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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Economia: Brasil exporta US$ 507,4 milhões de carne bovina




Luís Alberto Alves

União Europeia é destaque no faturamento, atingindo o topo do ranking dos maiores importadores do mês

Pelo segundo mês consecutivo, as exportações de carne bovina brasileira ampliam o seu faturamento, atingindo US$ 507,4 milhões. O resultado, segundo dados da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), é 0,3% maior em relação ao mês de julho de 2015 e o melhor do ano para o setor. Em volume, foram embarcadas 115 mil toneladas em agosto de 2015, crescimento de 1,58% em relação ao mês anterior.

 Também pela primeira vez no ano, a União Europeia atingiu o topo do ranking em faturamento com US$ 71 milhões, um crescimento de 20,86% com relação a julho de 2015. Houve crescimento também em volume com relação ao mês anterior de 23% com o embarque de 11,2 mil toneladas.

 Destaque em agosto também para a China, que subiu uma posição em relação ao mês anterior, ocupando a terceira posição. Foram enviadas ao país asiático 12,7 mil toneladas (11% mais que julho) com faturamento de US$ 63 milhões (11,6% de aumento em relação ao mês anterior).

Posição
País
Faturamento US$ (agosto/2015)
Volume em toneladas (agosto/2015)
1
UNIÃO EUROPEIA
71.759.833,29
11.233,29
2
EGITO
65.112.841,05
18.058,55
3
CHINA
63.931.461,13
12.728,31
4
RUSSIA
50.207.212,38
14.426,80
5
HONG KONG
48.334.495,24
14.589,21
6
VENEZUELA
37.357.072,35
6.461,02
7
IRÃ
36.225.256,19
8.624,89
8
CHILE
32.568.486,90
6.616,74
9
ESTADOS UNIDOS
26.361.376,80
2.457,85
10
ISRAEL
12.193.234,33
2.352,81

Ainda no mês de agosto de 2015, vale ressaltar o crescimento das exportações de carne bovina brasileira para dois países árabes: Israel – 2,3 mil toneladas com faturamento de US$ 12 milhões - e Palestina – 1,3 mil toneladas atingindo US$ 5,2 milhões. 

Se compararmos esses resultados com julho de 2015, para a Palestina houve um crescimento de 89% tanto em volume como faturamento, e para Israel superou 60% nas duas categorias. Já se compararmos com agosto de 2014, o crescimento é ainda mais expressivo: Palestina com 480% em volume e 640% em faturamento; e Israel com 80% em volume e 85% em resultado.

 No acumulado do ano (janeiro a agosto), as exportações de carne bovina atingiram US$ 3,8 bilhões em faturamento. No período, foram embarcadas mais de 885 mil toneladas de carne. O resultado ainda se mantém inferior ao mesmo período de 2014, com queda de 20% em faturamento e 15% em volume.


Posição
País
Faturamento US$ (jan-ago/2015)
Volume em toneladas (jan-ago/2015)
1
HONG KONG
706.811.242,25
186.018,21
2
UNIÃO EUROPEIA
491.670.447,14
73.488,96
3
EGITO
433.453.385,87
127.509,27
4
RÚSSIA
424.146.894,45
125.919,32
5
VENEZUELA
368.760.553,19
64.610,07
6
IRÃ
263.045.172,13
67.754,03
7
ESTADOS UNIDOS
212.804.007,18
22.721,06
8
CHILE
172.628.154,78
35.530,68
9
CHINA
141.325.124,13
27.868,74
10
ARGÉLIA
65.767.440,11
15.268,61

O destaque no acumulado do ano de 2015 é o crescimento expressivo das exportações de carne industrializada para os Estados Unidos. Em volume, já foram exportados 71% mais que o mesmo período do ano passado (jan-ago/2014) com o embarque de 22,7 mil toneladas. Em faturamento houve um aumento de 51% com US$ 212 milhões.

