O retrato desta jovem soldado, aparentando menos de 30 anos, revela a interrupção de sonhos |
Luís Alberto Alves/Hourpress
A carnificina alimentada pelo ditador russo Vladimir #Putin prossegue na #Ucrânia. Este pesadelo iniciado em 24 de fevereiro deste ano mostra os estragos provocados pela guerra, onde todos perdem: invasor e invadido. O retrato desta jovem soldado, aparentando menos de 30 anos, revela a interrupção de sonhos ao perder parte da perna direita no campo de batalha.
Ela é o retrato da mutilação provocada junto aos milhares de soldados que entregam a própria vida na defesa de sua pátria. Quantos não foram para o combate e ali deixaram a vida, destruída na explosão de um míssil, uma mina terrestre ou mesmo sendo atingidos por rajadas de tiros desferidos pelo Exército inimigo?
Toda guerra esconde nos bastidores os bilhões gastos na compra de armamentos, com a indústria armamentista enchendo os cofres com dinheiro obtido por meio de derramamento de sangue, na maioria das vezes inocente. Neste jogo tenebroso estão unidas as grandes potências: Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido, Alemanha etc.
Tecnologia
As fábricas de munições para armas leves e pesadas rendem quantias gigantescas aos senhores da guerra. Existem pequenas cidades norte-americanas em que a economia gira em torno da produção de armamentos. A indústria de aviões de combate também fatura muito dinheiro, por causa da sofisticada tecnologia embarcada.
Quando pesquisamos os conflitos, nunca o mundo teve um momento de paz. Sempre esteve em conflito, seja na África, Oriente Médio, Ásia, América Central e Europa. Fora do campo de batalha, as armas continuam matando a serviço do crime organizado, quando fuzis e pistolas automáticas estão nas mãos de adolescentes, ao em vez de livros.
Os Estados Unidos com pose de pacifista é a nação que mais lucra vendendo armas, inclusive mísseis. Os campos de batalha ao redor do mundo servem de laboratório para testar o índice de letalidade deste destruidor de vidas e sonhos. Para este tipo de empresário, o que vale são os milhões que entram nos seus cofres. A vida para eles é apenas algo que precisa ser destruído ou mutilado no campo de batalha, como mostra a foto acima.
Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Hourpress
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