A médica cubana Ramona Rodriguez estava no Brasil desde fevereiro |
Luís Alberto Alves
No domingo, 30 de março,
a médica cubana Ramona Rodriguez comunicou seu pedido de demissão para a
Associação Médica Brasileira (AMB), onde trabalhava desde fevereiro após se
desligar do Programa Mais Médicos, e embarcou para os Estados Unidos. Durante o
período em que esteve contratada, Ramona aguardou pela resposta do governo
brasileiro ao pedido de asilo político, solicitado por intermédio da AMB.
A partida para os Estados Unidos motivou-se
pelo apoio do governo americano a profissionais da saúde cubanos em situação de
instabilidade com o regime político da ilha. O pedido de asilo, solicitado de
forma independente pela própria médica, foi autorizado e Ramona desembarcou em
Miami, Flórida, na manhã da segunda-feira (31).
“Respeitamos a decisão pessoal da Drª Ramona. Enquanto ela esteve conosco, procuramos mostrar que os médicos brasileiros nada têm contra os médicos estrangeiros. Nosso posicionamento em relação ao Programa Mais Médicos está relacionado com a forma que médicos cubanos são contratados e vivem no país, com uma situação de trabalho que é análoga à escravidão”, afirmou Florentino Cardoso, presidente da AMB.
“Respeitamos a decisão pessoal da Drª Ramona. Enquanto ela esteve conosco, procuramos mostrar que os médicos brasileiros nada têm contra os médicos estrangeiros. Nosso posicionamento em relação ao Programa Mais Médicos está relacionado com a forma que médicos cubanos são contratados e vivem no país, com uma situação de trabalho que é análoga à escravidão”, afirmou Florentino Cardoso, presidente da AMB.
Ramona Rodriguez enviou um vídeo agradecendo o
apoio que teve no Brasil: Assista: http://youtu.be/Dzni0uxjIbM
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