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quarta-feira, 4 de março de 2020

Economia: Contrata SP Tem Saída contará com mais de 700 vagas de emprego para mulheres em situação de violência doméstica


Cerca de 20 empresas estarão com equipes de recursos humanos na Casa da Mulher Brasileira para fazer processo seletivo


Redação/Hourpress


A Prefeitura de São Paulo realiza nesta quinta-feira, 5 de março, a 2ª edição do Contrata SP Tem Saída, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Com mais de 700 vagas especialmente selecionadas para mulheres em situação de violência doméstica e familiar, o programa de empregabilidade reunirá na Casa da Mulher Brasileira, no Cambuci, cerca de 20 empresas que estarão com equipes de recursos humanos para promover processos seletivos exclusivos para esse público.

Administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, em parceria com o Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, OAB-SP e ONU Mulheres, o Programa Tem Saída busca a interrupção do ciclo de violência por meio da autonomia financeira da mulher. “Na primeira edição, em 2019, tivemos resultados muito expressivos com mais de 1.000 atendimentos. Das 303 mulheres que compareceram, 72% foram pré-aprovadas para outras etapas do processo seletivo, muitas delas em mais de uma empresa”, afirma a secretária Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. “Outro fato relevante foram as 56 novas denúncias contra agressores. Todo o suporte que a Casa da Mulher Brasileira já reúne, com a presença da Defensoria Pública e da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, passou segurança para a mulher ter coragem de iniciar um processo contra o agressor e participar do Tem Saída iniciando uma nova vida”, complementa.

As mais de 700 vagas de emprego disponibilizadas para o Contrata SP Tem Saída conta com oportunidades em áreas de serviços, comércio, saúde, beleza entre outras. Os salários chegam a R$ 3.246 para quatro vagas de analista de suporte comercial com experiência e nível superior completo.

Na área da beleza são 51 oportunidades em atividades como manicure e pedicure, barbeira, cabeleireira, designer de sobrancelha e podóloga com ganhos de até 70% por meio de comissão. Será exigido conhecimento na área e há postos abertos em todas as regiões da capital.

Para operadora de telemarketing ativo e receptivo são 300 vagas – salários de até R$ 1.400. Serão exigidos o ensino médio completo e pelo menos seis meses de experiência na área. Há oportunidades também para candidatas sem experiência e com deficiência.

No segmento de vendas são 300 oportunidades com salários de até R$ 1.600. A maioria das vagas requer o ensino médio completo e conhecimento na atividade.

Para quem busca recolocação no setor de limpeza há 50 postos – salários de até R$ 1.500. A maioria dos empregadores que estarão no Contrata SP Tem Saída exige o ensino fundamental completo e experiência como auxiliar de limpeza.

Durante o evento, as mulheres poderão acessar serviços e orientação disponíveis na Casa da Mulher Brasileira como a formalização de denúncia contra os agressores, por meio da Defensoria Pública. Para auxiliar as candidatas às vagas de emprego, o Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo estará com equipes de selecionadores treinados para lidar com este público durante o Contrata SP Tem Saída.

Cursos de Qualificação Profissional

No local, as mulheres também poderão se inscrever em mais de 1.600 vagas de cursos de qualificação profissional abertas em todas as regiões de São Paulo. As oportunidades são em formações como assistente administrativo, cuidadora de idosos, montagem e manutenção de computadores, programação web, corte e costura, penteados para festas e eventos, organização e promoção de festas e eventos, entre outros.

O Contrata SP Tem Saída ainda disponibilizará oficinas do Programa Elabora com dicas sobre comportamento em processos seletivos, como realizar uma entrevista adequada, elaboração de currículo, entre outros. Outro serviço será para quem deseja empreender, mas desconhece os caminhos para iniciar um negócio próprio. Analistas de negócios da Ade Sampa, agência vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho irão avaliar as iniciativas de quem já atua com alguma atividade ou deseja tirar a ideia do papel.

