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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Geral: Por que é tão fácil ser vítima de golpes digitais?

 

A oportunidade que é oferecida por meio de propostas tentadoras

Francisco Gomes Júnior

A era digital trouxe a dependência das pessoas pelos seus smartphones, pelas mídias sociais e pela exposição (seja pessoal ou profissional). E, com o aumento do número de usuários no mundo virtual, surgem os golpes digitais, aqueles praticados utilizando-se basicamente de três elementos: o desejo da vítima em ter algum ganho (financeiro ou pessoal); a oportunidade que é oferecida por meio de propostas tentadoras e a engenharia social, que consiste em fazer com que, através de uma aproximação, a proposta se torne confiável para a pessoa.

Exemplificando: imagine a oferta de um televisor com tela gigante sendo vendida por metade de seu valor de mercado (a proposta tentadora desperta na vítima o desejo de levar uma grande vantagem econômica). Nesse tipo de golpe, o anúncio é postado em mídias sociais e remete o interessado ao site da empresa, onde poderá efetivar a compra – tudo feito de forma perfeita e detalhada para convencer a vítima da legitimidade da venda. E, mesmo que desconfie, como há um telefone para contato no site, a vítima entra em contato e é atendida por um “vendedor” que transmite confiança e dá a segurança para que o negócio seja fechado (a engenharia social do golpe). Pronto, golpe efetivado.

Diante dessas fraudes (como vendas de veículos, de eletrodomésticos, grandes promoções e grandes prêmios, concessão de crédito sem a necessidade de envio de documentos, concessão de juros zero sem nenhuma garantia, empréstimo consignado com taxa zero de juros), identificou-se a necessidade de alertar aos consumidores para que não sejam vítimas deles. Há uma brigada formada por apresentadores em programas de TV aberta e fechada, advogados, especialistas em cibersegurança, além de empresas e bancos que dão dicas diariamente para que não se caia nesses golpes, mas, mesmo assim, eles continuam crescendo.

Vítimas

Isso vem ocorrendo devido principalmente a dois fatores. Primeiro, os golpes estão se massificando cada vez mais, ou seja, se antes o golpista abordava mil vítimas por dia para buscar a fraude, agora milhões de pessoas são abordadas, as quadrilhas aparentemente criaram mecanismos que permitem abordar um número muito maior de pessoas e, assim, ainda que percentualmente não se aumente o número de vítimas, o número absoluto não para de crescer. O outro fator que muito contribui para que os golpes se efetivem é a “automaticidade” do comportamento das vítimas, ou seja, agem automaticamente em muitas situações e quando percebem, já caíram no golpe. A pessoa vê um anúncio, entra no site e faz a compra, sem maiores verificações. É um comportamento automático.

De fato, existem golpes em que a mensagem inicial é enviada a milhões de pessoas, como o golpe do falso emprego. No caso de ser enviada a 2 milhões de pessoas, se apenas 10% delas caírem no golpe, já se somam 200 mil vítimas. Você clica em links indevidos porque comumente clica nos links que recebe; você acredita em um e-mail que imita o do seu banco, porque frequentemente recebe e-mails da instituição financeira; você aceita qualquer aviso sobre seus dados, porque com frequência entra em sites que pedem autorização e clica em aceitar todas; e por aí vai. Esse é o comportamento automático que precisa ser quebrado. É preciso questionar sempre o link, verificar que tipos de e-mail seu banco envia e quais não envia, ler os avisos com os quais está concordando. Como todos estão na correria, o modo automático é o mais rápido, quando se abre, então, a porta para os golpes digitais.

Francisco Gomes Júnior - Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP).

Geral: redes sociais de Bolsonaro e Lula cresceram em número de seguidores

 


Redação/Hourpress

A edição desta semana do Observatório das Eleições da Vert.se – empresa de business intelligence com foco em dados de redes sociais – mostra que, nos últimos sete dias, as redes sociais de ambos os candidatos à Presidência da República cresceram em número de seguidores. Jair Bolsonaro “ganhou” aproximadamente 330 mil seguidores no Instagram e mais de 122 mil no Twitter. Já os perfis de Luiz Inácio Lula da Silva receberam volume de novos seguidores acima de 150 mil no Twitter e mais de 184 mil no Instagram.

Outros pontos analisados pelo estudo foram os termos mais procurados no Google a respeito dos candidatos. Desde o início da campanha eleitoral até o momento, percebe-se que as buscas no Google pelo termo “fake news” foram crescendo e alcançaram seu pico dois dias após o primeiro turno, quando surgiram nas redes imagens de Bolsonaro na maçonaria e em foto, adulterada, dele junto a uma imagem ligada ao satanismo.

