credibilidade! A periferia tem e muito medo de morrer sufocada pela #covid-19, porém precisam colocar a comida sobre a mesa. Não pode se dar ao luxo de ficar em casa, no tão falado #home Office. Inexiste este tipo de serviço para motorista de ônibus, pedreiro, faxineiro etc..

Bandido

Por outro lado, atualmente poucos adolescentes conseguem atingir os 30 anos de idade. A maioria, criminoso ou inocente, morre vítima da violência. Ou da cobrança a tiro pela droga não paga ao traficante ou alvo diante da #Polícia, seja civil ou militar, que visualiza cada negro, na periferia, como bandido.

Diversas meninas, na busca por dinheiro fácil, se envolvem com adolescentes e jovens integrantes do crime organizado. Poucas conseguirão passar das três décadas de vida. Morrem antes, ou contaminadas com doenças sexualmente transmissíveis, entre elas #Aids (ela não deixou de existir durante a pandemia) ou mesmo assassinadas. Traições são punidas com morte neste mundo cão.

Hospitais públicos, superlotados, viram miragens para essa parcela da população, carente de dinheiro, de moradia (maioria está em favelas), de emprego, de estudo (as crianças vão à escola para comer) e Justiça (#OAB só lembra-se deles nas chacinas). A probabilidade de qualquer dessas pessoas morrerem de #covid-19 é menor do que de fome, assassinadas pelo tráfico ou polícia.

 

 

Saúde: Covid-19 mata 84,3 mil em SP e contamina 2,66 milhões



 Redação/Hourpress

O Estado de São Paulo registra nesta terça-feira (13) 84.380 mortes e 2.667.241 casos confirmados pela covid-19. Entre os infectados, 2.307.994 estão recuperados e, desse total, 271.092 estiveram internados e receberam alta hospitalar.

O número de internações segue em declínio. São 25.700 internados, sendo 11.974 em leitos de Terapia Intensiva e 13.726 em enfermaria. As taxas de ocupação dos leitos de UTI registradas hoje foram de 85,7% na Grande São Paulo e 87% no Estado. A atualização dos dados pode ser consultada em: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.

O Estado está na Fase Vermelha com a manutenção das restrições de circulação das 20h às 5h e veto a cerimônias religiosas coletivas. O Governo de SP reitera a importância das medidas de distanciamento pessoal, uso de máscaras e higiene das mãos.

Saúde: Anvisa tem 30 dias para decidir sobre importação de Sputnik V

 


Decisão é do ministro do STF Ricardo Lewandowski


Agência Brasil 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski definiu hoje (13) prazo de 30 dias para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decida sobre o pedido do governo do Maranhão para importar a vacina Sputnik V, usada na imunização contra a covid-19. O imunizante é produzido pelo Instituto Gamaleya da Rússia.

O prazo definido pelo ministro é contado a partir de 29 de março, data do protocolo do pedido de autorização excepcional de uso e de importação da vacina e que também foi definido pela Lei 14.124/2021.

Pela decisão, se o prazo de análise não for cumprido pela Anvisa, o governo local fica autorizado a importar o imunizante e fazer a aplicação na população “sob sua exclusiva responsabilidade, e desde que observadas as cautelas e recomendações do fabricante e das autoridades médicas”.

“Entendo que a importação de vacinas pelo estado do Maranhão representará um importante reforço às ações desenvolvidas sob os auspícios do Plano Nacional de Imunização, notoriamente insuficientes, diante da surpreendente dinâmica de propagação do vírus causador da pandemia”, decidiu o ministro.

Em nota divulgada no dia 10 de abril, a Anvisa informou que os pedidos de importação da vacina Sputnik V estão em análise e não foram negados ou decididos. De acordo com a agência, alguns documentos necessários não foram entregues, como relatórios técnicos sobre segurança e eficácia da vacina.

