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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Geral: Seis dicas para fazer terapia em movimento




Método Velocity desenvolve os pilares físico, mental, emocional, energético e social dos alunos



Redação/Hourpress

As aulas aplicadas no Studio Velocity traduzem os benefícios físicos e mentais da atividade através do método exclusivo, convidando o aluno a desenvolver uma experiência profunda de meditação ativa em cima de uma bike e com a frequência cardíaca elevada. As emoções são liberadas e o corpo passa a experimentar uma verdadeira terapia em movimento.
Conheça abaixo algumas dicas da Velocity para entrar na “vibe” desse conceito e aderi-la à sua rotina.
Dica 1 – Tenha tempo de perceber o que você vai realizar na aula. Chegue sempre antes do horário para que possa iniciar e absorver os comandos da atividade da forma mais positiva possível;
Dica 2 - Tente estar presente no que está fazendo através da percepção da sua respiração;
Dica 3 – Entenda a percepção do seu corpo, ou seja, como você está naquele momento para fazer o exercício e receber os benefícios dele;
Dica 4 - Esteja aberto aos sentimentos que podem aflorar durante o exercício, em função das substâncias que serão produzidas pelo seu próprio corpo;
Dica 5 - Procure relaxar a sua mente o máximo possível. Desconecte-se de problemas e da rotina, esteja predisposto a viver aquele momento de forma intensa;
Dica 6 - Esteja ligado no movimento. Compreenda os movimentos da aula para alcançar a melhor versão de si.
Sobre o Studio Velocity
Velocity é uma experiência de bike indoor que trabalha o corpo por completo e vai além do conceito tradicional de treinamento físico. Com queimas calóricas de até 1000 kcal/aula, a aula trabalha a mente sobre a bike, conectando o indivíduo ao momento, resgatando sua força interna e elevando sua autoestima. Indicada para qualquer idade e condicionamento, também pode ser praticada por deficientes físicos, visuais e auditivos.
Contatos – Studio Velocity
Site: https://studiovelocity.com.br
E-mail: velocity@studiovelocity.com.br
Telefone: (11) 4306-3504 – Studio Itaim SP

Geral: O engenheiro que se tornou 'lixeiro'


Negócio de economia circular criado por Henrique Guilherme Brammer Jr., a Broomera já reciclou 60 mil toneladas de plástico; impactou 8 mil catadores com renda de R$ 1.500 mensais; envolveu 200 cooperativas e criou 100 pontos de coletas para o consumidor

