Celulares continuarão sem carregadores padronizados |
Luís Alberto Alves
A Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática rejeitou, na última quarta-feira (26), o Projeto de Lei 32/15, do deputado Sergio Vidigal (PDT-ES), que
torna obrigatória a padronização dos carregadores de celular fabricados e
comercializados no Brasil.
Pela proposta, caberia à Anatel (Agência
Nacional de Telecomunicações) definir tal padrão. O não cumprimento da regra
sujeitaria o infrator a multa de até R$ 1 milhão.
Apesar de entender a preocupação de
Vidigal com a profusão de modelos de carregadores, o relator na comissão,
deputado Roberto Alves (PRB-SP), recomendou a rejeição do projeto com o
argumento de que a medida impossibilitaria as inovações tecnológicas.
“Se um fabricante nacional viesse a
desenvolver uma nova modalidade de carregador, com vantagens em relação aos
então existentes, haveria uma proibição legal para a sua adoção”, observou
Alves.
Ainda segundo o relator, a
diversidade de modelos não configura ofensa aos direitos dos consumidores. Ela
decorre, disse, da diversidade de marcas de fabricantes que utilizam soluções
próprias para seus carregadores.
“Finalmente, a imposição de um
carregador padronizado para os telefones fabricados ou comercializados no Brasil
colocaria o País em uma condição inferior ao restante do mundo. Haveria um
custo adicional imposto ao setor, o que redundaria em perda de
competitividade”, afirmou ainda Roberto Alves.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado ainda pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado ainda pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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