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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Veículos: Montadoras não garantem geração de emprego com rota 2030

No País apenas 10% da população tem condições de comprar automóveis



Luís Alberto Alves/Hourpress

O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Antonio Carlos Botelho Megale, na última entrevista coletiva deste ano, destacou que não será possível criar muitos postos de trabalho, caso não ocorra crescimento da economia. Segundo ele, de novembro/2017 a novembro/2018 a indústria automotiva gerou 3 mil empregos.

Com o programa Rota 2030, através da MPV 843 aprovada pelo Congresso Nacional no mês passado, o governo concedeu ao setor por meio de renúncia fiscal para 2019 cerca de R$ 2,113 bilhões e em 2020, mais R$ 1,646 bilhão. O dinheiro é para investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. “Mesmo com esse dinheiro só poderemos gerar mais emprego, caso a economia cresça e os postos de trabalho serão em outras áreas”, disse.

Quanto as novidades apresentadas no Salão do Automóvel, Megale foi categórico: “O Brasil não está preparado para produzir carros elétricos por causa do baixo número de vendas. Em 2017 foram adquiridos 3.297 unidades contra 3.477 em 2018. O crescimento de automóveis híbrido ainda é muito pequeno”, destacou. No País apenas 10% da população tem condições de comprar automóveis.

Para a Anfavea, o problema é a alta carga tributária encarecendo qualquer veículo. Compare: nos Estados Unidos um GM Camaro V8 sai em dólares pelo equivalente a R$ 143 mil; no Brasil o seu preço é de R$ 305 mil; o Kia Soul é comprado pelos norte-americanos por R$ 59 mil e o brasileiro paga R$ 88,700. O Mustang Shelb GT350 R custa R$ 630 mil no Brasil e R$ 199 mil nos Estados Unidos.

Na terra de Donald Trump o motorista não paga IPVA, o percentual médio do imposto cobrado sobre a venda de qualquer veículo é de 6,1%. Nos comerciais leves o Leão morde 26% e nos importados a cifra sobe para 49%. Eis os impostos que incidem sobre a comercialização de veículos: ICMS, IPI, PIS, Cofins, IOF, Cide, INSS e ISS.

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