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segunda-feira, 16 de março de 2020

Geral: SP restringe atendimento presencial para coibir disseminação do coronavírus


Detran.SP, Poupatempo e Centros de Integração da Cidadania vão priorizar serviços online


Redaçao Hourpress

O Governador João Doria anunciou nesta segunda-feira (16) a restrição do atendimento presencial nas repartições públicas estaduais. A medida visa impedir aglomerações e reduzir a chance de disseminação do novo coronavírus.
 Serviços como os do Detran.SP, Poupatempo e Centros de Integração da Cidadania (CICs) vão priorizar serviços online e atendimento à distância. Já a rede de restaurantes Bom Prato terá horário estendido para redistribuir o fluxo diário de atendimentos.
 “São Paulo já alcançou a margem de 70% de digitalização e melhoramos as condições de atendimento à distância da população por computadores e celulares. Evidentemente, não deixaremos à margem as pessoas de baixa renda ou desempregados que não tenham equipamentos. Essas pessoas não deixarão de ser atendidas pelos serviços básicos do Governo de São Paulo”, disse Doria.
 A regulação do fluxo de pessoas vai atingir todos os postos do Detran.SP, bem como as 76 unidades do Poupatempo, os 17 Centros de Integração da Cidadania e os 58 restaurantes Bom Prato. A determinação é que os agendamentos deem prioridade a serviços digitais e que possam ser atendidos pela internet ou por correspondência.
 Nos 58 restaurantes Bom Prato, a disposição de mesas e cadeiras será alterada para impedir que as pessoas se sentem muito próximas nos salões. Também fica suspensa a limitação de horários para servir cafés da manhã e almoços – as refeições serão servidas enquanto o estoque diário de cada unidade durar.
 O Governador também confirmou a determinação para que parte do funcionalismo estadual passe a trabalhar de casa a partir desta terça. A medida vale por 30 dias, mas pode ser prorrogada. O sistema de teletrabalho vai abranger servidores com idade a partir de 60 anos, gestantes, portadores de doenças crônicas, hipertensos e pacientes com baixa resistência imunológica.
 A medida não vale para servidores que atuam nas pastas de Saúde, Segurança Pública e Administração Penitenciária, além de outros serviços essenciais – metrô, trens, ônibus metropolitanos, Sabesp, Fundação Casa e Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual).
 Também a partir desta terça, museus, bibliotecas e centros culturais administrados pelo Governo do Estado ficam fechados por 30 dias. O Governador também estende a recomendação para fechamento de cinemas, teatros e casas de espetáculos pelo mesmo período.
 Já os 153 Centros de Convivência do Idoso – equipamentos do Estado para acolhimento diário a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos – ficam fechados por 60 dias. “A prioridade absoluta do Governo de São Paulo é salvar vidas”, declarou Doria.
 Comitê extraordinário
 Doria ainda determinou a criação de um comitê administrativo extraordinário com poder de decisão para tomar medidas emergenciais durante a pandemia de coronavírus. O grupo é comandado pelo Vice-Governador Rodrigo Garcia, que também é Secretário de Governo.
 Entre as medidas já tomadas pelo grupo, estão a decretação imediata de férias e licenças-prêmio para servidores de áreas que não prestam serviços essenciais e o corte imediato de viagens nacionais e internacionais de funcionários públicos estaduais a trabalho.
 Eventos cancelados
 O Governo de São Paulo restringiu ainda mais a realização de eventos públicos que poderiam gerar aglomerações. Pelos próximos 30 dias, estão suspensos todos os eventos estaduais que venham a agrupar pessoas em qualquer número – antes, havia tolerância a atos com até 500 pessoas.
 A mesma recomendação vale para eventos de cunho privado, embora o Estado não tenha determinado proibição administrativa ou punições a organizadores que descumprirem a medida.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Internacional: Trump declara coronavírus uma emergência nacional


Decisão libera cerca de US$ 50 bilhões para combater a doença


Agencia Brasil 

Arquivo
O presidente norte-americano, Donald Trump, declarou sexta-feira (13) uma emergência nacional devido ao rápido crescimento do coronavírus, abrindo a porta para fornecer o que ele disse ser cerca de US$ 50 bilhões em ajuda federal para combater a doença.
Trump fez o anúncio em uma entrevista coletiva nos jardins da Casa Branca.
O presidente dos Estados Unidos disse que estava declarando emergência nacional para "liberar todo o poder do governo federal". Ele fez um apelo para que todos Estados criem centros de emergência para ajudar a combater o vírus.
Trump estava sob pressão para declarar uma emergência de doenças infecciosas sob lei de 1988 que permitiria à Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) fornecer fundos de desastres para governos estaduais e municipais e equipes de suporte de implantação. Esse poder raramente é usado. O ex-presidente Bill Clinton, em 2000, declarou tal emergência para o vírus do Nilo Ocidental.

