O maior valor desde 2016, tem aumentado as certezas do mercado
Redação/Hourpress
O aumento expressivo da inflação, que em 2020 chegou a 4,5%, o maior valor desde 2016, tem aumentado as certezas do mercado em torno da elevação da taxa básica de juros.
“Está mais do que evidente que o Banco Central vai ter de elevar os juros ainda neste primeiro trimestre, ainda que seja uma alta bem pequena, de 0,25 pontos percentuais, acelerando o aumento ao longo do ano”, avalia Rodrigo Octavio Marques de Almeida, CIO do Andbank Brasil.
“Isso deve ser feito por conta da resistência da inflação, que continua avançando, exatamente devido à manutenção dos juros baixos por longo tempo”, completa.
Com a questão fiscal ainda em aberto, Rodrigo Almeida aponta que a curva longa de juros continua empinando. “A curva pressionada por essa demora na elevação dos juros pode provocar dúvidas sobre duas classes de ativos: as aplicações em pré-fixados e nos fundos imobiliários”, acrescenta.
“Tanto esses fundos, extremamente sensíveis a juros altos, quanto as dívidas das empresas podem sofrer pelo efeito crowding out, provocado pela necessidade do governo de financiar a dívida pública, ofertando mais títulos ao mercado”, finaliza.
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