Redação
Durante o primeiro semestre deste ano houve um
aumento de 33% no número de ocorrências de incêndio reportadas pela imprensa
brasileira, quando comparado ao mesmo período de 2014. Foram 711 casos contra
534 contabilizados de janeiro a junho do ano anterior. As informações são do
Instituto Sprinkler Brasil (ISB), que desde 2012 monitora diariamente os
reportes de incêndio estrutural no País veiculados pela imprensa.
A pesquisa mostra
que o maior número de ocorrências de incêndio no País neste primeiro semestre
aconteceu em edifícios comerciais (31% em lojas, shopping centers e
supermercados), seguido por indústrias (18%) e imediatamente pelos sinistros em
depósitos (12%). Outro percentual bastante expressivo vem dos chamados locais
de reunião de público (igrejas, teatros, aeroportos, clubes, estádios, casa
noturnas, escolas de samba, restaurantes e bibliotecas), em que foram
registrados 11% do número total de incidentes.
O diretor geral do
ISB, Marcelo Lima, explica que a pesquisa considera os incêndios que ocorreram
em diversos tipos de construções, como instalações industriais e comerciais, depósitos,
bibliotecas, escolas, hospitais e hotéis, excluindo os incidentes em
residências.
"O levantamento tem o objetivo de desenvolver uma
estatística sobre ocorrências de incidentes causados por fogo no País,
excetuando os residenciais e florestais. Os dados representam entre 2% e 3% dos
incêndios que ocorrem de fato devido à indisponibilidade de números oficiais
divulgados com regularidade por diversos Corpos de Bombeiros e à inexistência
de um órgão nacional que compile esses dados", avaliou.
Para efeito de
comparação, no mesmo período de 2014, o instituto registrou 534 notícias sobre
incidentes do gênero, o que representa uma média mensal de 89 matérias sobre o
tema. Em 2015, a média de ocorrências registradas pela imprensa brasileira foi
de 118 por mês.
O
levantamento aponta ainda que o Estado de São Paulo lidera as ocorrências de
incêndio divulgadas pela imprensa, seguido por Minas Gerais, Rio Grande do Sul,
Paraná e Santa Catarina.
Para cada
ocorrência foi contabilizada apenas uma notícia, inclusive nos casos de
incêndio de grandes proporções e impactos que tiveram ampla repercussão em
vários veículos de comunicação.
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