Saúde: Como enfrentar o coronavírus de frente


Chumbo Quente: Coronavírus dá nocaute na economia



coronavírus deu grande rasteira em vários setores da economia



Luis Alberto Alves/Hourpress


A regra básica do capital é produção e consumo. Ninguém fabrica algo para não ser comprado. Mesmo o produto mais banal, precisa de alguém no final da linha para gerar lucro. Essa lógica começa a ser questionada pelo coronavírus.

Em diversos países, as pessoas entraram em quarentena. O funcionário deixou de ir ao trabalho. Mesmo com o forte processo de automação, qualquer máquina precisa de alguma pessoa para ligar e avaliar qualquer erro que possa acontecer. Imagine a gigantesca indústria chinesa em marcha lenta, derrubando o crescimento.

Durante décadas diziam que se os Estados Unidos espirrassem, o mundo ficaria gripado. Agora mudou: um resfriado da China pode provocar pneumonia na economia mundial. É o maior mercado consumidor do planeta. Calcule a suspensão de um milionário contrato de exportação para os chineses por causa do coronavírus?

Ajuda financeira

Outro problema grave é o custo com as pessoas, empregadas, que ficarão de quarentena por causa do coronavírus. No Brasil, da era Bolsonaro, aonde os direitos trabalhistas foram demonizados, para o crescimento da economia, que não saiu do chão, o quadro pode ficar crítico.

Em Portugal, a serenidade mostrou algo diferente. O Conselho de Ministros daquele país aprovou medidas de apoio à proteção social dos trabalhadores e das suas famílias, como faltas justificadas para funcionários que ficaram em casa para acompanhar filhos até 12 anos, apoio financeiro excepcional para quem não pode ir ao serviço, nesta situação provocada pelo coronavírus, no valor de 66% da remuneração.

A divisão deste apoio financeiro fica dividida em 33% (empresa), 33% (Seguridade Social). O valor desta ajuda financeira será de 1/3 da remuneração média. Portugal criou um apoio extraordinário de formação profissional, no valor de 50% da remuneração do trabalhador até o limite do salário mínimo (equivalente a R$ 3.543, 00) daquele país, acrescida do custo da formação, para as situações dos trabalhadores sem ocupação em atividades produtivas por longo tempo.

Bolsa de Valores

O coronavírus deu grande rasteira em vários setores da economia. Nem a indústria do entretenimento escapou. Diversos shows e turnês de artistas foram cancelados. Partidas de futebol na Europa ocorrem sem torcida nos estádios. Viagens turísticas acabaram suspensas.

Hoteis sem hóspedes significa ausência de dinheiro no caixa, assim como restaurantes vazios, vai reduzir compras de produtos alimentícios. Transportadoras de caminhões vazios vão amargar prejuízos.  O mesmo já começou ocorrer nas companhias aéreas. Como manter o custo de uma tripulação impedida pelo coronavírus de entrar e colocar no ar os aviões?

Em toda a cadeia produtiva, o coronavírus bate forte. Nas Bolsas de Valores, investidores retiram dinheiro. O valor das empresas cai impactando no bolso dos acionistas. Afinal de contas, o lucro é dividido, agora o prejuízo é outra conversa. Menos dinheiro nas Bolsas de Valores atingem em cheio a economia de qualquer país.

UTIs

Por outro lado, a indústria do medo investe pesado contra a população. O desconhecimento ajuda esfriar os relacionamentos. Muitos não aceitam mais sair em grupo ou mesmo ficar junto no mesmo lugar. A regra é a solidão, como se a quarentena resolvesse a situação. Resultado: aumento da depressão e quem sabe até de suicídios.

A rede pública de saúde em alguns países ficará sobrecarregada, provocando jornada de trabalho excessiva a esta categoria. Portugal, por exemplo, autorizou a contratação, emergencial, de médicos já aposentados para atender à demanda. E os doentes crônicos, como ficarão nesta história? As UTIs, disputadas a ouro, atenderão só casos de coronavírus ou outras doenças?

No país considerado a Meca do capitalismo, Estados Unidos, não existe saúde pública. Só quem tem dinheiro pode acessar os hospitais. Se aumentar muito os casos de coronavírus entre os norte-americanos, eles ficarão abandonados? Donald Trump, sem perceber, foi nocauteado pelo coronavírus!!!

Politica: PL aumenta pena de quem desobedecer medidas para conter doença contagiosa



Uma lei em vigor, aprovada pelo Congresso no mês passado, prevê a adoção de algumas medidas sanitárias de emergência por conta do coronavírus, como quarentena e fechamento de portos e aeroportos



Luis Alberto Alves/Hourpress/ Agência Câmara 

O Projeto de Lei 601/20 aumenta a pena para quem desrespeitar medida sanitária preventiva, determinada pelo poder público para evitar a ocorrência ou o alastramento de doenças contagiosas, como o novo coronavírus (Covid-19) ou o sarampo.

Conforme o texto, que tramita na Câmara dos Deputados, a pena atual (
detenção de um mês a um ano, e multa) passará a ser de reclusão, de 1 a 4 anos, e multa.

A proposta altera o Código Penal, que tem um capítulo específico sobre crimes contra a saúde pública.