Redação/Hourpress
Unir a indústria, academia e agentes ambientais em prol da transformação de resíduos difíceis de reciclar, transformando-os em matérias primas ou novos produtos, é a expertise do empreendedor Henrique Guilherme Brammer Jr., fundador da Broomera – negócio de economia circular inovador por gerar valor a partir de materiais que teriam por destino final os aterros sanitários. A ideia surgiu de um inconformismo: o engenheiro ambiental nunca aceitou o fato de os plásticos não serem reaproveitados tanto quanto o papelão e as latas de alumínio. Com pesquisa e desenvolvimento, design de produtos e logística reversa, a empresa produz um ganha-ganha em toda a cadeia produtiva; auxilia, ainda, as companhias a cumprirem a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A ideia do engenheiro que se tornou lixeiro – com muito orgulho, como diz – financiou universidades e pesquisas para a criação de resinas; promoveu a inclusão social de 8 mil catadores de 13 Estados do Brasil, cuja renda saltou de R$ 400 para R$ 1.500 mensais; envolveu 200 cooperativas na parceria; e reciclou 60 mil toneladas de plástico. Henrique Guilherme Brammer é o vencedor do Prêmio Empreendedor Social 2019.
O impacto socioambiental da Broomera é robusto, representado por mais de 100 pontos de coleta de material somente nas lojas do Grupo Pão de Açúcar; adaptação de uma fábrica em Cambé, no Paraná, que conta com um faturamento de cerca de R$ 40 milhões – que deve dobrar até o final do ano. Uma nova fábrica, em São Paulo, será aberta para transformar cápsulas de café descartadas em suportes plásticos e porta-cápsulas. Hoje, por exemplo, os resíduos recolhidos da Baia de Guanabara, no Rio de Janeiro, tornam-se cones para aulas de educação física; fraldas sujas são convertidas em lixeiras e cabides; embalagens de suco em pó se tornam instrumentos musicais. Lixo que ganha vida e impacta vidas. Hoje, a empresa tem 150 funcionários e deve atingir um faturamento de R$ 100 milhões em 2020.
Com uma expansão do negócio consolidada no Brasil, Brammer expandiu a operação para países como Argentina, Chile e Colômbia por meio do CircurlarPark – metodologia que envolve cientistas (de universidades e da Broomera) e catadores de material reciclável para transformarem resíduos difíceis em materiais que voltam para a indústria. "No futuro, temos como objetivo alcançar parceiros globais e expandir nossos projetos para outros países. Todos têm problemas com o lixo e o planeta ainda adota o modelo linear como premissa. Isso precisa mudar e é possível", afirma, acrescentando que 1 milhão de pessoas, na cidade de São Paulo, vivem da reciclagem.
SOBRE O PRÊMIO EMPREENDEDOR SOCIAL | Pioneiro e comprometido em identificar inovações sociais e ambientais brasileiras, o concurso que envolve as categorias Prêmio Empreendedor Social e PrêmioEmpreendedor Social de Futuro já reconheceu 112 gestores – entre finalistas e vencedores –, conferindo chancela e visibilidade internacional para líderes de iniciativas de impacto social que estão mudando a forma de fazer negócios no Brasil. A premiação é o passaporte para entrar na Rede Schwab e participar de encontros do Fórum Econômico Mundial; os ganhadores e finalistas têm acesso, também, a premiações que totalizam R$ 400 mil em mentorias, capacitações e cursos de qualificação em instituições renomadas, como Insper e Fundação Dom Cabral.
O maior concurso de empreendedorismo socioambiental da América Latina e um dos mais relevantes do mundo, contou com sete finalistas na edição 2019. Na categoria principal, Alcione Albanesi (Amigos do Bem), Guilherme Brammer Junior (Boomera) e Thomaz Srougi (Dr. Consulta); na categoria Empreendedor Social de Futuro, os finalistas foram Diogo Tolezano (Pluvi.On) e Gustavo Glasser (Carambola); no Troféu Grão, dedicado a causas, a final foi disputada por Adriana Barbosa (Preta Hub) e Laís Higashi (Litro de Luz).  
SOBRE A PREMIAÇÃO | Criado em 2005 pela Folha de S.Paulo e Fundação Schwab, o Prêmio Empreendedor Social é destinado a gestores de iniciativas com mais de três anos de atuação em setores como saúde, educação, tecnologia assistiva e meio ambiente, entre outros. As iniciativas de negócios de impacto social e startups com foco socioambiental – que estão em fase inicial (de um a três anos) – podem se inscrever para o Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro, destinado a empreendedores com até 35 anos.
 Além da projeção nacional e internacionalmente dos líderes selecionados, a Folha de S.Paulo e a Fundação Schwab – correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos e idealizadora da premiação no mundo – oferecem um alto nível de qualificação e networking, viabilizando aos premiados a conquista de maiores e melhores indicadores em sustentabilidade, impacto social direto e indireto, influência em políticas públicas e escalabilidade para seus projetos.
O Prêmio Empreendedor Social tem patrocínio de Coca-Cola, IEL, uma iniciativa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Fundação Banco do Brasil e Cervejaria Ambev. Conta com apoio do Instituto Porto Seguro. British Council, Faap, Fundação Dom Cabral; Insper e UOL são parceiros estratégicos.

Túnel do Tempo: Presidente Prudente de Morais sofre atentado



Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 5 de novembro de 1897, o presidente Prudente de Morais sofre um atentado em uma cerimônia militar.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua José Paulino


Luís Alberto Alves/Hourpress


O coronel José Paulino Nogueira, natural de Campinas, nascido 13 de fevereiro de 1853; foi grande agricultor e abastado capitalista.Caridoso, ajudou muitas pessoas durante a epidemia de febre amarela que castigou Campinas. Foi presidente de banco e diretor da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Morreu em 10 de novembro de 1915. A Rua José Paulino (foto) fica no Bom Retiro, Centro. 

