- Brasília
Da Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff fará pronunciamento à nação em cadeia de rádio e televisão, hoje (15), às 20h20. O pronunciamento vai durar oito minutos e trinta segundos. Ela deverá reafirmar que não existe crime de responsabilidade que justifique o seu afastamento.
A Câmara dos Deputados começou nesta manhã as discussões sobre o impeachment de Dilma. O impedimento será votado no domingo (17).
A exposição do jurista Miguel Reale Junior, um dos autores da denúncia contra a presidenta, foi a primeira fala no plenário. Em seguida, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, fez a defesa de Dilma.
Os partidos têm uma hora para se manifestar e a ordem de discurso será da maior para menor bancada. São 25 partidos que podem indicar até cinco parlamentares para dividir este tempo. A sessão deve se prolongar por toda a madrugada.
Solidariedade entra na Justiça para impedir pronunciamento de Dilma nesta sexta
Brasília
André Richter – Repórter da Agência Brasil
O Solidariedade entrou com ação na Justiça Federal para impedir a veiculação do pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff, previsto para a noite de hoje (15), em cadeia nacional de rádio e televisão. Prevista para as 20h20, a fala da presidenta terá 8 minutos e 30 segundos. Ela deverá reafirmar que não existe crime de responsabilidade que justifique seu afastamento do cargo.
A admissibilidade do processo de impeachment de Dilma está sendo discutida nesta sexta-feira na Câmara dos Deputados, e a votação deve ocorrer na tarde domingo (17).
A admissibilidade do processo de impeachment de Dilma está sendo discutida nesta sexta-feira na Câmara dos Deputados, e a votação deve ocorrer na tarde domingo (17).
Para o partido, há desvio de finalidade no uso do pronunciamento em rede nacional para rebater os argumentos favoráveis ao impeachment. “Caso nada seja feito para impedir a iminente disseminação de conteúdo durante a votação, como forma de convencimento desesperado da população, tudo indica que o resultado desse processo político-jurídico seja diretamente interferido pelas manobras político-administrativas questionadas”, sustenta o Solidariedade.
A ação foi distribuída para o juiz Rodrigo Parente Paiva Bentemuller, da 6ª Vara Federal em Curitiba.
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