Saúde: Covid-19: 1,5 milhão de brasileiros estão com segunda dose atrasada

 

QueQueiroga orienta essas pessoas a procurar um posto de vacinação


Agência Brasil 

Arquivo

Cerca de 1,5 milhão de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a covid-19 atrasada. O dado foi divulgado nesta terça-feira (13) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante um café da manhã com jornalistas, em Brasília. Segundo o ministro, a pasta vai divulgar uma lista, por estado, de pessoas que estão com a segunda dose atrasada. 

A complementação do esquema vacinal, ressaltou, será feita com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Aos que estão com a segunda dose atrasada, o Ministério da Saúde orienta que não deixem de ir a um posto de vacinação para completar a imunização.

Intervalos

Desde que começou a vacinação da população contra a covid-19, duas vacinas são aplicadas no Brasil: a da farmacêutica CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, e da farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz. No caso da CoronaVac, estudos apontam melhor eficiência quando a segunda dose é aplicada num intervalo de 21 a 28 dias. Já a vacina da AstraZeneca deve ter a segunda dose aplicada em intervalo maior, de três meses.

Medida provisória

Ainda no café da manhã com os jornalistas, ao dizer que o programa de vacinação é a prioridade número um do ministério, Queiroga adiantou que o governo deve publicar nos próximos dias uma medida provisória para criar uma secretaria específica para ações contra a covid-19. A atual coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Franciele Francinato deverá comandar a nova secretaria.

Transporte

No encontro com os jornalistas, o ministro da Saúde cobrou disciplina e uso de máscaras por quem utiliza transporte público, como forma de evitar ainda mais a disseminação do novo coronavírus. Queiroga informou que haverá uma campanha nacional para prevenir a contaminação, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional, mas lembrou que cabe às prefeituras disciplinar regras para trens e ônibus. Segundo o secretário executivo da pasta, Rodrigo Cruz, uma portaria conjunta com o Ministério do Desenvolvimento Regional deverá ser apresentada na próxima quinta-feira (15).

Lockdown

Sobre um possível lockdown nacional, o ministro da Saúde descartou a hipótese e disse que "uma medida homogênea para o país inteiro não vai funcionar". Ele acrescentou que tomará medidas "para evitar que o país chegue a cenários extremos".

Vacinas

Ainda em relação a vacinas, Queiroga disse que falou ontem com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, e a previsão é manter o calendário de vacinação. “Quando a Fiocruz e o Instituto Butantan receberem mais matéria-prima para fabricarem vacinas, a situação vai melhorar ", garantiu. O ministro lembrou que o governo brasileiro investiu R$ 150 milhões no consórcio Covax Facility para receber vacinas e admitiu que esperava mais doses. "Temos buscado com o diálogo. Estou procurando diminuir a temperatura da fogueira para avançar", disse.

Ao falar da aprovação de imunizantes e medicamentos que possam ajudar no tratamento do novo coronavírus, o ministro avaliou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem feito o trabalho dela “de maneira apropriada". Queiroga garantiu que o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que não vai faltar dinheiro para a saúde.

Saúde: Tecnologia brasileira reduz em 80% o uso de ‘pulmão artificial’ em pacientes

 

Tomógrafo desenvolvido por empresa paulista diminui a necessidade de terapia de oxigenação

Redação/Hourpress

Governo de SP

Um tomógrafo por impedância elétrica desenvolvido pela empresa paulista Timpel ajudou médicos do Massachusetts General Hospital, em Boston, nos Estados Unidos, a reduzir em 80% a necessidade de pacientes com insuficiência respiratória aguda internados na instituição e com indicação de terapia de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) serem submetidos ao tratamento, popularmente conhecido como “pulmão artificial” e adotado hoje em casos muito graves de COVID-19.

Os resultados do estudo foram descritos em artigo publicado na revista Respiratory Care.

“A equipe de resgate pulmonar desse hospital tem utilizado o equipamento que desenvolvemos desde 2016 e vem obtendo resultados espetaculares”, disse Rafael Holzhacker, em palestra apresentada durante o webinário “Empreendedorismo científico e inovação em resposta à COVID-19”, realizado pela FAPESP, com apoio do Global Research Council (GRC), no dia 07 de abril.

