Sadat foi executado durante parada militar no Egito
Luís Alberto Alves
Retaliação: No dia 6 de outubro de
1981, enquanto assistia a um desfile militar pelo aniversário da Guerra do Yom
Kipur, o presidente egípcio Anwar el-Sadat é assassinado por extremistas islâmicos.
O líder pagou o preço por acenar a favor da
concretização da paz com Israel. Durante os dias que se seguiram ao seu
assassinato, o povo egípcio acreditou que os conflitos bélicos no Oriente Médio
voltariam a ocorrer. Todavia, Hosni Moubarak, que sucederia Sadat, perseguiu a
mesma via pacífica.
Os
extremistas, liderados por Khaled el Islambouli, tenente do exército egípcio
com ligações com o grupo terrorista Takfir Wal-Hajira, pararam diante do
palanque governamental e abriram fogo contra a pequena multidão de altos
funcionários do governo egípcio. Sadat, que foi alvejado quatro vezes, morreu
duas horas depois. Dez outras pessoas também morreram no atentado.
A História dos Direitos Humanos se confunde
com a luta da humanidade pela realização de seus anseios democráticos. As
primeiras tentativas ao longo da História, de registro sobre os Direitos
Humanos nos remete à Antiguidade. O Código de Hamurábi, a filosofia de Mêncio
na China, a civilização heleno-romana.
Documentos como a Magna Carta de 1215, Bil of
Rights de 1689, a Declaração Francesa dos Direitos Humanos de 1789 e a
Declaração dos Estados Unidos da América de 1776, tiraram da oralidade, do
âmbito do direito consuetudinário, costumeiro, estruturas jurídicas que
instrumentalizaram em seu constante enfretamento com os abusos do poder
político.
A grande maioria das constituições promulgadas
após o término da 1ª Guerra Mundial trazia dispositivos que amparavam os
direitos humanos. Na História Constitucional Brasileira, desde a Constituição
de 1824, já defendia, ainda que precariamente, os direitos humanos.
A
Organização das Nações Unidas proclamou em 10 de dezembro de 1948, a Declaração
Universal dos Direitos Humanos. Em seus 30 artigos a Declaração preconiza o
direito a liberdade, a autodeterminação dos povos, a justiça. Lembramos que no
palco onde se efetiva esses direitos, na rua, é importante o exercício da
liberdade em sua plenitude. A Avenida Direitos Humanos (foto) fica no bairro do
Mandaqui, Zona Norte de SP.
Russomanno obteve 1,52 milhão de votos em São Paulo
Luís
Alberto Alves
O candidato a deputado federal mais votado em
todo o País em números absolutos foi o jornalista e político Celso Russomanno
(PRB), com 1,52 milhão de votos (7,26% dos votos válidos) em São Paulo.
Russomano foi deputado federal por quatro mandatos consecutivos, de 1999 a
2011, e já presidiu a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Casa.
O deputado Tiririca (PR-SP), campeão de votos
em 2010 com 1,3 milhão de votos, ficou com 1 milhão de votos (4,8%) e foi o
segundo mais votado de São Paulo. Russomanno e Tiririca foram os únicos
candidatos no País a superar a marca de 1 milhão de votos.
Proporcional
Em números proporcionais, o candidato
com maior votação foi Arthur Bisneto (PSDB), atualmente deputado estadual no
Amazonas, com 15,13% (250 mil) dos votos no Estado. Ele estreia na Câmara e é
filho do atual prefeito de Manaus, Artur Virgílio.
Em segundo lugar ficou a ex-coordenadora das
ações sociais do governo de Roraima e psicóloga Shéridan (PSDB), com 14,95% (35
mil) dos votos. Em seguida, vem o atual deputado estadual em Sergipe Adelson
Barreto (PTB), com 13,37% (131 mil) dos votos.
Recorde
Com a reeleição obtida neste domingo, o
deputado Miro Teixeira (Pros-RJ) se tornará, na próxima legislatura
(2015-2019), o parlamentar com maior número de mandatos na Câmara, 11 ao total.
O parlamentar começou a carreira como deputado federal em 1971. Desde então, só
deixou de estar no legislativo federal de 1983 a 1987.
Quociente eleitoral
Os deputados federais, estaduais e
distritais são eleitos pelo sistema proporcional, por meio de um cálculo que
envolve os votos recebidos e o total de votos dados ao partido ou à coligação.
Funciona assim: primeiro, é calculado o
quociente eleitoral, ou seja, a divisão do número total de votos válidos pelo
número de vagas de cada Parlamento. Para participar da distribuição de vagas na
Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas ou na Câmara Legislativa
(DF), o partido ou coligação precisa alcançar este quociente eleitoral.