Serviço

Contrata SP – Tem Saída
Dia: 5 de março – quinta-feira
Horário: 9h às 16h
Local: Casa da Mulher Brasileira
Rua Viera Ravasco, nº 26 – Cambuci
Levar RG, CPF, carteira de trabalho e 20 cópias de currículo atualizado

Geral: Naufrágio: suspeito de vender combustível para barco é preso no Pará



Produto clandestino teria contribuído para afundamento da embarcação


Agência Brasil

Agentes do Grupamento Fluvial da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará prenderam um homem que, segundo a pasta, admitiu ter vendido combustível clandestino para os responsáveis pelo barco Anna Karolinne III, que naufragou na madrugada do último sábado (29), no Rio Jari, a cerca de 100 quilômetros do município de Laranjal do Jari, no sul do Amapá.
De acordo com a secretaria de segurança estadual, os policiais civis identificaram o acusado após ouvirem os depoimentos de testemunhas que relataram ter presenciado o momento em que uma embarcação transferia combustível para o Anna Karolinne. Segundo os testemunhos, a embarcação chama-se Albatroz.
Em nota, a secretaria afirma que, aliada ao mau tempo, a transferência ilegal de combustível pode ter contribuído para o naufrágio. O Albatroz foi encontrado atracado em frente à casa de seu proprietário, em Gurupá (PA). Três tambores com 600 litros de óleo diesel e uma motobomba encontrados no porão do barco foram apreendidos. O combustível apreendido não tem nota fiscal porque, segundo o próprio acusado, foi desviado de embarcações que navegam pela região.
Aos policiais, o dono do barco, preso na tarde de ontem (3), declarou ter fornecido combustível para o Anna Karolinne várias vezes, mas não no último sábado, dia em que o navio naufragou. Além disso, o proprietário do Albatroz também admitiu ter ajudado a socorrer parte das vítimas, pois estaria próximo ao local do acidente.
Até esta manhã, as equipes de resgate já tinham encontrado os corpos de 22 vítimas do naufrágio. Quarenta e nove pessoas tinham sido resgatadas. O número de desaparecidos ainda é incerto. Segundo o Corpo de Bombeiros, a quantidade exata de pessoas que estavam a bordo do Anna Karolinne no momento do naufrágio ainda não é conhecida, pois o controle de passageiros era feito de forma precária. A partir do relato de parentes, as autoridades calculam que ao menos 13 pessoas dadas como desaparecidas viajavam na embarcação, que tinha capacidade para transportar até 242 pessoas, mas não estava lotado.
O Anna Karolinne III saiu do Porto de Santana, a 17 quilômetros de Macapá, no fim da tarde de sexta-feira (28). Seu destino era Santarém, no Pará.

Geral: Chuvas matam 21 na Baixada Santista


De acordo com a Defesa Civil, ainda há 28 desaparecidos


Agência Brasil 


Subiu para 21 o número de mortos em decorrência das chuvas na Baixada Santista. De acordo com boletim atualizado pela Defesa Civil do estado de São Paulo há pouco, ainda há 28 desaparecidos. No Guarujá são 17 mortos e 21 desaparecidos; em Santos são três óbitos e cinco desaparecidos e em São Vicente, um óbito e dois desaparecidos. O número atual de desabrigados é de 118 no Guarujá, 3 em São Vicente e 150 em Santos. Há ainda 100 desalojados em Santos e 20, em São Vicente.
Na manhã de hoje (4), o Instituto-Médico Legal (IML) de São Paulo liberou os corpos de 15 vítimas, entre eles, os de dois irmãos de 6 e 3 anos, o de um bebê de dez meses e o de uma menina de 11 anos. Há ainda um idoso de 60 anos. A idades das outras vítimas (quatro homens e seis mulheres) variam entre 25 a 43 anos.
O governador do estado de São Paulo, João Doria, disse, no Twitter, que o Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil segue mobilizado e acompanhando as buscas por desaparecidos e as ações de prevenção a novos deslizamentos.
“Além disso, uma série medidas já foram adotadas para amparar as famílias desabrigadas. Dentre elas, envio de ajuda humanitária e oferta de aluguel social”, disse o prefeito, aproveitando para agradecer o empenho e o trabalho das equipes da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros, dos técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e de geólogos.