Mas quando se analisa a busca pelo nome de cada um, ações, atuações e escândalos são algumas das pesquisas mais comuns. O volume médio de buscas pelos nomes dos presidenciáveis ficou bem parecido nesse recorte, mas com Bolsonaro estando a apenas 3% à frente de Lula. “Aparecida” é a principal palavra associada ao atual presidente nas pesquisas dos últimos sete dias, enquanto “CPX” está nas principais buscas relacionadas ao candidato petista. Ambos os termos têm relação com atos que os dois participaram durante o feriado do dia 12.

 

 

Voltando às redes sociais de cada candidato, a visita de Bolsonaro a Aparecida foi o assunto mais comentado em seus perfis oficiais, com ênfase às confusões causadas. Já a ida de Lula ao Complexo do Alemão foi o destaque em suas redes, mas com fake news envolvendo o boné que ele usava, com a sigla CPX, utilizada como abreviação da palavra “complexo”, mas que foi associada a facções criminosas, como o Comando Vermelho.

Saiba tudo sobre os números e assuntos mais quentes das redes de cada candidato, apurados pela Vert.se:

 

JAIR BOLSONARO

 

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

 

Saiba mais, em tempo real - As análises feitas semanalmente pela Vert.se ganharam um poderoso reforço: a plataforma Observatório das Eleições 2022, viabilizado por meio de parceria da Vert.se com Zeeng e Keep.i. Com a novidade, é possível acompanhar os dados das redes sociais dos principais candidatos ao Planalto em tempo real. As visualizações e monitoramento da performance das páginas de Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva visam trazer uma visão completa das atividades de cada político em formato interativo.

O levantamento tem como objetivo mostrar menções e assuntos mais quentes nas plataformas sobre temas de destaque na semana, sempre trazendo muitos dados e informações com base nos perfis dos presidenciáveis.

Acreditamos que esse material pode ser importante instrumento no seu dia a dia de apuração, auxiliando a entender o que mais se “conversa” no meio digital. Por isso, lhe convidamos a assinar a newsletter e receber semanalmente, em sua caixa de e-mail, informações que podem, talvez, gerar uma boa pauta para você.

Geral: oncologista alerta para a importância da atividade física durante o tratamento do câncer de mama

Os exercícios físicos exercem um papel preponderante para a saúde da mulher

Mulheres que não se exercitam tem mais risco de desenvolver a doença


 Redação/Hourpress

Com a correria do dia a dia, as pessoas estão dando menos atenção à quantidade de exercícios físicos que o corpo necessita -- e as consequências disso geram impactos diretos no aumento dos índices de casos de câncer. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) 80% a 90% dos casos de surgimento de tumores malignos estão relacionados ao nosso modo de vida, sendo o sedentarismo um desses fatores.

 

Estima-se que, em 2022, sejam registrados 66.280 mil novos casos de câncer de mama no Brasil, o que faz da neoplasia a mais prevalente entre as brasileiras, correspondendo a 28% de todos os casos diagnosticados da condição, de acordo com o Ministério da Saúde.

 

Exercícios são aliados à prevenção  

 

Segundo uma pesquisa recente realizada pela Divisão de Epidemiologia de Câncer da Universidade de Melbourne, na Austrália, foi observado que a atividade física, aliada à predisposição genética, reduz de 38% a 41% o risco de câncer de mama.

 

A pesquisa, feita com 131 mil mulheres, demonstrou que aquelas que se exercitavam ativamente e em alto grau (com genes que eram favoráveis à prática de atividade física) tiveram um risco 41% menor de câncer de mama invasivo. Já as que treinavam entre três ou mais vezes na semana (com predisposição no DNA), tinham 38% menos risco de desenvolverem a doença, em comparação às mulheres que não praticam nenhuma atividade física.

 

Segundo Daniel Gimenes, oncologista da Oncoclínicas São Paulo, é importante oferecer à paciente a oportunidade de cinco horas de atividade física semanal. “O movimento regular faz com que sejam eliminadas do sangue as moléculas de gordura, chamadas de lipídios, que servem como forma de alimento para as células tumorais. Isso significa que os exercícios dão um suporte extra para que o corpo possa combater o inimigo, reduzindo suas chances de crescimento”, afirmou.

 

Além disso, o médico reforça que, mesmo após o diagnóstico de câncer de mama, os exercícios físicos exercem um papel preponderante para a saúde da mulher e evolução positiva do tratamento. "O incentivo à prática constante de atividades físicas e ingestão de alimentos saudáveis surgem não apenas como iniciativas essenciais para frear os índices aumentados da doença, mas também como forma de potencializar o processo de tratamento para mulheres com câncer de mama. Pesquisas científicas sugerem que indivíduos com esse perfil apresentam taxas de sobrevivência maiores cinco anos após o diagnóstico”, diz o especialista.