O tomógrafo por impedância elétrica, desenvolvido pela empresa com apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), permite que equipes médicas monitorem ininterruptamente e de forma não invasiva, à beira do leito, a condição do pulmão de pacientes com insuficiência respiratória. Desse modo, é possível otimizar a ventilação mecânica com o objetivo de reduzir complicações e lesões pulmonares e evitar o prolongamento desnecessário do procedimento.

“A ventilação mecânica é complexa, não intuitiva e apresenta vários perigos que não são visíveis à beira do leito. Além disso, as respostas dos pacientes são muito heterogêneas”, apontou Holzhacker.

A evolução dos pacientes durante a intubação é lenta e a estratégia de ventilação mecânica adotada em um caso pode não funcionar em outro.

“Por isso, é muito importante a equipe médica ter indicadores individualizados para visualizar a condição do pulmão de um paciente para realizar a ventilação mecânica adequadamente, com a finalidade de diminuir o tempo de dependência e, consequentemente, os efeitos colaterais da intubação”, afirmou Holzhacker.

O tomógrafo faz a avaliação da resistência à passagem de uma corrente elétrica (a impedância), que varia substancialmente devido ao ar nos pulmões, na medida em que o paciente inspira e expira.

Por meio de uma cinta com 32 eletrodos, o equipamento emite uma corrente elétrica de baixa intensidade ao redor do tórax do paciente – similar à corrente elétrica utilizada em exames de eletrocardiograma.

À medida que atravessa o tórax e encontra diferentes resistências no percurso, a corrente elétrica indica a região dos pulmões por onde o ar está circulando. Com base na impedância medida na superfície do tórax são geradas 50 imagens por segundo, que representam a distribuição e a dinâmica de insuflação do pulmão, fornecendo uma informação vital ao médico, em tempo real, à beira do leito.

Um software integrado ao equipamento, desenvolvido durante o projeto apoiado pelo PIPE-FAPESP, permite à equipe médica avaliar a melhor estratégia de ventilação protetora para o paciente.

Com o auxílio do equipamento, a equipe médica do Massachusetts General Hospital desenvolveu estratégias de ventilação mecânica individualizada para 15 pacientes com insuficiência respiratória aguda internados na instituição e com indicação de ECMO.

Por meio de manobras de ventilação mecânica visualizadas por meio do tomógrafo, eles conseguiram que apenas dois dos 15 pacientes com indicação de ECMO fossem submetidos ao procedimento, em que o sangue do paciente circula fora do corpo, por meio de cânulas, passa pela bomba e membrana de um equipamento que funciona como um pulmão artificial e retorna oxigenado para o corpo.

“O ECMO é um dos últimos recursos utilizados em uma UTI por ser caro e muito complexo, e com a pandemia de COVID-19 a necessidade dessa terapia foi multiplicada”, disse Holzhacker.

A mesma equipe médica do hospital americano relatou em outro estudo, publicado no início de 2020 na revista Critical Care, ter conseguido também com base na ventilação mecânica individualizada visualizada pelo tomógrafo desenvolvido pela Timpel reduzir pela metade o risco de morte de pacientes obesos e com insuficiência respiratória aguda que necessitaram ser intubados.

“A conexão com a equipe médica desse hospital, que é o maior da Universidade Harvard, e de outras instituições hospitalares, não só nos Estados Unidos, mas também no Brasil, Itália e Espanha, foi fundamental para respondermos às demandas apresentadas pela pandemia de COVID-19”, afirmou Holzhacker.

Também contribuiu o fato de terem desenvolvido antes da pandemia de COVID-19 uma ampla gama de aplicações para tomógrafo, como para pacientes obesos – que fazem parte dos grupos de risco de desenvolver formas graves da doença –, para ajudar a avaliar o efeito da colocação do paciente na posição prona (de bruços), para uso pediátrico e em neonatos, entre outros usos, avaliou o executivo.

