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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Economia: Pesquisa revela aumento da intenção de viajar de avião no Brasil




O período da Copa do Mundo apresentou crescimento na intenção de fazer este tipo de viagem

Luís Alberto Alves

 O mês de junho de 2014, período de Copa do Mundo, apresentou um crescimento na intenção de viagens de avião dos brasileiros em 7,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2013. A pesquisa do Ministério do Turismo, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, mostra a intenção do brasileiro de viajar pelos próximos seis meses.

 Segundo o estudo, 66,9% dos entrevistados que manifestaram intenção positiva de viajar, disseram que pretendem fazê-lo por deslocamentos aéreos. Em junho de 2013, este percentual era de 59,7%. Foram ouvidas cerca de 2 mil pessoas em sete capitais brasileiras que representam 70% do fluxo de turistas do país. São elas: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

 A pesquisa mostra, ainda, que é nas faixas de renda mais alta que predomina a intenção de viajar de avião, com 79,7% das respostas favoráveis na faixa salarial familiar acima de R$ 9.600. Entre a faixa de renda de R$ 4.800 a R$ 9.600, a maioria (74,2%) dos que pretende viajar assinalou o avião como meio de transporte. O grau de instrução também é alto, com 79,6% com pós-graduação e 79,3% com Ensino Superior completo.

 Além de viajar de avião, os brasileiros têm como preferência os destinos nacionais. Daqueles que pretendem viajar, 72,5% disseram que o destino seria pelo próprio país. Outros 26,3% falaram em destinos internacionais e 2,8% não se decidiram.

A preferência é pela Região Nordeste, com 52,9% das intenções. Os brasilienses aparecem entre os que mais desejam viajar para outras regiões ou fora do estado (99,3%). Na sequência estão os moradores de Recife, com 91,4% das intenções.


Variedades: Ator Danny Glover (de Máquina Mortífera) recebe homenagem no Paulínia Film Festival



Danny Glover ficou famoso por causa do filme "Máquina Mortífera" ao lado de Mel Gibson


Luís Alberto Alves

 Na homenagem aos 25 anos da distribuidora Imovision, que já lançou mais de 300 filmes no mercado brasileiro, o franco-brasileiro Jean-Thomas Bernardini recebeu, na terça feira (22), no palco uma delegação de estrelas internacionais que veio a Paulínia para a homenagem: o diretor americano Abel Ferrara, a atriz britânica Jacqueline Bisset (de “Bem-Vindo a Nova York”), o diretor Tony Gatlif (“Gerônimo”), o cantor e compositor Martinho da Vila, entre muitos outros. “É graças ao seu trabalho que nossos filmes continuam chegando às salas de cinema”, disse Gatlif. “Jean-Thomas é uma pessoa maravilhosa. É um prazer ter nosso filme lançado por ele”, completou Bisset.

 Em seguida, o ator Danny Glover (de “Máquina Mortífera”), embaixador da Unicef, subiu ao palco para receber a Medalha Regina Moura, dada a personalidades que se dedicam a trabalhos sociais e humanitários. “Que ótima oportunidade estar aqui neste Festival em Paulínia. Quero agradecer ao visionário que criou este festival e ao Prefeito que criou este projeto. Nestas ocasiões, percebe-se a importância das imagens e das histórias. Esta homenagem é ainda mais especial porque acontece na terra natal da minha esposa bonita”, disse. Glover conheceu a esposa, a educadora brasileira Eliane Cavalleiro, no Fórum Social Mundial em Porto Alegre.

 A Secretária de Cultura, Monica Trigo, fez um balanço do trabalho feito nos últimos sete meses, desde a última edição do festival: 2.411 crianças que receberam cursos na Escola de Stop Motion, filmes e uma série de TV que estão sendo rodados no Polo de Paulínia. “Nunca um município fez o que Paulínia está fazendo”, disse.

