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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Economia: Governo vai mudar meta de superavit primário de 2016, diz ministro




 
O bolso do governo tem pouco dinheiro

Luís Alberto Alves

O governo deverá alterar a meta de superavit primário para 2016, prevista no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que tramita na Comissão Mista de Orçamento (CMO). A informação foi dada há pouco pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que participa de entrevista coletiva para falar da proposta orçamentária que o governo enviou hoje ao Congresso.
A proposta foi enviada com um deficit primário de R$ 30,5 bilhões para o governo federal. O ministro não informou o resultado esperado para estados, Distrito Federal e municípios.
                                                                  Relatório
O parecer final da LDO, apresentado pelo deputado Ricardo Teobaldo (PTB-PE), prevê, para 2016, superavit de R$ 43,8 bilhões para o conjunto do setor público, conta que será dividida entre o governo federal (R$ 34,4 bilhões) e estados, Distrito Federal e municípios (R$ 9,4 bilhões). O parecer está pronto para votação no colegiado.
A alteração que será enviada pelo Planejamento será a segunda na meta do próximo ano. O projeto original da LDO, encaminhado em abril, previa R$ 104,5 bilhões de superavit para o governo federal e R$ 22,2 bilhões para estados, Distrito Federal e municípios, totalizando R$ 126,7 bilhões para o setor público, sem possibilidade de abatimento.
Em julho, veio a primeira mudança, para R$ 43,8 bilhões. Nelson Barbosa não informou quando enviará a segunda alteração na meta fiscal do próximo ano.


Política: Aprovado seguro-desemprego para trabalhador temporário





O trabalhador temporário também terá direito o benefício

Luís Alberto Alves
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou, no último dia 19, o Projeto de Lei 271/11, do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), que inclui como beneficiários do seguro-desemprego trabalhadores rurais e urbanos com contrato temporário ou por prazo determinado.
Pela proposta, o número de parcelas do benefício a que o desempregado terá direito dependerá da quantidade de meses trabalhados. Receberá duas parcelas quem esteve empregado por 9 meses nos 12 anteriores ao fim do contrato. Terá direito a três parcelas quem tiver trabalhado por 12 meses nos 18 anteriores.
Já quem trabalhou 15 meses nos 24 anteriores ao fim do contrato terá direito a receber quatro parcelas. O período trabalhado não precisa ser contínuo.
O relator na comissão, deputado Benjamin Maranhão (SD-PB), recomendou a aprovação da proposta. Ele entendeu que, apesar de recentemente o Congresso Nacional ter analisado regras que dificultam a concessão do benefício, a discussão não mencionou o objeto do projeto de lei de Izar.
Na opinião do relator, “tal silêncio” decorre do fato de o benefício se destinar a setores da economia que não estão sujeitos a ciclos, diferentemente do trabalhador temporário rural, por exemplo, que atua em diferentes momentos na preparação do solo, no plantio e na colheita.
“Neste sentido, é necessário estender a proteção do seguro-desemprego para abraçar os trabalhadores que se submetem ao trabalho por prazo determinado”, disse Benjamin Maranhão.
                                                       Tramitação
O projeto, que tramita em 
caráter conclusivo, será analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A proposta já havia sido aprovada anteriormente pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.


Variedades: As Galvão encerram Festa de Bonsucesso, Guarulhos (SP)


A dupla cantou sucessos inesquecíveis do Sertanejo de raíz

  Redação

 Esbanjando simpatia, a dupla As Galvão fez o show de encerramento, no último domingo, 30, da 274ª Festa em Louvor a Nossa Senhora do Bonsucesso; o maior evento religioso de Guarulhos. A apresentação foi precedida pela performance da Orquestra de Violeiros  Coração da Viola.

“É muito especial para nós participarmos de uma festa tão tradicional como esta e uma honra ainda sermos solicitadas; afinal, estamos próximas de completar 70 anos de carreira (em 2017)”, disseram as artistas, que animaram o público cantando sucessos de sua carreira como “Beijinho Doce”, “Chalana” e “No Calor dos Teus Abraços”.