Em seguida, é calculado o quociente
partidário, que vai determinar o número de vagas de cada partido ou coligação
na casa legislativa. O quociente partidário é determinado pela divisão do
número total de votos do partido pelo quociente eleitoral.
São esses
cálculos que explicam, por exemplo, o fato de determinado candidato não ser
eleito, mesmo tendo recebido muito mais votos do que outro candidato. Assim
como também é possível a eleição de um candidato que tenha recebido votação
baixa ou inexpressiva, desde que seu partido tenha alcançado o quociente
eleitoral. Confira abaixo os candidatos mais votados.
O número de eleitores que deixaram de votar
neste domingo (5) chegou a 27,7 milhões, 19,4% do total, o maior percentual
desde 2002. No comparativo com as últimas eleições gerais, em 2010, houve um
aumento de 2,2 milhões de eleitores que deixaram de ir às urnas. Em 2010,
18,12% dos eleitores não votaram, o que dá 24,6 milhões de votos não validados.
Em 2002, a abstenção foi de 17,74% e em 2006 de 16,75%.
Os Estados com maior abstenção foram o
Maranhão com 23,63% (1 milhão de eleitores) e a Bahia 23,2% (2,3 milhões). A
menor abstenção foi no Distrito Federal, onde 11% dos eleitores (221 mil) não
compareceram aos locais de votação.
Nulos e brancos
Os votos nulos reverteram o indicativo
de queda e chegaram a 5,8% do total (6,67 milhões). O percentual de anulação
estava em queda desde 2002: 7,35% em 2002, 5,68% em 2006 e 5,51% em 2010 (6,1
milhões).
A votação em branco também atingiu o maior
percentual das últimas quatro eleições: 3,8% (4,4 milhões). Em 2010 foram 3,13%
(3,4 milhões), contra 2,73% em 2006 e 3,03% em 2002.
Pelo mundo
Em países com o voto facultativo, como o
Chile, o índice de abstenção é bem maior. No segundo turno das últimas eleições
presidenciais, em 2013, menos de 40% dos chilenos foram às urnas. Já na
Argentina, onde o voto é obrigatório, a abstenção chegou a 21% nas últimas
eleições presidenciais, em 2011.
Anulação
A cada eleição, surgem campanhas de
votação nula em massa. Muitos eleitores acabam acreditando que se mais de 50%
dos votos forem nulos ou brancos será precisa uma nova eleição.
O Código Eleitoral (Lei 4.737/65) prevê que,
se a nulidade chegar a mais da metade dos votos do País, Estado ou município,
haverá novas eleições dentro de 20 a 40 dias. A nulidade que o código cita,
porém, é a anulação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dos votos de
candidatos em casos de fraude, abuso de poder, corrupção, compra de voto,
extravio ou furto de urnas. Somente nesses casos a eleição pode ser cancelada.
A nulidade
que o Código Eleitoral (Lei 4.737/65) cita, porém, é a anulação pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) dos votos de candidatos em casos de fraude, abuso de
poder, corrupção, compra de voto, extravio ou furto de urnas. Somente nesses
casos a eleição pode ser cancelada. Caso isso aconteça e a nulidade chegar a
mais da metade dos votos do País, estado ou município, haverá novas eleições
dentro de 20 a 40 dias.
No dia 26, o brasileiro vai decidir se o tucano Aécio Neves ou
A presidente Dilma Rousseff estarão à frente da direção do Brasil
Luís
Alberto Alves
A disputa pela Presidência da República será
decidida em segundo turno entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).
Marina Silva (PSB) ficou em terceiro lugar.
Dilma alcançou 41,6% dos votos válidos (43,27
milhões), contra 33,6% de Aécio Neves (34,89 milhões) e 21,3% de Marina Silva
(22,18 milhões). Para evitar o segundo turno, a petista precisaria de mais
votos que a soma de todos os outros candidatos.
O resultado surpreendeu porque as pesquisas
apontavam um empate entre Aécio e Marina, ambos com entre 22 e 24%, e o tucano
atingiu 12% a mais de votos, principalmente em São Paulo, onde venceu as
eleições com 10 milhões dos votos válidos (44,71%), contra 6 milhões (25,61%)
de Dilma.
Dilma venceu no Norte e no Nordeste, e Aécio
venceu no Centro-Oeste. Os dois dividiram Sudeste e Sul. No total, a candidata
do PT foi a mais votada em 15 Estados, enquanto o representante do PSDB ficou à
frente em 10 e a do PSB, em 2.
Em Minas Gerais, a petista obteve 43,61%,
contra 39,63% do tucano. No Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral,
Dilma atingiu 35,67% dos votos válidos. Marina ocupou o segundo lugar no
estado, com 31,06%.
