Danny Glover ficou famoso por causa do filme "Máquina Mortífera" ao lado de Mel Gibson |
Luís Alberto Alves
Na homenagem aos 25 anos da
distribuidora Imovision, que já lançou mais de 300 filmes no mercado
brasileiro, o franco-brasileiro Jean-Thomas Bernardini recebeu, na
terça feira (22), no palco uma delegação de estrelas internacionais que veio a
Paulínia para a homenagem: o diretor americano Abel Ferrara, a
atriz britânica Jacqueline Bisset (de “Bem-Vindo a Nova
York”), o diretor Tony Gatlif (“Gerônimo”), o cantor e
compositor Martinho da Vila, entre muitos outros. “É graças ao seu
trabalho que nossos filmes continuam chegando às salas de cinema”, disse
Gatlif. “Jean-Thomas é uma pessoa maravilhosa. É um prazer ter nosso filme
lançado por ele”, completou Bisset.
Em seguida, o ator Danny Glover (de
“Máquina Mortífera”), embaixador da Unicef, subiu ao palco para receber a
Medalha Regina Moura, dada a personalidades que se dedicam a trabalhos sociais
e humanitários. “Que ótima oportunidade estar aqui neste Festival em Paulínia.
Quero agradecer ao visionário que criou este festival e ao Prefeito que criou
este projeto. Nestas ocasiões, percebe-se a importância das imagens e das
histórias. Esta homenagem é ainda mais especial porque acontece na terra natal
da minha esposa bonita”, disse. Glover conheceu a esposa, a educadora
brasileira Eliane Cavalleiro, no Fórum Social Mundial em Porto
Alegre.
A Secretária de Cultura, Monica Trigo, fez um
balanço do trabalho feito nos últimos sete meses, desde a última edição do
festival: 2.411 crianças que receberam cursos na Escola de Stop Motion, filmes
e uma série de TV que estão sendo rodados no Polo de Paulínia. “Nunca um
município fez o que Paulínia está fazendo”, disse.
O ex-prefeito Edson Moura falou sobre as
origens do projeto, que começou em 2005, e convidou ao palco o ator José
de Abreu. “Há dez anos, Paulínia era uma cidade em obras. Vi o Edson falar
sobre o projeto desse Polo e achei que ele
era maluco. A última vez que eu tinha visto um político falar tanta loucura foi
quando o Juscelino Kubitschek disse que ia mudar a capital federal pra Goiás”,
brincou. “Foi um processo muito difícil até chegarmos aqui.”
Ao final, o público assistiu à estreia mundial
do filme Não Pare na Pista: A Melhor História de Paulo Coelho, de
Daniel Augusto, sobre a vida do escritor. O diretor e os atores Julio e
Ravel Andrade, irmãos na vida real, que vivem Paulo Coelho em diferentes
fases, apresentaram o filme. “Tenho a maior alegria em estar aqui hoje com o
meu irmão caçula, que aos 15 anos me falou que queria ser ator”, disse Julio,
que atualmente vive o jornalista Osvaldo na novela “O Rebu”.
Ontem,
quarta-feira, tem início as sessões dos filmes brasileiros que concorrem aos
prêmios do Festival, que somal R$ 800 mil. A exibição dos curtas Jessy e
o O Menino que Sabia Voar, às 16h, será seguida de três longas
brasileiros - Aprendi a Jogar com Você (16h30); Neblina (19h30)
e Sinfonia da Necrópole (21h30).
O Samba, de Georges Gachot, documentário sobre a música popular brasileira,
guiado pelo cantor Martinho da Vila, faz sua première brasileira às 18h.
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