Postagem em destaque

Crônica: Surpresas desagradáveis pregadas pelo tempo

Pixabay   Os seus quatro filhos se encontravam bem encaminhados Astrogildo Magno O   tempo não preocupava Justino. Não dava bola para ...

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Artigo: Meu filho não dorme, o que devo fazer?

 

Você sabia que crianças e bebês sofrem com distúrbios do sono? 

Redação/Hourpress

Não importa a cor, classe social e a época. Se vc é, foi ou será mãe, já viveu, está vivendo ou viverá este imenso “pesadelo”: A insônia do seu bebê.

Há uma estimativa que aponta que 30% das crianças com até 12 anos de idade sofre com distúrbios do sono. Não importa qual seja a sua rotina diária, ela está ligada ao comportamento noturno. E a estatística do problema aumenta, quando se trata de bebês. Em torno de 40% tem algum distúrbio do sono; E nos casos mais graves, este problema afetará diretamente o seu desenvolvimento.

Segundo a Dra. Gladys Arnez, neurologista infantil e da adolescência, responsável pela clínica Neurocenterkids em São Paulo, -A falta ou a interrupção do sono contínuo, esse despertar de madrugada, o sono agitado, acaba tendo impacto negativo na vida da criança; no seu desenvolvimento cognitivo, no seu desenvolvimento psicológico, na regulação do humor, na atenção, na imunidade e no comportamento da criança. Tudo isso é consequência da falta de qualidade do sono”.

As Causas:

As principais causas dos Distúrbios de Sono de bebês e da criança são:       

  • Insônia
  • Síndrome das pernas Inquietas
  • Distúrbios do ritmo circadiano sono e vigília
  • Diagnóstico e Tratamento

    Pesquisas realizadas na década de 90, publicadas Comissão Nacional de Pesquisas em Distúrbios do Sono, nos Estados Unidos, já apontavam que esses distúrbios raramente eram diagnosticados nas consultas pediátricas.

    Embora muitos pais não saibam, esse problema é sim é uma questão médica. E tanto os pais como o médico, tem como responsabilidade identificar os sintomas para um diagnóstico preciso.

    Dra. Glady Arnez faz um alerta:“É preciso tomar muito cuidado com o diagnóstico em crianças, pois o desafio acaba sendo sempre maior. O diagnóstico se torna bem mais difícil. É preciso uma análise completa com os pais e cuidadores. Deve-se fazer um diário do sono e colher o maior número de informações possíveis.”

    Com relação ao tratamento, a Dra. Gladys explica que existem duas linhas: a comportamental e a medicamentosa:

    • Higiene do Sono, que é o preparo do bebê/criança para dormir; manter uma rotina para o banho, massagens, dar a última mamadeira. Mas o importante é que tudo seja feito sempre no mesmo horário. É necessário ter uma rotina.
    • Técnicas Comportamentais; essas técnicas devem ser feitas em conjunto com a família, os pais ou os cuidadores e pode exigir o auxílio de um profissional

     

    Já o Tratamento Medicamentoso é a intervenção com medicamentos, que deve ser feita quando necessária, sempre acompanhado de um neurologista infantil, até que o problema seja sanado. E os medicamentos devem ser feitos em conjunto com a higiene do sono e as técnicas comportamentais.

     

    O bebê, dormindo sempre no mesmo horário, o cérebro, que está em constante neuroplasticidade, aprendendo tudo, absorvendo tudo como uma massinha, ele vai se acostumar a dormir todos os dias no mesmo horário. Nesse ponto a criança, se estiver fazendo uso de medicamento, não precisará mais usá-lo”, finalizou a Dra. Gladys Arnez.

     

Nenhum comentário:

Postar um comentário