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Radiografia da Notícia
* Ergonomia e perspectiva de gênero são pilares de incentivo da petroleira as mulheres presentes nas atividades industriais da marca
* Esse foi o discurso desenvolvido pela engenheira de obras, Thaimari Marin, em sua participação no 37º Congresso AIGLP, realizado no Brasil
* Atualmente, nas unidades fabris da petroleira, cerca de um por cento dos operários são mulheres
Redação/Hourpress
Uma melhor ergonomia e perspectivas de crescimento de gênero, esses são alguns dos principais pilares da YPF, petroleira argentina, com subsidiária no Brasil, para o desenvolvimento feminino dentro de suas atividades fabris. Esse foi o discurso desenvolvido pela engenheira de obras, Thaimari Marin, em sua participação no 37º Congresso AIGLP, realizado no Brasil. Thaimari é venezuelana e uma das principais referências na inserção feminina, potencializando o trabalho da mulher dentro da YPF.
“Respeitar a singularidade, criar oportunidades, promover a inclusão, valorizar os talentos femininos. Essas são premissas importantes para o desenvolvimento de uma boa perspectiva de crescimento de gênero dentro de uma companhia”, ressalta a engenheira.
Fomentando o debate de inclusão e equiparação de oportunidades entre homens e mulheres, a YPF, juntamente com Thaimari, desenvolveu um projeto de transformação das plantas fabris da companhia para gerar condições iguais no manuseio e operacionalização de todo o processo industrial.
Plantas
Atualmente, nas unidades fabris da petroleira, cerca de um por cento dos operários são mulheres. O projeto identificou processos operacionais, movimentos e tarefas manuais que geram desigualdade entre a classe operária feminina.
Pensando nisso, a companhia decidiu criar novas instalações capazes de gerar maior equidade e equiparação de gênero no processo produtivo da empresa, incentivar um ambiente de trabalho mais inclusivo e harmonioso entre homens e mulheres e aumentar a inserção do público feminino nas plantas industriais.
“Nossa preocupação é gerar um ambiente de trabalho que seja propício para homens e mulheres, e consequentemente aumentar nossa produtividade. Entendemos que uma planta fabril que proporcione igualdade para ambos os gêneros, pode comumente elevar nosso nível de produção”, afirmou Marin.
Projeto sendo posto em prática
A unidade localizada em Mar Del Plata, na Argentina, foi a primeira designada a receber as novas adequações. Foram definidos novos uniformes para as atuais mulheres, novos desenhos e estruturas que potencializam o trabalho feminino, com novas máquinas, ferramentas e tecnologias que permitam homens e mulheres operá-las, estruturas simples, como vestiários e espaços para lactantes e a geração de um maior incentivo na participação feminina.
“Com essas mudanças e o pilar de igualdade sendo cada vez mais levantado dentro da YPF, prevemos um avanço de 40% na equidade de gêneros dentro da companhia. O projeto está em franca expansão para todas nossas unidades”, finalizou Thaimari.
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