Para a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), autora do projeto, a pena atual está muito aquém da necessária para quem desrespeita medida sanitária preventiva. Isso acontece porque o crime é hoje visto como de menor potencial ofensivo. Em tempos de pandemia do novo coronavírus, segundo ela, essa visão tem que ser mudada.

“Não se pode esquecer que é ônus do Estado preservar a saúde da população, providenciando os meios indispensáveis a salvaguardar este direito social”, disse Hasselmann.


Tramitação
A proposta ainda será despachada para análise das comissões da Câmara.


Fonte: Agência Câmara de Notícias

Politica: Projeto assegura reembolsos sem taxas em caso de epidemia ou pandemia

O consumidor poderá optar por receber do transportador e do prestador do serviço hoteleiro 


Luis Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara 


O Projeto de Lei 613/20 assegura ao consumidor o direito de receber de volta, sem cobrança de taxas, o valor pago antecipadamente por serviço não utilizado de hospedagem ou transporte (aéreo ou em embarcação) em caso de epidemia no local de destino ou de pandemia decretada pela Organização Mundial de Saúde.

O texto em análise na Câmara dos Deputados altera o Código Brasileiro de Aeronáutica e a Lei Geral do Turismo.

O consumidor poderá optar por receber do transportador e do prestador do serviço hoteleiro créditos equivalentes ao valor pago, que deverão, neste caso, ser utilizados em até 24 meses. As mesmas regras se aplicam a pacotes de viagens comprados de agentes de viagens.

Autor, o deputado Luciano Ducci (PSB-PR) argumenta que a legislação atual não prevê regras específicas para cancelamento e remarcação de passagens ou de reservas em hotéis em casos específicos, como de surtos de doenças. Ele cita surtos recentes de doenças, como os causados pelo Influenza A (H1N1), o Zika vírus e, neste momento, pelo novo coronavírus (Covid-19).

“Na prática comercial, se o consumidor solicita o cancelamento ou a remarcação do bilhete ou da reserva de hospedagem, ele tem direito ao reembolso com algum deságio ou mediante o pagamento de taxa”, observa Ducci. “Em casos de epidemia ou pandemia de doenças, entretanto, entendemos que essa situação merece ser tratada de maneira específica”, completou.


Tramitação
A proposta ainda será despachada para análise das comissões da Câmara.



Economia: Pesquisa aponta que 41% dos trabalhadores brasileiros desejam ter mais qualidade de vida neste ano



Levantamento do Núcleo de Estudos Sodexo aponta que, atualmente, apenas 12,4% dos profissionais recebem dias de folga


Redaçao/Hourpress

 Um levantamento realizado em todo o Brasil pelo Núcleo de Estudos Sodexo, criado pela Sodexo Benefícios e Incentivos, aponta que 41% dos trabalhadores desejam ter mais qualidade de vida em 2020, sendo que, atualmente, apenas 12,4% dos profissionais recebem dias de folga e 8,5% têm horário flexível nas empresas em que atuam.

A pesquisa “Desejos do Trabalhador Brasileiro para 2020”, que coletou cerca de 57 mil respostas de trabalhadores durante o mês de janeiro de 2020, mostrou ainda que entre os demais desejos dos entrevistados para este ano, estão: ser promovido (31,1%), assumir novos desafios (31%), ser mais reconhecido (25,3%), receber um bônus maior (16%), abrir o próprio negócio (14%), trocar de emprego (7,4%), tirar um ano sabático para lazer ou estudos (4,3%), se aposentar (3,2%), arrumar um emprego (para os que não possuem) e outros (1,5%). 

Ainda de acordo com o levantamento, quando questionados sobre que tipo de benefício gostariam de receber em 2020, os brasileiros escolheram: plano de saúde (29,4%); auxílio para cursos de aprimoramento profissional (25,3%); cursos de idiomas (21,7%), plano odontológico (21,2%), cartão combustível (18,1%), auxílio para prática de atividade física (16%), auxílio farmácia (15,7%), bônus (12,2%), descontos e parcerias (10,7%), auxílio creche e programas de apoio psicológico (9,2%),cartão refeição e alimentação (9%), cartão cultura (8,6%), massagem (8,5%), programas de educação financeira (8,3%), ginástica corporal (5,9%), previdência privada (5,6%), home office (5,2%), utilização de veículo da empresa (4,7%), nenhuma das alternativas (3,5%), happy hour (3,4%), vale-transporte (3%), dress code flexível (1,4%) e outros (1%).

“A partir do levantamento, pudemos verificar que apesar de a maioria das empresas oferecer uma boa oferta de benefícios para seus colaboradores, muitas ainda não se preocupam com itens essenciais para a promoção da qualidade de vida, como dias de folga e horários flexíveis de trabalho. A fim de ajudar a mudar este cenário, desde 2018, o Núcleo de Estudos Sodexo publica regularmente pesquisas sobre comportamento do trabalhador e do mercado, satisfação no trabalho e crescimento profissional, que podem nortear as companhias a mudar esta realidade”, explica Fernando Cosenza, vice-presidente de Marketing da Sodexo Benefícios e Incentivos.