O tempo vai mostrar o peso desse desatino
Luís Alberto Alves/Hourpress
Imagine alguém que tenta a todo custo se envolver numa grande
encrenca e dela sairá destroçado. Esta pessoa é o maluco do ditador e ainda
presidente da Rússia Vladimir Putin. Ao
invadir a Ucrânia, em fevereiro deste ano, calculou que em poucos dias sairia
vitorioso. Passados sete meses, já perdeu muitos militares, além de destruição
de tanques e blindados, e o início do levante da população do seu país contra
essa loucura.
Com a reação da Ucrânia, reconquistando territórios que os
russos tomaram em fevereiro e aumento de mortos, a popularidade de Putin
começou a derreter. Irresponsável, passou a ameaçar lançar artefatos nucleares
para destruir as Forças Armadas Ucranianas. Foi a senha para as grandes
potências, reunidas embaixo do guarda-chuva da Otan (Organização do Tratado do
Atlântico Norte), darem o ultimato de que se essa ameaça virar realidade, a
Rússia vai sentir na pele o peso da reação.
Os ditadores nunca pensaram na população dos países que
esmagam com a sua arrogância. Isto se repetiu com Hitler, Mussolini, Stalin,
Franco, Somoza entre outras figuras de triste lembrança. Imaginam que poderão
sair vitoriosos dos planos que nascem abraçados com a morte. O mesmo ocorrerá
com Putin. Caso cometa o desatino de usar armas nucleares na Ucrânia, parte da
Europa e da Rússia vai ficar embaixo de nuvens de radiação e centenas de
milhares de mortes, inclusive dos militares que entraram neste barco furado na
Ucrânia. O tempo vai mostrar o peso desse desatino.
Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Hourpress
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