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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Variedades: DOIS IDIOTAS SENTADOS CADA QUAL NO SEU BARRIL



Redação


A montagem do espetáculo “Dois idiotas sentados cada qual no seu barril” faz parte das comemorações em torno dos 50 anos de carreira da escritora Ruth Rocha, o Projeto “Ruth Rocha 50 anos – A Aventura de Ler”.

A obra “Dois idiotas sentados cada qual no seu barril” é uma metáfora, e foi criada originalmente sob o pano de fundo da Guerra fria entre EUA e Rússia, que poderia destruir todo o planeta. Para falar às crianças sobre intolerância e disputa, e mostrar que o não ceder e o querer impor sua opinião pode levar à própria destruição e de todos ao redor. Realmente, não poderia estar mais atual! Nunca precisamos tanto da união e tolerância entre as pessoas!

E falar desses temas para as crianças, por meio do humor, que abre a escuta, é uma incrível oportunidade!

                                                                         SINOPSE
Teimosinho e Mandão, combatentes de guerra, carregam cada qual um barril cheio de pólvora, que usam como forma de poder e intimidação do outro. Egoístas e autoritários, não conseguem dialogar pacificamente. Mas, ao acenderem uma vela, o que pensavam ser um trunfo pode se voltar contra eles. Será que conseguirão chegar a um acordo para o bem comum?

Duração: 50 minutos.

                                                                          ENCENAÇÃO

A encenação buscou a comicidade da situação e dos personagens, com uso de recursos da linguagem do teatro de circo e do palhaço. O espetáculo busca divertir e, por meio do simbólico, refletir sobre a importância da tolerância e do diálogo.

Optou-se por caracterizar os personagens como combatentes de guerra, de exércitos distintos. O palco representa um acampamento de guerra. Há duas barracas ao fundo, uma de cada lado do palco, simbolizando que estão em lados distintos da “guerra”. Perderam-se da tropa e encontram-se sozinhos neste local, onde começam a travar sua disputa territorial e de poder.
 A encenação serve-se do vídeo em duas cenas, para potencializar a comunicação e o jogo da cena.
 Os figurinos são praticamente iguais, mudando-se as cores. Para remeter à ideia de que, apesar de por vezes estarmos em lados opostos, somos iguais.

O jogo da dupla em cena foi pautada nas relações de Branco e Augusto, onde um serve de escada para as palhaçadas do outro. No estilo da dupla Gordo e Magro, por exemplo. Nesta montagem, Mandão e Teimosinho, respectivamente.

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