 O ex-prefeito Edson Moura falou sobre as origens do projeto, que começou em 2005, e convidou ao palco o ator José de Abreu. “Há dez anos, Paulínia era uma cidade em obras. Vi o Edson falar sobre o projeto desse  Polo e achei que ele era maluco. A última vez que eu tinha visto um político falar tanta loucura foi quando o Juscelino Kubitschek disse que ia mudar a capital federal pra Goiás”, brincou. “Foi um processo muito difícil até chegarmos aqui.”

 Ao final, o público assistiu à estreia mundial do filme Não Pare na Pista: A Melhor História de Paulo Coelho, de Daniel Augusto, sobre a vida do escritor. O diretor e os atores Julio e Ravel Andrade, irmãos na vida real, que vivem Paulo Coelho em diferentes fases, apresentaram o filme. “Tenho a maior alegria em estar aqui hoje com o meu irmão caçula, que aos 15 anos me falou que queria ser ator”, disse Julio, que atualmente vive o jornalista Osvaldo na novela “O Rebu”.

 Ontem, quarta-feira, tem início as sessões dos filmes brasileiros que concorrem aos prêmios do Festival, que somal R$ 800 mil. A exibição dos curtas Jessy e o O Menino que Sabia Voar, às 16h, será seguida de três longas brasileiros - Aprendi a Jogar com Você (16h30); Neblina (19h30) e Sinfonia da Necrópole (21h30). 
O Samba, de Georges Gachot, documentário sobre a música popular brasileira, guiado pelo cantor Martinho da Vila, faz sua première brasileira às 18h.



terça-feira, 22 de julho de 2014

Túnel do Tempo: Reunião de Bretton Woods



Encontro definiu  rumos das finanças mundiais

Luís Alberto Alves


 FMI: Em 22 de julho de 1944 termina a Conferência Internacional Monetária de Bretton Woods. O encontro estabeleceu a criação do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial e criou medidas para assegurar estabilidade monetária internacional e restringir a especulação com as moedas mundiais.

Radiografia de Sampa: Avenida Lacerda Franco



Avenida Lacerda Franco fica no bairro do Cambuci

Luís Alberto Alves

 Antonio de Lacerda Franco nasceu em Itatiba (SP) em 13 de junho de 1853. Transferindo-se muito jovem para Araras (SP), se dedicou à agricultura e à política local. Ardoroso defensor das idéias republicanas fundou nessa cidade, o Partido Republicano, sendo eleito vereador e presidente da Câmara várias vezes.

 Logo após proclamada a República veio para a Capital Paulista e fez parte da Comissão Permanente do Partido a que se filiara definitivamente. Eleito senador estadual em 1892, conservou-se nesse posto por longos anos, só o deixando quando eleito para a senadoria federal.

 Fora da política agiu sempre com grande eficiência, fundando e presidindo o Banco União, a Companhia Telefônica Brasileira e cooperando para a fundação da Escola de Comércio Alvares Penteado e do Conservatório Dramático e Musical.

 Presidiu ainda várias companhias industriais e dirigiu o "Correio Paulistano". À Santa Casa de Misericórdia prestou notáveis serviços como mesário, escrivão e provedor, cargos que desempenhou sucessivamente desde 1894 até os últimos dias de sua vida. A Avenida Lacerda Franco fica no bairro do Cambuci, Zona Sul de SP.


Geral: Cresce número de ações judiciais por atraso na entrega de imóvel




O sonho da casa própria é pesadelo para muitos brasileiros
Redação

 Adquirir um imóvel na planta é um sonho de uma vida inteira, mas que pode se tornar uma grande dor de cabeça caso os prazos e determinações em contrato não sejam cumpridos pelas construtoras e incorporadoras. Segundo levantamento no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), os conflitos judiciais envolvendo o atraso na entrega de imóveis aumentaram nos primeiros meses de 2014 em relação ao final do ano passado.