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Geral: CI lança projeto de intercâmbio e experiências internacionais para público cristão



Programas são fundamentais para cristãos que buscam cumprir um chamado missionário

Redação/Hourpress
CI Intercâmbio e Viagem, empresa líder no segmento, acaba de lançar uma grande novidade para seu portfólio: Intercâmbio Zion, com programas educacionais, imersões em Israel e experiências missionárias, todas construídas com foco no público cristão. O lançamento foi estruturado com objetivo de aproximar os cristãos da possibilidade de viver uma experiência internacional de forma segura e inseridos no ambiente espiritual.
O projeto foi desenvolvido em parceria com o IDE - Mercado e Cultura Cristã. Larissa Charnet, diretora de marketing e produto da CI, explica que o Intercâmbio Zion é uma resposta à percepção das duas empresas sobre os jovens cristãos. “Percebemos que os jovens cristãos precisam desenvolver uma cultura de aprendizado do inglês e queremos incentivar esse processo”, comenta.
Em termos educacionais, fazem parte do novo projeto os principais programas de intercâmbio da CI: Intercâmbio Teen; High School; Cursos de Idiomas; Trabalhar e Estudar; e Universidades. Entre os países de destaque aparecem Estados Unidos, Canadá e Austrália. A empresa também passa a oferecer programas de imersão de dez dias em Israel, que serão oferecidos em três formatos com focos diferentes, são eles: cultural religioso; cultural gastronômico e artístico; tecnologia e empreendedorismo. Haverá, ainda, programas missionários, como trabalhos voluntários em destinos como África do Sul e Moçambique. 
A executiva explica que o Intercâmbio Zion está completamente alinhado ao lifestyle cristão, e oferece, na prática, a possibilidade do viajante ficar hospedado na casa de uma família cristã ou em uma moradia próxima de igrejas. “Entendemos que a experiência internacional está diretamente ligada à possibilidade dos cristãos cumprirem seu chamado, seja através do aprimoramento de um idioma estrangeiro ou em um trabalho voluntário. É cada vez mais claro que se expor para o mundo forma cristão diferenciados e influentes”, comenta.
Sobre a CI
Líder no segmento de intercâmbio e viagem no país, a CI Intercâmbio e Viagem possui 31 anos de história. Nesse período, a empresa, que também é uma das maiores do mundo, já embarcou mais de 500 mil pessoas, inaugurou 130 unidades ao redor do Brasil e quatro unidades fora do país (Austrália, Irlanda, Nova Zelândia e Canadá). A CI oferece experiências internacionais de estudo, trabalho ou turismo para público de todas as idades. A fim de entregar uma solução completa e segura para o cliente, a companhia possui outras unidades de negócios que fazem parte do grupo - a Amaze, empresa especializada em viagens pedagógicas e a CI Seguros.

Geral: Governo paulista entrega na capital 96 apartamentos do Residencial Gusmões, da PPP do Centro


Com esta entrega, a PPP do Centro soma 1.227 unidades de interesse popular já disponibilizadas à população paulistana