 

Mudança de hábitos 

 

Essa melhora nos índices de resposta contra o tumor de mama pode ser obtida a partir de mudanças leves na rotina com a adoção de atividades aeróbicas simples, como caminhada, corrida, bicicleta e dança, por exemplo. Outras formas de movimento do corpo como a yoga também são recomendadas. “A prática de movimentos libera substâncias como a endorfina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar, além de contribuir efetivamente para a redução das dores crônicas, fadiga, estresse e melhora no sono”, disse o oncologista da Oncoclínicas.

 

Ainda de acordo com ele, tais benefícios oncológicos derivados da prática de exercícios contribuem para a diminuição no risco de recidiva da doença. “Ao colaborar para o controle e redução de peso, a paciente estará também reduzindo as chances de retorno do tumor, já que o sobrepeso e a obesidade são fatores que levam à maior chance de recidiva”, comenta. Outro ponto importante é que a atividade física pode proporcionar a melhora da autoestima da paciente. Contudo, o médico lembra que a prática não substitui o uso de medicamentos específicos para controle da doença, devendo ser entendido como um aliado.

 

Os exercícios como um complemento dos tratamentos convencionais de quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia ou cirurgia de retirada da mama. Embora a atividade física seja importante durante o tratamento de câncer de mama, é essencial que seja praticada respeitando as limitações da paciente. “Se a paciente está sedentária durante anos, não é recomendado que comece com um treino pesado. Todo movimento é benéfico ao corpo e cabe à equipe multidisciplinar envolvida nos cuidados com a paciente orientar sobre as opções adequadas conforme o histórico pessoal, finalizou Daniel Gimenes.

Túnel do Tempo: Martin Luther King ganha Nobel da Paz



 Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 14 de outubro de 1964 o pastor e ativista dos Direitos Civis nos Estados Unidos, Martin Luther King Jr., aos 35 anos, torna-se a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz

Raio X de Sampa: conheça a história do Largo do Cambuci

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Mais uma vez a língua tupi-guarani está presente em nossa vida. A palavra indígena Cambuci batiza o Largo neste bairro  na região central da cidade de Sâo Paulo. Em tupi essa palavra significa: o pote, o cantaro. É também o nome de uma fruta comum no Estado de São Paulo e que existia em grande quantidade no lugar onde se localiza hoje este bairro.

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Chumbo quente: Maluco Putin joga lenha na fogueira da guerra nuclear

 


O tempo vai mostrar o peso desse desatino

Luís Alberto Alves/Hourpress

Imagine alguém que tenta a todo custo se envolver numa grande encrenca e dela sairá destroçado. Esta pessoa é o maluco do ditador e ainda presidente da Rússia Vladimir Putin.  Ao invadir a Ucrânia, em fevereiro deste ano, calculou que em poucos dias sairia vitorioso. Passados sete meses, já perdeu muitos militares, além de destruição de tanques e blindados, e o início do levante da população do seu país contra essa loucura.

Com a reação da Ucrânia, reconquistando territórios que os russos tomaram em fevereiro e aumento de mortos, a popularidade de Putin começou a derreter. Irresponsável, passou a ameaçar lançar artefatos nucleares para destruir as Forças Armadas Ucranianas. Foi a senha para as grandes potências, reunidas embaixo do guarda-chuva da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), darem o ultimato de que se essa ameaça virar realidade, a Rússia vai sentir na pele o peso da reação.

Os ditadores nunca pensaram na população dos países que esmagam com a sua arrogância. Isto se repetiu com Hitler, Mussolini, Stalin, Franco, Somoza entre outras figuras de triste lembrança. Imaginam que poderão sair vitoriosos dos planos que nascem abraçados com a morte. O mesmo ocorrerá com Putin. Caso cometa o desatino de usar armas nucleares na Ucrânia, parte da Europa e da Rússia vai ficar embaixo de nuvens de radiação e centenas de milhares de mortes, inclusive dos militares que entraram neste barco furado na Ucrânia. O tempo vai mostrar o peso desse desatino.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Hourpress

Geral: Conheça as políticas públicas federais de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes

 Iniciativas conscientizam população e implicam em aumento nos registros de denúncias

     Freepik

Objetivo é alertar a população sobre os cuidados que pais e responsáveis devem ter com os pequenos


Redação/Hourpress

No Brasil, políticas públicas de combate ao crime de exploração sexual de crianças e adolescentes seguem em vigor por meio de ações integradas de prevenção, de inteligência, de fiscalização e de repressão. Lançada em outubro, a campanha nacional de prevenção aos crimes sexuais contra crianças e adolescentes em ambiente virtual alcança a sociedade na TV e em meios digitais. Objetivo é alertar a população sobre os cuidados que pais e responsáveis devem ter com os pequenos. 

Vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) recebeu - só no primeiro semestre de 2022 - mais de 11 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes. Nos dois últimos anos foram registradas 34 mil denúncias desses casos, sendo 16 mil em 2020 e 18 mil em 2021 - indicando uma tendência de alta a cada ano. 

“Esses indicadores nos preocupam, mas também nos levam a reiterar o nosso compromisso para a prevenção aos crimes sexuais contra as crianças e os adolescentes do nosso país. Sabemos, ainda, que a subnotificação é uma realidade, principalmente na região norte do Brasil. Por isso, sempre incentivo as denúncias em nossos diversos canais disponíveis”, reforça a titular do MMFDH, Cristiane Britto. 

Nesse sentido, a ministra garante que “o Estado brasileiro tem atuado de forma ininterrupta para combater os diversos tipos de violência contra crianças e adolescentes do país, sendo abuso e exploração sexual, física, psicológica ou institucional”, pontua.

Políticas públicas

Um dos exemplos de iniciativas implementadas pela pasta dos direitos humanos é o Plano Nacional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes (PLANEVCA). Com investimento de R$ 109 milhões, a ação contempla um conjunto de estratégias de integração dos poderes e das esferas de governo na execução de ações de enfrentamento aos diversos tipos de violência contra crianças e adolescentes. 

A secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Fernanda Monteiro, comenta que as diretrizes da iniciativa visam, principalmente, “ao desenvolvimento de habilidades parentais e protetivas à criança e ao adolescente e a integração das políticas públicas de promoção e de defesa dos direitos humanos de crianças e de adolescentes”, disse. 

A gestora complementa que a ação pretende, ainda, promover a articulação entre os atores públicos e sociais na construção e na implementação do Plano. “Esta iniciativa também atua na formação e capacitação continuada dos profissionais que atuem na rede de promoção, de proteção e de defesa dos direitos de crianças e de adolescentes vítimas ou testemunhas de violência”, detalha Fernanda Monteiro. 

Formação

Em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o Centro de Estudos Avançados de Governo e Administração Pública da Universidade de Brasília, a SNDCA desenvolveu, em 2019, a Escola Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (ENDICA). Com o investimento de R$ 2,5 milhões, o objetivo da ENDICA é oferecer capacitação de qualidade e acessível a todos aqueles que fazem parte do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente.

Em 2021, um acordo firmado entre os ministérios da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e da Cidadania viabilizou a capacitação, por meio da ENDICA, de 26 mil visitadores e profissionais que atuam no Criança Feliz — programa do governo federal voltado ao cuidado à primeira infância. A ação teve o objetivo de preparar os colaboradores para apoiar no enfrentamento ao abuso sexual contra crianças.

Atuação internacional

Desde 2019, a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), tem se articulado junto ao WePROTECT Global Alliance (WPGA) com o objetivo de concretizar o progresso da agenda global de combate à exploração sexual infantil online. Ainda em 2019, o Brasil assinou um acordo internacional com a Aliança Global “WePROTECT” e se uniu no combate à pedofilia e outras formas de abuso de crianças e adolescentes na internet. 

Em 2022, o Brasil passou a fazer parte de um grupo seleto de países no enfrentamento mundial dos crimes sexuais contra crianças e adolescentes on-line, que atuará, em conjunto com a INTERPOL e empresas de tecnologia, para identificar riscos potenciais e identificar redes criminosas que atuam na produção e distribuição de material pornográfico infanto-juvenil em ambiente virtual.

Repressão

Em parceria com o Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), três forças tarefas prenderam 640.557 agressores de crianças e adolescentes em geral, incluindo crimes sexuais na internet. 

A nível estadual, com a Polícia Rodoviária Federal, as Secretarias de Segurança Estaduais, as Polícias Civis e Militares dos 26 Estados e do Distrito Federal, foi executada em maio deste ano a Operação Parador 27, com a finalidade de combater o crime de exploração sexual de crianças e adolescentes em locais de vulnerabilidade, por meio de ações integradas de prevenção, de inteligência, de fiscalização e de repressão. 

Entre 2 e 18 de maio, foram resgatadas 183 crianças e adolescentes que estavam em locais de exploração sexual. No total, a Operação teve 811 denúncias apuradas, 96 mil pessoas abordadas e quase dez mil locais fiscalizados. Destaque também para 637 mil pessoas presas e 91 apreendidas. 

Destaca-se, ainda, a Operação Acalento, que, em suas duas edições, prendeu um total de  2.611 agressores. Já a Operação Luz na Infância, ligada à repressão de crimes sexuais na internet, prendeu 3.557 mil algozes de crianças e adolescentes entre 2017 e 2022.