S omente de janeiro até o início de junho desse ano, 150 casos sobre o tema foram julgados pelo tribunal paulista. Já nos últimos cinco meses de 2013, foram tomadas cerca de 120 decisões. Em geral, as sentenças são favoráveis aos compradores de imóveis. As indenizações concedidas variam de 0,5% a 0,75% sobre o valor do imóvel na maioria dos julgamentos a favor do consumidor.

“O comprador de imóvel tem sido lesado e muitas vezes se assusta com a dor de cabeça provocada pelas grandes construtoras no momento de receber as chaves do seu imóvel. Em regra, a pessoa procura empresas de renome para adquirir um novo bem, sem saber que a maior parte dos atrasos vem das grandes empresas”, afirmou Rodrigo Karpat, advogado especialista em direito imobiliário, consultor em condomínios e sócio do Karpat Sociedade de Advogados.

  Para ele, a prática tem se tornado regra e não mais exceção, e o consumidor fica rendido se não estiver protegido pelo contrato. “Na maioria das vezes o contrato é de adesão, no qual o consumidor não tem a prerrogativa de alterar algo, ou aceita o estipulado ou não adquire a unidade. Outros problemas aparecem após a compra, pois as incorporadoras inserem cláusulas abusivas em que escolhem, por exemplo, a empresa administradora e o síndico do empreendimento que estejam de acordo com seus interesses, ao invés de proteger os moradores”, orientou Rodrigo Karpat.

  Seja qual o empreendimento a ser adquirido é certo que o consumidor deve ficar atento para alguns pontos. “No contrato deve constar o prazo de entrega da obra, cláusula garantindo que a empresa construtora será a mesma do início ao fim do empreendimento, se o mesmo será construído a preço fechado, se terá patrimônio de afetação (garantia da continuidade da obra caso ocorra algo com a empresa), entre outros”, finalizou o especialista em direito imobiliário.


Geral: Pandora inaugura loja em Porto Alegre







Redação

 A joalheria dinamarquesa Pandora, conhecida mundialmente pelo conceito Crie & Combine com seus braceletes e charms chega à cidade de Porto Alegre - Rio Grande do Sul. A loja conceito da marca possui 32,13 m² e está localizada no 2º piso do Shopping Iguatemi Porto Alegre - centro de compras e lazer com mais de 30 anos de tradição na cidade.

 O coquetel de inauguração será no próximo dia 24 de julho (quinta-feira), a partir das 19H com a presença das atrizes Giovanna Ewbank e Sophia Abrahão com o DJ e modelo Jesus Luz, além de blogueiras, imprensa e convidados. Os presentes poderão conferir o lançamento da nova linha Paraíso Tropical.

 No Brasil, desde 2009, a marca possuiu 24 lojas localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador. Fundada em 1982 em Copenhague, Dinamarca, a Pandora é a segunda maior joalheria do mundo - desenha, fabrica, distribui e vende joias a preços acessíveis com um modelo de negócio integrado. Atualmente, possui mais de 10.300 pontos de venda, em 80 países; além das vendas através do seu e-commerce.

 Para conhecer a linha de produtos, acesse o e-commerce: www.pandorajoias.com.br ou o site institucional: www.pandora.net. Sobre o grupo PANDORA acesse: www.pandoragroup.com


Opinião: As lâmpadas que compramos vão mudar (para melhor)




Desde final de junho esse tipo de lâmpada deixou de ser fabricada no Brasil


*Pedro Sega

 Lâmpada mais vendida do Brasil na atualidade, a incandescente de 60 W começa a se despedir do consumidor. Ela não pode mais ser fabricada no país desde o último dia 30 de junho, em mais uma etapa do banimento que tirará todas as incandescentes do nosso mercado até 2016, conforme a portaria interministerial nº 1007. O momento é histórico: seguindo uma tendência internacional, os brasileiros terão que se familiarizar a novas tecnologias, como as fluorescentes, halógenas e LEDs. As lâmpadas que compramos vão mudar (para melhor).