Redação/Hourpress

A Secretaria de Estado da Habitação entregou no dia 31 de outubro, 96 apartamentos do Residencial Gusmões, na rua dos Gusmões, nº 97/198. O empreendimento integra a Parceria Público-Privada (PPP) do Centro, primeira PPP de Habitação de Interesse Social (HIS) do país, dedicada à oferta de moradias, aprimoramento da infraestrutura de serviços e equipamentos públicos e consequente revitalização de áreas do centro da cidade de São Paulo.Com a inauguração do novo conjunto nesta quinta-feira, já são 1.227 unidades habitacionais de interesse social entregues pela PPP do Centro.
Famílias ou indivíduos com renda entre R$ 810 e R$ 5.724,00, que já residiam no município, trabalhavam na região central da cidade e ainda não tinham tido acesso à casa própria foram o público beneficiado pelas moradias de interesse social da PPP do Centro. Os contemplados se inscreveram no projeto e participaram de sorteios classificatórios.
O casal Aline e Robson Pazinato, pais de Ângelo e Bernardo, de seis e três anos, respectivamente, eram só sorrisos na manhã desta quinta-feira. "É um verdadeiro sonho sair do aluguel. O nosso apartamento é lindo, o prédio tem lazer para nossos filhos e a região é ótima, com fácil acesso a tudo", disseram. Eles estavam há seis anos na fila de inscritos da Cohab e, devido ao endereço de trabalho de Robson, foram sorteados para o projeto da PPP do Centro. Visitaram previamente o prédio e o apartamento de três dormitórios e adoraram.
Ao longo dos onze anos de casamento, o casal já havia se mudado seis vezes, sempre para imóveis alugados na região do Terminal Sapopemba, no extremo da zona leste da capital. Robson, que é coordenador da área de entregas de uma empresa no Centro, levava 40 minutos de moto para fazer o traslado casa-trabalho. O intervalo de tempo agora cairá para dez minutos. Mesmo Aline, que trabalha na zona leste, também reduzirá para um terço o período de deslocamento, com o novo endereço: ao invés de 1h20 de ônibus, embarcará na estação Luz do metrô e, em vinte minutos, desembarcará na porta de seu trabalho, em frente à estação Carrão. "Será uma mudança completa de qualidade de vida e ainda por cima pagaremos uma prestação menor, numa casa que é nossa", comemorou Aline.
O Residencial Gusmões foi erguido num terreno de 1.118 m2, cedido pela Prefeitura de São Paulo. São 96 apartamentos de interesse social, distribuídos numa única torre, de 13 andares (térreo mais 12 pavimentos), sendo 84 unidades de dois dormitórios e 12 unidades de três dormitórios. Cada um dos 84 apartamentos de dois dormitórios tem 43 m2 de área construída, que comportam também sala, cozinha, banheiro, área de serviço. Nas 12 unidades com três dormitórios, que dispõem dos mesmos outros cômodos, a metragem do apartamento sobe para 56 m2.
O conjunto é dotado ainda de salão de festas, salão de jogos, mini quadra, brinquedoteca e bicicletário. A PPP está entregando também no Residencial Gusmões uma loja de 155 m2, onde a iniciativa privada poderá vir a instalar um supermercado ou um estabelecimento comercial semelhante, facilitando o cotidiano dos moradores.
"Estamos muito orgulhosos de darmos continuidade a esse projeto pioneiro e inovador que começou a ser entregue à população paulistana na gestão do hoje vice-governador Rodrigo Garcia como secretário estadual da Habitação" disse o atual secretário estadual da Habitação, Flavio Amary. Ele destacou que os novos moradores estão ingressando num projeto pioneiro, primeiro nascido no Brasil, que tem a responsabilidade de colaborar com a revitalização, com a reurbanização de um pedaço de São Paulo, que é tão bonito e precisa de gente morando para ser melhor cuidado. "Entregamos moradias a quem mais precisa, mas também temos como reflexos diretos a melhoria de serviços e a oferta de mais opções de cultura, mobilidade e lazer para a população, revitalizando o Centro como São Paulo merece", resume.
A parceria da administração municipal foi fundamental na edificação desse empreendimento, destaca o secretário do Grupo Parcerias Público-Privadas da Secretaria de Estado da Habitação, Cassiano Ávila. "O sucesso da PPP está apoiado em um modelo de gestão que é resultado da parceria não só entre o público e o privado, como também entre os próprios entes públicos. A Secretaria de Estado da Habitação trabalhou junto com a Prefeitura, que cedeu o terreno da Rua dos Gusmões e apoiou a liberação dos entraves burocráticos e a adequação dos projetos", afirma Ávila.
"Se vocês olharem esse prédio verificarão que ele tem a qualidade até mesmo superior do que de muitos imóveis da iniciativa privada. Esses empreendimentos foram pensados para repovoar, requalificar o Centro. A gente vê que os objetivos estão sendo bem cumpridos. É com isso que a segurança melhora, que as condições de oferta de serviços melhoram, que o tempo de deslocamento das pessoas na cidade diminui", afirmou Reinaldo Iapequino, presidente da CDHU, idealizador técnico do projeto, concebido quando ele estava à frente da Agência Casa Paulista, da Secretaria Estadual da Habitação.
A PPP - A PPP do Centro prevê a construção de 3.683 moradias na região central da capital paulistana. Destas, 1.423 são Habitações de Mercado Popular (HMP), a serem comercializadas diretamente pela concessionária junto ao público com renda mensal superior a R$ 5.724,00. As outras 2.260 unidades são Habitações de Interesse Social, oferecidas à população com renda mensal de até R$ 5.724,00, a partir da intermediação da Secretaria de Estado da Habitação.
Das 2.260 moradias de interesse social previstas, já foram entregues 126 unidades do Residencial São Caetano, 91 unidades do Residencial Alameda Glete, 914 unidades no Complexo Júlio Prestes e, agora, as 96 unidades do Residencial Gusmões. Até dezembro deste ano, a PPP do Centro deve entregar também as 288 unidades habitacionais - 216 delas de interesse social e 72 de mercado popular - do Complexo Júlio Prestes II, além da creche para 198 crianças. Estão em obras mais 210 unidades de interesse social da chamada "Quadra 69, na região central.
A iniciativa também propõe a realização de verdadeira mudança urbanística nas áreas de intervenção, com a recuperação de espaços públicos, a criação de áreas comerciais e de serviços, além da restauração ou criação de novas edificações para equipamentos públicos, como no caso da reforma do segundo Batalhão do Corpo de Bombeiros, da nova sede da Escola de Música Tom Jobim, da revitalização das praças Júlio Prestes e Cleveland. Tudo isso realizado com o cuidado necessário à preservação das espécies vegetais e com o plantio de novas árvores, além de novos investimentos em iluminação pública e redes de drenagem e esgoto no entorno.
Estão sendo viabilizados também espaços comerciais no Complexo Júlio Prestes (boulevard comercial com 56 lojas), no entorno da escola de música (dez lojas) e agora na rua dos Gusmões (uma loja de 155 m²). O projeto colabora, assim, com a requalificação da região central, aproximando a moradia do emprego e dos eixos de transporte de massa e, com isso, reduzindo o tempo de deslocamento dos trabalhadores.
O investimento global na PPP do Centro é de R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 465 milhões de contrapartida do Governo do Estado, em prestações pagas à iniciativa privada ao longo de 20 anos. A concessionária PPP Habitacional SP, vencedora da licitação e gerida pela construtora Canopus, que investe R$ 919 milhões na iniciativa, é responsável pela construção das moradias, prestação de serviços de desenvolvimento de trabalho técnico social (pré e pós-ocupação), gestão condominial, gestão de carteira de mutuários e manutenção predial.