Plataforma versátil

A versatilidade de uma tecnologia utilizada por pesquisadores da startup Biolinker para produzir proteínas recombinantes de difícil expressão também foi o que permitiu à biotech desenvolver kits e testes de diagnóstico para detecção de COVID-19.

Por ser baseada em uma metodologia, chamada de sistema livre de células, existente há mais de 100 anos e empregada para decodificar o genoma humano, a tecnologia ainda é muito cara.

Por meio de aprimoramentos da metodologia em etapas, os pesquisadores da empresa, incubada no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), têm conseguido produzir e purificar proteínas recombinantes de forma continuada.

“Somos a segunda empresa no mundo capaz de liofilizar esse sistema livre de células. Isso é importante porque permite aumentar a estabilidade e o rendimento de proteínas e facilitar o transporte”, disse Mona das Neves Oliveira, fundadora da empresa.

Com a emergência da COVID-19, os pesquisadores da Biolinker viram que a plataforma tecnológica que desenvolveram poderia ser usada na produção de proteínas liofilizadas do SARS-CoV-2, que são importantes para o desenvolvimento de vacinas, novos medicamentos e testes de diagnóstico da doença. Entre essas proteínas estão a nucleocapsídeo N – a fração antigênica da proteína da superfície do SARS-CoV-2, chamada spike, usada pelo novo coronavírus para se conectar a um receptor nas células humanas (proteína ACE2) e infectá-las – e a RBD (sigla em inglês de domínio de ligação do receptor), que é a ponta da spike.

A nucleocapisídeo N está sendo usada em um teste ELISA – sigla em inglês de Enzyme-Linked Immunosorbent Assay –, que a empresa está desenvolvendo em parceria com a professora Ester Sabino, pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMT-USP), por meio de projeto apoiado pelo PIPE-FAPESP.

O teste visa detectar a presença de anticorpos do tipo imunoglobulina G (IgG), produzidos ainda na fase aguda da doença (em média dez dias após o início dos sintomas) no soro de pacientes (leia mais em pesquisaparainovacao.fapesp.br/1406).

O teste foi validado pelo IMT-USP por meio de amostras de sangue de 250 pacientes atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

“Conseguimos obter resultados muito interessantes. Os dados indicaram que o teste que desenvolvemos têm 95% de sensibilidade para detectar anticorpos IgG, um índice maior do que de outros disponíveis comercialmente”, comparou Oliveira.

Já a proteína RBD está sendo usada em um teste popular de COVID-19 que a empresa desenvolveu em parceria com o pesquisador Frank Crespilho, professor do Instituto de Química de São Carlos da USP (leia mais em agencia.fapesp.br/35036/).

“Essa proteína, que é importante para avaliar a eficácia de vacinas contra a COVID-19, porque detecta anticorpos neutralizantes, é extremamente difícil de ser expressa. Desenvolvemos estratégias para manter a estabilidade e melhorar a resposta e sensibilidade dela”, disse Neves.

Os dois testes estão em fase final de ensaios para obterem o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Mais recentemente, a empresa estabeleceu uma parceria com os pesquisadores Ligia Morganti e Carlos Roberto Jorge Soares, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), para produzir a proteína spike do SARS-CoV-2 inteira.

“Essa proteína é extremamente grande, difícil de ser expressa, e a estamos produzindo em células humanas”, disse Neves.

Cultura de inovação

Além da Biolinker e da Timpel, outras empresas apoiadas pelo PIPE-FAPESP têm se destacado no desenvolvimento de soluções voltadas ao combate da COVID-19. Entre elas estão a Biologix e a Hoobox, ambas integrantes da Eretz, a incubadora de startups do Hospital Israelita Albert Einstein.

A Biologix desenvolveu um sistema baseado em internet das coisas para diagnosticar e monitorar apneia do sono em ambiente domiciliar, que se mostrou útil para acompanhar remotamente pacientes com suspeita ou sintomas brandos de COVID-19 e encaminhá-los a um hospital somente ao detectar a piora nos sinais clínicos (leia mais em pesquisaparainovacao.fapesp.br/1374).

