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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Geral: Executiva lista 4 mudanças que não podem mais esperar no ambiente de trabalho

 Os funcionários demandam um ambiente corporativo agradável

   Pixabay

Para manter o sucesso, as empresas vão precisar ter novos rumos em administração


Redação/Hourpress
 

O universo corporativo se transforma e se desenvolve a cada ano, seja pelas necessidades dos colaboradores, clientes ou movimentações culturais do mercado. Para 2023, a transformação digital fortalecerá ainda mais o mercado de trabalho. Escassez de profissionais qualificados, trabalho remoto, automatizações, sistemas e novos processos estarão presentes neste ano.
 

“Os funcionários passaram a ser vistos como protagonistas das organizações, e não mais como um simples número. Além disso, os times de RH tornaram-se mais estratégicos e eficientes quando o assunto é alta performance. Por isso, uma das principais expectativas para 2023 será o fortalecimento desta mudança de mindset, em que os funcionários demandam um ambiente corporativo agradável, proporcionando qualidade de vida, um olhar atento e humanizado, além dos investimentos em qualificação profissional”, afirma Pamela Paz, CEO da John Richard, maior empresa de assinatura de móveis para escritórios do Brasil.
 

A executiva listou abaixo quatro tendências que são imprescindíveis para o crescimento das empresas em 2023. Confira:
 

Propague diversidade, equidade e inclusão

Diversidade, Equidade e Inclusão seguirá como top of mind, isto é, em primeiro lugar na mente dos funcionários em 2023, afinal estas iniciativas ganham cada vez mais destaque no ambiente corporativo e, com isso, tornaram-se fundamentais para o crescimento das empresas. Inclusive, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Indeed, 56% dos participantes considerariam mudar de emprego devido a discriminação ou assédio, consigo mesmo ou com outras pessoas no ambiente de trabalho.
 

“Para 2023, além de um salário competitivo e excelentes benefícios, iniciativas direcionadas para a propagação de Diversidade, Equidade e Inclusão serão essenciais para atrair e reter talentos em um ambiente tão competitivo e versátil. Incluir funcionários de todos os níveis e formações é fundamental para garantir um time que inova e coopera entre si em prol da empresa”, destaca Paz.
 

Atente-se para a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores 

A saúde mental dos funcionários é um dos assuntos mais discutidos nos últimos anos e diversos são os fatores que impactam diretamente, como competitividade excessiva, altas exigências, falta de organização e flexibilidade, longas jornadas de trabalho, entre outros.
 

Para Pamela, a cultura da empresa demonstrou ser valiosa não apenas na retenção de talentos, como também diferencial competitivo. “Investir em felicidade, bem-estar e, sobretudo, na saúde mental do profissional, garantirá pertencimento, inclusão, flexibilidade, satisfação, realização e senso de propósito”, complementa.
 

Benefícios como diferencial

69% dos funcionários consideram os benefícios como fator primordial para aceitar uma proposta de emprego, segundo um estudo do Indeed. Não à toa, as prioridades dos profissionais estão mudando e, com isso, salários compatíveis com o mercado e o investimento em benefícios como plano de saúde, auxílio transporte, alimentação e licença parental serão fundamentais em 2023.
 

Novos modelos de trabalho

Officeless, anywhere office, workcation, coworking e home office, são alguns dos novos formatos de trabalho que se intensificaram após a pandemia da Covid-19 e permanecerão em destaque no próximo ano.
 

“A possibilidade de trabalhar em qualquer lugar veio para ficar e, aos poucos, têm conquistado ainda mais força. Em alta no Brasil e no mundo, o trabalho remoto continuará a prosperar nas empresas e uma das soluções que acompanha esta tendência são os móveis corporativos por assinatura, ao passo que eles são práticos, ágeis, flexíveis e sustentáveis”, concluiua CEO.

Túnel do tempo: Presidente inaugura Via Dutra

 

Redação/Hourpress

Em 19 de janeiro de 1951 é inaugurada pelo presidente  Eurico Gaspar Dutra a Rodovia Presidente Dutra ligando São Paulo ao Rio de Janeiro.