A autônoma Meire Amedea Régis dos Santos, 42, e o chef de cozinha José Cláudio da Silva, 38, aguardavam, ansiosos, pelo show da dupla. Enquanto esperavam, visitaram o Centro de Cultura Popular Carpição, inaugurado antes do show, e se encantaram com o local.
Moradores do bairro há mais de 30 anos, os amigos contaram que prestigiam a Festa de Bonsucesso desde crianças, aprendendo a devoção com a família. “Eram duas ocasiões que a gente comprava roupa nova: uma era no Natal e a outra era para vir na Festa de Bonsucesso. Tinha que aparecer bem vestida”, relembrou Meire.


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Túnel do Tempo: Sede dos Jogos Pan-Americanos no Rio



Luís Alberto Alves


Maravilha: Em 24 de agosto de 2002, a cidade do Rio de Janeiro é escolhida para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2007.

Radiografia de Sampa: Alameda Franca


Luís Alberto Alves

A existência de uma capela construída sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, próxima à estrada de rodagem para Goiás, na região conhecida por Sertão Mimoso, deu origem a atual cidade de Franca. Em 1804 foi criada freguezia por ordem do Capitão General Antonio José da Franca e Horta, com a denominação de Franca, em homenagem a esse Capitão, e elevada à vila em 28 de outubro de 1821 com o nome de Vila Franca d'El-Rei, nome esse substituído pelo de Franca do Imperador em 1824. Virou cidade em 1856.

A Alameda Franca (foto) fica no Jardim Paulista, Centro.

Geral: CVV promove V Simpósio Internacional e II Debate sobre suicídio na mídia



Redação

O CVV é a entidade atua há mais tempo na prevenção do suicídio no Brasil e uma das mais antigas no mundo, com 53 anos completos no início de 2015. Com esse histórico, a instituição sem fins lucrativos e atuação nacional organiza dois eventos com o intuito de gerar discussão e consequente conscientização da população a respeito do assunto na semana de 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.

 V Simpósio Internacional de Prevenção do Suicídio

 Pelo quinto ano consecutivo ocorre o Simpósio Internacional de Prevenção do Suicídio, neste ano na cidade do Rio de Janeiro. As edições anteriores foram realizadas em Guarulhos (SP), São Paulo capital, Florianópolis (SC) e Brasília (DF). Robert Gellert Paris Junior, presidente do CVV - Centro de Valorização da Vida, comenta que essa alternância de localidades é uma das formas encontradas para aumentar a abrangência do debate.

 “O silêncio tem se mostrado o maior vilão do aumento dos casos de suicídio em todo o mundo”, comenta Robert que também é membro do Befrienders Worldwide, entidade que congrega iniciativas pela prevenção do suicídio em diversos países. “É preciso quebrar esse tabu, mostrar que suicídio tem prevenção em pelo menos 90% dos casos e estimular que o assunto seja abordado pela imprensa, em escolas, consultórios médicos, instituições religiosas, rodas de amigos e dentro dos lares.” 

 O V Simpósio Internacional de Prevenção do Suicídio ocorre em 11 de setembro com a presença de um representante da Dinamarca, além de profissionais brasileiros com experiência internacional. Formam a mesa: o educador Jeppe Kristen Toft diretor do Livslinien Institute da Dinamarca; Dr. Neury José Botega, psiquiatra da Unicamp – Universidade de Campinas; Dr. Humberto Corrêa, psiquiatra da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais e vice-presidente da Associação Latinoamericana de Suicidologia; Dr. Carlos Felipe D’Oliveira, psiquiatra, ex-coordenador da Estratégia Nacional de Prevenção do Suicídio; e Robert Gellert Paris Junior, presidente do Centro de Valorização da Vida.




Economia: Como abordar o tema ‘crise’ com as crianças e jovens?



