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terça-feira, 6 de maio de 2014
Radiografia de Sampa: Avenida Nazaré
Luís Alberto Alves
O
nome desta avenida é homenagem ao forte de Nazaré, em Cabo de Santo Agostinho,
que resistiu de forma heróica na guerra contra os holandeses em Pernambuco. Só
entregaram os pontos quando se esgotaram todas as possibilidades de defesa, em
2 de julho de 1635. A Avenida Nazaré fica no bairro do Ipiranga, Zona Sul de
SP.
.
Geral: Os altos e baixos de viver plugado nas redes sociais
Viver plugado nas redes sociais não é bom |
Luís Alberto Alves
As redes sociais são
ótimas ferramentas de comunicação e facilitam a vida em diversos aspectos,
porém deve-se levar em conta também o que há de prejudicial nas relações em
rede. Para ajudar nesse entendimento, psicoterapeuta elenca cinco pontos
positivos e negativos dos sites de relacionamentos
Nos dias atuais, as diversas opções de sites
de relacionamentos ocupam uma parte significativa do tempo das pessoas,
principalmente dos mais jovens. Twitter, Facebook, Youtube, Google+ e Instagram
são algumas das principais e também mais utilizadas no Brasil. Com elas é
possível falar com uma pessoa no Japão e outra na Bahia, simultaneamente;
compartilhar o que se está fazendo por meio de vídeos, fotos ou textos, em
tempo real e tudo isso com interação total com os amigos.
Ou seja, são ótimas ferramentas de comunicação
e de entretenimento, agilizam e facilitam a nossa comunicação diária.
Entretanto, na mesma proporção que têm pontos positivos, contam também com
negativos, como, por exemplo, a sensação de solidão ou a dificuldade de superar
a timidez.
O usuário deve ter em mente que não é ele que
está a serviço das redes sociais, são elas que deve trabalhar a seu favor, para
facilitar e agilizar a sua vida. O uso indiscriminado, sem se preocupar com os
vícios de comportamento que elas podem oferecer é prejudicial. Entender o que
esses sites têm a oferecer de positivo e quais são os aspectos negativos é o
primeiro passo para estabelecer o seu um uso saudável.
Passar muitas horas numa rede social pode prejudicar relacionamento familiar |
“É importante avaliar
quais são os reais benefícios que elas oferecem. Até que ponto fazem bem? Dou
muita importância para o que eu vejo e faço no ambiente virtual? Estou feliz
com os relacionamentos que tenho em rede? Perguntas como essas provocam
questionamentos internos importantes acerca de como a pessoa se relaciona
nestes sites e quais são seus sentimentos em relação a sua vida em rede”,
argumentou a psicoterapeuta Maura de Albanesi.
A possibilidade de compartilhar aquilo que se
vive, em tempo real, é um dos chamarizes da internet, mais especificamente dos
sites de relacionamento. Ao relacionar-se em rede, o usuário tem ao seu dispor
inúmeras possibilidades, como a troca de experiência, o compartilhamento de
informações, além da comunicação ágil e direta. Por outro lado, pode causar nas
pessoas uma certa obrigatoriedade de ser feliz, já que existe uma
espetacularização da felicidade.
“O indivíduo não está num
dia bom, está triste, abre o seu perfil e se depara com uma série de imagens,
textos em que seus seguidores desfrutam e descrevem momentos felizes. Cria-se
aí um cenário onde a sensação que se tem é da obrigação de ser feliz, como se
naquele espaço, o virtual, não houvesse outra opção a não ser a de estar sempre
bem”, explicou a psicoterapeuta.
Veja abaixo quais são os pontos positivos e negativos do uso das redes sociais, expostos pela psicoterapeuta Maura de Albanesi.
Os pontos positivos são:
1 - Ajudam a manter os relacionamentos, mesmo à distância: No dia a dia, que é muito corrido, uma simples mensagem alivia a angústia da separação. Uma conversa por vídeo, por exemplo, é uma boa opção para aqueles casais que moram longe um do outro. O contato visual, mesmo que pela tela de um dispositivo móvel, já é suficiente para diminuir a saudade.