    Hourpress



Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Dona Veridiana


Dona Veridiana foi a primeira mulher, no Brasil, a ter um telefone

Luís Alberto Alves/Hourpress

Veridiana Valéria da Silva Prado nasceu em São Paulo no dia 11 de fevereiro de 1825, no casarão de sua família, então localizado na Rua Direita, esquina com a Rua São Bento, na atual Praça do Patricarca. Filha de Antonio da Silva Prado, o Barão de Iguape, detentor de uma das maiores fortunas da época. Em 1882, Veridiana resolveu realizar um velho sonho: viajou para Paris, indo visitar justamente sua filha Ana Blandina, futura condessa Pereira Pinto pela Santa Sé, que ali vivia com seu marido diplomata. Encantada com a vida na capital francesa, de volta a São Paulo e no mesmo ano de 1882 inicia a construção de um palacete na chácara que comprara em 1879 no então bairro de Santa Cecília. A chácara de d. Veridiana localizava-se na antiga Rua Santa Cecília (atual Dona Veridiana) cujo terreno seguia um pouco abaixo da Rua Marquês de Itu, e do outro lado estendia-se pela Rua Pacaembu, atual Avenida Higienópolis, até as proximidades da Avenida Angélica. A planta de seu palacete, em estilo renascentista francês, ela trouxera da Europa e, aqui, a construção ficou a cargo do engenheiro Luiz Liberal Pinto que importou todo o material utilizado. O palacete de d. Veridiana impressionava os paulistanos mesmo durante as obras. Em maio de 1884, ela recebe a visita da família. Além de toda a beleza, o palacete contava com os mais modernos equipamentos a exemplo de um telefone, cuja instalação ocorrera também em 1884. Naquela época, São Paulo contava com apenas 11 linhas, sendo Veridiana a única mulher assinante. Dois anos depois, em 1886, D. Pedro II faria sua última viagem a São Paulo, ocasião em que também visitou d. Veridiana em seu palacete. Em 20 de março de 1888, vereadores de São Paulo decidiram modificar o nome da Rua Santa Cecília que, a partir de então, passou a denominar-se “Rua d. Veridiana Prado”, posteriormente simplificado para Rua Dona Veridiana. Ela marcou época na cidade, seja pelas obras de caridade, seja pelo seu incentivo à agricultura, aos esportes e às artes. Marcou época também pelos seus empreendimentos, uma vez que participou de inúmeras empresas, inclusive como proprietário de jornal, a primeira que o Brasil conheceu. À frente do jornal O Comércio de São Paulo, cujo editor-chefe era o seu filho Eduardo Prado. Participou da luta pela libertação dos escravos. Deixou parte de sua fortuna para várias instituições de caridade, entre elas o hospital Santa Casa de Misericórdia, do qual fazia trabalho voluntário. A Rua Dona Veridiana fica em Vila Buarque, Centro.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Chumbo Quente: De frente com a brutalidade #bolsonarista

 Logo partiram para as agressões verbais

Hourpress

O cartaz ao fundo é o retrato da ideologia bolsonarista


Luís Alberto Alves/Hourpress

Nesta segunda-feira (9) fui à rua onde estava o acampamento de #bolsonaristas diante do QG do Exército, do Comando Sudeste, ao lado do Ginásio do Ibirapuera, Zona Sul de SP.  No local gravei um clipe para o #Tik #Tok. De repente entrei numa entrevista, ao lado de outros colegas #jornalistas, com últimos #bolsonaristas que estavam sendo retirados do local, por ordem do ministro do #STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.

Comecei fazer perguntas a respeito dos motivos do acampamento e quais eram as suas opiniões a respeito dos ataques terroristas ocorridos em #Brasília, durante o domingo (8). Logo partiram para as agressões verbais. Acusavam a todos nós jornalistas de sermos comunistas, de apoiar um governo onde não existe liberdade.

O estopim da ignorância surgiu quando perguntei se não era falta de coerência continuar criticando o voto através de #urnas eletrônicas, visto que o ex-presidente Jair #Bolsonaro (PL) havia chegado ao comando da Nação, por meio deste tipo de votação.  Logo vieram os xingamentos.

Um rapaz, com cerca de 30 anos, passou a me chamar de ignorante. Na visão dele, eu não conhecia tecnologia de informação, por isso, segundo ele, não tinha noção de que essa eleição presidencial era fraudulenta. Perguntou se eu era jornalista. Logo me identifiquei, retirando a minha credencial da carteira.

Repressão

Nada disso valeu a pena. Um #PM percebeu que os ânimos estavam saindo do controle, nos pediu para conversarmos na calçada. Ali, a situação ficou pior. Vieram outros #bolsonaristas e passaram a me cercar e intimidar os outros colegas de #imprensa. Nesta altura eles falavam aos gritos e gesticulando bastante.

