Centrais sindicais participaram de reunião com presidente Lula no Palácio do Planalto
EBC/Marcelo Camargo
O presidente Lula conversou com dirigentes de várias centrais nesta quarta-feira (18)
Redação/Hourpress
A CSP-Conlutas apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em reunião com centrais sindicais, nesta quarta-feira (18), um programa emergencial para o País. Na apresentação, a central posicionou-se contra os atos golpistas da ultradireita, mas sem declarar apoio ao governo Lula.
O encontro com o presidente aconteceu no salão nobre do Palácio do Planalto e reuniu dirigentes de dez centrais sindicais para discussão sobre a política de reajuste do salário mínimo e demandas do movimento sindical.
Entre os pontos defendidos pelo membro da Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha, estão a revogação total das reformas trabalhista e da Previdência, o não pagamento da dívida pública, o cancelamento das privatizações da Petrobras e Eletrobras e rumo à adoção do salário mínimo calculado pelo Dieese, que atinge R$ 6 mil atualmente.
Classe
Embora seja crítica ferrenho do governo Bolsonaro, a CSP-Conlutas vai manter total independência e autonomia perante o governo Lula. Isso significa dar continuidade à organização e mobilização dos trabalhadores em defesa dos direitos. Neste sentido, Mancha apontou o socialismo como única saída para a classe trabalhadora.
“Somente com a mobilização dos trabalhadores seremos capazes de promover as mudanças necessárias, somente com liberdade para lutar, para nos organizar, para criar comitês de luta, teremos um sindicato livre e os trabalhadores poderão organizar seu próprio projeto, o projeto dos trabalhadores”, finalizou Mancha.
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