Categorias A carne in natura segue como a categoria de produtos mais exportada. Em agosto, atingiu faturamento de US$ 404 milhões, seguida da carne industrializada com US$ 59 milhões de faturamento.

Posição
Categoria
Faturamento US$
(agosto/2015)
Volume – ton. (agosto/2015)
1
In natura
404.769.564,97
89.657,02
2
Industrializada
59.265.103,57
9.224,21
3
Miúdos
35.112.003,66
13.930,15
4
Tripas
5.991.617,48
2.129,75
5
Salgadas
2.283.547,66
410,26







Economia: Inadimplência do consumidor aumenta 16,9% no período de janeiro a agosto






A inadimplência do consumidor apresentou alta de 16,9% no acumulado dos oito primeiros meses de 2015 em comparação ao mesmo período do ano passado.

Saiba Mais

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgado hoje (14), mostra que, em agosto, houve aumento de 16,7% em relação ao mesmo mês de 2014. Já na variação mensal, isto é, na comparação com julho de 2015, a inadimplência apresentou queda de 2,8%.

“A alta da inadimplência neste ano em relação ao ano passado, característica que vem predominando deste o início de 2015, é causada pelo cenário econômico bastante adverso à quitação das dívidas do consumidor: taxas de inflação, de juros e de desemprego bem mais altas neste ano de 2015. Já a queda em relação a julho de 2015 é explicada pela menor quantidade de dias úteis em agosto, 21 contra 23”, destaca a Serasa, em nota.

O valor médio das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica) aumentou 22,5%, ao passar de R$ 363,17 (de janeiro a agosto de 2014) para R$ 445,02 (janeiro a agosto de 2015).

No acumulado dos oito primeiros meses de 2015 em comparação ao mesmo período do ano passado, os valores médios dos cheques sem fundos e da inadimplência com os bancos também cresceram: 9,7% (de R$ 1.715,50 para R$ 1.882,47) e 1,4% (de R$ 1.265,15 para R$ 1.282,87), respectivamente. Já o valor médio dos títulos protestados registrou queda de 2,9% (de R$ 1.428,39 para R$ 1.387,24).


Economia: Governo anuncia cortes de R$ 26 bilhões no Orçamento de 2016




Mariana Branco, Luciano Nascimento e Paulo Chagas - Repórteres da Agência Brasil

O governo informou hoje (14) que o Orçamento de 2016 terá corte de R$ 26 bilhões. Ao todo, R$ 64,9 bilhões serão anunciados pelo governo nesta segunda-feira, seja em redução de despesas, seja no aumento de receitas. O anúncio foi feito pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, no Palácio do Planalto. O objetivo dos cortes é viabilizar superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos em um país) no ano que vem.

 Com o anúncio dos cortes no Orçamento do ano que vem, o governo espera recuperar credibilidade junto aos investidores internacionais. Em 31 de agosto, o Executivo entregou ao Congresso Nacional a proposta orçamentária para 2016 com previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões. Uma semana depois, a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a nota de crédito do Brasil de BBB- para BB+, retirando o grau de investimento do país. O grau é dado a países considerados bons pagadores e seguros para investir.

Uma semana depois, a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a nota de crédito do Brasil de BBB- para BB+, retirando o grau de investimento do país. O grau é dado a países considerados bons pagadores e seguros para investir.

A presidente Dilma Rousseff passou o fim de semana reunida com ministros para definir os cortes. O assunto foi discutido também na reunião de coordenação política desta segunda-feira, com presença de 14 ministros. O vice-presidente da República, Michel Temer, que sempre participa das reuniões de coordenação política, está em viagem oficial à Rússia.