Sem a polícia, jornalistas correm riscos


Um rapaz moreno, talvez de uns 30 anos de idade, logo soltou a pérola: “o negócio é soltar #bombas e acabar logo com essa raça de comunistas. Bando de mentirosos”, ameaçou. Logo, a experiência de 36 anos de jornalismo (alguns deles cobrindo greves e manifestações nas ruas, com forte repressão da polícia) orientou que precisava sair dali rapidamente.

Por precaução me retirei de costas, olhando para o grupo de #bolsonaristas, que continuavam a me xingar e ameaçar, mesmo com diversos #Pms próximos, para acompanhar a saída deles diante do QG do #Exército.  Ao subir a Rua Manuel da Nóbrega, dava para ouvir os palavrões ditos em relação a mim. Caso não tivessem policiais naquele local, sem dúvida eu e os demais colegas de imprensa teríamos sido linchados.

Percebi que democracia, na ótica #bolsonarista, só vale para um lado. O outro deve ser anulado ou morto. Não admitem o contraditório. Logo parte para ignorância ou até mesmo agressões físicas.  É ódio como algo comum, deixando em segundo plano o bom censo, que serve de bússola para as pessoas de bem. Daquelas que respeitam o direito do próximo, mesmo quando ele não  é bem visto.

Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Hourpress


Geral: Paulo Pimenta defende liberdade no exercício do trabalho jornalístico

 Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República se solidarizou com os profissionais agredidos

   Paulo Moura

Ministro Paulo Pimenta se reuniu com representantes de entidades de jornalistas


Redação/Hourpress

Na tarde desta segunda-feira (09), o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, se reuniu com representantes das entidades representativas de jornalistas do Brasil e profissionais de imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Também participou do encontro o secretário de Políticas Digitais da Pasta, João Brant.
 

Durante o encontro, o ministro ouviu relatos sobre as agressões à imprensa registradas durante os atos violentos de domingo na Esplanada. Ao todo, foram registrados 13 casos de agressões contra jornalistas em Brasília. E, hoje, há relatos de mais 9 casos de agressões em diferentes estados do país onde há a desocupação dos acampamentos com manifestantes.
 

O ministro Paulo Pimenta afirmou que "há a preocupação do Governo Federal em demonstrar publicamente a solidariedade aos profissionais de comunicação e confirmar o compromisso com a liberdade no exercício do trabalho jornalístico. Nosso desejo é, dentro das várias iniciativas que estão sendo adotadas, fazer um capítulo especial com relação aos jornalistas".
 

O encontro contou com a presença de representantes da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), da organização Repórteres sem Fronteiras, profissionais da imprensa e a ex-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Tereza Cruvinel.

Geral: Para especialistas, não houve terrorismo em Brasília

 Quem estava manifestando, mesmo que pacificamente, ou fez doações ao movimento e nem chegou perto de Brasília, pode ser incluído nos processos

Os ataques foram terríveis  em Brasília


Redação/Hourpress

Os acontecimentos na Capital Federal na tarde de domingo, dia 8, foram assustadores. Milhares de pessoas tomaram de assalto as instalações do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto. Durante a invasão, foram quebrados vidraças e móveis, vandalizadas obras de arte e objetos históricos. Gabinetes de autoridades também foram invadidos e documentos foram rasgados e armas roubadas.

 

O ministro da Justiça, Flavio Dino, disse já foram detidos aproximadamente 1500 envolvidos nos atos e que as investigações pretendem alcançar apoiadores que não estiveram presencialmente nas invasões.

 

Para os especialistas em Direito Penal, a manifestação política é um direito do cidadão. Mas, a partir do momento que ela se torna violenta, como aconteceu no Distrito Federal (DF), em Brasília, se torna crime.

 

mestre em Direito Penal pela USP/SP, Matheus Falivene, explica que os atos no DF se enquadram no crime de tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, art. 359-M do CPP.

 

“A pena para esse crime é de quatro a oito de reclusão e além dele, poderão ser considerados como crimes assessórios a organização criminosa, lesão corporal, homicídio tentado, lavagem de dinheiro e dano qualificado”, disse Falivene.

 

Apesar de muitos classificarem os atos como terrorismo, Yuri Carneiro Coelho, doutor em Direito, especialista em Direito Penal e professor do Meu Curso Educacional, explica que eles não podem ser enquadrados como tal, uma vez que o art. 2º, da Lei nº 13.260, também conhecida como Lei de Terrorismo, traz as condições específicas para esse crime.