Já a Hoobox desenvolveu em parceria com uma spin off do Einstein, a startup Radsquare, um sistema que, por meio de inteligência artificial e visão computacional de reconhecimento de face, identifica pacientes com febre à distância. O equipamento tem sido utilizado pela instituição hospitalar no monitoramento de visitantes (leia mais em agencia.fapesp.br/32933/).

“Esse sistema, batizado de Fevver, foi desenvolvido em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein”, disse Rodrigo Bornhausen Demarch, diretor de inovação da instituição e co-fundador e CEO da healthtech Zetta Health Analytics.

De acordo com o executivo, a área de inovação do hospital paulista é mais conhecida pela Eretz, mas a inovação na instituição vai muito além e é iniciada em uma área chamada Design Lab.

“É por meio dessa área que as iniciativas de inovação começam a ser fomentadas dentro da organização”, explicou Demarch.

Já a gestão do processo de inovação, da propriedade intelectual, que inclui a transferência e licenciamento de inovações tecnológicas, e o desenvolvimento de parcerias com empresas e universidades é feito no Einstein por meio de uma área chamada Business Technology Center (BTC).

A Eretz é o terceiro grande pilar de inovação do Einstein, afirmou o executivo. Concebida originalmente como uma incubadora de startups, ela se transformou em um ecossistema de inovação e empreendedorismo em saúde, reunindo hoje 76 empresas, sendo 70% atuantes em saúde digital, 15% em biotecnologia e o restante voltado ao desenvolvimento de dispositivos médicos.

As empresas incubadas recebem apoio em marketing, desenvolvimento de negócios, capacitação, proteção da propriedade intelectual, captação de recursos de investidores-anjo e de agências de fomento à pesquisa e inovação tecnológica.

“As startups incubadas no Eretz captaram mais de R$ 9 milhões em recursos para o desenvolvimento de soluções voltadas ao combate do novo coronavírus”, disse Demarch.

Na opinião dele, o empreendedorismo de base tecnológica em saúde no Brasil já atingiu um bom nível de maturidade. Se apoiar em ciência é fundamental para desenvolver inovações nessa área, indicou.

“Uma boa healthtech precisa estar sempre apoiada em ciência, antes de qualquer coisa, na grande maioria dos casos, e isso requer um processo exploratório para identificar um problema clínico não resolvido”, avaliou.

A íntegra do evento pode ser acessada em https://covid19.fapesp.br/empreendedorismo-cientifico-e-inovacao-em-resposta-a-covid-19/488.

Túnel do Tempo: Sidney Poitier, primeiro afro-americano a ganhar o Oscar

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 13 de abril de 1964, no Oscar, Sidney Poitier se torna o primeiro afro-americano a ganhar o prêmio de Melhor Ator pelo filme de 1963 Lilies of the Field.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Major Sertório

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

 Na segunda metade do século XIX, o bairro de Vila Buarque, Centro de SP, era uma extensa área conhecida como “Chácara Rego Freitas”, pertencente ao Dr. Antonio Pinto do Rego Freitas. Após sua morte, em 1886, os herdeiros venderam o terreno para uma loteadora do Rio de Janeiro, cujo dono era Manuel Buarque de Macedo, daí o nome do bairro, Vila Buarque.

Ele abriu diversas ruas no loca, entre as quais a Major Sertório (foto), em homenagem ao grande comerciante, dono de várias fazendas e lojas comerciais na capital paulista. Sertorio era proprietário da chácara Capão Redondo, hoje bairro dos Campos Elíseos.

Sertorio foi um dos acionistas da CIA. Cantareira de Água e Esgotos, em 1879, embrião da futura Sabesp quase no final do século XX. Milionário, deixou contribuições para a Santa Casa de Misericórdia de SP, da qual fez parte. Solteiro, morreu em 10 de janeiro de 1910.