Geral: Buracos e mato no cemitério são retratos atuais da cidade de São Paulo


Mato na frente e diante dos túmulos do cemitério de Vila Nova Cachoeirinha

Na gestão Bruno Covas (PSDB) nem os mortos descasam em paz



Luís Alberto Alves/Hourpress

Encontrar buracos em ruas e avenidas de São Paulo, matos nas praças e cemitério é a triste realidade da segunda maior cidade da América Latina. Este é o mesmo na periferia ou área nobre desta megalópole.
Praça Dalva Aparecida dos Santos, no Imirim

Na esquina da Rua Teixeira da Silva com Alameda Santos, Paraíso, a poucos metros do famoso e renomado hospital Santa Catarina, área da Paulista, um buraco já marca presença. O mesmo ocorre no cruzamento da mesma Alameda Santos com Avenida Brigadeiro Luis Antonio.
Rua Leite de Moraes


Da Zona Sul e Centro Expandido para a Zona Norte, os buracos continuam atormentando motoristas e pedestres. Na Rua Leite de Moraes esquina com a Avenida Cruzeiro do Sul, o “buraco da vergonha” é pesadelo das pessoas que esperam ônibus no local.

Na Avenida Imirim, próximo ao ponto inicial do ônibus Imirim/Pinheiros, outro buraco é sinônimo de tragédia anunciada. Ao atravessar a avenida, vários veículos caem com uma das rodas na cratera, provocando descontrole no volante e risco de capotamento.

Outro descaso é o mato invadindo ruas. A Praça Dalva Aparecida dos Santos, no final da Rua Carolina Roque, Imirim, Zona Norte, é o retrato do abandono da Prefeitura. A vegetação tomou conta de todo espaço, impossibilitando qualquer atividade de lazer.

Na gestão Bruno Covas (PSDB) nem os mortos descasam em paz. A maioria dos túmulos do Cemitério de Vila Nova Cachoeirinha, próximos à Avenida Deputado Emílio Carlos, está coberto de mato. O mesmo ocorre ao redor dos muros que cercam o local. Na continuidade desta mesma via, na Parada Pinto com Conselheiro Moreira de Barros, outro buraco está nascendo....

Túnel do Tempo: Caso Irã-Contras



Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 4 de março de 1987, o presidente  Ronald Reagan reconhece que os Estados Unidos venderam armas ao Irã em troca de reféns. O caso ficou conhecido como Irã-Contras.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua da Graça



Só nos finais de semana e feriados é que se parece com a Rua da Graça do passado


Luís Alberto Alves/Hourpress

Nome tradicional de uma antiga capela dedicada à Nossa Senhora das Graças no Bairro do Bom Retiro, Centro. Ela ficava próxima  a atual  Rua Barra do Tibagi. a Rua da Graça (foto) tem sua origem na Rua Ribeiro de Lima, vizinha do Jardim da Luz. 

Toda essa região do bairro fazia parte da chácara Bom Retiro. Em 1811 o local acabou loteado, coincidindo com o auge da imigração italiana para São Paulo. Ali, diversas casas são construídas. A Rua da Graça foi arborizada por tipuanas, plantadas na gestão do prefeito Antonio Prado. 