2 - Suscitam o sentimento de "fazer parte" de um
contexto ou relação: Por meio de comentários, curtidas e compartilhamentos o
indivíduo encontra uma forma de se fazer presente, interagindo com seus amigos
e seguidores. Existem diversos grupos que são formados a partir de gostos e
interesses parecidos e isso colabora na construção da identidade.
3 - Facilitam a expressão do que se sente e pensa: O
compartilhamento de textos, fotos, vídeos e imagens é uma forma saudável de se
expressar. Essa é uma oportunidade de compartilhar experiências e opiniões.
4 - Dão a oportunidade de pensar antes de reagir: Na comunicação
verbal a reação é instantânea, enquanto que na comunicação virtual escrita
temos mais tempo para pensar antes de agir. Essa possibilidade diminui as
chances de cometer certos constrangimentos.
5 - Estimulam a criatividade: Muitas pessoas usam o seu perfil
na rede para se expressar e essa abertura, proposta pelas redes sociais, dá ao
jovem a oportunidade de mostrar o seu talento. A agilidade da internet, das
interações, com respostas instantâneas geram no indivíduo o estímulo de criar
novos conteúdos, com objetivo de agradar os amigos e conquistar mais
seguidores, o que consequentemente agrada a si mesmo.
Os pontos negativos são:
Os pontos negativos são:
1 - Sensação de solidão: A redes sociais acabam oferecendo um
relacionamento superficial onde, muitas vezes, não há um aprofundamento das
relações. A pessoa busca intimidade, porém há uma capa de superficialidade que
não permite uma interação mais profunda, ou seja, a relação para num certo
ponto. A verdadeira dor e a angústia acabam não sendo compartilhadas.
2 - Perda de tempo sem perceber: O usuário usa o tempo livre que
tem para bater papo no Facebook e Twitter, ou então ver fotos no Instragram. No
entanto, o que ele não percebe são os segundos preciosos que gastou. São
minutos e horas que poderiam ser utilizados em outras atividades, mais
produtivas e instigantes que acabam sendo empregadas às curtidas e
compartilhamentos desnecessários.
3 - Aumento da fofoca: Gasta-se tempo e energia verificando o
que o outro está fazendo, comprando, comendo ou assistindo, uma espécie de Big
Brother virtual. Ao invés de cuidar de sua própria vida, de si, o foco fica no
outro.
4 - Estimulo à inveja: Muitos conteúdos compartilhados são sobre
bons momentos, festas, viagens a lugares lindos ou um jantar num bom restaurante,
entretanto nem sempre quem vê estes posts está desfrutando dessas maravilhas. É
aí que surge a inveja por não estar na mesma condição que o outro. Esse
sentimento não é ruim, o problema se dá em como a pessoa encara a situação.
5 - Criam barreiras para a socialização física: A pessoa tímida
recorrerá às redes sociais para se expor, porém, dependendo do grau de timidez,
o indivíduo pode usá-las como o único canal para interagir com as pessoas,
fugindo da exposição face a face. Este distanciamento não é saudável.
Política: Religiosos e jurista discutem o Estatuto da Família amanhã (7)
O Estatuto da Família será alvo de discussão calorosa amanhã (7) na Câmara dos Deputados |
Luís Alberto Alves
A comissão especial que analisa o
Estatuto da Família (PL 6.583/13) ouve, nesta quarta-feira (7), o ex-ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, o arcebispo da Arquidiocese
do Rio de Janeiro Dom Orani Tempesta, os pastores Silas Malafaia e Cláudio
Duarte; e a presidente da Associação dos Direitos de Família e Sucessões
(ADFAS), Regina Beatriz Tavares da Silva.
A audiência, marcada para as 14
horas, foi proposta pelo relator do projeto, deputado Ronaldo Fonseca
(Pros-DF), que é pastor da Assembleia de Deus. O local do debate ainda não foi
definido.
Um dia antes, a proposta será
discutida com o relator durante um videochat realizado pela Coordenação de Participação
Popular da Câmara dos Deputados e transmitido, ao vivo, pela internet.