Geral: Abrainc sugere melhorias na minuta da Nova Lei de Zoneamento



O custo elevado da outorga onerosa, que passou a ser cobrada em toda a cidade

Redação/Hourpress

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) vem acompanhando de perto as mudanças propostas pela Prefeitura de São Paulo na Lei de Zoneamento. O setor vem contribuindo com estudos e dados que visam a evolução da legislação que regula as construções de edifícios na capital paulista. A minuta publicada hoje pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano mostra que as mudanças serão tímidas e não aumentarão os espaços para moradia próximos a infraestrutura urbana de qualidade.

O custo elevado da outorga onerosa, que passou a ser cobrada em toda a cidade, as restrições da altura de edifícios em regiões que já haviam iniciado a sua verticalização, além de delimitações quanto as dimensões dos imóveis e número de vagas nos eixos de adensamento, restringem de forma relevante as áreas de atuação do mercado, com consequente periferização de empreendimentos, principalmente os voltados para as classes de baixa de renda, elitizando ainda mais a cidade.

 Em consulta pública sobre o Projeto de Lei da revisão da Lei de Zoneamento, a Abrainc, junto com outras entidades setoriais, sugeriu uma redução no valor da outorga, a liberação da altura das edificações em pelo menos duas Macroáreas, e ajustes nas restrições de área de unidades e número de vagas, sempre com o objetivo de ampliar a produção de habitação em regiões com maior infraestrutura, reduzindo as graves distorções urbanas da cidade, ampliando o adensamento nas regiões mais centrais e a geração de mais empregos.

Segundo um estudo feito pela Fipe em parceria com a Abrainc, 85,8 mil vagas de empregos seriam geradas somente na capital paulista na construção civil, caso as sugestões do setor sejam aceitas pela Prefeitura. Esse número pode chegar a 133 mil vagas em todo o Brasil, levando em conta que os insumos e a mão de obra vêm de outras cidades.