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quinta-feira, 13 de março de 2014
terça-feira, 11 de março de 2014
Política: Empresas podem ter de fazer campanha interna para prevenção de violência doméstica
As campanhas visam prevenção à violência doméstica |
Luís
Alberto Alves
As empresas com mais de 50
empregados podem ser obrigadas a promover campanhas anuais sobre planejamento
familiar e prevenção à violência doméstica. A medida está prevista no Projeto
de Lei 5898/13, da deputada Rosane Ferreira (PV-PR), que altera a Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT – Decreto-Lei 5.452/43).
Ferreira acredita que essas
campanhas podem ajudar a proteger as mulheres que, segundo ela, muitas vezes
desconhecem seus próprios direitos. “Em certas culturas, a submissão da mulher
faz com que ela aceite diferentes formas de violência – física ou mental – por
falta de conhecimento e de acesso aos mecanismos de proteção à mulher”, alerta.
Tramitação
A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Variedades: Vinheta de campanha da 3ª temporada de Tabu Brasil tem novo grafite no Centro de SP
Economia: É reduzido número de mulheres em cargos de chefia
Ainda é reduzido o número de mulheres em postos de chefia no Brasil |
Luís Alberto Alves
Estudo do
PageGroup, que controla as consultorias Page Executive, Michael Page e Page
Personnel, analisou a presença da mulher no mercado de trabalho no Brasil.
Com base em 5 mil vagas fechadas pelas consultorias, o levantamento demonstra
como está distribuída a presença feminina por diferentes setores da economia
e níveis hierárquicos.
Alta direção
O Levantamento da Page Executive, unidade de
negócio do PageGroup especializada em recrutamento e seleção de executivos
para alta direção (o chamado “C-Level”), indica que, entre os quase 300
processos conduzidos nos últimos 5 anos, apenas 8% das posições foram
preenchidas por mulheres.
Recursos Humanos é a área com maior número de mulheres neste nível hierárquico. Já os setores da economia que têm a maior presença feminina são Varejo e Consumo. No setor da indústria de base, como petróleo e gás, construção civil e mineração, a presença de mulheres em alta gestão é ainda muito baixa.
Posições de comando
Focada no recrutamento e seleção de profissionais
de média e alta gerencia, a Michael Page registrou menor presença feminina
nas contratações em 2013. 30% das vagas fechadas pela consultoria foram
preenchidas por mulheres.
Os segmentos de saúde e recursos humanos foram os que mais tiveram suas vagas preenchidas por mulheres, no ano passado, 67% e 66% respectivamente. “São dois setores que tradicionalmente contam com maior presença de mulheres. A disponibilidades de candidatas, inclusive, sempre foi muito maior do que candidatos”, explicou Sergio Sabino, diretor de marketing do PageGroup para a América Latina, coordenador do estudo. As mulheres ainda são maioria em outros dois setores: no varejo (62%) e no mercado jurídico (53%). De acordo com Sabino, muitas vagas abertas no varejo dão preferencia a profissionais do sexo feminino. “Geralmente são posições que demandam gerenciamento de equipes gigantescas. E a sensibilidade feminina, aliada à sua capacidade motivacional e de engajamento são fundamentais e muito requisitadas pelas companhias”, explica. No segmento jurídico são os escritórios que contribuem para elevação da presença feminina no mercado. Em alguns setores da economia, porém, a presença feminina em cargos de gestão ainda é baixa. É o caso do promissor mercado de Oil&Gas. Segmento que vem apesentando níveis atrativos de remuneração nos últimos anos conta com apenas 5% de mulheres em posição de comando. Em TI, a presença feminina em cargos de gestão também é baixa: 13%. “Talvez seja um reflexo histórico. A presença de mulheres em cursos voltados a estas áreas vem aumentando nos últimos anos, mas ainda não detectamos reflexo no topo da pirâmide, porém é algo qu edeve acontecer em 10 anos”, ressaltou Sabino. Outros segmentos com baixa presença feminina são Engenharia Industrial, com 17%, e Construção civil, com 20%.
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Geral: Cresce consumo de tranquilizantes no Brasil
Muitos buscam a paz nos tranquilizantes e aumentam o problema |
Luís Alberto Alves
O uso de tranquilizantes
(nome cientifico: ansiolíticos) tem aumentado significativamente no Brasil,
caracterizando o uso irracional de um medicamento que pode ser prejudicial aos
seus usuários.
Para a professora de farmácia da Universidade
Presbiteriana Mackenzie, Amouni Mourad, o fato de pesquisas atuais confirmarem
o quadro de uso excessivo de sedativos ou benzodiazepínicos traz a preocupação
em definir estratégias para melhorar o nível de informações das pessoas quanto
aos possíveis riscos de dependências, além das reações adversas que podem
surgir com seu uso indiscriminado.
Outro ponto muito sensível está relacionado à
prescrição desses medicamentos, sujeitos a controle especial, visto que os
pacientes precisam de uma receita para comprá-los. Segundo a especialista, é
importante analisar a real necessidade do uso desses medicamentos, fato que só
pode ser avaliado pelos médicos especialistas no assunto, ou seja, psiquiatras.