A proposta
O texto define como entidade familiar o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável. Também considera família a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes, por exemplo: uma viúva ou viúvo e seus filhos; um divorciado, uma divorciada ou mãe solteira com seus dependentes.
O texto define como entidade familiar o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável. Também considera família a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes, por exemplo: uma viúva ou viúvo e seus filhos; um divorciado, uma divorciada ou mãe solteira com seus dependentes.
O projeto propõe que a família
receba assistência especializada para o enfrentamento do abuso de álcool e
drogas. Também determina que o governo preste apoio às adolescentes grávidas, e
que seja dada prioridade na tramitação de processos em demandas que ponham em
risco a sobrevivência da entidade familiar.
No entanto, o que tem gerado
polêmica é a definição de entidade familiar como núcleo formado a partir da
união entre homem e mulher. A enquete realizada pela Câmara bateu recorde de
participação: em apenas 10 dias, mais de 400 mil internautas votaram contra ou
a favor do conceito.
Economia: Bolsa Família aumenta 10% a partir de junho
Economia: Mais de 50% dos paulistanos estão endividados
|
Economia: Brasil tem maior imposto sobre herança entre os Brics
No Brasil, o indivíduo deixa 4% do patrimônio numa herança |
Luís Alberto Alves
No Brasil, imposto sobre a sucessão é maior
que os impostos equivalentes nas economias dos BRICs e de vizinhos
latino-americanos, o que é visto como um desincentivo à criação de riquezas, de
acordo com um novo estudo da UHY, rede internacional de contabilidade,
auditoria e consultoria, representada no Brasil exclusivamente pela UHY
Moreira.
O Brasil leva a média 4% do patrimônio de um indivíduo que deixa uma herança com um valor de US$ 350.000* para seus herdeiros, bem acima da média global de 1,9%. Índia, China e Rússia não cobram nenhum imposto, enquanto no Uruguai e no México as taxas são significativamente mais baixas, 3% e 2%, respectivamente. A UHY explica que muitas economias emergentes não impõem impostos de herança porque às vezes são vistos como desencorajadores para a criação de riqueza.
"O argumento para a retirada de imposto sobre a sucessão pode ser atraente. Sem ele, não apenas os indivíduos são mais incentivados a criarem riquezas, a fim de passá-las para a próxima geração, mas também estas heranças são muitas vezes fontes essenciais de financiamento de novos negócios, especialmente em países onde há um menor financiamento bancário disponível ou juros elevados. Por isso, altos níveis de imposto sobre a herança podem ser visto como um limitador das ambições dos empresários", afirmou Diego Moreira, diretor técnico da UHY Moreira.
"O Brasil, assim como outras economias emergentes, tem uma população relativamente jovem, e por isso não há razão demográfica para a necessidade de um imposto sobre a sucessão. Mesmo que o País esteja se tornando mais rico e a idade média esteja aumentando, ainda assim, neste momento o Governo deve ter como objetivo reduzir a carga fiscal sobre heranças para não frear o crescimento futuro", reforçou Moreira.
Ladislav Hornan, presidente da UHY, comenta: "O imposto sobre a herança tornou-se uma grande fonte de arrecadação para alguns governos. Muitos gostariam que o Brasil seguisse o exemplo de outros países em desenvolvimento, como a China ou até mesmo a Austrália, onde o sistema foi bastante simplificado pela abolição do imposto sucessório.” Limite do imposto é crucial para famílias de classe média
A definição dos limites para cada alíquota do imposto de herança é uma questão crucial para as famílias de classe média. Se os limites não forem ajustados de acordo com a inflação, pode significar que estes impostos, que foram originalmente concebidos para se aplicar apenas à classe mais rica, começam a afetar uma proporção maior da população.
Nos EUA, os 40% de imposto federal sobre a propriedade só se aplicam a propriedades de mais de 5.34m, e por isso só afeta aqueles com ativos substanciais. Além disso, o governo dos EUA elevou o limite para o pagamento deste imposto várias vezes ao longo da última década, resultando no nível atual de 1,5 milhão de dólares por mortes em 2004-2005.