O governo enfrenta grave crise política e econômica
*Reinaldo Domingos


Estamos no meio de uma crise que não apresenta expectativas curtas de fim, é claro que as crianças percebem que algo está errado, e aí fica a pergunta por parte dos pais e professores: Como falar sobre o tema com as crianças de uma forma que haja entendimento?

Inevitavelmente esse tema deve ser abordado, até mesmo para que não ocorram entendimento errôneos, nem mesmo preocupações exacerbadas dos pequenos. Ocorre que qualquer criança está inserida em um sistema social e desde o seu nascimento é percebida como atuante nas relações de consumo.

A partir dos 3 anos já tem discernimento para compreender as movimentações que acontecem ao seu redor, principalmente, no âmbito familiar e nisso se inclui as questões financeiras, com as primeiras percepções do impacto que uma crise pode ocasionar em sua vida, exemplos são simples, como: espera maior por um brinquedo, troca de marcas de seus alimentos favoritos, impossibilidade de aquisição de equipamentos eletrônicos, dentre outras ações normais.

Mas a abordagem desse tema deve levar em conta principalmente a faixa etária, para que se utilize uma linguagem apropriada para melhor absorção e considerando os recursos adequados para transmissão dessas informações.

Assim, na idade de 3 a 6 anos a criança não consegue ainda postergar desejos, tudo o que vê quer comprar e não estabelece relação entre dinheiro e compra de bens. Assim como da relação entre querer e poder, por este motivo frustra-se com facilidade. Por isso, nesse momento para entendimento são necessárias ferramentas ilustrativas, pictóricas, lúdicas que trabalhem o eixo entre o real e o fantasioso.

O pai ou educador deve atentar-se a estas características e condições para debater a temática. Pode iniciar com conversas amigáveis, evitando fazer o famoso “terrorismo”, que tende a gerar traumas. Na sala de aula é interessante um levantamentos prévios utilizando tirinhas ou quadrinhos que abordem uma situação de crise financeira e a partir daí resgatar as informações que o grupo tem sobre o assunto.

Com base nas respostas, poderá desenvolver possíveis soluções não só para o problema apresentado, como também para situações do cotidiano. Nesse momento, será possível abordar a necessidade de educar-se financeiramente por meio dos pilares DSOP (Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar), o que levará a ter um ensinamento extra, que possibilitará a aprender a priorizar os sonhos.

Já a criança de 7 a 12 anos é capaz de compreender o que ocorre no meio e já lida de maneira revogável com as perdas. Nessa idade já é possível estabelecer relações entre o dinheiro ou a falta dele, o trabalho, as despesas e as aquisições, dentro do padrão de vida que está inserida.

Nesse caso a conversa focando em objetivos para vencer a crise é interessante e, também, o tema pode ser trabalhado por meio de reportagens, leituras complementares, tirinhas, recortes que permitam a construção de conhecimento. Na escola se deve solicitar pesquisas e comparativos, além de produções de texto, estimulará a discussão e desenvolverá de maneira autônoma soluções para as próprias vivências. O professor poderá fazer inferências e aplicar o programa DSOP de Educação Financeira para mediar tais reflexões.

Lembrando que o termo crise financeira não será um conceito aprendido como definição, mas suas características e consequências poderão ser entendidas pelas crianças por meio das ações sugeridas, bem como as possibilidades de equilíbrio e sustentabilidade financeira.

Enfim, o tema crise deve ser assunto nas casas e sala de aula, lógico que dentro de um planejamento prévio. Mas, o mais importante é ter em mente que mesmo perante as dificuldades existentes é possível tirar algo bom, que é o conhecimento.

Mas cuidado, pois devido à dificuldade do tema é necessária muita atenção e, principalmente, mostrar naturalidade perante ao tema, não associando o momento às respostas agressivas que ocorrem por parte da sociedade, pois o papel como educador é criar jovens capazes que interpretarem o mundo que vivem e tomarem suas próprias conclusões.

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Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), DSOP Educação Financeirae Editora DSOP, autor do lançamento do livro Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro e do best-seller Terapia Financeira.