Economia: Audiência debate criação de programa para facilitar pagamento de débitos com a Receita




Luís Alberto Alves
A comissão mista da Medida Provisória (MP) 685/15 realizará audiência pública nesta quarta-feira (16) para discutir a proposta, que cria o Programa de Redução de Litígios Tributários (Prorelit). O programa permite a utilização de créditos próprios de prejuízos fiscais, no caso de débitos vencidos até 30 de junho deste ano e em discussão administrativa ou judicial, para quem desistir do contencioso.
As empresas interessadas em aderir ao Prorelit deverão apresentar a solicitação até 30 de setembro de 2015. As regras do programa estabelecem que no mínimo 43% do valor total do débito seja pago em espécie até o último dia útil do mês da opção. O restante poderá ser quitado com a utilização dos créditos e da base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
A MP também permite ao Executivo atualizar monetariamente o valor de 11 taxas federais, para atividades como registro de arma de fogo, controle de produtos químicos e fiscalização de vigilância sanitária.
                                                               Convidados
Foram convidados para o debate:
- Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal;
- o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini; e
- o presidente do Grupo FarmaBrasil, Reginaldo Arcuri.
A reunião será realizada às 14h30, no plenário 9 da ala Alexandre Costa, no Senado.


Política: Comissão pode votar PEC que muda tramitação das medidas provisórias


 

Luís Alberto Alves

A comissão especial encarregada de analisar a proposta de emenda à Constituição (PEC 70/11) que define nova tramitação para medidas provisórias (MPs) terá reunião nesta terça-feira (15), com o objetivo de votar o relatório do deputado Walter Alves (PMDB-RN).
No final de agosto, Walter Alves apresentou um substitutivo ao texto original, determinando que as medidas provisórias sejam submetidas a uma comissão especial, de cada Casa, antes do seu exame pelos plenários da Câmara e do Senado.
Essas comissões deverão analisar a admissibilidade das MPs e também o mérito. Já a PEC previa a análise, separadamente, pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e do Senado.
O presidente da comissão, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), observou que está na pauta do Plenário um projeto que prevê que as PECs sejam analisadas pela CCJ no mérito e na constitucionalidade. Com isso, as comissões especiais que já existem na Câmara para esse fim analisariam as MPs.
"Nós aproveitamos este momento para estabelecer na tramitação das medidas provisórias uma comissão especial na Câmara para analisar as MPs, e não a CCJ, mas uma comissão especial formada exclusivamente para isso", ressaltou Marcos Rogério.


Política: Comissão especial votará na quarta proposta que cria Estatuto da Segurança Privada




Luís Alberto Alves
A comissão especial que analisa o projeto que cria um piso salarial para vigilantes (Projeto de Lei 4238/12), do Senado) vai se reunir na quarta-feira (16), às 14 horas, para discutir e votar o parecer do relator, deputado Wellington Roberto (PR-PB).
O texto do relator foi apresentado no último dia 1º, mas recebeu dois pedidos de adiamento desde então, o último foi apresentado na quarta-feira (9) pelo presidente da comissão, deputado André Moura (PSC-SE), que solicitou a prorrogação até a reunião seguinte.
O relator apresentou um substitutivo ao projeto original e a diversos apensados, propondo a criação do Estatuto da Segurança Privada e da Segurança das Instituições Financeiras. Segundo Wellington Roberto, o ponto de partida do novo texto foi o PL 8052/14, do deputado Laercio Oliveira (SD-SE), “porque tal proposição legislativa apresenta uma visão bem madura do problema”.
Em relação aos profissionais de segurança privada, o substitutivo estabelece direitos, deveres e requisitos, mas não fixa um piso salarial nacional, que, de acordo com o PL 4238/12, variaria de R$ 800 a R$ 1.100, dependendo do grau de risco e de responsabilidade da atividade desenvolvida, com correção anual pelo INPC.
O texto do relator prevê que os salários sejam determinados em acordos e convenções coletivas, respeitando as diferenças regionais no Brasil. “A opção pela negociação coletiva para fixar piso salarial deve prevalecer sobre a ideia, já ultrapassada, de que ‘piso’ deve ser estabelecido por lei. O texto constitucional dispõe que só o salário mínimo deve ser estabelecido por lei”, ressaltou Roberto.