Outros Estados
No eleitorado amazonense, Dilma
conquistou 54,52% de votos válidos; Marina, 21,54% e Aécio 19,54%. A candidata
do PSB, foi a mais votada no Acre, com 42%, seguida de Aécio, 29%. Em Rondônia,
a petista atingiu 45%, Dilma 41%.
No Distrito Federal, Aécio Neves foi o mais
votado, com 36,10%, em resultado apertado com Marina Silva, que atingiu 35,81%.
Aécio também liderou em Goiás com 41,54% contra Dilma 32,10% e no Mato Grosso
do Sul, onde teve 41,31% dos votos válidos, contra 37,51 de Dilma.
A candidata do PSB foi a mais votada em
Pernambuco, com 48% dos votos válidos, contra 44% atribuídos à petista.
No Rio Grande do Sul, Dilma obteve 43,03%;
Aécio, 41,53%. Já no Paraná, sexto maior eleitorado, o candidato tucano atingiu
49,79%; e Dilma, 32,54%. Aécio também venceu em Santa Catarina, com 52,9%,
enquanto a petista alcançou 30,07%.
Dilma venceu na Bahia, onde obteve 60,77%,
seguida de Marina Silva, com 18,79%, e de Aécio Neves, 18,50%. No Ceará, a
liderança também coube à petista, com 68%; Aécio totalizou 15% contra 14% de
Marina.
Esta é a quinta eleição presidencial decidida
no segundo turno desde 1989, quando Fernando Collor de Melo, à época candidato
pelo PRN, foi eleito presidente da República, na primeira eleição direta desde
o golpe militar de 1964.
Horário eleitoral
A propaganda eleitoral do segundo turno
no rádio e na TV está prevista para se iniciar nesta terça-feira (7) e terminar
em 24 de outubro, dois dias antes das eleições.
No segundo turno, cada candidato vai dispor de
20 minutos diários no rádio e na TV para veicular propaganda eleitoral. Essa
regra se diferencia da adotada no primeiro turno, quando os blocos de 25
minutos eram divididos com base na representatividade dos partidos, cabendo a
Dilma Rousseff a maior parcela desse tempo (11min24s).
O novo arranjo garante maior espaço para Aécio
Neves, que antes dispunha de 4min35s, ou seja, cerca de 40% do tempo reservado
à candidata petista.
Propostas dos candidatos
Entre as propostas de Dilma Rousseff
(PT) para educação, destacam-se a extensão do ensino integral a 20% da rede
pública até 2018 e a ampliação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico
e Emprego (Pronatec).
O ensino integral também é prioridade para
Aécio Neves (PSDB), que se compromete a eliminar progressivamente o ensino
noturno para jovens que não trabalham.
Na área tributária, Aécio Neves propõe
conferir racionalidade ao sistema tributário por meio da unificação de
impostos. Dilma Rousseff defende também a redução de custos financeiros e
insumos.
Os direitos
de LGBTTs, indígenas, portadores de deficiência e o combate à violência contra
a mulher são alvos de políticas assistencialistas e preventivas propostas pelos
candidatos.
Estrelado por Daniel de Oliveira,
Carolina Abras, Sandra Coverloni, Rômulo Braga, Matheus Nachtergaele, Milhem
Cortaz e com participações especiais de Ruy Guerra e Paulo César Pereio, o
longa-metragem tem roteiro de Lírio Ferreira, Fellipe Barbosa e Sérgio
Oliveira, trilha sonora assinada por Pupillo e conta a produção de Renato
Ciasca.
Filme, que tem direção de Lírio Ferreira,
recebeu os Troféus Menina de Ouro de Melhor Fotografia (Mauro Pinheiro Jr, ABC)
e Figurino (Juliana Prysthon) no VI Paulínia Film Festival
SANGUE AZUL, o
mais novo filme de Lírio Ferreira, conta a história de Pedro, um garoto de dez
anos que é entregue por sua mãe a Kaleb, o ilusionista do circo Netuno, que
passava pela ilha onde eles moravam. Rosa dá o filho, temendo uma relação fora
do normal entre ele e sua irmã Raquel. Este é o aquecimento de uma trama que
tem seu ponto de partida no retorno de Pedro, agora chamado de Zolah, à sua ilha
natal, 20 anos depois.
Zolah é o epicentro de toda a trama, tem em
torno de 30 anos e é um homem que vive perdido no seu passado que lhe foi
tirado e que por isso não consegue amar plenamente. Zolah é forte, atlético,
sedutor, carismático: a estrela do circo. No entanto, o passado o engessa como
se apenas a ruptura na sua infância fosse o fator preponderante para os seus
próximos passos.
Sangue Azulfaz um paralelo entre o cinema e o circo para falar de mar, arte e amor.