 

“O artigo diz que o terrorismo consiste na prática, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, por meio de atos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública. A motivação para as invasões no DF foi estritamente política para a derrubada do estado democrático de direito, de golpe de estado. Isso se configura como crime contra o Estado Democrático de Direito, que consta do Código de Processo Penal (CPP)”, explicou Coelho.

 

Falivene lembra que as investigações podem alcançar as pessoas que não praticaram as depredações e até mesmo àquelas que não estiveram presentes nas invasões.

 

“Aqueles que estavam com bandeiras e se manifestavam, mesmo que pacificamente, podem ser incluídos como apoiadores do movimento que se tornou violento. Inclusive quem fez doações em dinheiro e nem esteve na cidade naquele dia, pode ser processado”, destacou o advogado.

 

Coelho explica que a ação foi coletiva, um ato de concurso de pessoas, como é denominado no direito penal, e, em decorrência do princípio da legalidade e da responsabilidade penal subjetiva, é preciso que se identifique todos os envolvidos.

 

“As pessoas presas estão sendo identificadas e outras, com o desenrolar das investigações, também serão identificadas e presas. Dessa maneira, buscam chegar às pessoas que financiaram os atos, patrocinaram e organizaram. Mesmo que não estiveram lá, elas também serão responsáveis por todos os delitos que forem apontados para quem esteve presente”, concluiu o especialista.


Geral: Saiba quais são os primeiros indícios de desgaste nos cabos de ignição

 NGK recomenda uma série de ações para o motorista prevenir eventuais problemas

   Divulgação

Os cabos de ignição têm a importante função de conduzir a corrente elétrica 


Redação/Hourpress

Os cabos de ignição têm a importante função de conduzir a corrente elétrica da bobina até as velas de ignição. Entre as possíveis falhas desse componente está a deficiência de isolação elétrica, que permite que a alta tensão escape pelos cabos e promova falha no sistema de ignição. Para evitar que danos sejam intensificados na peça, a NGK, multinacional japonesa especialista em sistemas de ignição, aponta os principais sinais de desgaste nos cabos de ignição. Confira:

  • Aumento do consumo de combustível, que, se não for queimado no motor, pode comprometer componentes como o catalisador - que possui um custo muito elevado;
  • Ampliação dos níveis de emissões de poluentes;
  • Falha no funcionamento do motor;
  • Dificuldade na partida do motor;
  • Marcha lenta irregular;
  • Falha na retomada da velocidade.

Diante dos problemas que os motoristas podem enfrentar, o especialista Hiromori Mori, consultor técnico da NGK, indica procedimentos indispensáveis para prevenir eventuais desgastes nos cabos:

  • Realização de teste de isolação elétrica para checar se a sua isolação foi comprometida;
  • Medição da resistência elétrica dos cabos, uma vez que a resistência elevada dificulta a passagem de corrente elétrica;
  • Verificação de sinais de flash-over - passagem de corrente elétrica entre o cabo e as velas ou entre o cabo e a bobina de ignição que gera marcas visíveis nos cabos de ignição;
  • Constatação da integridade da borracha dos terminais dos cabos, porque o ressecamento ou a flacidez da borracha dificulta a isolação elétrica, enquanto os fios ressecados e rígidos sugerem ressecamento do material dos cabos de ignição.

De acordo com Mori, o uso do veículo em condições de trânsito intenso, em que há maior aquecimento da região do cofre do motor, compromete a vida útil dos cabos de ignição. Segundo o especialista, os vazamentos do óleo de motor, quando entram em contato com os cabos, provocam uma degradação do material que produz os cabos. Já o uso de produtos químicos para lavagem do motor ocasiona desgaste dos cabos de ignição por agressão química.  

“A melhor forma de evitar o problema nos cabos de ignição é a manutenção preventiva. Com o aquecimento provocado pelo uso do veículo, o material de borracha dos cabos de ignição apresenta um ressecamento. Por isso, é recomendável a troca dos cabos de ignição a cada três anos ou 60 mil quilômetros - o que ocorrer primeiro. Dessa forma, mantém-se a integridade dos cabos e o funcionamento correto do sistema de ignição”, explicou Mori.

O consultor da NGK aconselha que o processo de substituição dos cabos de ignição seja realizado por um profissional especializado em reparação automotiva por demandar uma sequência correta de instalação. “A inversão dessa ordem ou o uso de ferramentas incorretas pode provocar falhas na ignição, além de danificar os cabos novos”, alertou Mori.