 Primeiro é necessário entender por que as incandescentes estão sendo banidas. Desde o século XIX, foi dela o papel de levar energia às residências de todo o mundo, graças a cientistas geniais que perceberam a possibilidade de se produzir luz ao passar uma corrente elétrica por um filamento condutor. Não é exagero dizer que, por cerca de 150 anos, elas foram um dos maiores símbolos da modernidade e grandes aliadas do progresso humano. Porém, chegou a hora de se aposentar, pela baixa sustentabilidade dessas lâmpadas, que transformam aproximadamente 5% da energia em luz, enquanto 95% perde-se em forma de calor.

 Uma nova era começa para a iluminação. O futuro é das fluorescentes, halógenas e do LED. Chegou o momento da transição, mas o brasileiro ainda pouco sabe sobre as características, vantagens e desvantagens de cada tipo de lâmpada. É importante conscientizar a população e enfatizar que não existe melhor e nem pior nessa comparação, a finalidade da aplicação definirá qual delas é a ideal para cada pessoa.

 As fluorescentes largam na frente em popularidade. Desde o “apagão” de 2001 elas foram amplamente disseminadas no Brasil, no primeiro momento em que veio à tona a fragilidade do nosso setor elétrico e a necessidade de alterarmos certos hábitos. Na época, suas vantagens chamaram a atenção, como vida útil de 8 mil horas e uma eficiência de cerca de 80% em relação às incandescentes. Outra característica atraente dessa lâmpada é a variedade de modelos, com uma faixa de preço que vai de R$ 5,00 a R$ 80 nos dias de hoje.

 Não surpreende que as fluorescentes tenham crescido tanto no Brasil ao longo dos anos, o que é benéfico em muitos aspectos. Porém, em uma questão crucial, ela fica atrás da halógena e do LED. Apesar da eficiência energética e maior vida útil comparada às incandescentes, o que significa redução de gastos e menor agressão ao meio ambiente, esse tipo de lâmpada utiliza mercúrio em sua composição, um metal tóxico.

 Quase 15 anos após o apagão, com a preocupação crescente sobre sustentabilidade, outras tecnologias evoluíram a ponto de competir fortemente com as fluorescentes. Ainda não é comum que uma pessoa vá ao mercado procurando por lâmpadas halógenas ou LEDs, mas a tendência é que esses produtos se tornem cada vez mais presentes em nossas vidas cotidianas.

 Também não é usual que se conheça o significado de IRC, sigla de índice de reprodução de cores, um importante conceito para especialistas em iluminação.  Mas, mesmo que não se domine a fundo os detalhes técnicos, o consumidor deve saber que esse ponto é uma das grandes vantagens das lâmpadas halógenas: elas têm mais brilho.

 Com um IRC acima de 80, as halógenas oferecem brilho semelhante ao das incandescentes, aquele amarelo aconchegante que o brasileiro está habituado, que conforta os ambientes da casa. Essa característica, combinada a uma economia de cerca de 30% de energia e um preço acessível (entre R$ 4 e R$ 8) fazem dessa lâmpada uma ótima opção.

 Por fim, temos o LED, e por mais que esta tecnologia esteja cada vez mais difundida no mercado brasileiro, ainda possui um preço um pouco menos competitivo (de R$ 30 a R$ 60) quando comparado às incandescentes. Apesar disto, a tecnologia possui diversas vantagens que valem a pena no final das contas, oferece maior vida útil (até 25 mil horas) e cerca de 90% de economia de energia em relação às incandescentes. Vale ressaltar que, a longo prazo, esses números significam também menor gasto financeiro, já que a sua eficiência reduz o valor da conta de luz e a maior vida útil representa menos despesas com manutenção e reposição.

 A questão é: o que você valoriza mais? Brilho? Preço? Eficiência? Vida útil? Com base nisso, cada consumidor pode realizar o melhor negócio para si. Seja qual for a escolha, com essas novas tecnologias a população e o país estão ganhando. Após tantos anos cumprindo nobremente sua função, as incandescentes abrem espaço para o futuro.

*Pedro Sega é Gerente de Produtos da Osram