“A vida atual é muito intensa e estressante,
há uma sensação de angustia antecipada, agitação, ou seja, uma sensação
permanente de ansiedade. Infelizmente, a procura por meios para melhorar essa
condição recai no uso de medicamentos, pois é um caminho supostamente mais
fácil e rápido de resolver o problema”, conclui a professora.
Efeitos
colaterais dos benzodiazepínicos (http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_
diretrizes/ 004.pdf):
•
Sonolência excessiva diurna (“ressaca”);
• Piora da coordenação motora fina;
• Piora da memória (amnésia anterógrada);
• Tontura, zumbidos;
• Quedas e fraturas;
• Piora da coordenação motora fina;
• Piora da memória (amnésia anterógrada);
• Tontura, zumbidos;
• Quedas e fraturas;
• Reação paradoxal: consiste de excitação, agressividade e desinibição que ocorrem mais frequentemente em crianças, idosos e em deficientes;
• “Anestesia emocional” – indiferença afetiva a eventos da;
• Idosos: maior risco de interação medicamentosa, piora dos desempenhos psicomotor e cognitivo (reversível), quedas e risco de acidentes no trânsito;
• Risco de dependência: 50% dos que usaram por mais de um ano ficaram dependentes por 5 a 10 anos.
Geral: Guarulhos abre campanha de vacinação contra HPV
Na cidade de Guarulhos foram vacinadas mais de 5 mil meninas |
Luís Alberto Alves
Foto Fábio Nunes Teixeira
O secretário de Saúde Carlos Derman,
acompanhado da adjunta Teresa Pinho, abriu no último sábado (8) a Campanha de
Vacinação contra o HPV (papilomavírus), responsável pelo câncer de colo de
útero, em Guarulhos. No primeiro dia, foram vacinadas 5.248 meninas.
A abertura oficial aconteceu na UBS Uirapuru
(Estrada Velha de São Miguel, 2000), onde foram vacinadas 195 meninas de 11 a
13 anos de idade. Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) funcionaram
normalmente no sábado, das 7 às 17 horas. A vacinação em Guarulhos foi
antecipada para integrar as ações alusivas ao Dia Internacional da Mulher. A
vacina, que antes somente podia ser encontrada em clínicas particulares, agora
estará à disposição das meninas de 11 a 13 anos de idade em todas as Unidades Básicas
de Saúde (UBSs).
Balanço
O primeiro dia nas Unidades Básicas
de Saúde (UBSs) contabilizou exatas 5.248 vacinações. Passaram 996 meninas
pelas UBS da Região 1 (Centro); 1.309 pela Região 2 (Cantareira); outras 1.575
pelas UBS da Região 3; e 1.368 pelas unidades da Região 4. Por faixa etária, o
primeiro balanço da Secretaria da Saúde apresenta os seguintes números: foram
vacinadas 1.710 meninas de 11 anos; 1.843 com 12 anos; e 1.695 meninas com 13
anos. A estimativa da Secretaria é vacinar cerca de 33 mil meninas até o final
da campanha.
Radiografia de Sampa: Rua São Bento
A Rua São Bento fica no Centro velho de São Paulo |
Luís Alberto Alves
Uma
das mais antigas ruas da cidade, ela foi aberta alguns anos depois da fundação
de São Paulo. Naquela época, São Bento era um simples caminho de terra que
ligava a antiga aldeia do Cacique Tibiriçá (atual Largo São Bento) até as
proximidades da Rua Direita.
A
sua primeira denominação foi "Rua de Martim Afonso Tibiriçá", nome
que os portugueses deram ao Cacique. No século XVII, com a construção do
Convento de São Francisco (inaugurado aos 17/09/1647), este logradouro passa a
ser conhecido como "Rua que vai para São Francisco".
Tempos depois, ela receberia outros nomes:
"Rua de São Bento para São Francisco", "Rua que vai para São
Bento" e "Rua Direita de São Bento". No dia 12/03/1897, através
da Resolução nº 82, a Câmara Municipal alterou o seu nome para "Rua
Coronel Moreira César", homenagem
ao militar que combateu na Guerra dos Canudos.
Porém,
tal medida não agradou à população. Dois
anos ela voltou a ter o seu primitivo nome de "Rua São Bento". Em
conjunto com as Ruas Direita e 15 de Novembro, a Rua São Bento, formou o
célebre "Triângulo" paulistano, centro da vida comercial, intelectual
e elegante da São Paulo de finais do século XIX e início do século XX.
No
seu cruzamento com a Rua Direita, tínhamos também o famoso "Quatro
Cantos", numa época em que ainda não existia a Praça do Patriarca. Era
este um dos pontos mais frequentados da cidade. O nome "São Bento",
dado à esta rua, refere-se ao Mosteiro de São Bento, localizado no Largo de
mesmo nome.
A
primeira igreja de São Bento foi construída em 1598. Por volta de 1600, foi
fundado o Mosteiro. Reconstruída em 1650, passou por diversas reformas até ser
demolida nos primeiros anos do século XX. Em 1910, iniciou-se a construção do
novo Mosteiro de São Bento que ficou concluído em 1921. Antes em 28/08/1899 acabou oficializado o nome Rua São Bento,
que fica na região central de SP.
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