Por outro lado, o Reino Unido teve o limite sobre o imposto sucessório congelado em £ 325.000 (US$ 544.862), desde 6 de abril de 2009 e deverá manter-se neste nível pelo menos até 5 de abril de 2018. Este é realmente um limite abaixo do preço médio das propriedades em Londres, que é de £ 409.881 (US$ 686.058), e não muito acima do preço médio das propriedades do Reino Unido de £ 250.000 (US$ 418.450).
* Cálculos baseados em uma herança de uma casa de dois adultos sem dependentes. Em países onde os impostos são cobrados a nível municipal ou estadual, como nos EUA, Brasil, Espanha, México e Canadá, foi utilizada a média nacional. Não foram considerados subsídios especiais, como isenção para adquirir a primeira casa, prevista na legislação italiana.
Para uma casa de US$ 3.000.000
|
Para uma casa de US$ 350.000
|
|||||
País
|
Quantidade de impostos e encargos
pagos
|
% do preço da casa
|
País
|
Quantidade de impostos e encargos
pagos
|
% do preço da casa
|
|
Irlanda
|
$787.496
|
26%
|
Espanha
|
$35.572
|
10.2%
|
|
Reino Unido
|
$773.148
|
25.8%
|
Nigéria
|
$35.000
|
10%
|
|
Japão
|
$772.117
|
25.7%
|
Holanda
|
$29.575
|
8.5%
|
|
França
|
$687.139
|
22.9%
|
Brasil
|
$14.000
|
4%
|
|
Espanha
|
$599.268
|
19.9%
|
Uruguai
|
$10.500
|
3%
|
|
Holanda
|
$557.100
|
18.6%
|
França
|
$10.299
|
2.9%
|
|
Alemanha
|
$362.722
|
12.1%
|
México
|
$7.070
|
2%
|
|
Nigéria
|
$300.000
|
10%
|
Canadá
|
$4.797
|
1.4%
|
|
Brasil
|
$120.000
|
4%
|
Romênia
|
$2.102
|
0.6%
|
|
Itália
|
$113.870
|
3.8%
|
Japão
|
$1.400
|
0.4%
|
|
Uruguai
|
$90.000
|
3%
|
EUA
|
*
|
*
|
|
México
|
$60.600
|
2%
|
Austrália
|
-
|
0.0%
|
|
Canadá
|
$44.546
|
1.5%
|
China
|
-
|
0.0%
|
|
Romênia
|
$16.809
|
1.0%
|
Croácia
|
-
|
0.0%
|
|
EUA
|
*
|
*
|
Alemanha
|
-
|
0.0%
|
|
Austrália
|
-
|
0.0%
|
Índia
|
-
|
0.0%
|
|
China
|
-
|
0.0%
|
Irlanda
|
-
|
0.0%
|
|
Croácia
|
-
|
0.0%
|
Israel
|
-
|
0.0%
|
|
Índia
|
-
|
0.0%
|
Itália
|
-
|
0.0%
|
|
Israel
|
-
|
0.0%
|
Nova Zelândia
|
-
|
0.0%
|
|
Nova Zelândia
|
-
|
0.0%
|
Rússia
|
-
|
0.0%
|
|
Rússia
|
-
|
0.0%
|
Emirados Árabes Unidos
|
-
|
0.0%
|
|
Emirados Árabes Unidos
|
-
|
0.0%
|
Reino Unidos
|
-
|
0.0%
|
|
Média UE
|
$420.000
|
14%
|
Média UE
|
$8.616
|
2.5%
|
|
Média BRIC
|
$30.000
|
1.0%
|
Média BRIC
|
$3.500
|
1.0%
|
|
Média Global
|
$230.100
|
7.67%
|
Média Global
|
$6.535
|
1.9%
|
|
* Nos Estados Unidos 14 dos 15
estados cobram imposto estadual sobre herança, que varia entre 12% e 19%, com
descontos de US$ 675.000.00 até US$ 5.25 milhões. O imposto federal se
aplica a partir de US$ 5,3 milhões.
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