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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Geral: Polícia quer ouvir testemunhas que ajudem a esclarecer chacina em Carapicuíba (SP)

As vítimas não tinham passagem pela polícia

Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil

O Setor de Homicídios da Polícia de Carapicuíba investiga a execução a tiros de quatro jovens, ocorrida na madrugada do último sábado (19), na cidade localizada a oeste da Grande São Paulo. Os rapazes tinham entre 16 e 18 anos e morreram próximos à pizzaria onde trabalhavam, na rua Rodamis Creti. Os corpos foram enterrados ontem (20) no Cemitério Municipal de Carapicuíba.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, a polícia está a procura de testemunhas e imagens que possam ajudar a elucidar os crimes. Foi feita perícia no local dos assassinatos e cápsulas e projéteis foram recolhidos para análise.

                                                        Chacina em Barueri e Osasco
Nessa mesma região, há pouco mais de um mês, no dia 13 de agosto, 19 pessoas foram mortas em uma série de ataques nos municípios de Osasco e Barueri. Sobre esses crimes, a SSP informou que as investigações estão avançadas. Os detalhes são mantidos em sigilo para não atrapalhar o andamento dos trabalhos. Em comunicado, a Secretaria ressalta que “foram analisados todos os celulares apreendidos e foi realizado o cruzamento desses dados com o depoimento de testemunhas.”

O secretário de estado de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse no último dia 11, que a perícia feita nos celulares e em outros materiais apreendidos de 18 policiais militares permitiu um avanço importante na apuração dos fatos. A apuração é feita por meio de uma força-tarefa, envolvendo além da Polícia Civil, a Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana dessas cidades.

Desde o início das investigações, os policiais trabalham com a suspeita de que esses crimes possam ter ligação com os assassinatos de um policial militar e de um guarda civil metropolitano. Até o momento, apenas o soldado Fabrício Emmanuel Eleutério teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Militar. Ele foi reconhecido, pessoalmente, por um sobrevivente da chacina. O soldado negou participação nos assassinatos.


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