Essa rua serviu de fonte de inspiração para a canção de Inezita Barroso, "Lampião de Gás". Hoje, infelizmente ela perdeu muito do seu encanto, com a derrubada das antigas e tradicionais casas de tijolos dos imigrantes italianos, e muito do seu arvoredo original. Só nos finais de semana e feriados é que se parece com a Rua da Graça do passado. 


segunda-feira, 2 de março de 2020

Internacional: Presidente turco ameaça União Europeia com "milhões" de migrantes



Ameaça decorre da suspensão de um acordo firmado com a UE em 2016


Agência Brasil 

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou nesta segunda-feira (2) que milhões de pessoas irão entrar ilegalmente na Europa nos próximos meses. A ameaça decorre da suspensão de um acordo firmado com a União Europeia, em 2016, para impedir a entrada de migrantes em solo europeu.
Desde sexta-feira (31), quando surgiram rumores de abertura de fronteiras com a Grécia e a Bulgária, milhares de pessoas têm tentado entrar na União Europeia, através dos postos terrestres de fronteira desses países.
“Centenas de milhares atravessaram e em breve irão chegar aos milhões”, disse Erdogan num discurso transmitido pela televisão. As estimativas das Nações Unidas se referem um número muito menor, entre 10 mil e 13 mil pessoas.
Atenas impediu até agora cerca de dez mil pessoas de entrarem ilegalmente no país. Alguns migrantes, revoltados, responderam com pedras e barras de metal. Os guardas da fronteira lançaram gás lacrimogênio para dispersar a multidão.
O governo grego anunciou também, no domingo (1), a suspensão de novos pedidos de asilo durante o próximo mês.
Atenas acusou Ancara de conduzir uma campanha de migração ilegal, de forma “coordenada e maciça”. Em comunicado, lamentou que “a Turquia, em vez de restringir os canais de migrantes e refugiados dos traficantes, se tenha transformado num traficante".
“Ou fazemos estas pessoas regressar às suas terras para viverem de forma condigna, ou todos partilhamos o fardo. Agora, o período de sacrifício unilateral acabou”, salientou Erdogan, esta segunda-feira (2).
O presidente turco defende que o seu país esgotou a capacidade de acolhimento de migrantes e não consegue lidar com uma nova onda de refugiados sírios.
Nas últimas semanas, quase um milhão de pessoas fugiram dos combates na região síria de Idlib, que opõem forças russas e sírias a tropas turcas e grupos islamitas armados, procurando refúgio em território turco. Ancara disse que tem recebido centenas de migrantes por dia. A Turquia acolhe já mais de três milhões de pessoas, refugiados sírios, mas igualmente migrantes de outros países, como é o caso do Afeganistão.
“A crise dos refugiados está crescendo e está a piorando”, defendeu à BBC o porta-voz presidencial, Ibrahim Kalin. O país está sob uma crescente pressão.
“A terra encolhendo e o número de pessoas está crescendo”, disse Kalin.
A solução para esse problema passa pela abertura das fronteiras por parte da comunidade internacional e não apenas a Turquia, “caso contrário haverá um massacre, um grande problema”, acrescentou.
Do lado turco, os guardas fronteiriços têm ordens para deixar sair quem queira, e de impedir qualquer regresso. Milhares de pessoas estão agora encurraladas numa terra de ninguém entre fronteiras.

Merkel apela ao diálogo

O presidente turco tem acusado a UE de não honrar o compromisso de 2016, por não ajudar Ancara a reinstalar os refugiados sírios em zonas consideradas seguras, no seu próprio país.
Em resposta à nova crise de migração, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse entender as expectativas de Erdogan, quanto ao auxílio europeu para evitar nova vaga de refugiados.
Merkel sublinhou contudo que o presidente turco não devia usar os migrantes para expressar a sua insatisfação.
"Compreendo que a Turquia está enfrentando um grande desafio quanto a Idlib", disse a chanceler a jornalistas.
"No entanto, para mim é inaceitável que ele - o presidente Erdogan e o seu governo - não esteja a expressar a sua insatisfação num diálogo conosco enquanto União Europeia, mas antes a cavalo dos refugiados. Para mim, esse não é o caminho a seguir".
Merkel, cujo país acolhe uma importante comunidade turca, acrescentou que a União Europeia e Ancara deviam retomar as conversações sobre o acordo dos refugiados e que a Alemanha está disposta a apoiar unilateralmente a Turquia.